The Silence

由 _Srta-Anonima_

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Desde o baile da escola eu não paro de pensar nele... eu deveria ter ído naquele baile idiota... quem sabe eu... 更多

As Primeiras Lágrimas...
The Black Heart
Estou Bem Marco...!
Ações Estranhas
Sonhos e Pesadelos (Parte 1)
Sonhos e Pesadelos (Parte 2)
Novamente Pesadelos
Love Sentence
Dúvidas
Blood Moon Ball
Não Sei Mais Por Quanto Tempo Eu Aguento
Meu Último Baile
Medo De Te Perder
OBRIGADA!!! 💕

Black and Broken

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由 _Srta-Anonima_

P.O.V. Marco

Me aproximei da cama onde havia deixado Star e coloquei minha mão em sua testa. Com febre ela não estava, mas continuava pálida. Coloquei minha mão em seu rosto e acariciei o coração de sua bochecha, que estava totalmente preto.

Fiquei observando a loira, prestando atenção em sua respiração tranquila, mais minha atenção estava principalmente no rosto pálido e nos corações negros. Segurei uma de suas mãos que estava sobre a cama, quase na beirada. Sentei no chão ao lado da cama, ainda segurando a mão de Star.

Sua mão era delicada e macia, meu coração se acelerou quando ela segurou minha mão levemente. Levantei do chão em um impulso, mais sem soltar a mão de Star. A loira franziu um pouco as sobrancelhas e começou a se mecher na cama.

- Ei, Star! Vamos, acorde! - a chamei, sacudindo-a pelo ombro com minha mão que estava livre e segurei sua mão um pouco mais forte.

A loira franziu as sobrancelhas novamente, e com dificuldade abriu os olhos. Star olhou um pouco confusa para seu quarto.

- Marco...? - Star perguntou confusa, e me olhou com aqueles lindos olhos azuis. - o que aconteceu? Por que estou no meu quarto? - a loira pergunta ainda confusa, se sentando na cama.

Me sentei na beirada da cama, ao lado de Star.

- Você desmaiou no colégio, Star. - falei, olhando para o chão do quarto. - por que não disse que não estava se sentindo bem...? - perguntei, olhando nos olhos de Star, e colocando minha mão direita sobre a sua, que se localizava sobre a cama próximo ao travesseiro.

- Porque... porque eu pensava que iria aguentar até chegar em casa, e que era só um mal estar. - ela fala, desviando o olhar para baixo.

- Você está se sentindo melhor? - perguntei preocupado. - seus corações ainda estão pretos... - disse, colocando minha mão esquerda em seu rosto, e novamente acariciei o coração de sua bochecha.

- Eles o que?!!! - a loira perguntou com os olhos arregalados, e tentou se levantar da cama a força.

Eu impedi Star de levantar da cama, ou fazer qualquer movimento brusco. Mais acabei me desequilibrando e fiquei um pouco por cima de Star. Uma de minhas mãos ainda segurava a dela, com a outra, passei a segurar a lateral de seu pescoço. Eu e Star estávamos muito perto um do outro, até mais do que deveria. Passei a olhar fundo nos olhos de Star, e ela fez o mesmo. Sem perceber, começamos a nos aproximar. Chegamos tão perto, que eu era capaz de sentir sua respiração.

Acho que Star percebeu nossa proximidade, virou o rosto para o lado, franziu um pouco as sobrancelhas e fechou os olhos.

- O que foi Star? - perguntei curioso.

- Eu acho que você devia ir agora. - a loira fala, finalmente se levantando da cama e indo em direção ao espelho, me deixando sentado sozinho na cama.

- Eu... - suspirei - me desculpe, eu sinto muito, eu não queria...

- Tudo bem, Marco. - a loira me interrompe. - não fizemos nada. Só acho que você não deveria fazer isso com a Jackie. - ela fala, de costas pra mim, sem olhar na minha cara.

Eu não disse mais nada. Apenas me levantei da cama, saí do quarto da Star fechando a porta fortemente, não chegou a bater, mais foi forte. Deixei Star sozinha no quarto, e fui em direção ao meu.

P.O.V. Star

O Marco fechou a porta fortemente. Senti lágrimas escorrendo pelo meu rosto, não consegui segurar. Fui até a porta e tranquei a mesma, não queria ver ou ouvir nada de ninguém, queria apenas ficar sozinha. Encostei de costas para a porta, como se estivesse tentando bloquear passagem, logo as lágrimas vieram.

