Capítulo 3

22.2K 2.4K 242
                                    

Desculpe se houver erros (Nem ia postar hoje, mas quis escrever, nem que fosse um pequeno! <3)


Melun.

Melun

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Roy

Estacionei o carro em frente à pousada que ficaríamos. Enquanto ao meu lado, Clary continuava a digitar em seu notebook compulsivamente, depois de nossa discussão no caminho, ela estava bem calada.

— Chegamos. — Apoiei os cotovelos sobre o volante e respirei fundo.

Estava tenso com tudo que poderíamos descobrir sobre Hannah, fazia tanto tempo, e esta era a primeira pista em meses... Ah, Hannah. Que saudades de você.

— Percebi — Revirou os olhos.

— Sei que estamos apenas quarenta e cinco minutos de Paris, mas... achei melhor passarmos a noite aqui.

— Por mim, tanto faz, já disse. — Seus olhos não desgrudavam da tela.

— Então... Melun, nunca tinha vindo aqui, e é tão diferente. O que exatamente é? Uma cidade?

— Melun é uma comuna francesa  localizada na região administrativa  da Île-de-France, no departamento Sena e Marne. A comuna possui 35.319 habitantes segundo o de 1990. Os seus habitantes são chamados de melunais. A comuna conta com 16 escolas maternais, 15 escolas elementares, 6 colégios dos quais dois privados, 4 liceus dos quais 1 privado, um instituto de direito e de economia, e por último quatro centros universitários. E no momento está fazendo 14C. — Ela murmurou sem me olhar, apenas focada em seu serviço.

— O quê... — tive que forçar minha mente a acompanhá-la — Sabe, algumas vezes parece que você está lendo no Wikipédia.

— Mas eu estava lendo no Wikipédia. — Ela franziu a testa me olhando séria.

— Ah, por um momento achei que você soubesse tudo isso de cabeça — Gargalhei me recostando no banco, ela piscou algumas vezes, parecia estar me analisando.

— Eu sabia, apenas precisava confirmar um dado, quantas escolas eram particulares, mas se conta, não sabia quantos graus estava. — Voltou a focar na tela do notebook, ajeitando seus óculos de armadura quadrada e preta.

Fiquei a observando por alguns minutos, sua inteligência era algo espantosa e ao mesmo tempo irritante. Sentia certa raiva por ela saber absolutamente tudo, sempre estando um passo à frente de qualquer coisa, mas ao mesmo tempo sentia orgulho, afinal, era por isso que havia contratado seus serviços.

— Por que está me olhando? — Perguntou sem levantar a cabeça.

— Estou pensando.

— É, eu sei. — Bufou parecendo cansada.

— Sei que você é inteligente, mas ao ponto de ler meus pensamentos, já acho demais! — Sorri.

Ela respirou fundo ao olhar para frente, depois de alguns segundos se recostou no banco e virou-se para mim.

Conectados - DEGUSTAÇÃO.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora