Tyler narrando
— Por que fez isso?- Perguntei
Não fazia sentido. Lena era uma mulher jovem, linda e com um pinguinho de gente como companhia. O que está acontecendo em sua vida aponto dela fica mais de um dia sem comer?.
— Problemas- Disse ela suspirando.
Lena e eu não eramos próximos, por escolha dos dois. Nossa relação era de respeito e formalidade de chefe e funcionária. E eu não me encomodava com isso, até 3 dias atrás.
Mas vê-la palida caída em meus braços me despertou certos sentimentos, que não são comuns entre chefes e seus funcionários.— Sei que não somos próximos... mas pode me explicar o que tem te afligido aponto de não se alimentar direito?- Perguntei, mas suou quase como uma súplica. Eu estava preocupado com ela e com a pequena Emma também.
— O incêndio que aconteceu na creche da minha filha foi bem no dia em que completava mais um ano da morte do Lucca, pai dela - Confessou - Ele morreu em um incêndio- Disse ela por fim. Seus olhos estavam vermelhos. As lágrimas ameaçavam cair.
Eu não poderia imaginar isso. Não fazia nem ideia que o pai da sua filha estava morto. Ainda mais que sua filha teve um incidente na creche com fogo, da mesma forma como seu pai tinha morrido.
— Eu sinto muito- Foi tudo o que eu consegui dizer naquele momento.
Depois de escutar minha palavras, as lágrimas caíram em seu rosto, uma atrás da outra. Meu coração estremeceu ao ver a mulher forte que trabalha comigo, tão independente, organizada e conselheira estar tão frágil, recuada e vulnerável naquele momento.
Não pude nem pensar, quando dei por mim, meus pés me levaram até ela. E por impulso a abracei.
Lena ficou surpresa, mas depois retribuiu. Confesso que nem eu esperava fazer isso, eu iria escutar a voz da razão e aconselhar a minha assistente, mas a voz do meu coração falou mais alto. Não vou mentir, gostei muito de te-lo ouvido.
Depois de uns 5 minutos abraçados, nos afastamos. Olhei em seus olhos e pude ver que as lágrimas já tinham secado, mas seu olhar era de vergonha mais gentil.
— Obrigada - Agradeçeu. Pude observar que suas bochechas deram uma leve corada, não sei se foi pelo choro ou pelo abraço.
— Depois daqui vou te levar para almoçar. Quero me certificar de que a senhorita vai se alimentar- Assim que falei pude ver seu rosto pegar uma cor rosada.
Essa mulher se envergonha com facilidade. Fofa.
— Não precisa se incomodar Sr.Miller, não quero te atrapalhar-Disse ela
Mas que saco. Pra que Sr.Miller? Eu acabei de trazer ela nos braços para o hospital, acho que já passamos da formalidade.
— Primeiro, me chame de Tyler. Segundo, eu faço questão de almoçar com a senhorita e Terceiro, não vai me atrapalhar em nada- Falei me segurando para não rir da cara que ela fez quando eu disse sobre o almoço.
Ela apenas assentiu.
Tempo depois a enfermeira foi veio tirar o acesso do braço de Lena e dar alta a mesma.
— A senhorita já pode ir, mas antes você ou seu namorado tem que assinar a alta na recepção- Falou com a maior naturalidade. Olha para Lena que parece um pimentão, não me aguento e começo a rir. A mesma me repreende com o olhar. - O que foi? Algum problema Senhorita? Você está vermelha- Disse a enfermeira preocupada.
— Não, eu estou bem sim... é que não somos namorados- Disse Lena sem graça.
— Então são casados?- Perguntou a enfermeira gentilmente.
— Também não... ele é meu chefe- Disse minha assistente apontando pra mim.
— Me desculpe, é que vocês realmente pareceram um casal- Falou a enfermeira e saiu em seguida, deixando um clima estranho entre nós dois.
Saímos do quarto e eu fui assinar a ficha dela. Em seguida deixamos o hospital e fomos para o meu carro. Abri a porta para Lena e assim que ela entrou dei partida no carro.
— Para onde vamos?- Perguntou ela curiosa quebrando o silêncio que se instalou.
— Para a minha casa - Ela me olhou - Vou preparar o almoço- Pude perceber que ela se segurava para não rir, o que me fez arquear a sobrancelha.
O que tinha de tão engraçado?
— Desculpa - Disse rindo- É que eu não consigo imaginar o senhor cozinhando- Falou ela mas logo corrigiu depois da minha inevitável careta- Quer dizer... Tyler-
— Pois eu vou provar para a senhorita meus dotes culinários- Falei num tom provocador e ela entrou na brincadeira.
— Duvido- Disse com um olhar divertido.
— Aposta?- Perguntei
— Apostar o que? Eu sou pobre- Disse num tom de brincadeira.
— Aposto uma sobremesa- Falo e ela me olha confusa- Sou bom só com pratos salgados. Se você gostar da comida vai ter que fazer a sobremesa, e se você não gostar eu irei fazer a sobremesa- Digo vendo ela se divertir com a ideia.
— Fechado - Ela diz quando fazemos um aperto de mãos no semáforo vermelho.
A observo sorrir e nossa que sorriso. Já estou vendo o próximo problema da minha vida, que tem nome e sobrenome.
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Conquistada por um CEO
RomanceLena é uma jovem de 22 anos ,mãe solteira e desempregada. Ela se vê em mais um momento difícil, mas a proposta de um emprego em umas das melhores empresas de Nova York pode mudar sua vida completamente. Será que o universo vai finalmente ir a favor...