Segunda Parte

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O homem soltou sua Mão e pensou "Garoto muito modesto mesmo sendo aquele que impressiona a tantos." Mesmo assim Hugo ainda escutou o que esse homem havia dito e sorriu desentendido e seguiu para um closet para escolher algumas roupas do seu personagem favorito. Depois de ter escolhido suas roupas pagou e saiu da loja pensando em passar em uma loja de brinquedos para comprar as varinhas quando escutou algumas pessoas dizendo. - O escolhido está na cidade. Hugo estava tentando encaixar as peças quando seus amigos chegaram:
-E ai Hugo. Tudo bem?-disse Clarita.
-Acho que sim. Respondeu Hugo.
-Então você já tirou da cabeça aideiaque 9 3/4 era um sinal?
Antes que Hugo pudesse responder. Roberth terminou a frase:- Q bom amigão hoje vai rolar Fast Furious no cinema e aí podemos curtir tranquilamente antes que você ache que o numero da placa do carro do Toretto é um sinal porque hoje você abriu o livro e viu os mesmos números.
Clarita observou que Hugo ficou triste por seu amigo não acreditar nele e respondeu sem delicadeza:
-Para Roberth... Se você não acredita também não fica fazendo brincadeiras sem graça com ele.
-Obrigado Clarita, mas pode ter razão é bobagem minha. Disse Hugo.
- Lógico que não, eu acredito em você mesmo que ontem eu achei um pouco estranho, mas foi o primeiro dia normal acontecer esse tipo de reação e você não pode deixar de acreditar porque te chamaram de louco e bobo, imagine quantas pessoas cresceram na vida somente porque um dia não desistiu de acreditar em si mesmo, e se elas desistissem o que seria delas hoje? - Disse Clarita sorrindo discretamente.
Roberth ainda de cabeça baixa disse:
-Ela tem razão irmão, mas ai vamos assistir o filme hoje?
Hugo sorriu um pouco triste.
-Vou pensar você sabe que eu curto filmes de bruxos. Não é? - perguntou Hugo.
-Esse é para descontrair, mas a decisão é sua. - Disse Roberth.
Clarita feliz com a reconcialização disse:
-Estão vendo? Por isso que sou persistente.
E saíram sorrindo por ter uma amiga que além de atrevida às vezes fazia-os sorrir.
- Vocês não acreditar... -Disse Hugo.
-O quê? Sua mãe resolveu fazer uma festa com DJ e tudo liberado, mas no final ela vai pedir para eu cantar? - Perguntou Roberth.
Hugo ficou imaginando que seria legal o começo da festa, mas seria entediante ouvir seu amigo cantando ele era péssimo.
- Não. Cara você só pensa em cinema e festas? Eu iria falar o que aconteceu comigo hoje. -Disse Hugo.
- Que isso irmão, foi só uma brincadeirinha, mas então me diga o que aconteceu com você. Disse Roberth.
-Hoje de manhã meu pai chegou com um bilhete não mostrou a ninguém. - mas antes de terminar seu amigo interrompeu:
- Mas como sabe se não mostrou a ninguém?
- Me deixa terminar de falar depois você pode opinar, perguntar o que você quiser. - E continuou. - Eu o vi guardando no bolso depois quando eu sair de casa avistei que um gato sorriu para mim, chegando a uma loja um homem desconhecido me cumprimentou dizendo que era um prazer me conhecer, logo depois ouvir pessoas falando que o " Escolhido" estava na cidade.
- Iii? - Perguntou Roberth.
- Vocês não estão vendo? Isso é um sinal, ou melhor, sinais lembrando o acontecimento de ontem. - Respondeu Hugo.
- Isso de novo?- Perguntou Clarita.
Hugo olhou com uma expressão de desacreditado com o que Clarita disse:
- Não foi você que disse que acreditava em mim?Perguntou Hugo
- Ta legal, vou fazer uma resolução para vocês dois sobre todos os acontecimentos. Disse Roberth.
Clarita olhou para Hugo e Roberth e concordou com a cabeça. E Hugo perguntou?
- A é sábio como?
- Assim, os números foram coincidência, seu pai guardou o papel no bolso porque a carteira poderia ter rasgado e não falou a ninguém, pois, era um papel comum e outra porque você não perguntou para ele? Enquanto ao gato, normal se sorrimos porque eles não podem? Já o homem deve ser algum doido que acredita que personagens saem dos livros e confundiu com um deles e o tal do escolhido pode ser uma pessoa que ganhou na loteria, só isso amigo relaxa. - Disse Roberth.
- Ok, se vocês acham isso vou para casa lá eu posso discutir o assunto com meus amigos literários. E na loteria não se escolhe, sorteiam. -Disse Hugo.
- Ok brother, vai à fé eu sei que sorteia, mas na hora faltou palavra. -Disse Roberth.
-Até logo. -Despediu Clarita.
Quando Hugo voltava para deprimido por saber que seus amigos zombavam por achar que ele estava louco, começou a imaginar coisas muito rápidas e a andar depressa até esbarrar em uma garota que estava com suas amigas conversando em frente à padaria a duas quadras de sua casa quando percebeu que havia derrubado alguns livros que a garota carregava, Hugo ficou envergonhado e disse recolhendo tudo do chão:
- Perdoa-me, estava com pressa para chegar em casa e nem lhe vi.
