Forgotten

由 Taylorrc_Oficial

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Sinopse: TERCEIRO LIVRO DA SÉRIE DNA O ECP caiu, todo seu sistema, pelo menos era isso que acreditávamos. Ago... 更多

É INDICAÇÃO NÃO É CAPÍTULO
Forgotten
Capítulo 1°
Capítulo 2°
Capítulo 3°
Capítulo 4°
Capítulo 5°
Capítulo 6°
Capítulo 7° - Atualização
Capítulo 8°
Capítulo 9°
Capítulo 10°
Capítulo 11°
Capítulo 12°
Capítulo 13°
Capítulo 14°
Capítulo 15°
Capítulo 16°
Capítulo 17°
Capítulo 18°
Capítulo 19°
Capítulo 20°
Capítulo 21°
Capítulo 22°
Capítulo 23°
Capítulo 24°
Capítulo 25°
Capítulo 26°
Capítulo 27°
Capítulo 28°
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31°
Capítulo 32°
Capítulo 33°
Capítulo 34°
Capítulo 35°
Capítulo 36°
Capítulo 37°
Capítulo 38°
Capítulo 39°
Capítulo 40°
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45°
Capítulo 46°
Capítulo 48°
Capítulo 49°
CAPÍTULO 50° - FINAL
AGRADECIMENTOS

Capítulo 47°

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由 Taylorrc_Oficial

*Axel*

As correias tinham sido apertadas mais firmemente após eu tentar morder um técnico. Eu encarava o chão achando a dor das amarras quase bem vinda, mas fraca demais, porque nada completava o vazio que eu sentia.

- Você estava revoltado essa manhã?

A voz daquela mulher me inundou junto da raiva, levantei os olhos para ela, vendo seu sorriso satisfeito.

- Não tem direito ao ar que respira.

Ela riu.

- Axel, amor, você está tão enfadonho... Tudo isso é por causa da sua doutorazinha morta?

Rosnei me debatendo nas amarras. Ela gargalhou.

- Eu vou matar você!

- Pra que? Se não tiver a mim não terá nada... Ao contrário daquela vadia que você adotou para foder... O que viu nela? Gostou dos olhos azuis?

Rosnei tentando sair daquelas malditas amarras. Eu queria matar, quebrar aquela mulher em diversos partes.

- Pode demorar mais vou rasgar sua garganta.

- Você não vai. Vai ficar comigo para sempre e irá parar com esses ataques por causa de uma vadia!

- Vadia é você. Lívia era tudo, era minha vida, não matou só a ela, matou a mim também.

Seus olhos ficaram opacos, seu sorriso sumiu, ela parecia com raiva.

- Estou sendo muito paciente, mas tudo tem um limite.

Mostrei minhas presas, então ela apertou algo em sua mão, um segundo depois todo meu corpo se conrtoceu de dor com a quantidade de choques. Fechei os olhos, lutando contra, sentindo que nem aquilo era pior do que pensar que o inferno maior seria suportar estar em um mundo sem Lívia, até que eu matasse aquela mulher. Depois disso só a morte seria uma alívio.


As batidas do meu coração estavam frenéticas. Eu olhava para a tela que havia piscado durante horas agora tinha parado.

- Onde ela está? Porque sumiu?

Perguntei com desespero.

- Merda! Loren... Loren!

Claire saiu em disparada a porta.

- O que está acontecendo?

Insisti novamente com medo do que aquilo significava. Nós não podíamos ter perdido o sinal. Inferno. Eu tinha a chance de encontrar Axel e não poderia perder. Seria como morrer. Olhei para a porta vendo Claire esbravejar.

- Loren traga o Christian vim aqui, agora!

Andei de um lado para o outro passando a mão pelo meu cabelo sentindo como se o chão mais uma vez estivesse se abrindo.

- Que merda! Eu não sei o que está acontecendo, o sinal dela evaporou.

- Como evaporou?

A olhei cheia de raiva, mas sabendo que não era sua culpa. Ela encolheu os ombros. Então um minuto a porta se abriu e Christian, o técnico da Claire em TI, entrou assustado.

- Oi Claire...

- Acesse meu computador, eu quero a localização de volta de um rastreador, agora!

