Capítulo 3

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NOTA DO AUTOR: Mais uma semana começando. Estou feliz por poder postar essa nova história. Aos poucos vocês irão conhecer  Luna e Wasim mais e mais, espero que gostem. Por favor, não esqueçam de comentar e dar estrelinha. Boa leitura!

Quanto mais a mulher tola tentava fugir, mais furioso Wasim ficava

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Quanto mais a mulher tola tentava fugir, mais furioso Wasim ficava. E aquele era um feito surpreendente, afinal ele quase nunca se irritava.

Quando seu cavalo alcançou a feira turística, ele saltou e continuou a correr, tentando não perdê-la de vista. Não demorou muito para que as pessoas começassem a fazer fotos e vídeos, impressionadas com o fato de que o príncipe herdeiro estava percorrendo as ruas da cidade durante a madrugada enquanto aparentemente tentava capturar alguém.

Aquilo provavelmente resultaria em um grande escândalo no dia seguinte, mas Wasim não se importou. Seu instinto competitivo estava preocupado apenas em alcançar a mulher misteriosa e descobrir o que ela estava fazendo no palácio de maneira tão sorrateira.

A segurança pública de Nowi era de alta performance. As pessoas quase nunca se preocupavam com roubos, assaltos e possíveis situações violentas. Por ser um país extremamente pequeno, a família real não encontrava dificuldades em controlar o sistema de proteção de toda a ilha.

Na verdade, todos os membros da família real eram bem rígidos quando o assunto estava relacionado à segurança pública. As punições costumavam ser rígidas e, talvez por isso, boa parte da população sequer ousava cometer delitos violentos.

E exatamente por essa razão que Wasim estava muito surpreso com as atitudes daquela mulher. Como ela teve a coragem de lançar um cavalo em sua direção? Aquilo era tão impensável que mais parecia algum tipo de delírio coletivo.

Ao perceber que a mulher havia tropeçado nas próprias vestimentas, ele não conseguiu deixar de sorrir, achando graça. Bastou correr um pouco mais para alcançá-la.

— Acabou. Não adianta continuar tentando fugir. — Ele a segurou pelo braço, puxando-a. E apesar da fúria que sentia, tomou bastante cuidado para não machucá-la. — Você poderia ter levado um tiro, estúpida.

Wasim queria descobrir a identidade daquela mulher, mas não podia desrespeitá-la ao ponto de remover-lhe o véu. Por isso, olhando-a diretamente nos olhos, lançou a ordem esperou ser obedecido.

— Mostre o seu rosto! — ele falou de maneira firme.

Aos poucos, os policiais da realeza formavam uma barreira ao redor dos dois, afastando as pessoas que tentavam gravar vídeos e fazer fotos.

Óbvio que nada daquilo adiantaria muita coisa e não existiam dúvidas de que as revistas de fofoca teriam um prato cheio na manhã seguinte.

— Eu sou estúpida, mas não tanto. — Cínica, ela ainda foi capaz de abrir um sorrisinho desafiador. — Me recuso a mostrar o meu rosto.

— Talvez você não esteja consciente da seriedade da situação em que se encontra. — Ele estalou a língua, raivoso. — Acho que a família real não presencia tamanho desrespeito há décadas.

— Eu diria que estou arrependida, mas não servirá de muita coisa. — Ela respondeu. Estava ofegante, seu peito ainda subia e descia velozmente. — E para ser sincera, infelizmente sei muito bem a seriedade da situação em que me encontro.

Ao redor, as diversas vozes de pessoas cochichando e conversando pareciam preencher seus ouvidos, deixando-a levemente tonta.

— Você não parece muito arrependida. — Wasim parou por alguns instantes, tentando descobrir de onde a reconhecia. A voz feminina não lhe era estranha. Talvez se pensasse um pouco mais certamente relembraria. — O que você está escondendo no saco de pano?

A voz de Wasim era tão macia que parecia lamber a pele. Luna não achava surpreendente o fato de que ele era ovacionado por basicamente toda a população da ilha. Mesmo em uma situação tão estarrecedora quanto aquela, era fácil simpatizar com ele.

Aparentemente, aquele homem havia nascido para ser uma figura pública. Tinha o espírito conquistador e uma aparência irresistível.

Levantando os olhos, ela observou a barba bem-feita, os olhos em tons de verde musgo questionadores, os cabelos tão negros quanto o petróleo. Tudo parecia formar quase uma pintura, uma obra de arte.

Diabos, por que ela estava reparando na aparência do príncipe herdeiro em um momento como aquele?

— Deixe-me ir, por favor... — Luna pediu, mas sabia que o pedido seria totalmente ignorado. — Eu não planejava criar problemas, eu...

Sem esperar que ela terminasse de falar, ele tomou o saco de pano das mãos dela, abrindo-o. Ficou ainda mais irritado ao perceber que a maldita mulher havia tentado roubar as joias da família.

— Você é uma desonra! — Wasim gritou, fazendo-a estremecer.

Em silêncio, Luna olhou ao redor. Percebeu os policiais, as pessoas, o mundo inteiro que parecia estar muito preparado para capturá-la. E em um único golpe de coragem, esforçou-se para se soltar das mãos de Wasim, agarrando o saco de pano com força e tentando correr.

Como o esperado, foi inútil. Os dois caíram no chão. Ele por cima dela. Entre os golpes, o véu deslizou por sua cabeça, revelando o rosto feminino por brevíssimos segundos. Ela cobriu o rosto quase que imediatamente e ninguém teve tempo de fazer fotos ou vídeos.

— Luna Marshman? — Wasim esbravejou, tão surpreso quanto irritado. — Por que diabos você tentou fazer tudo isso?

Os olhos dela eram em tons de azul cristalino. Pareciam hipnotizantes, frios e exalavam coragem, mas naquele momento era possível perceber que Luna estava muito amedrontada.

— Pelas mesmas razões que já te expliquei em nossas reuniões. — Ela respondeu bruscamente. E, bem, ele não se lembrava exatamente o que ela havia explicado nas reuniões que tiveram anteriormente. Porque se fosse sincero consigo mesmo, não seria muito difícil para Wasim admitir que ele só foi capaz de focar na beleza dela.

Luna não era uma mulher qualquer. Todos sabiam que ela carregava o sobrenome poderoso da família Marshman. Então nada daquilo se fazia realmente necessário. E mesmo assim, indo contra todas as probabilidades, ela invadira o palácio e realmente acreditara que conseguiria sair ilesa de tudo aquilo.

— Nunca conheci uma mulher tão tola. — Wasim se afastou e voltou a se levantar, passando as duas mãos nas próprias roupas com o intuito de tirar a areia que havia sujado os tecidos caros. Em seguida, lançou um olhar repleto de desdém na direção dela. — Você está presa.

— Presa? — Luna arregalou os olhos. Em seguida, deu dois passos para trás, mas não havia rota de fuga. Não mais.

— Podem levá-la de volta ao palácio! — Wasim gritou para os policiais e em seguida se afastou com passadas lentas.

A vida de Luna Marshman nunca mais seria a mesma.

Continua no próximo capítulo...

"UM ACORDO COM O COWBOY INDECENTE"

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