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-você faz o que aqui?- disse Gus

-não sei,eu simplesmente venho-digo olhando pras estrelas que brilham no meio da mata- me relaxa sabe,me da paz pra pensar

Ele apenas sorri e continua andando ate um lago, que reflete a luz da lua

Sentamos numa canoa antiga , e o cheiro de terra úmida e de mato invade minhas narinas, ficamos olhando o reflexo do lago.

-sabe , hoje de manhã quando estava chorando- disse começando a marejar os olhos- sabe quando gostamos de alguem, mas sabemos que ela irá sofrer e nos não podemos fazer absolutamente nada?

-Claro que podemos fazer algo Gustavo-o lago ondula mostrando que nele a vida-estamos falando de alguém que amamos, nenhum esforço é em vão

O silêncio se instala,  se o unico som é o da natureza ao nosso redor, minha atenção é atraída para os patos que nadam e afundam sua plumagem na água

-independente do que acontecer confie em mim, sempre - ele quebra minha distração , seus olhosr estão cansados e com um brilho muito incomum- sem perguntas , ,promete?

Medo.

-prometo.

                         *

Desligo o chuveiro coloco um short curto e uma blusa de manga longa,desço pra comer alguma coisa

Começo a sentir uma sensação ruim , extremamente ruim como se cada osso meu senrisse a brisa gélida do artico, meus músculos tesos e os nervos contraídos, algo iria acontecer eu podia sentir em cada núcleo celular meu.

-Filho?-disse minha mãe ao meu lado- o que foi que aconteceu?ta se sentindo ruim?

-han? Que?-digo vendo que tudo nao passava de uma alucinação, ótimo agora minha mente iria me pregar peças- to bem,mãe é so um mal-estar.

Ela me olha meio preocupada

-ok ,vou preparar uma sopa, você tá febril

caminho ate meu quarto me deitando e mexendo no celular, havia 20 ligações perdidas de gustavo e alguams mensagens, nao respondi.
    Mamãe traz a sopa de galinha bebo um pouco.

-Amanha posso faltar?- pergunto

-Claro, tem certeza que esta bem?- me olha com dúvida- amanha tenho que resolver algumas coisas no trabalho chama as meninas pra lhe fazer companhia.

Me lembro do devaneio e decido nao chamar ninguem,iria passar o dia na floresta relaxando.

-Não, eu preciso de um tempo - não gosto de  mentir  pra ela

Mamãe sai do quarto me deixando descansar um pouco coloco uma musica calma pra tocar no spotfy, a sensação havia apaziguado um pouco , mas ela ainda pendurava, foi quando os pensamentos de Gustavo começaram a ecoar pelo meu consciente, tudo absolutamente tudo

Limpo as lágrimas e o choro cessa a raiva me domina pego meu celular abro suas mensagens e quando vou escrever de relance vejo uma mensagem. "Desculpa,se te feri, você sempre esteve ao meu lado , não me deixa se não, eu vo cair de novo. .....pf Marcos,por favor eu preciso de você "
    A raiva ja tinha acabado, e as lágrimas retornados,eu não sabia o que fazer ,me ferir mais ou lhe ferir ,dois caminhos, que machucariam ambos

Eu:"Gus, não vo pra escola amanhã estou passando mal,não tem nada haver com você, não vo te deixar".envio e me deito pra dormi, estava me sentindo acabado. Não era nem o começo.

A sensação explodiu em meus sonhos, tudo que eu conseguia ver era uma salao velho escuro,  silhuetas e vozes, chamando meu nome eu levantava e corria e ao mesmo tempo não me movia, havia uma árvore extremamente branca e brilhante e a medida que eu a enxergava eu podia andar livremente e o salão ia se clareando aos poucos , me permitindo enxergar os rostos dono daquelas vozes, três rostos embaçados se projetaram em minja visão , e eu consigui ver e nenhum deles me era familiar, dois rapazes cujos seus corpos eram uma fumaça densa e escura
A sensação de olhar para eles era um mister de pavor e medo, também vi  rosto muito menos nítido que os dos rapazes , seu corpo era pura luz igual a da árvore e nela eu senti uma paz qu fez cessar todo o pavor da sensação ,que me acertará

-ola!- sua voz era doce igual de uma criança combinado com seus gestos femininos-eu me chamo Ale...

Logo uma sombra gélida e escura pairou sobre os rapazes , a árvore e a garota, ela ria e nela eu sentia uma enxurrada de ódio, inveja , e vingança tudo direcionado a  mim, seu rosto era jovial embora fosse na faixa dos 44/50 anos,  seus olhos eram castanhos e seu cabelo  preto forte na altura dos ombros, seu maxilar era fino porem maculou e sua voz rouca e levemente grave, foi o  único rosto que e consegui enxergar

-VOCÊS TODOS IRAM PAGAR CARO PELO QUE ME FIZERAM-ele dizia e tudo estremeci desmoronando, o que eu havia feito,  quem era ele? Ele ligava em meu subconsciente  familiariedade , mas com quem? - EU TO CHEGANDO...

SUOR,  era o que escorria de todo meu corpo,  mesmo o frio sendo intenso,  eu acordei finalmente ofegante e com o coração a mil

"To chegando. .."

Adormeci novamente relutante. 

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Florescer (Romance Gay)Where stories live. Discover now