Eu não aguento mais, toda vez que o Marco entra nesse quarto agente quase se beija, e eu odeio isso. Sempre me iludindo por causa dele, por causa que ELE se aproxima de mim, e com muito esforço consigo me segurar e parar o Marco antes que ele traia a Jackie. Eu me machuco para ele não fazer nenhuma besteira.

Desabei ajoelhando no chão e colocando minhas mãos em meu rosto. As lágrimas já vinham sem parar. Minhas mãos passaram a tampar minha boca, abafando meus soluços e meus gritos. Aquilo doía. Doía chorar em silêncio, doía fingir estar bem mesmo estando destruída por dentro, doía esconder meus sentimentos pelo meu melhor amigo, doía mais ainda ver que ele estava feliz com outra...

Eu não conseguia fazer outra coisa a não ser chorar. Não conseguia parar, e meu peito doía. Essa dor no peito me fez pensar... essa dor estava só começando, meus corações estavam cumprindo a primeira etapa, essa dor só iria piorar. Comecei a pensar novamente...

Eu quero que esses corações se partam logo, não aguento mais tudo isso, quero por um ponto final, acabar com isso tudo, eu não aguento mais sofrer em silêncio. Quero que esses corações se partam logo porque pelo menos se eu partir, o lugar que eu irei não vou sofrer tanto.

Já com raiva de mim mesma, tirei as mãos da boca e levantei minha cabeça. As lágrimas não paravam, mais eu tentei me acalmar em vão. Em um impulso, me levantei. Minha intenção era ir até a penteadeira rapidamente, mais isso não aconteceu.

No mesmo momento que eu me levantei e dei três passos rápidos a frente, a dor em meu peito ficou quase insuportável. Segurei meu grito de dor.

Minhas pernas pareciam não me sustentar mais. Coloquei uma de minhas mãos em meu peito enquanto a outra me impedia de caír completamente no chão. Tentei me levantar novamente mais antes mesmo que eu ficasse de pé, desabei novamente no chão com meus antebraços impedindo que eu cai-se de cara no chão. Eu chorava muito, não abafava meus soluços. Logo senti meus corações começarem a partir. Era uma dor imensa, pareciam que queimavam, mais não era nada como da outra vez. Era pior. Não consegui segurar meus soluços e lágrimas, obviamente o Marco bateria na minha porta perguntando se estava tudo bem, era impossível estar em um quarto praticamente do lado do meu e não me escutar chorando daquele jeito.

Mais isso não aconteceu, ele não apareceu, e o pior é que eu precisava que ele aparecesse. Logo escutei passos na varanda.

- TOM! - gritei olhando para ele, que quando viu meu estado fez uma expressão de desespero. - Tom me ajuda por favor... - falei, com muito esforço para tentar pelo menos chegar perto dele. - AI! - gritei de dor, colocando minha mão em meu peito.

O Tom rapidamente veio até mim totalmente desesperado. E eu ainda chorava de dor.

- Star, o que aconteceu? Cadê o Marco? Por que ele não está com você? - ele perguntou desesperado se ajoelhando ao meu lado.

- Pare de fazer perguntas, Tom! - exclamei um pouco irritada. - por favor, só me ajude a levantar. - todas as minhas palavras saíram em meio de lágrima e soluços.

O Tom tentou me ajudar, mas vendo que eu não conseguiria me levantar, me pegou no colo e me deixou na cama delicadamente. Minha expressão era de muita dor, meu peito doía muito, e o Tom estava desesperado do lado da cama sem saber o que fazer.

- O que eu fasso? Preciso te ajudar! - ele disse desesperado, enquanto andava de um lado para o outro. - Já sei! Vou chamar o Marco. - ele disse indo em direção a porta.

- Não! - exclamei, segurando seu pulso antes que ele saísse de perto da cama. Ele se vira pra mim. - o Marco não pode saber... - disse, soltando seu pulso, e encostando minhas costas e minha cabeça na cabeceira da cama.

- Star você não pode ficar assim... - ele falou preocupado, segurando uma de minhas mãos.

- Tá tudo bem, você e eu saberíamos que isso ia acontecer... - disse, com um sorriso preocupado no rosto, tentando acalmar o Tom. - vai ser melhor assim, para todos...

O Tom soltou minha mão e sentou na beirada da cama cabisbaixo. Meu peito parou de doer aos poucos e eu nem percebi que eu tinha parado de chorar. Agradeci ao Tom por ter me ajudado.

- Mais o que te trás aqui? - perguntei, já um pouco mais animada.

- Eu vim te entregar um convite. - ele disse ainda meio triste.

