• Cap 40 •

832 88 77
                                    

Brianna's pov

- Eu estava pensava nesse local aqui,porque as flores de cerejeira brancas estão florindo por lá...e vai deixar o ambiente lindo! - Ara fala me mostrando as fotos e vídeos do local.

- Achei ótimo. - Falo olhando.

Seu celular começa a tocar e ela olha para o visor.

- Sinceramente,nem no meu dia de folga,não respeitam minha folga. - Fala frustrada e pega o celular. - Oi Katarina... pera... o que?... como? ... agora? Ele tá bem? ... - Fala e sinto meu coração acelerar,havia acontecido algo com alguém. - Chego aí em 10 minutos!

- O que? - Questiono.

- Andrew... ele caiu de algum lugar,deu entrada na emergência,tá em centro cirúrgico. - Responde e sinto minha visão ficar turva.

- Como? - Pergunto.

- Vamos logo Brianna. - Fala pegando sua bolsa e eu lhe sigo até chegarmos ao estacionamento.

Na minha cabeça se passavam mil coisas e eu nem percebi quando chegamos ao hospital,ou como eu cheguei na sala onde estava minha família.

- Brianna... - Savannah fala assim que me vê.

- Como aconteceu? - Questiono. - O que ele estava fazendo?

- Ele estava na casa da árvore... - Responde baixo.

- O que!? Como assim na casa da árvore Sav? O que ele foi fazer lá? - Questiono nervosa.

- Fui pegar um colar que tinha esquecido lá e... - Falava mas Éric lhe corta.

- E você sabe como Andrew ficou curioso desde que voltou,então ele subiu junto e acabou caindo. - Éric completa.

- Aí meu Deus! - Falo colocando a mão na testa. - Isso é um pesadelo.

- Ele vai ficar bem,Brianna. - Tia Dixie assegura.

- Papai e mamãe estão vindo. - Aaron fala e eu confirmo.

- Família de Andrew Johnson... - O médico fala entrando na sala,acompanhado de Ara. - Andrew caiu de uma altura relativamente alta,mas não teve nenhum traumatismo craniano,graças a Deus. - Fala e todos soltamos suspiros aliviados. - Porém,ele teve uma convulsão e pelo alto impacto... receamos que ele esteja entrando em um coma.

- De novo não... - Falo e sinto minhas pernas fraquejarem,mas na hora que ia de encontro ao chão ,sinto alguém me segurar. - Papai...

- Eu to aqui meu bem. - Fala me abraçando e eu me permito chorar.

- Temos esperança de que ele logo irá acordar,que não seja algo profundo. - Escuto o médico falar. - Daqui a pouco liberaremos visita para 3 pessoas,uma de cada vez. Dar. Hall irá vir aqui assim que liberar a primeira entrada. Se me dão licença...

- Filha... - Era minha mãe fazendo carinho em minhas costas,sentada atrás de mim,enquanto eu chorava abraçada ao meu pai,no sofá que havia ali.

- Eu nunca devia ter negado o que sentia por ele. - Falo sentindo as lágrimas deslizarem. - Eu devia ter dito de volta...

- Eu me recusava a crer que você estava crescendo,e eu sempre percebi algo entre vocês,mas sabe... é difícil aceitar que você não é mais o único homem na vida da sua garotinha. - Papai fala. - E você não deve se cobrar por não ter dito,eu demorei tanto tempo pra dizer pra sua mãe.

- Isso é verdade. - Mamãe concorda. - Mas eu sabia o que ele sentia,ele só não conseguia falar. E tenho certeza que Andrew tinha mesma certeza.

Just Children ThingsWhere stories live. Discover now