The Vindicated With The Monst...

由 Alicelga

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Camila Cabello já lidou com muitos casos diferentes em seu tempo como psicóloga forense, mas quando encontra... 更多

Cartas
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Onze
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Dezesseis
Dezessete
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Dezenove
Vinte
Flashback 2
Vinte e Um
Vinte e Dois
Vinte e Três
Vinte e Quatro
Vinte e Seis
Vinte e Sete
Flashback 3
Vinte e Oito
Flashback 4
Vinte e Nove
Trinta
Epílogo - Cartas

Vinte e Cinco

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由 Alicelga

Lauren não ficou lá por muito tempo, na realidade foi só basicamente a noite inteira, mas parecia muito mais quando ela acordou cedo de manhã. Ela não sabia que tinha acordado cedo até ter que esperar pelo que parecia uma eternidade para finalmente ouvir passos se aproximando da cela. Ela pensou que já era hora do julgamento e ficou animada, mas a portinha de sua cela apenas abriu e seu café da manhã foi colocado através dela, deixando Lauren desapontada já que finalmente pelo menos sabia que tinha um tanto de tempo de espera antes de sair para o julgamento esta tarde.

Naquele tempo de espera, Lauren rapidamente descobriu o quão enlouquecedor ficar na cela poderia ser quando você não mais consegue dormir. Lauren tentou pegar no sono mas não funcionava, então ela foi limitada a escrever novamente. Ela escreveu cartas para Camila, desafiando a si mesma a escrever cada coisa que pudesse nomear sobre a garota que gostava. Então seu humor ficou depressivo assim que lembrou do quanto se passou desde que ela viu a garota.

Eu espero que você esteja no julgamento hoje.

Lauren mencionou novamente, nem mesmo percebendo que ela já expressou isso apenas três parágrafos acima na mesma página, ou seis vezes entre tudo que ela escreveu desde que começou. Lauren encarou a sentença enquanto mordia o lábio em pensamento, ela balançou a cabeça em discordância com sua própria frase.

Eu sinto como se eu devesse estar dizendo que eu sei que você vai estar no julgamento, mas eu não consigo. Eu não sei, e eu odeio não saber.

Lauren parou de escrever, colocando o lápis de lado enquanto deitava na cama tentando se acalmar. Ela podia se sentir à beira de lágrimas e teve que parar para que não fosse desabar. Ela se recusa a desabar ainda, ela estava com medo do que poderia vir se ela se deixasse entregar para a tristeza enquanto presa dentro dessa pequena cela fechada. Ela fechou os olhos de novo, descansando os olhos e forçando sua mente a ficar em branco por alguns instantes até ela ouvir passos se aproximando. Ela sabia que era finalmente a hora do julgamento, e pela primeira vez ela estava animada por causa disso, não era apenas uma chance de ver Camila, mas apenas uma chance de estar lá fora que ela desesperadamente precisava.

--

"Ela era uma professora do jardim de infância, ela amava tanto as crianças, era sua paixão," Richard disse com lágrimas nos olhos, "Ela dedicou tudo que tinha para as crianças, ela até organizou várias caridades e benefícios para financiar crianças menos afortunadas e órfãs. Não existe ninguém que eu conheça que poderia ter feito isso com Abby, ela não tinha inimigos, nada. Todo mundo sabia quem ela era e o que ela fazia, apenas um monstro tiraria uma menina tão especial desse mundo," a voz de Richard e sua compostura ficaram mais raivosas com a última frase enquanto ele olhava de lado para Lauren.

"Sr. Jones, você pode por favor dizer aos membros do júri o que você se lembra daquele dia envolvendo sua filha?" Ally perguntou, rápida em mudar o assunto porque a tristeza dele se transformou em raiva, o que não era de boa aparência para o júri.

"Eu não a vi o dia inteiro naquele dia, como você pode imaginar eu realmente me arrependo disso," Richard disse tristemente enquanto seus olhos olhavam para o chão.

"Mas você falou com ela, na verdade você a ligou uma vez pela manhã e outra vez apenas uma hora antes da morte dela, isso é correto?"

