Paulo André Camilo um homem machucado pelo destino, ele se tornou frio para todos, pra ele é só o trabalho e mais nada.
Por outro lado Jade Picon Froes uma mulher que mesmo com muitas perguntas sem respostas, altos e baixos continua sorrindo pra vid...
Depois de dez longas horas de voo pousamos em Nova Iorque, essa é a segunda vez que eu venho pra cá, a primeira vez eu e o meu irmão éramos crianças viemos com o nosso pai, ele teve que trabalhar muito para nos proporcionar uma viagem dessa, foi maravilhosa, nos divertimos muito.
Nós desembarcamos, pegamos as nossas malas e fomos saindo, segundo o Patrick Paulo André estava a nossa espera, Patrick levava as coisas e eu a Maya que estava muito quieta estranhando o local, dentro do avião foi diferente, ela estava animada fez até amizade com uma criança que também estava lá.
– papaa – segui o olhar da minha filha e o encontrei, lindo como sempre num dos seus ternos que ele usa pra trabalhar.
Maya se debateu no meu colo até ela ficar no chão e correu até o pai que a pegou em seu colo e a encheu de beijos, eu também não me contive e corri até ele, só não pulei em seu colo por causa da Maya, mas o abracei e ele retribuiu envolvendo o braço que estava livre em minha cintura.
– que saudade de vocês – ele deu um beijo em minha cabeça e depois na Maya – irmão muito obrigado por trazer elas pra mim – ele me soltou e cumprimentou o Patrick
– tudo bem? – ele perguntou tocando o meu rosto
– uhum – foi tudo que saiu da minha boca, e foi alí que eu me apercebi que realmente estava com saudades dele, eu o abracei de novo, inspirando o seu cheiro.
– eu estava com saudades – me apertou em seu corpo – bom melhor a gente ir né – PA foi nos conduzindo até a saída e de lá fomos até ao carro que tinha um motorista conduzindo.
Eu fiquei o trajeto todo admirando a cidade, era muito linda com os seus outdoors espalhados pela cidade, Maya ia no colo do seu pai não parava de falar um minuto.
– Tick eu aluguei um apartamento hoje e você vai ficar lá com a gente – PA informou
– não, quê isso cara, vou deixar vocês curtirem a vontade, pode me deixar no hotel mesmo – Patrick que ia na frente, virou se para responder
Eu acho a relação do PA com o Patrick muito linda, eles se tratam como irmãos, tipo eu e a Nina, um cuida do outro é muito lindo ver.
Paramos em frente a um grande edifício que logo identifiquei como um hotel, era lindo por fora, nos despedimos do Patrick e seguimos em frente, em menos de dez minutos nos chegamos em um condomínio, lá às casas tinham o mesmo modelo, de igual modo os prédios.
– nossa PA, esse ap é lindo! – falei assim que entramos no lugar
– que bom que gostou, eu também achei lindo e aconchegante, vai ser bom pra você e a Maya – ele fechou a porta atrás de nós
– obrigada por pensar no nosso conforto Paulo André – me virei pra ele chegando bem perto do seu rosto
– não me agradeça, é o meu dever cuidar de vocês e faço com amor
Como esse homem pode ser tão maravilhoso, é com os seus cuidados e o seu carinho que ele me ganhou, se ele soubesse o efeito que têm sobre mim. O puxei para mim e o beijei com pressa com saudade, saudade dos seus lábios macios nos meus, a verdade é que eu o amo e não tenho mais dúvida disso.
– humm – Maya estava em pé no chão, entre as nossas pernas, ela reclamou do aperto – papa abaço não, mamã – ela reclamou mais uma vez, tivemos que parar o beijo.
Nos separamos voltamos os nossos olhos em direção a Maya e rimos do seu desespero para se livrar da gente.
– desculpa aí princesa, é que a sua mãe me atacou – PA pegou a Maya
– é você não fez nenhum esforço para se livrar de mim num é senhor Paulo – saí andando explorando o apartamento deixando eles pra trás.
O lugar tinha uma sala e cozinha estilo americano com o mesa de jantar para quatro pessoas, uma cozinha equipada, uma sala bem aconchegante, me dirigi ao corredor que dava para os quartos, dois quartos um deles é uma suite, e um banheiro.
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Entrei para o quarto maior aonde estavam as nossas malas, decidi tomar uma banho, tirei a roupa e entrei no banheiro, tomei um banho rápido me sequei passei hidratante coloquei um vestido leve que vai até o meio da coxa. Penteei o cabelo com os dedos, não queria desfazer a mala ainda.
– aaahhhaa – Maya gritou animada, provavelmente rindo de algo
– nossa como grita, tinha que ser sua filha Paulo André
– esse lado ela não puxou a mim senhorita Jade, tenho certeza que puxou igual o andar e o gênio
– claro minha neném é inteligente igual a mamãe, mas eu não ando assim PA aah
– uhumm como está cheirosa, vem aqui me dá um beijo minha loira – me chamou com os dedos
– que covarde, tá fugindo do assunto – mas como sou uma boba apaixonada fui para os seus braços
O nosso beijo dizia muita coisa, os desejos estavam a flor da pele, nossos corpos ansiavam por mais contato
– que vontade que eu tenho de arrancar essa roupa do seu corpo – ele falou bem baixo entre um beijo e outro, ele mordeu os meus lábios e um suspiro escapou da minha boca
– também não vejo a hora estarmos só nós dois – ele beijou o meu pescoço eu me arrepiei, por um instante me esqueci da Maya
– papa papa papa – ele ficou chamando o pai
– sim minha baixinha – colocou a Maya sentada no balcão da cozinha
– vocês não estão cozinhando né , estou morrendo de fome mas não confio em vocês dois na cozinha
– saiba minha querida Jade, eu e a minha filha somos os melhores na cozinha, mas não te daremos o prazer de saborear os nossos dotes – ele falou algo no ouvido da Maya
– mamã, papa e a Maya não vai faze comidinha – ela falou Sapequinha
– é mesmo May?
– uhumm, papa...– ela se escondeu o rosto no peito do PA
– mas fica descansada, não vou te deixar morrer de fome – tão logo ele terminou de falar, o som da campainha soou – eu abro.
PA foi abrir junto com a May, ouvi ele falando algumas palavras em inglês com a pessoa que estava a porta, eu entendi algumas coisas
– pronto, a comida chegou
– ebaa – minha filha comemorou batendo palmas
– nem tomou banho, mas está aí louca pra comer né boneca – baguncei os cabelos dela
