𝐿𝑒𝑎𝑡ℎ𝑒𝑟𝑓𝑎𝑐𝑒 - 𝑈𝑚𝑎 𝐻𝑖𝑠𝑡𝑜𝑟𝑖𝑎 𝑁𝑎𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑎 +18

VIII

(Autora: Cheguei chegando com um capítulo novo! E esse sumiço tem motivo, a autora tá fazendo curso a noite e tem o dia todo pra estudar e sem tempo pra escrever! Mas cheguei com um capítulo que logo de começo tem Hot simples, mas é um hot então fiquem com o capítulo, e boa leitura!

Obs:. Qualquer palavra errada, avisar nos comentários, capítulo não revisado)

Capítulo anterior...

Mas.. Assim que impulsionei meu corpo para cima, para selar nossos lábios, escuto uma voz nos chamar no fundo.
Estava distante mas foi o bastante para eu me afastar de Thomas e olhar para a margem do lago, e vejo um homem.. Por estar longe, imagino ser um policial com um megafone.

- Saíam do lago! Essa área é perigosa! E virá uma tempestade! Voltem!

Gritou pelo aparelho e olhei Bubba que estava com um olhar irritado, e respirava fortemente.

O homem o irritou.

Bubba gritou em ódio, e se debatia contra a água, querendo nadar rápido até o homem, mas não conseguia, e dessa forma, ele irá se afogar.

- Thomas, pare! Pare!   - Tento o acalmar mas ele grunhia irado   -  Irá se afogar! Pare, por favor!    - Me coloquei na frente dele e o mesmo travou me olhando -  Isso... Se acalme, okay?... Vamos voltar.    - Peço baixinho enquanto ele fica reto  - Isso.. Calma okay?

Sua respiração estava ofegante e pude notar seus ombros largos se erguer e abaixar em ritmo rápido.

Toco sua mão e a seguro e nos guio para fora do lago, o policial ainda estava ali, e Thomas estava com os olhos presos nele enquanto chegamos na borda.

Subimos e pegamos nossas capas, e vi o policial indo embora. Coloquei minha capa mesmo molhada já que minha roupa se via encharcada, assim como Thomas.

- Vamos para casa.   - Digo percebendo que seu olhar estava fixo sobre o caminho que o policial seguiu.

Toco sua mão o trazendo a realidade, e ele segura a minha firmemente.

Voltamos para casa em passos largos e rápidos pois a chuva aumentou, ou seja, assim que entramos, molhamos apenas a entrada de casa.

- Droga... Espero que nós não fique doentes amanhã.  - Murmuro de olhos fechados, batendo de leve minha cabeça contra a porta de madeira.

Mas assim que abro os olhos...

Thomas estava bem próximo de mim, seu olhar era uma desordem de confusão e ira. Seus belos olhos da cor do mel estavam inquietos, e seus lábios inchados e molhados pela água da chuva, estavam tão trêmulos que eu sabia se era por conta do frio, ou de sua raiva.

Posso dizer que senti medo nesse momento. Ver Thomas prestes à se descontrolar, ou cometer uma loucura, me fazia ter a sensação de pânico.

- Eu... Quero.. Senti-los.   - A voz grave soou e eu apenas olhava seus lábios.

Eu senti minhas bochechas esquentar, e minha respiração falhar.

Então, decidi dar os primeiros passos, minhas mãos contornam seus ombros e meus dedos se unem em sua nuca, rodeando seu pescoço; impulsiono meu corpo para cima ficando nas pontas dos pés, aproximando meu rosto do seu até que finalmente...

Toquei meus lábios nos seus.

Lábios ásperos e rechonchudos.

Lábios os quais não sabiam o que fazer, ambos fechavam e abriam até que senti sua língua pedir passagem, e a consenti a sentindo. Uma língua larga que preenchia minha boca, e minhas unhas arranham de leve sua nuca.