"Sim, isso está correto. Eu liguei pra ela de manhã para ver o que ela iria fazer naquele dia, se ela ia passar por lá porque a mãe dela e eu não tivemos a chance de vê-la por alguns dias já que ela estava tão ocupada com o começo das aulas. Ela me disse que talvez viria no jantar, eu liguei pra ela perto das seis da noite pra ver se ela vinha, mas ela decidiu que não, ela estava começando algum tipo de dieta. Aquela foi a última vez que eu falei com ela," Richard respondeu, sua voz profunda de volta a ser firme e segura.

"E ela geralmente saía para corridas noturnas?" Ally perguntou, Normani e Lauren ambas pareciam desinteressadas nesse testemunho inteiro, mas assim que Normani olhou para os membros do júri ela ficou um pouco preocupada. Alguns deles pareciam estar acreditando no testemunho de Richard, prestando atenção em cada palavra que ele dizia, embora isso não estivesse trazendo absolutamente nada substancial para a discussão.

"Sim."

"Ela sempre ia pela mesma rota?"

"Não," Richard respondeu enquanto balançava a cabeça, "Alguma vezes ela corria perto de casa, outras vezes ela ia para o parque, mas nem sempre ia pelo mesmo caminho quando ia ao parque."

"Então em outras palavras," Ally disse, virando para os membros do júri para diretamente juntar os pontos para eles, "Se alguém que Abigail conhecia estava planejando atacá-la, eles provavelmente não teriam a atacado durante a corrida. Não havia um cronograma, nenhum lugar marcado, seu assassinato deve ter sido um crime de oportunidade aproveitada por uma pessoa aleatória, uma pessoa com tendências assassinas que não aceitaria muito bem ser rejeitada, como Lauren Jauregui."

"Objeção," Normani gritou, nem mesmo dando-se o trabalho de levantar de sua cadeira já que ela supôs que sua voz automaticamente chama a atenção de todo mundo. "Argumentativo," Normani disse monotonamente quando o juiz a olhou, sentindo como se fosse óbvio, "Não teve nem uma pergunta."

"Sustentado," o juiz disse assentindo antes de virar para Ally, "permaneça com as perguntas, Srta. Hernandez."

Ally suspirou em irritação, chateada que Normani consegue tanta indulgência quando se trata de questionar as testemunhas. Era principalmente difícil para ela pois a mesma nem queria colocar Richard na bancada, Ally preferia ter um caso em que a evidência sólida faz a maioria da conversa por ela. Não era porque ela não estava confiante em sua habilidade de persuasão, mas ela preferivelmente gostava de sentir que estava no lado certo do caso. Quando ela coloca uma pessoa na cadeia que é verdadeiramente culpada nunca existe muita persuasão para ela realmente fazer. Isso simplesmente não era o que ocorria com esse caso.

Ally respeitosamente assentiu, mas ela sabia que provavelmente deveria parar por ali, mas decidiu insistir em pelo menos um ponto que poderia levar o júri a pensar que poderia ser outra pessoa em vez de Lauren. "Só mais uma pergunta, você sabia quem era Lauren Jauregui antes? É possível que sua filha a conhecesse?"

"Não, eu não tenho ideia de quem ela é e eu tenho certeza que Abby não a conhecia também, ou então eu saberia. Tudo que eu sei é que ela é um monstro pelo que fez com a minha filha!"

Os olhos de Dinah cerraram de seu lugar na direção de Richard, ela sabia que ele estava mentindo, mas não havia contado a ninguém sobre a evidência que ela encontrou na noite passada. Agora ela estava começando a se arrepender disso, assim que Ally disse seus agradecimentos a ele e voltou para seu lugar, ela sabia que era a vez de Normani de interrogá-lo. Ela ia mandar uma mensagem para Normani sobre isso antes, mas estava certa de que seu número estava bloqueado. Ainda assim ela tinha esperança de que Normani tivesse achado algo sujo sobre ele que pudesse usar agora, ou então Dinah vai realmente sentir-se uma merda por esconder essa informação por tanto tempo.

"Nós não temos perguntas para essa testemunha."