O sujeito engoliu em seco, indo até a mesa acessando seu computador, mexendo em coisas que nunca eu na vida teria a capacidade de entender, mas se ele encontrasse Axel eu seria simplesmente grata.

- Hum... Bom, pelo que parece o sinal foi interrompido por uma queda de conexão com os satélites das indústrias Stacy.

Olhei para Claire e ela tinha as sobrancelhas franzidas.

- Mas isso...

Ela levantou os olhos para mim e eu imediatamente tive uma luz.

- Claire, o maldito chumbo?

Vi um sorriso nela.

- Exatamente. - Ela olhou para o seu técnico. - Qual a última coordenada?

Christian parou olhando na tela e então apontou.

- C32 ao norte da fronteira...

- Fronteira Oeste?

Inquiriu Claire.

- Sim.

Ele concordou e eu respirei fundo.

- É local é próximo a última coordenada do Axel.

Falei com certo desespero.

- Sim, nós estamos perto. - Claire pegou seu celular e discou para alguém. - Grey?... Sim, não, eu estou bem, sim, não, pare. Eu estou bem, Grey, amor, por favor se concentra em mim, preciso que envie toda as equipes de busca para o lado norte e oeste, da fronteira, usem todos nosso recursos lá... Certo, eu também te amo.

Eu olhei para Claire com a respiração desnorteada.

- Me mande para lá agora!

Não foi um pedido. Claire ficou tensa.

- Lívia eu não sei se é uma boa ideia...

- Não, você não entende, eu preciso estar lá. Claire, é o meu amor, eu preciso estar lá... Eu não aguento mais ficar aqui parada.

Ela massageou sua têmpora e então deu um suspiro longo, enquanto deu um aceno.

- Você fica com Grey e Axel, eu não posso ir, tenho que ficar aqui coordenando.

- Não se preocupe Claire, eu sei me virar, e descobrir que por Axel eu viro uma leoa.

Ela sorriu.

- Disso não tenho dúvidas.

#

O caminho era tortuoso, Kall e Grey estavam amuados, eles não me queriam ali. Na verdade Claire me mandou no seu helicóptero particular, mas eu não ia ficar no ar, longe da ação, de onde eu mais rápido chegaria em Axel. Pois eu tinha certeza que os irmãos dele seriam os primeiros a encontrar algo.

- Ele vai bater a merda para fora da gente.

Kall disse. Eu consegui rir.

- Fala do Axel?

- Sim.

- Porque?

- Porque você está aqui, em perigo.

Bufei.

- Eu estou com vocês.

Grey rosnou.

- Minha Claire não devia ter mandado você aqui.

Rolei os olhos.

- Ela não tinha escolha, eu viria de qualquer jeito, ele é meu companheiro.

Kall sorriu então tocou meu ombro.

- Meu irmão tem sorte por ter você.

- Eu tenho sorte por ter ele!

O rádio de Grey de repente tocou e nossa atenção foi toda pra ele.

- Câmbio, comunicação, ala três, grupo quarto. Terceiro quadrante com área suspeita, repito, terceiro quadrante com área suspeita, realocar veículos, realocar veículos.

Meu coração apertou. Axel. Olhei para fora do carro querendo com desespero correr até aquele maldito terceiro quadrante.

- Deus que seja ele....

- Vai ser!

Grey rosnou e acelerou carro para onde indicavam.






*Axel*

Pisquei devagar. As luzes estavam turvas, demorou um momento para ajustar minha visão, mas então senti uma amarra presa a minha cabeça. Eu estava totalmente contido.

- Finalmente acordou...

A maldita estava ali novamente e agora usava uma roupa estúpida que exibia demais sua pele.

- Era melhor ter ficado apagado sem te ver.

Ela bufou. Então se aproximou tocando. Rosnei. Mas dessa vez eu estava com as amarras ainda mais apertadas, impedindo qualquer movimento.

- Você está tão lindo, assim, preso, todo meu.

- Sua doente.

Rosnei baixo. Ela sorriu.

- Sou doente de amor por você!

Suas unhas deslizaram no meu peito como uma garra que machucava.

- Não me toque. Odeio você.

- Axel, pare...

PRAM.PRAM.PRAM.PRAM.PRAM.

