capítulo 29

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Eu dirigi em alta velocidade até o Motel que eu estava hospedada, claro que eu só conseguia saber a direção após perguntar a uma senhorinha.
Eu estou dirigindo á 1h20m, faltam exatamente 40 minutos para chegar lá.

Após os 40 minutos eu chego no Motel, eu saio do carro e tranco a porta, vou em direção a recepção e entro, a mulher me olha assustada como todas as vezes que eu vim aqui.

-Minhas coisas ainda estão aqui?- eu perguntei apenas por precaução, pois o Eros podia ter pegado elas.

- N-Não, o homem que veio com você fazer a hospedagem pegou todas as coisas- ela disse gaguejando levemente.

-Ok, obrigada e uma ótima noite.- eu falei e sai sem expressão nenhuma.

Entrei no carro e dei a ré, acelerei com tudo e fui para casa, chegando lá coloquei meu carro na garagem junto com minha moto, pelo visto um dos meus amigos a limpava.
Entrei na minha casa pegando a chave reserva que sempre ficava em um compartimento "secreto" no batente da porta e destranquei minha casa, eu entrei e fui tomar um banho. Saí do banho e me sentei na cama pegando meu celular e pesquisei sites de viagens de avião.
Comprei uma passagem para amanhã 04:30 para Roma, eu tenho um amigo lá, claro fazem anos que não nos vemos, então apenas o considero um colega antigo.

Entrei no Instagram e procurei pelo nome dele Félix Baltar. Mandei uma mensagem e ele me respondeu falando que iria me acolher em sua casa, e que iria me buscar no aeroporto.

Arrumo minhas roupas porque agora são 00:43, coloco, roupas, sapatos, coisas de higiene pessoal, meu carregador e minhas facas... acho que eu nunca falei mas eu tenho três facas, que por conhecidencia, uma é do Félix e ela tem um jaguar no cabo, uma da Maya e ela tem uma aranha no cabo e uma do David e ela possui uma cobra no cabo, mas eu saio apenas com uma, que no caso seria a do Félix.
Coloco meu relógio de cabeceira para despertar as 03:00. Me deito na cama e fico pensando em tudo oque aconteceu hoje.

Ele pensa que eu sou descartável. Como se eu fosse um copo de plástico. Eu acho uma palhaçada, esse filho da puta me sequestra e ainda me chama de vagabunda por estar no lugar onde ele me mantia em cárcere??? Isso é completamente irônico, mas isso não vai mais acontecer, tudo começa  com bebida, logo após, um xingamento enquanto está bêbado e depois... um tapa, um soco, um chute e então você estará morta. Eu não irei deixar o ciclo se repetir.

  Amanhã eu nunca mais irei vê-lo... se Deus quiser.

 Show de horrores - dark romance Where stories live. Discover now