Mentiras

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Sai a mil daquela praça e fui em direção a minha casa.

Cheguei e a casa estava como sempre um silêncio total. Subi para o quarto da vagabunda e lá estava ela deitada na cama. Peguei ela pelo cabelos.

- Não por favor, chega não me bate.- disse ela chorando

- Eu já descobri toda a verdade sobre a Maia oque você tem a me dizer sua vadia?.- joguei um verde e a idiota caiu igual um batinho.

- A- a culpa não foi minha, foi toda da Estela ela queria separar vocês dois, a Maia nunca te traiu. Me desculpa eu fiz isso por amor.

- Amor? Você fez isso por amor ? Você é uma vagabunda mesmo meti um tapão na cara dela.

- OU DIDI.- gritei o meu vapor que logo entrou no quarto.- Leva essa filha da puta pro quartinho e manda raspar a cabeça dela. Da um pau nela e bota ela pra fora do meu morro.

- Não Apolo por favor não deixa eles me baterem eu não aguento mas eu vou morrer. Eu juro que eu vou embora e você nunca mais vai me ver.

- Que morra.- dei de ombros e sai o mas rápido possível da aquela casa.

"O menor era meu filho."

"Maia nunca me traiu"

Essas duas frases não saiam da minha mente.

Voltei para praça, o pessoal continuava lá. O menozinho tava sentado no colo do Deco.

- Ai elogia a loira pra tu vê uma coisa.

Menor disse pro sombra.

- Ai muleke tua mãe é linda pra Caralho em.- o menor fechou a cara

- ir qualfoi tio minha mamãe né pro teu bico não.

Geral na mesa gargalhou e o menor continuou lá de cara fechada.

Sentei na mesa e fiquei pensando em como conheci a loira, como ela era guerreira pra Caralho. Como eu fui mente fraca e deixei ideias erradas serem plantadas na minha mente. Eu tenho um filho. Minha coroa ia fica felizona quando soubesse ela sempre quis ser avó.

Do nada a mesa ficou um completo silêncio todos olhavam para algo atrás de mim. Quase todos pareciam surpresos menos Deco e menor, foi até que eu ouvi.

- Mamãe Você demorou

- Desculpa amor o trânsito tava um caus.- aquela voz era ela

Me virei para trás devagar e meus olhos pararam nela. Na mulher que eu amo e não confiei, na mulher que eu humilhei e machuquei. Ela estava do mesmo jeito não tinha mudado nada continuava a mesma de 4 anos atrás. E todo o amor que eu sentia por ela volto da mesmo forma de 4 anos atrás.

( imaginem ela com essa roupa na praça)

( imaginem ela com essa roupa na praça)

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No Morro ( CONCLUÍDO ) Where stories live. Discover now