Capitulo quatro

78.6K 3.6K 2.1K
                                    

Eu estarei aqui, ao seu lado

Não tema mais, não chore mais

Gotta be you - One Direction

Aquele selinho que Harry havia me dado, estava fazendo minha cabeça fervilhar. Por que ele havia feito aquilo? Seria para tornar minha estadia em Londres, ainda mais apaixonante? Porque se for, ele com toda certeza está tendo êxito na missão.

Já no quarto, troco a roupa que vestia por um pijama. E após tirar a maquiagem e escovar os dentes, vou dormir.

[...]

— Papai? — chamei quando finalmente a porta da frente foi aberta. Mas era um policial. Mamãe foi falar com ele e voltou chorando. — Mãe? Que foi?

— Seu pai, Mel... seu pai...

— O que tem? Ele não volta hoje?

— Ele... — ela me abraçou e chorou mais ainda. — Ele não volta mais, Mel.

— O QUE? COMO ASSIM?

— Seu pai... sofreu... sofreu um acidente. O... — ela soluça — meu Deus! O avião em que ele estava, explodiu. 

— NÃO, MÃE! ME DIZ QUE É MENTIRA!

— Não é, Melanie. Seu pai se foi.

— NÃAAAAAAO. PAPAAAAAAAI. PAPAAAAAAI VOLTA!

— Melanie? Melanie, acorda!

Acordo daquele pesadelo que tanto me persegue e me deparo com meu par de olhos favoritos.

— Harry! — o abraço.

— Melanie, meu Deus. Você me assustou. Eu estava no computador e escutei você gritar.

— Eu... tive um pesadelo.

— Pesadelo? — pergunta.

— É. Sonhei com o dia que um policial foi lá em casa, dizer o que aconteceu com meu pai.

— Sinto muito.

Ele me abraçou de novo.

— Harry, eu não quero ficar sozinha. Primeiro meu pai. Tenho muito medo de que aconteça algo com a minha mãe.

— Não vai acontecer nada com ela! Prometo-te. Vou cuidar de você!

Ele deu um beijo na minha cabeça e segurou meu rosto.

— Não fica me olhando assim! — digo, fungando. — Devo estar horrível. Quando choro, eu fico horrorosa.

— Você é linda, Melly!

— Posso pedir uma coisa? — Harry assente. — Fica aqui comigo?

— Claro que sim. Vem!

Ele deita e me puxa para cima de si. Deito minha cabeça em seu ombro e pouso minha mão sobre sua barriga. Estava tudo muito silencioso e meus dedos passeavam por ele.

— Isso me arrepia! — ele diz, de repente.

— O que?

— Seu toque.

Momento silencio.

— Desculpa! — digo, retirando minha mão.

— Eu não disse para tirar.

Ele mesmo pegou a minha mão e posicionou em sua barriga. Logo depois, colocou uma mão em cima da minha. A outra estava em meu cabelo, onde fazia carinho.

— Harry?

— Sim?

— O que foi aquilo lá embaixo? — pergunto.

WeekendOnde as histórias ganham vida. Descobre agora