Porra, Dinah pensou, Normani não achava que o testemunho de Richard fosse tão importante. Ela não percebeu essa oportunidade desperdiçada. Dinah balançou a cabeça, com raiva de si mesma por isso, mas ao mesmo tempo ela realmente não sabia o que podia fazer. Se ela contasse essa nova informação ao capitão ou Ally ou qualquer um do seu lado eles lhe diriam para enterrar isso, documentar como uma coincidência. Pelo outro lado, se ela fosse e contasse a Normani, então ela estaria essencialmente dando para a defesa informações exclusivas as quais ela conseguiu através da base de dados da polícia, algo que definitivamente custaria seu emprego e a colocaria literalmente no mesmo barco que Camila está no momento.

Dinah suspirou e levantou para sair da sala do tribunal, ela não podia ficar lá nem mais um minuto. Ela precisava estar de volta no escritório, ela precisava de alguma coisa que fosse ainda maior do que ela tinha. Camila acredita que Lauren seja inocente e Dinah está começando a achar que ela esteve certa esse tempo todo, ela só precisa de evidências sólidas para provar isso.

Dinah saiu da sala, a porta levemente se fechando atrás dela o que fez a cabeça de de Lauren virar. Aquilo chamou sua atenção, fazendo-a se animar em seu lugar já que imediatamente pensou que podia ser Camila, para o seu desapontamento ela apenas viu as costas de Dinah desaparecer atrás da porta. Lauren soltou um suspiro enquanto continuava a encarar a porta, seus olhos começaram a viajar de volta enquanto foram olhar para frente e pousaram em Richard assim que ele estava andando para sentar de volta ao lado de sua esposa.

A mandíbula de Lauren cerrou de raiva, ela odiava tanto o homem. Ela odiava que no topo de tudo mais ele teve que ser a pessoa que testemunhou também, Lauren teve que lutar contra seu riso sarcástico e reviradas de olhos para as coisas que ele estava dizendo lá em cima.

Uma leve tapa foi sentida no braço de Lauren que a tirou de seus pensamentos. Lauren olhou para frente, sabendo que era provavelmente Normani tentando lhe fazer prestar atenção no juiz enquanto ele falava.

"Por causa do feriado de amanhã e das obrigações dos membros desse júri, o julgamento vai continuar logo cedo na segunda de manhã."

"Tem um feriado amanhã?" Lauren sussurrou para Normani, genuinamente confusa. Depois de sair do confinamento solitário pela primeira vez, a pessoa se sente incrivelmente fora do mundo real. Isso significava que ela teria que passar os próximos quatro dias na cadeia, e aparentemente durante um feriado.

"Ação de graças," Normani respondeu antes de complementar brincando, "Eu certamente estou com inveja da ceia que você vai ter."

Lauren fez uma cara de nojo assim que pensou na lavagem com gosto de peru que ela provavelmente teria que aturar, o que apenas fez Normani rir. Assim que o juiz dispensou a corte, Lauren tristemente deu uma última olhada ao redor da sala. Ela estava começando a sentir-se preocupada, ela agora achava que algo sério podia ter acontecido com Camila.

Não, ninguém sabe que ela está conectada a você, Lauren assegurou a si mesma. Não havia possibilidade de alguém estar atrás dela se eles não sabiam sobre seu relacionamento, mesmo assim o pensamento estava começando a crescer no fundo da mente de Lauren. Ela sabia do que seus inimigos eram capazes, e ela sabia que ninguém conectado a ela, principalmente durante essa época de julgamento, estava salvo.

Lauren deu algumas respirações profundas depois de imaginar cenas horríveis do que podia ter acontecido com Camila se eles tivessem descoberto. Ela estava finalmente tornando-se mais consciente dos seus arredores enquanto estava caminhando com o oficial e olhou de volta pra ele em confusão, "Esse não é o caminho certo, eu vou para a unidade de confinamento solitário."

"Eles te colocaram de volta na cela normal, detenta, parabéns."

Por um segundo, Lauren estava aliviada, até ela perceber algo. Ela teria que trazer escondido a bosta da caneta e papel para sua cela novamente, e foi aí que ela soube que estava em um potencialmente ciclo sem fim de ficar sendo trocada de lugar. Então uma ideia veio em sua cabeça, e se ela estivesse melhor no confinamento solitário?