O barulho ensurdecedor soou. Isso fez os movimentos dela cessarem, olhou para cima, depois para a porta.

- Que merda!

Olhei para a porta que se abriu e um técnico entrou.

- Estão cercando a base Senhora.

Ele falou com desespero.

- O que? Como esses filhos da puta me encontraram?

- Eles tem tanques.

Aquilo só podia ser meus irmãos. Eles vieram atrás de mim. Por um momento quase fiquei feliz, mas então a concepção da morte da Lívia se abateu em mim. A única coisa que eu teria era vingança, depois só dor.

- Inferno. Apaguem ele e vamos sair daqui, quero ele no helicóptero.

Luzes vermelhas piscaram.

- Não dá tempo senhora, temos que sair.

- Não sem ele.

Eu rir.

- Eu vou matar você.

Ela me olhou com raiva. Escutei o barulho de algo explodindo. Ela se assustou.

- Droga, droga, droga!

- Você vai morrer.

Seus olhos se fixaram em mim.

- Isso não acabou aqui Axel, vai ficar comigo, é meu!

- Nunca!

Seus olhos flamejaram de raiva e então ela correu. Eu não me importava. Iria encontrá-la até no final do mundo e a faria pagar por ter machucado, matado meu amor. Olhei para o chão esperando meus irmãos, mas sem Lívia. Fechei os olhos sentindo toda a tristeza me inundar, doía tanto.






*Lívia*

- Fique abaixada.

Kall rosnou. O colete que eles me enfiaram estava quase me asfixiando, mas tudo era válido para entrar com eles na base. A primeira equipe explodiu e invadiu, a segunda éramos nós, indo pelos corredores. Era uma entrada escura e fria, até se abrir em um corredor iluminado. Ficou evidente que apenas uma parte estava sendo usado.

- Eu vou, você fica!

Grey apontou para Kall que concordou, dei um passo para ir junto, mas fui brecada.

- Você fica também, não é seguro.

- Kall.

Protestei agoniado para encontrar Axel, ele tinha que estar aqui. Ouvir tiros, meu coração doeu, então não aguentei. Tudo que pensei foi no meu amor ferido. Corri pelo corredor e Kall veio junto, mas antes dele me alcançar eu cheguei a porta, e então o vi. Demorou um pouco para eu acreditar que era real.

Mas ali estava Axel, porém amarrado, preso a uma maldita cadeira, sem camisa, de cabeça baixa, nem parecia estar respirando. Foi como levar um soco potente e demorar para absorver, todavia quando fiz, já estava correndo em direção a ele sem me importar com mais nada e pedindo a Deus que Axel estava bem.

- Axel!

Gritei desesperada alcançando-o. Toquei seu peito, ele estava quente, forte, vital... Perfeito. Toquei seu rosto levantando e encontrei sua respiração um pouco alterada, assim como a minha, mas ele não abria os olhos

- Meu amor, Axel? Você pode me ouvir, abra os olhos...

Não tive resposta. Kall e Grey entraram no meu campo de visão, percebi que soltava as amarras. Engoli a euforia, me concentrando apenas no Axel, precisava saber a extensão do mal que tinha sido lhe feito antes de qualquer coisa.

- Axel?

De repente quando seus braços foram soltos ele me envolveu e eu derreti de prazer. Eu estava em casa.

- Lívia...

- Sim...

Ouvir sua voz rouca quase me desfez de tanto deleite. Era tão bom. Beijei seu rosto, baixando para seu pescoço, a pulsação dele aumentou.

- É um sonho não é?

Franzi o cenho. Abracei de volta esfregando as unhas em suas costas musculosas. Enquanto lágrimas de felicidade brincavam a bordas dos meus olhos.

- Sonho?

- Eu perdi você...

A dor em sua voz foi palpável quando enfiou o rosto em meu pescoço, ele me lambeu, eu gemi, mas estava preocupada.

- Nunca, eu estou aqui, sempre estarei sou sua...

Me afastei sutilmente pegando seu rosto entre minhas mãos. Os olhos ainda estavam fechados.

- Axel, porque você não abre os olhos?

Ele sacudiu a cabeça devagar.

- Porque quando fizer isso vou descobrir que não está aqui, que está morta.

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