Cap 5

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Sofia narrando

- como ousa? - falei rindo incrédula por ela ter jogado o travesseiro em mim.

eu sorri e peguei outra travesseiro para jogar nela também, oque não deu certo, a filha da mãe pegou o travesseiro da minha mão.

- você é ruim até em lutinha na vida real. - ela falou rindo.

- qual foi, lorena? - falei rindo. - ae, se eu ganhar agora você vai ter que me pedir desculpas de joelho.

- vai sonhando. - a lorena falou rindo e pegando o controle, começando a luta.

olha, eu quase perdi. e o pior é que a lorena é boa nesses jogos. mas ninguém me supera né.

- TOMA, LORENA! - falei rindo e batendo palmas, super feliz.

- toma nada, eu facilitei pra tu. - ela falou sorrindo.

- vai, de joelhos na minha frente. - falei cruzando os braços.

- palhaçada viu... - ela falou se levantando da cama e ficando de joelhos na minha frente. - que que eu digo? - ela falou me olhando

- querida sofia, me desculpa por ter jogado o travesseiro na sua cara, eu sou meio burrinha, sabe? - falei sorrindo e olhando para ela, esperando ela repetir.

- nem ferrando que eu vou falar isso. - ela riu e apoiou as mãos nos meus joelhos, se levantando.

- chata. - falei fazendo bico e jogando de leve o travesseiro no braço dela.

- tá bravinha é? - ela falou sorrindo e se aproximando de mim, com a boca quase colada na minha bochecha.

assim que ela falou, minha mãe abre a porta do quarto, fazendo lorena se assustar e se afastar de mim na velocidade da luz.

eu confesso, me deu uma puta vontade de rir.

- oi mãe.. - falei olhando para ela segurando a risada.

- só vim avisar que a janta tá pronta. - ela fala olhando para nós duas com os olhos semicerrados.

- mãe, eu não tô com fome agora, mas depois eu desço para comer. e você lorena, vai querer comer? - falei

- não... eu tô de boa. - ela falou envergonhada.

- então tá. - minha mãe falou fechando a porta do quarto.

assim que ela fecha, a lorena coloca a mão no rosto com vergonha.

- que que foi, garota? - falei rindo.

- será que a sua mãe não achou esquisito? - ela falou me olhando.

- claro que não. ela é de boa com as minhas amigas. - falei rindo.

a gente ficou ali por mó tempão conversando, e quando eu fui ver, já era 22 horas.

- lorena, já são 10 horas da noite. e agora? - falei olhando para ela.

- porra, perdi a noção do tempo! - ela falou levantando e indo pegar o celular dela, que estava em cima da minha penteadeira. - vou falar com a minha mãe para ela vir me buscar.

- que isso, tá tarde já. é perigoso, sabia? - falei olhando para ela. - conversa com a sua mãe, dorme aqui. - falei deitando na cama e olhando para ela.

- mas e a sua mãe? ela não se importa? - a lorena falou confusa.

- não, ja fiz isso algumas vezes, é só a gente não fazer muito barulho de madrugada. - falei.

- tá... - ela falou mexendo no celular, mandando mensagem para a mãe dela. uns minutos depois, ela se virou para mim e disse: - olha, ela deixou. mas amanhã eu tenho que estar lá umas 10 ou 9 horas da manhã. - a lorena falou

- de boa, amanhã a gente vai. - falei sorrindo. - cê quer assistir um filme? - falei.

- pode ser, bota um de terror. - ela falou vindo na minha direção e se deitando do meu lado

- ah não! filme de terror me dá medo e é chato. - falei tirando os olhos da tv e olhando para a lorena. - vou colocar um de romance. - falei.

- deve ser chato igual você.. - ela falou apoiando a cabeça nas próprias mãos.

olhei para ela com os olhos semicerrados e dei um tapinha nela.

- idiota, não é chato não. - falei colocando "através da minha janela".

- sofia, se você não se importa, ta um calor da porra, eu posso tirar a camisa? - lorena falou.

- ala.. - olhei para ela com uma expressão confusa.

- credo, eu tô de top. e outra, tu nem faz meu tipo. - ela falou fazendo cara de deboche.

- qual foi? - falei rindo. - tô zoando, nem de mulher eu gosto. - falei me deitando.  - esquisito né, lorena? o ar condicionado tá ligado, não sei de onde tá vindo esse seu calor. - falei olhando para ela com uma expressão maliciosa.

- vai a merda, sofia. - ela falou rindo e tirando a camisa.

olha, eu realmente não menti quando eu disse que não gostava de mulher, mas meu deus, que menina linda. até o abdômen dela era perfeito...

não tinha como tirar os olhos dela, sinceramente.

- o filme é ali, ó. - ela falou apontando para a tv, e me despertando.

- ai, o filme é ali. - falei imitando a voz dela, oque fez ela rir. outra coisa mais linda ainda na lorena, esse sorriso.

mas a partir dali eu comecei a assistir o filme, fiquei até com vergonha por ela ter percebido meu olhar..

depois de uns 30 minutos, eu já tava com sono.  mas também, o filme com 1h e 58m, eu tava com mó sono. e outra, eu tenho espírito de velha, pra mim 22 horas já é muito tarde.

eu tenho uma mania mo estranha, só consigo dormir virada pra parede. então me virei e fui tentar dormir.

- que que foi, sofia? - a lorena falou baixo, quase como um sussurro, com a voz um pouco rouca. nossa, fiquei toda coisada.

- vou dormir, tá tarde já. - falei me enrolando com o cobertor.

- pior que eu também tô com sono... cadê o controle para desligar a tv? - ela falou bocejando.

- toma. - falei dando o controle na mão dela.

ela desligou a tv e deitou, se enrolou também.

vou falar pra tu, ô mulherzinha pra se mexer viu. a menina vira de um lado pro outro, não para quieta.

- pô lorena, vai dormir. - falei com a voz rouca me virando para ela.

- eu não consigo... - ela falou "enterrando" o rosto no travesseiro.

- por quê? - falei sonolenta.

- ó, só vou dizer se tu prometer não rir de mim. - ela falou levantando o rosto e me olhando.

- fala logo, lorena. - falei.

- eu só consigo dormir abraçada com um travesseiro. - ela falou com vergonha, evitando contato visual.

eu achei fofo, vai. eu nem imaginava que era isso. aliás, uma menina de 17 anos dormindo abraçada com alguma coisa, é fofo..

- era isso? - falei segurando a risada.

- é.. - ela falou voltando a me olhar.

- ah lorena, por favor viu. - falei rindo um pouco. - tá.. pode me abraçar então. - falei me virando para a parede novamente.

senti ela se aproximar, a mesma colocou a mão na minha cintura e me puxou para mais perto dela. na moral, me deu um negócio... sentir a respiração dela no meu pescoço mexeu um pouquinho comigo..

- sem viadagem. - falei rindo, obviamente eu estava brincando.

- idiota. - ela falou rindo e me abraçando.

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por hoje é só... beijinhos !

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⏰ Last updated: Feb 18 ⏰

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