--

"O caso está indo bem," Camila disse com um sorriso pela quinta vez naquele dia. Era pela maior parte esperado que tendo sua família cubana inteira em um cômodo, mais de uma pessoa fosse perguntá-la sobre o caso que estava em todo lugar nos noticiários. Isso não a fez se sentir melhor já que tudo que estava em sua mente era o quanto ela sentia falta de Lauren, o quanto ela queria que sua família soubesse quem ela era porque ela a trouxe aqui para a ação de graças e os introduziu para ela em vez deles escutarem sobre ela nas reportagens. Foi outra coisa que a fez perceber que no fim das contas, a relação dela na verdade não poderia nunca ser normal, e talvez fosse isso que Lauren estava tentando lhe dizer esse tempo todo. Lauren sabia que sua reputação foi manchada, mesmo que ela conseguisse um veredicto de inocência. Camila e ela não seriam capazes de ter um relacionamento. Logicamente, Camila teria concluído que ela deveria apenas desistir e seguir em frente, mas infelizmente suas ações não eram mais totalmente ditadas por sua mente, seu coração está nisso também e está estragando tudo.

Camila participou de mais conversa fiada com sua família enquanto o dia progredia, mas simplesmente parecia mecânico para ela. Ela não tinha interesse em realmente estar lá mais, ela queria ir ver Lauren. Estava perto de fazer uma semana desde que ela a viu e isso parecia uma eternidade. Era porque na época que Camila via Lauren todo dia, ela esqueceu o que era o tempo, o que era o mundo lá fora, e agora que ela não tem Lauren, é o contrário. Camila percebia o tempo, e está passando terrivelmente lento, principalmente nesse momento em que sua família esta reunida na sala de estar jogando jogos de mímicas embora eles todos fossem terríveis em tentar fazer a pessoa adivinhar a palavra sem dizer nada. Ela não queria estar ali, ela não sabia porque, era legal lá, sua família estava rindo alto e o espírito competitivo estava no ar, mas Camila apenas sentou lá, desiludida com tudo isso. Enquanto ela sentava no fim do sofá perto da janela, ela virou a cabeça para longe de sua família, olhou pela janela e viu a rua vazia e as folhas cor de laranja no chão ao redor dela. Ela estava farta de estar longe do caso e de Lauren, ela não viu muito sentido nisso se estar longe só a fazia pensar mais em Lauren e não o tipo produtivo de pensamento. Camila mentalmente fez uma promessa a si mesma de que ela iria ver Lauren em breve, esperançosamente este final de semana, ela apenas esperava que Lauren ainda estivesse indo bem na cadeia sem muitas notícias suas.

Porém, se apenas Camila realmente soubesse do estado mental deteriorante de Lauren, ela definitivamente teria ido mais cedo e grandemente a ajudado, porque Lauren sentia como se estivesse começando a ficar louca. Lauren não foi capaz de conseguir um papel ou caneta pelo o resto do dia depois do julgamento e por todo dia de hoje, e enquanto ela sentava lá na mesa com seu jantar de ação de graças horrível, ela só pensou sobre como ela iria voltar pra solitária. Era uma ideia louca, mas Lauren achou que pudesse aproveitar a privacidade, e havia uma boa chance dela ser jogada na mesma cela que ainda tinha seu papel e caneta. Porém ela ficaria bem lá, Lauren está confiante que seria melhor pra ela. Ela teria privacidade e pelo menos uma maneira de passar o tempo e momentaneamente parar seus pensamentos de possivelmente lhe consumirem. Lauren estava usando seu garfo de plástico para brincar com as ervilhas amassadas quando ela teve sua oportunidade, ela ouviu alguém no refeitório gritar e imediatamente olhou pra cima para ver o que estava acontecendo.

"Ah, de jeito nenhum! Puta, tu não vai furar fila e pegar a porra do último pão," Tjb gritou desafiadoramente enquanto ficava na frente do rosto da morena, que era apenas alguns centímetros mais baixa que ela. Ela colocou a mão na cara dela, olhando diretamente nos olhos de avelã da menina enquanto exigia, "Passa pra mim e eu não vou partir a porra da tua cabeça."