- Não tem problema isso acontece, mas o porquê da pressa? Devemos comemorar aqui nas ruas,pois, você-sabe-quem finalmente foi embora.
Vitor Hugo confuso com a situação na qual se encontrava, simplesmente disse:
- Estão aqui os livros, me desculpe tenho que ir.
-Tudo bem já que insiste em ir, mas qual é o seu nome?
-Vitor Hugo.
- Prazer, sou Pamela, espero te encontrar novamente.
Nesse momento as garotas saíram e ele seguiu sua viagem. Chegando em casa ele olhou para o muro o gato não estava lá, Vitor estava se sentindo um pouco louco mas nesse momento seu coração batia a 1000 ele Lembrava de Pamela a garota simpática a qual encontrara, naqueles maravilhosos minutos ele esquecera de todas as preocupações. Então abriu a porta e disse:
-Cheguei meus queridos, não deu tempo para passar nos Olivaras, mas amanhã cedinho eu vou ao banco Gringotes e depositarei o dinheiro quem sabe com um tempo com muita grana eu possa estudar em Hogwarts mesmo sendo simplesmente um trouxa.
Ele disse tudo isso enquanto se jogava no sofá de tanta alegria e enquanro tirava os sapatos. No entanto ele continuou a falar.
- Eu já disse sobre uma mesa grande cheia de velas isso seria romântico e me iria trazer boas sensações.
Ele percebeu que ninguém havia respondido e nem comentado nada. E percebeu que estavam na cozinha e foi todo sorridente quando chega na porta vê um senhor sentado conversando com seus pais, sua aparência não era desconhecida por Vitor, mas ele não lembrava de onde poderia o conhecer lembrou do homem que te cumprimentou na loja, mas percebeu que eles eram muito diferentes. Vitor Hugo encostou-se à porta e disse:
- Olá.
Seus pais olharam surpresos, eles não haviam escutado o que dizia anteriormente, mas o senhor não estava nem um pouco surpreso com a chegada, parecia que ele já o tinha cumprimentado antes e simplesmente virou e sorriu. Vitor olhou ainda mais curioso e nesse momento Thomas disse:
- Olá filho, esse senhor tocou a campainha logo de manhã, disse que lhe conhece, falei que tu havias saído, mas ele preferiu esperá-lo.
- Hugo, andei lhe observando e vejo que você é muito fã de Harry Potter, e gostaria de falar contigo. Disse o tal senhor.
A voz dele soava um pouco rouca.
- Como você sabe disso?
- somente de te olhar dá para perceber, se não te incomodo gostaria que fôssemos conversar na praça logo ali na frente, onde há mais luminosidade e aves adoro elas, principalmente as corujas, cada um tem o ídolo que merece não é? Disse o senhor.
Os pais de Vitor olharam sem entender nada, mas não disseram nada a respeito.
Enquanto isso, Vitor decidira ir com ele, Vitor se enchia de esperanças que esse senhor pudesse explicar o que estava acontecendo.
- Tudo bem vamos sim. Disse Vitor. - Só vou calçar os sapatos. O velho se levantou sem dizer nada, chegando à porta ele se despediu dos dois e avançou em direção ao portão, enquanto isso Vitor Hugo descia as escadas e foi surpreendido pelo olhar de sua mãe que perguntava:
- Quem é esse senhor Vitor? Não é uma de suas ideias malucas não neh? Desde de quando ele entrou nessa casa ele só falava sobre a cidade, você e uma tal chave, a qual tinha mistérios e surpresas...
- Mãe estou indo, não sei nada sobre o assunto, você não fica falando que eu não tenho muitos amigos? Pois é conheci um agora, vivendo e conquistando amizades não é? Beijou...
Hugo saiu e percebeu que o senhor já estava ao lado de fora do portão parecia inquieto com a demora, no momento em que Hugo chegou o velho se afastou para ele fechar o portão. Vitor Hugo disse:
- Pronto vamos, então o que queria falar comigo?
- Caro jovem, eu não me surpreenderia se você me dissesse que está acontecendo coisas estranhas ultimamente.
- Como é que sabe?
- Desde quando nasceu observamos sua semelhança com o Harry... Você cresceu, mas ainda se parece com ele, quando lhe vi pela primeira vez fiquei surpreso, sua mãe lhe carregava nos braços até o hospital, você havia engolido pelos de gato, essa parte eu achei engraçado você estava avermelhado e com uma forte toce, mas isso não vem ao caso no momento, nesses últimos dias aconteceram coisas inacreditáveis com você. Desde o resultado daquele cálculo até ao velho sem nome conversando com seus pais, eu percebi que seus amigos não acreditam em você... Mas no mesmo momento Vitor Hugo interrompeu-o:
- Como você sabe de tudo isso? Você está me espionando? Quem é o senhor? Por que disse aos meus pais que me conhece?
- Eu vim por que precisamos de ajuda ou você acha que o número da estação, os cumprimentos, as pessoas enfim eram coincidências? E o gatinho aqui sorrindo para você é maluquice?
- Era você?

Um fã pra lá de especialWhere stories live. Discover now