[2015] Asylum » {harry styles}

✖️0.4✖️

[ Alice Hemmings ]

Caminhamos pelos longos corredores dos quartos, estava tudo uma completa anarquia! Pessoas se agarrando a ''janela'' que havia na porta e a gritar por "socorro", ou até mesmo por "me tirem daqui".

Realmente, aquilo assustava!

"Pronto, menina Alice".-A freira para em frente a um quarto.- "Vai dividi-lo".-Ela sorri.

Abre a porta, revelando duas camas beliche, neste quarto caberia 4 pessoas, mas por sei lá qual motivo, decidiram me deixar com algum desconhecido que, obviamente, me dará medo.

"Entre, mocinha!".-A freira me empurra para dentro do quarto, logo fechando a porta atrás de mim.

"O-oi? Como você se chama?".-Pergunto ao rapaz de cabelos que batia nos ombros, cacheados. E que estava sentado na cama de baixo.

Apenas seu rosto estava nas sombras, eu podia ver seu corpo, que aparentava ser tatuado, exposto a luz. Ele vestia o uniforme azul, um blusão e calça azul, junto a um Converse variado.

"Como se chama?!".-Pergunto novamente. E como resposta ele apenas estrala os dedos da mão.-"Tudo bem, então".-Assinto e caminho até a outra beliche que estava livre.

Sento-me na de cima com as pernas dobradas em um tipo de 'borboletinha' e fico a analisar o local que eu vim parar apenas por matar uma professora .

Apenas por isso.

"Quando podemos sair do quarto?".-Pergunto ao rapaz que ainda não vi seu rosto.- "Sério mesmo? Ainda vai me deixar na droga do vácuo?".-Gesticulo com os braços.

"Cala boca, mimada".-Sua voz rouca ecoa pelo quarto. O que me fez arrepiar dos pés à cabeça. Ele sai da sombra e revela seu rosto. Eu poderia considera-lo a 8ª maravilha do mundo.

Ele tinha os olhos verdes mais perfeitos que já pôde existir. Boca rosada e com marcas de quem anda muito a morder os lábios. É quase que impossível descrever sua beleza!

O QUE EU, ALICE HEMMINGS, ESTOU A PENSAR, JESUS?!

CREDO! TENHO QUE AFASTAR ESSES PENSAMENTOS SOBRE ESSE LOUCO!

Mas enfim, seu rosto era bem perfeito.

"Achei que o gato havia comido sua língua".-Respondi-o

"Se eu fosse você, começava a maneirar suas palavras".-Ele ri ironicamente ao dizer.

"Por quê? De certo, manda em mim".-Ri e me deitei na cama, ficando a observar o teto.

"Novata".-Ele diz ao meio de risos roucos. Estico minha cabeça e o vejo se deitar em sua beliche, na cama de baixo.

Volto a fixar meu olhar no teto, procurando um tal de 'arrependimento' pelo o que fiz com a vaca da minha professora.

[...]