"O quê? Não, eu nem passei na tua frente, eu estava aqui o tempo todo!" A garota assustada respondeu, agora estando com medo já que Tjb estava sendo acompanhada de suas outras duas colegas de cela, encarando-a intimidantemente. A garota se afastou delas segurando o pãozinho firmemente com as duas mãos, ela olhou ao redor mas os guardas estavam conversando e não parecia que eles fossem defendê-la. Eles provavelmente não viriam até que uma disputa física acontecesse, mas a garota não queria apanhar por causa de um pão.

"Como se eu me importasse, me dá a porra do pão," Tjb impacientemente exigiu.

"Não!" A garota gritou corajosamente, então sua vida passou diante de seus olhos quando Tjb e suas amigas riram assim que Tjb simplesmente a jogou no chão. Isso apenas fez as duas garotas rirem mais já que ela bateu fortemente no chão e Tjb não tinha nem a empurrado com metade de sua força.

"Ei!" Um guarda gritou enquanto corria na direção delas, os outros dois com quem ele estava conversando logo atrás dele. "Isso foi uma advertência para você, detenta!"

Lauren assistiu apenas poucos momentos de Tjb discutindo com o guarda antes de decidir aproveitar a oportunidade. Lauren levantou e correu para fora do refeitório, indo direto para a lojinha, movendo tão rápido que seu corpo acabou colidindo fortemente com um robusto. A colisão fez Lauren cair para trás antes de ver quem era e suspirar.

"Ora, ora, ora," Oficial Lewis zombou, "Alguém estava tentando fugir escondida para a lojinha? Para provavelmente conseguir mais contrabando?"

"Não," Lauren respondeu inocentemente antes de dar com os ombros, "Eu não ia comprar nada ilegal."

"Eu não devo ter feito minhas regras claras, detenta. Você escondeu contrabando da lojinha e isso agora significa que qualquer coisa que você comprar lá é ilegal, capisce?"

"Você não pode fazer isso," Lauren disse, raiva começando a se acumular dentro dela. Se tinha uma coisa que Lauren não tolerava bem além de não ser tratada como humana, era ter regras injustas impostas para ela por uma figura autoritária com sede de poder. "Eu preciso de produtos de higiene feminina."

Oficial Lewis riu enquanto levemente balançava a cabeça, "Você é nojenta detenta, mas não, você não tem direito a isso. Use papel higiênico ou segura o sangue dentro, eu não estou nem aí."

Os olhos de Lauren cerraram desacreditada pela estupidez do homem na frente dela, "Não é assim que funciona."

"De novo, eu repito, eu não ligo," Oficial Lewis disse de volta com sua voz severa, "Volte para o refeitório."

"Você já viu uma buceta? Eu aposto que você é o tipo de cara que tem muito medo de chupar uma garota," Lauren brincou, não mesmo se movendo enquanto o guarda se aproximava dela.

"É melhor você calar a boca, detenta, antes que eu te mande de volta pra solitária."

"Ah, por favor faça isso, eu amo lá," Lauren respondeu com um sorriso de lado.

"Eu vou dizer mais uma-"

"Você pode me colocar lá pelo resto da minha vida e eu estaria tendo a mesma quantidade de buceta que você tem na sua," Lauren brincou de novo, disposta a irritá-lo para ver se ele na verdade lhe daria o ingresso de volta pra solitária de que ela precisa.

E num instante ela foi colocada na solitária novamente, foi quase muito fácil. Quando ela chegou lá, estava feliz em ver que eles a colocaram na mesma cela e seu papel e caneta ainda estavam lá. Lauren na verdade olhou pra eles e sorriu, ela estava no confinamento solitário e sorriu. O que havia de errado com ela? Ela estava começando a ficar louca? Não, Lauren disse a si mesma, ela só precisava de alguma coisa pra passar o tempo. Ela precisava de algo para lhe ajudar até que visse Camila de novo. Lauren assentiu com a cabeça numa tentativa de assegurar a si mesma, porém ela só pode passar o tempo até um certo limite.

--

Dinah estava dormindo sobre sua mesa quando um toque de celular a fez levantar bruscamente, ela resmungou e cegamente esticou o braço para pegá-lo. Quando sua mão finalmente o tocou, ela segurou e o colocou no ouvido enquanto levantava a cabeça, "Alô?"

"Dinah?" A voz de Camila disse em confusão, "Você estava dormindo?"

