063

8.5K 475 16
                                    

Anna 🌪️

Layse: É um menino, parabéns! - Sorriu. Abracei minha mãe vendo ela chorar de felicidade, caramba.

Vt: Caralho, um moleque pra mim ensinar a passar o rodo! - Gritou do celular e eu revirei os olhos limpando as lágrimas.

Isa: Ensinar a passar o rodo na sua cara só se for, Victor! - Dei risada.

Luzia: Eu tô tão feliz.. - Sorriu limpando as lágrimas.

Muralha: Um moleque, caralho.. - Disse animado pelo celular.

Eu, minha mãe e a Isa estávamos no consultório da médica que cuida da gravidez da minha mãe, meu pai, Vt e o Jorjão estavam lá na Rocinha vendo tudo por ligação, o hospital é no asfalto e geralmente fica alguns policiais por aqui, por isso os três não vieram.

Isa desligou a ligação e veio abraçar minha mãe, Isabella me puxou pro abraço e ficamos nós três abraçadas por alguns minutos, nós quatro no caso.

Isa: Parabéns tia Lu! - Minha mãe deu um beijo na sua bochecha.

Layse: Já pensaram em algum nome? - Perguntou chamando nossa atenção.

Luzia: Estamos em dúvida entre Levi e Gustavo.

Anna: Acho Levi mais bonito, Gustavo é muito comum. - Isa concordou.

Luzia: Levi. - Sorriu passando a mão na barriga.

Meu Levi.

...

Anna: Boa tarde, Marina. - Disse pra uma das minhas funcionárias, vim passar a tarde aqui na loja.

Marina: Oi, dona Anna, tudo bem? - Assenti.

Anna: Tudo, e você?

Marina: Tô bem. - Sorriu, Marina é uma das atendentes, ela é super simpática e gente boa, amei ela.

Uma cliente chegou e eu saí deixando a Marina atender ela, fui até a minha sala e decidi fazer os pedidos pro próximo mês.

Eu tô tão feliz e realizada, juro, tá tudo indo certo na loja, as vendas só aumentam. Minha família tá feliz e unida, se não fosse a Marcela estar aqui na Rocinha tudo estaria melhor ainda.

Vocês acreditam que aquela vagabunda teve a audácia de dizer que queria voltar pro Brasil e ainda pediu pra morar na casa dos meus pais? Deus me livre, prefiro morrer do que conviver todos os dias com essa garota.

Lucca: Oi, posso entrar? - Abriu um pouquinho da porta e me olhou.

Anna: Você praticamente já entrou né, gato. - Brinquei vendo ele rir. Lucca entrou e parou na minha frente. - Diga.

Lucca: Quero um aumento. - Encarei ele. - Tô brincando, relaxa.. - Revirei os olhos. - Anna, aquela ruiva tá aí, uma tal de Paolla.. - Joguei a cabeça pra trás. - E ela quer conversar direto com a dona da loja, acho que aconteceu alguma coisa em relação ao atendimento, ela tava xingando a Nathalia.

Anna: Com certeza é a Paolla que tá fazendo intriga, ela é insuportável! - Bufei e saí da sala junto com o Lucca.

Quando não é a Marcela é a Paolla, eu mereço isso.

Agora que eu fui notar, as duas são ruivas, deve ser mal de ruiva.

Paolla: Tu é uma imprestável mesmo! - Gritou com a Nathalia e eu parei na sua frente.

Anna: Abaixa o tom aí porque aqui ninguém é surdo ou obrigado a escutar seus chiliques. - Ela me encarou brava. - O que aconteceu?

Paolla: Essa garota aí! - Apontou pra Nath. - Não sei quem é pior, ela que não sabe atender alguém ou você que não sabe contratar gente competente! - Me olhou com ódio.

Anna: A pior aqui é você, meu amor. - Sorri. - Nathalia é uma ótima funcionária, nunca tive reclamações dela, só você que fez esse escândalo todo!

Paolla: Vai deixar de acreditar em uma cliente pra acreditar em uma funcionária qualquer?

Anna: Se você me falasse o motivo do escândalo eu poderia até cogitar a ideia de te dar a razão, mas seu único argumento é que ela não sabe atender, coisa que eu sei muito bem que ela sabe fazer.

Paolla: Quer saber? Eu vou embora! Vocês não merecem a minha presença nessa lojinha horrível! - Bateu os pés e saiu andando pra fora da loja.

Anna: Com coisa que eu preciso de você aqui né, meu bem! - Gritei e ela virou dando o dedo.

Paolla: Você me paga, Anna! - Gritou de volta e eu dei risada.

Cada coisa que eu sou obrigada a escutar. nesse morro, sinceramente.

Nathalia: Desculpa dona Anna, ela chegou aqui gritando comigo, me xingando de todos os nomes possíveis..

Anna: Relaxa, Nath, eu conheço a Paolla, ela faz de tudo pra chamar a atenção. - Ela sorriu e eu voltei pra minha sala.

Será que agora eu posso ter um minuto de paz?

Meu Vício - Ret e EstrellaWhere stories live. Discover now