Meu pai estaciona o carro, desço e vejo minha prima, Kemilly ,ela usa um cabelo cacheado , uma blusa amarela e calça , è bem morena. Ela da um sorriso e me aproximo para um abraço.
— oi, quanto tempo — eu falo
— sim, verdade
Percebo que ela está mais alta do que eu um pouco, meu pai se aproxima e a cumprimenta também, confesso, senti ciúmes, eu era só uma garota de 11 anos.
— oi Mi, tudo bom? — Meu pai a chama pelo seu apelido que está praticamente virando seu nome
— sim, tio Anderson — ela fala
— oi mi — minha mãe fala se aproximando também e as duas se abraçam
Entramos pelo portão da garagem onde tem um carro prata dentro que ocupa todo o espaço pequeno do lugar, a gente anda por um corredor pequeno cheio de portas de outros moradores, há uma escada de alguns degraus que subirmos até chegar em sua residência.
Sua casa tem 4 cômodos , em um espaço, ainda do lado de fora, há um sofá de dois lugares, ao lado tem uma máquinas de lavar, um varal de teto e do lado da porta tem um baú.
.Sua sala è pequena, logo de cara vemos a TV que embaixo dela tem uma mesa, há um fogão na sala, e na parede há um sofá.
Meu pai cumprimenta o pai de kemilly, ele è moreno usa um roupa preta e calça jeans com um boné em sua cabeça, eu também o cumprimento e eu e a mi vamos direto para o quarto dela no próximo cômodo.
— meus primos estão aqui — Mi me informa— porque você não me falou — diz eu ficando com vergonha
Depois que entramos no quarto olho para o lado de sua cama, estão sentados duas pessoas, uma garota de cabelos cacheados, meio morena, ela usa uma blusa larga rosa e calça jeans, o garoto ao seu lado também è moreno, ele usa uma blusa preta da Lacoste e jeans também, ambos estão com as mãos em seus dispositivos.
— Evelly essa é a menina que te falei — fala mi, para a garota , ela olha para meu rosto
— oi — ela fala numa voz baixa
— oi — respondo com muita vergonha
Escuto passos vindo do meu lado direito, uma mulher morena, também de cabelos cacheados escuros, que usa uma blusa branca , calça preta e óculos em seu rosto chega com um sorriso.
— oi tia — falo para a mulher que è mãe da mi
— oi Emma, tudo bom? — ela fala.
— sim — resondo
— quem bom — ela fala e se retira
Me sento do lado de Evelly, fico quieta na minha, minha prima acaba tendo que sai do quarto após ouvir o chamado da mãe𝐍𝐚̃𝐨 𝐦𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚 𝐚𝐪𝐮𝐢 𝐬𝐨𝐳𝐢𝐧𝐡𝐚 penso, observo o celular da garota de relance, reconheço o jogo, è o famoso jogo que ninguém se cansa, Roblox.
— você joga Roblox? — as palavras saem da minha boca, fico ainda mais envergonhada, merecia ter uma resposta grossa como " não, não, è gacha club "
— sim — ela responde , faz uma pausa e diz — você joga?
— sim
— qual seu nick ? — ela me pergunta
Pego meu celular que esta no bolso de meu jeans, faço minha senha e entro no Roblox onde passo meu nick para a garota
— ok, vou adiciona — fala eu depois dela me mandar convite de amizade
— que jogo você quer jogar? — ela me pergunta
— Brookhaven — sugiro, fico com vergonha depois
— eu adoro Brookhaven, bora — ela fala numa voz mais animada
Percebo que perdi a minha forte timidez quando começamos a rir e jogar ainda mais juntas, percebo que fiz um nova amiga, uma amiga doida que nem eu
— você tem whatsapp muié? — ela me pergunta numa voz engraçada que me faz rir
— tenho
— me passa para a gente joga juntas — ela pede, saio do jogo e entro no meu app de conversas onde passo meu número para ela.
— não muié — ela fala me impedindo de escrever seu nome — sem o N è só Evelly
— ah tá — falo surpresa mas não ouso pergunta o porque seu nome não ter N
Quando adicionei aquele número, nunca achei que a minha vida mudaria para sempre.
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Nada pode nos separar
HumorDuas amigas são separadas por um motivo que nem se lembram mas dois anos depois desse afastamento ela se reencontram conseguindo seu números de telefone uma da outra novamente. Será que as coisas mudaram?