"Sim, e eu estava tendo um lindo sonho até você me acordar também," Dinah respondeu, mal-humorada.

"É metade do dia? E não só qualquer dia, Black Friday, eu pensei que você estaria lá fora gastando todo o dinheiro que você não tem nesse momento."

"Eu estaria, se não fosse esse caso estúpido," Dinah rebateu enquanto levantava, sua bunda doendo de tanto tempo que ela sentou na cadeira. Ela resmungou novamente enquanto caminhava até sua pequena e bagunçada cozinha.

"É, é por causa disso que eu estava ligando para conversar," Camila respondeu, seu tom ansioso preocupou Dinah, fazendo-a sentir como se algo estivesse errado. "Eu,um, acabei de voltar da prisão-"

"Você visitou Lauren?" Dinah perguntou, encolhendo os ombros embora Camila não pudesse vê-la, "Tudo bem, Camila, eu sabia que você provavelmente ia visitá-la em breve de qualquer jeito. Eu só ainda acho que você precisa ser discreta."

"Não, eu apenas tentei visitar Lauren," Camila corrigiu, despertando o interesse de Dinah, "É sobre isso que eu queria falar com você, ela está na solitária aparentemente e eu não queria usar meu distintivo nem nada para que eles me deixassem vê-la. Eles sequer têm o direito de fazer isso? Ela nem é uma prisioneira ainda? E eu também estou preocupada sobre o que aquela idiota fez pra sequer ser colocada na solitária."

"É, eu entendo você não querer arriscar com o distintivo, se você quiser eu posso ir lá hoje," Dinah disse dando uma olhada para o relógio, então balançando a cabeça. Já eram quatro e ela tinha que estar na casa de sua família para a janta, "Na verdade, eu quis dizer amanhã, eu vou amanhã. Eles vão ter que me deixar vê-la, não se preocupe eu vou te ajudar, Mila, eu vou ver o que esta acontecendo com ela e te mantenho atualizada." Logo após sua frase o telefone começou a apitar indicando que alguém estava na linha, Dinah tirou o celular do ouvido para olhar para o receptor de chamada e imediatamente ficou animada, "Eu tenho outra chamada, é sobre o caso, eu tenho que atender. Eu falo com você amanhã?"

Camila estava interessada no que fez Dinah ficar tão animada, ela estava conseguindo algo com o caso? Ela na verdade não estava falando tanto com Dinah sobre isso, mas ela pensaria que Dinah lhe atualizasse sobre isso já que ela ainda é sua parceira e obviamente ainda iria querer saber sobre qualquer progresso que ela teve no caso. "Certo," Camila simplesmente disse no telefone, ela podia dizer que Dinah a queria fora da linha então decidiu apenas anotar isso e perguntar pra ela quando elas conversassem amanhã, "Até mais."

Dinah desligou a chamada de Camila, o que então imediatamente a conectou com a outra, e animadamente perguntou, "Você conseguiu?"

"Sabe de uma coisa, eu tenho um mau pressentimento sobre isso!" Ally exclamou, fazendo Dinah revirar os olhos, "Eu não gosto que você simplesmente não me disse porque você precisava disso, você sabe o que eu tive que fazer pra conseguir isso-"

"Então você conseguiu?"

"Sim, eu consegui. Eu tive que concordar em ir num encontro numa ópera com o Juiz Stewart de setenta e seis anos," Ally disse com um arrepio, "Agora você vai me contar porque precisava de uma ordem judicial para as finanças de Richard Jones."

"Muito obrigada, Ally. Confia em mim, nesse momento, tudo que você precisa saber é que eu estou atrás de algo, Jones é sujo, eu não sei como completamente, eu não tenho muitas provas, mas eu vou provar," Dinah respondeu com determinação na voz.

"Eu só espero que você saiba o que está fazendo, Dinah. Mesmo se ele de alguma forma esteja conectado a algo, vai ter que ter algo sólido para ir contra ele. Você sabe que é impossível colocar alguém como ele na cadeia," Ally disse cética.

"Eu sei. Confia em mim," Dinah disse em garantia, "Eu estou trabalhando nisso."

"Só me prometa que você vai ser cuidadosa, por favor. A última coisa que você quer é um homem poderoso como ele sendo seu inimigo."

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