Ana Flávia NARRANDO
Rolei na cama mais uma vez e bufei em seguida vendo que não encontrava uma posição confortável pra ficar.
- que bunda gostosa hein
Virei o rosto vendo o Gustavo parado na porta me observando, desci o olhar até seu abdômen, umideci os lábios e subi pro seu rosto que tinha o semblante sério de sempre.
Olhei minha bunda que estava coberta apenas pela calcinha de renda e ri fraco voltando a olhar o Gustavo.
- eu sei - ele riu - o que você quer? - perguntei baixo -
- os moleques foram dormir e não tem nada pra fazer - se aproximou - vim ver se tu tava acordada
- você sabe que eu não durmo fácil
- é
- vem assistir filme comigo - ele fechou a porta e se deitou do meu lado -
- que filme é esse?
- sei lá, tava passando os canais e parei nesse
Passei uma perna por cima do Gustavo e ficamos em silêncio prestando atenção no filme que até que era legal.
- eles vão se pegar? - ele perguntou surpreso me fazendo rir -
- acho que sim
- eles são melhores amigos, mano
- e daí? - ri - ajuda a fortalecer a amizade, só você que não acha isso?
- eu prezo pela nossa amizade
Olhei seu rosto, mas ele estava olhando minha bunda.
- meu rosto é aqui em cima
- tua bunda é chamativa pô
- virei vagalume? - ele riu -
- otaria
- mas olha - suspirei - nossa amizade não vai acabar só porque você vai enfiar seu pau em mim
- Ana - me repreendeu - desde quando você é escrachada assim?
- não sei - cocei a cabeça - efeitos da quarentena
- nunca vi você falando assim - riu fraco -
- soou feio né? - ele assentiu - nossa amizade não vai acabar se você enfiar seu órgão genital em mim, tá bom agora? - ele riu -
- otaria! tá perdendo o filme
- o sexo do filme né - olhei a tv -
Começou uma cena de sexo explícito no filme e só de pensar que poderia ser eu e o homem deitado ao meu lado me subiu um fogo inexplicável.
Senti o Gustavo se aproximar e roçar os lábios no meu ouvido me deixando completamente arrepiada.
- é só você pedir - apertou minha coxa por dentro bem perto da minha virilha - que eu acabo com o que você tá sentindo entre as pernas
Engoli em seco, em outro momento eu abriria as pernas e mandaria ele me comer, mas não ia fazer isso.
- vai sonhando - tirei sua mão da minha coxa e ele me encarou -
- por que agora você tá fugindo?
- porque agora você que vai implorar pra ficar comigo - sorri fofa -
- isso é uma aposta?
- leve como quiser - mordi o lábio -
- você não vai querer jogar esse jogo comigo, Ana Flávia
- e por que não? - levantei a sobrancelha e ele sorriu -
Sua mão veio até minha nuca e subiu até os fios do meu cabelo puxando com um pouco de força enquanto ele aproximava os lábios do meu ouvido novamente.
- porque nesse jogo, eu sou o melhor - sussurou -
A voz rouca dele, num sussurro foi o suficiente pra se formar uma cachoeira entre minhas pernas.
Passei minhas unhas lentamente pelo seu abdômen e parei na barra da sua cueca preta da Calvin Klein.
- você sabe que não vai conseguir resistir - passei minha mão lentamente pelo seu membro que pulsou na minha mão
- você e esse teu ego - riu -
- já prepara seu bolso pra me dar meu prêmio
- e o que seria?
- uma câmera nova - olhei seus lábios e ele estalou a língua no céu da boca -
eu quero massagem nas costas até o final do ano
- fechado - estendi minha mão -
- fechado - ele pegou minha mão e sorri -
- se prepara pra perder
- é o que veremos
Eu poderia simplesmente ceder, já que massagem é uma coisa idiota, mas meu ego nunca permitiria que ele ganhasse.
ESTÁ A LER
Quarentena - MIOTELA ✓
Historical Fiction( Me diz quando essa quarentena acaba...) Após passar um tempo de quarentena com seus 3 colegas de trabalho,a atração de Ana Flávia por um deles vem a tona.