- Um convite do que? - perguntei.

- Eu tive uma idéia para abrir os olhos do Marco sobre você. - ele disse, me entregando um pequeno envelope preto com uma meia lua vermelha, que mantinha o envelope fechado.

Abri o envelope com cuidado. Tirei de dentro um papel, de um material que parecia aqueles de fotos, também preto com detalhes em vermelho e letras em branco. Comecei a ler o que estava escrito no convite.

"Vamos relembrar o dia do baile da lua sangrenta. Essa data que acontece apenas daqui 667 anos. Pra que esperar se podemos relembrar. Acontecerá no mesmo dia, só que desse mês. No mesmo horário e local"

- É daqui duas semanas... - disse ainda olhando para o convite.

- Sim, só faltava entregar o convite para você. - o Tom disse, um pouco mais animado.

- Acha que vai funcionar? - perguntei, também um pouco mais animada.

- Se não funcionar, pelo menos tentamos. - ele disse, com um sorriso preocupado. - prometo que dessa vez não vou estragar a dança de vocês. - ele disse, rindo.

- Ok, estou confiando em você. - eu ri.

Eu tinha entendido o plano do Tom sem mesmo ele explicar. Seu plano era fazer eu e o Marco lembrarmos os sentimentos do dia do baile da lua sangrenta, revivermos o que o Tom atrapalhou. Eu sei que isso não dará certo, mas irei por diversão.

Alguns minutos depois o Tom foi embora. Pelo menos consegui me animar um pouco. Lembrei que eu acho que devia desculpa a um certo moreno pelo meu comportamento, afinal ele só estava tentando me ajudar.

Me levantei e fui até minha penteadeira. Me olhei no espelho e eu estava com uma cara horrível. Meus olhos estavam um pouco inchados e pude ver os pequenos rachados dos meus corações. Senti algumas lágrimas escorreren, mais as sequei rapidamente, não podia continuar chorando. Fiz o de sempre, passei blush nos meus corações e ensaiei o meu melhor sorriso. Decidi que falaria do baile para o Marco outro dia.

Destranquei a porta, abri a mesma e fui até o quarto do Marco. Parei em frente a porta que estava fechada e bati três vezes na mesma.

- Marco...? Está aí...? - perguntei, encostando minhas mãos e meu ouvido na porta. - abre a porta... por favor... - não escutei nenhum ruído sequer. - você tem razão de estar brabo comigo... você só queria me ajudar e eu te tratei mal... - suspirei e apoiei minha testa na porta. - ...me desculpa, Marco... - falei, ainda com a testa encostada na porta.

Continuou um silêncio por alguns segundos. Eu já estava desistindo, quando me assusto com a porta sendo destrancada. Dei dois passos para trás antes de Marco abrir a porta. Ele se aproximou um pouco de mim e sorriu.

- Tudo bem, Star. - o moreno falou com um leve sorriso, mais logo sua espreção um pouco alegre desaparece, e uma expressão preocupada toma conta de seu rosto. - estava chorando? Seus olhos estão um pouco inchados... - ele falou, se aproximando de mim e tentando colocar uma de suas mãos em meu rosto.

Porém, dei um passo para trás desviando de seu jesto e o moreno logo abaixou a mão. Desviei meu olhar para o chão como resposta.

- Ah, Star... - o Marco fala, se aproximando de mim. - venha cá... - ele disse, me abraçando e eu correspondi seu abraço.

Era um abraço confortável, ficamos assim por uns dois minutos. Me afastei do Marco com um pequeno sorriso e o mesmo retribuil. Eu estava prestes a ir pro meu quarto, quando o Marco me chamou novamente.

- Jackie conseguiu três ingressos para o show do Love Sentence amanhã anoite. - o moreno fala animado. - vamos com agente? - perguntou, mais animado ainda.

Assenti com um sorriso no rosto, me virei e fui para meu quarto. Entrei e fechei a porta do mesmo, desta vez sem trancar. Eu não estava no clima, mas aceitei o convite porque se não o Marco acharia estranho eu recusar um show do Love Sentence.

.

.

.

O dia até que passou rápido, durante ele tive uma dor de cabeça ou outra, mais nada de mais. Já era noite e eu estava com uma dessas dores de cabeça. Dispensei o jantar que a Sra. Diaz havia preparado, dei boa noite a ela, ao Sr. Diaz e ao Marco. Tomei um banho e fui direto para a cama, precisava descansar um pouco. Adormeci rapidamente, mais comecei a não ter um bom sonho como o Marco havia me desejado.

Continua...
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