O mundo dá voltas

Da aimeeoliveira

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Sarah Atteli está de bem com a vida. Dona do seu nariz, dona da sua pequena empresa, dona do seu corpo. E é a... Altro

Prólogo - Quem diria
1 - Como tudo mudou
2 - (EDIT) Todo mundo espera alguma coisa
3 - O não-funcionamento da Atteli Comunicações Sensatas
4 - Mais um dia
5 - Pé na estrada
6 - O mínimo de detalhe possível
7 - Um dentre muitos exemplos
8 - Desquitado!
9 - Passado um pouco da hora
10 - Quando a realidade chuta a porta
11 - Todo carnaval tambem tem seu início
12 - A folia
13 - O que os ouvidos não ouvem
14 - Alguns aspectos sobre a brutalidade
15 - O despertar de uma nova realidade
16 - Kellen dá um banho
17 - Rota de fuga
18 - Café da manhã na casa dos corações partidos
19 - Mergulho profundo
20 - Um sonho, sim
21 - O desagrado das descobertas
22 - O abre-alas da confusão
23 - Acidente de percurso
24 - A queda é livre
25 - A primeira razão da coleção
26 - O amargor da segunda lembrança
27 - Uma lembrança agridoce
28 - Um patinho foi passear
29 - Pra fechar com chave de braço
30 - Pitanga dá em árvore?
31 - A dificuldade de se abrir uma porta
32 - Oliver numa missão
33 - Um clássico da Bossa Nova
34 - Muito botão pra pouca casa
35 - Lua vai, lua vem
36 - Pizza de café da manhã
37 - O repensar das escolhas
38 - As coisas no seu devido lugar
39 - Acordes melódicos
40 - Palavras que não querem ser ouvidas
41 - Altos e baixos da esperança
42 - Momentos radioativos
43 - Perseguindo um talvez
44 - Impulso definitivo
45 - Isso não é um jantar romântico
46 - Tudo para o espaço sideral
47 - Ainda suja
48 - O problema de tudo
49 - Crise no quilômetro 170
50 - A impraticidade poética [FIM]
Notas finais
EPÍLOGO - Um feliz aniversário
Feliz Natal & Próspero Ano Novo*

2.5 - Princípios de uma longa ressaca

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Da aimeeoliveira

Capítulo editado, acontecimentos parecidos, porém FINAL DIFERENTE. Leia só o final, se preferir.

Demorou um pouco, mas elas conseguiram chegar ao início da fila quando era mais de meia-noite e já se configurava como domingo aos olhos dos mais conservadores. Para elas tanto fazia. Estava tocando uma música que Belize adorava, evidentemente um rock pesado, e Sarah foi puxada pela mão da menina em direção ao barulho.

Sarah, por sua vez, tentou puxar a mão de Kellen, só que a mão em questão estava fora do seu alcance, enrolada no pescoço de Fábio.

Quando Sarah olhou para trás, na ponta dos pés, por cima das cabeças da multidão, seu olhar encontrou com o da amiga e entendeu o que ela quis dizer sem nem usar palavras. Ela se reuniria com Belize e Sarah mais tarde. Tomara que fosse verdade, mas Sarah não iria interromper seu caminho até a pista de dança por isso.

Alguns rocks depois, em algum ambiente dentro da festa, começou a tocar algo que se assemelhava ao hip-hop, para instatisfação de Belize, que encaminhou Sarah para o bar. Ela desprezava tudo aquilo que não continha bateria, ou bateria desinteressante.

- Benzinho, você pode ter o que você quiser – Sarah parafraseou a música enquanto as duas se espremiam entre as pessoas ao longo do caminho. Fugindo da música em direção à embriaguez.

- Tem certeza? Eu sou uma dama de gostos exóticos.

Ela tinha razão, Sarah se encolheu toda por dentro ao ver a garota analisando o cardápio. Vindo Belize podia-se esperar tudo de mais exótico. Não seria de se admirar se ela pedisse a coisa mais cara dali, ainda por cima olharia para a infeliz que ia pagar a conta com seus grandes olhos pintados, manchados de lápis que diziam "Você disse: o que eu quisesse". Tampouco era para se surpreender se ela preferisse uma cachaça daquelas que vem numa garrafinha bojuda de plástico. Sarah ficava de ressaca só de pensar, torcia para que o desejo de Belize hoje se encontrasse no meio desses dois extremos.

- Quero uma tequila igual a da música. Quero que você também queira. Isso dá um total de duas – ela falou apontando a garrafa de Patrón no alto da prateleira.

- Melhor aumentar para um total de quatro, o que acha? Kel e Fábio podem aparecer por aqui a qualquer momento.

O parecer de Belize sobre o assunto foi um revirar de olhos. Que era o parecer padrão dela para a maioria dos assuntos.

- Se eles vierem para cá e começarem a beber de braços entrelaçados, dando bicadinhas no copo de shot vai estragar toda a atmosfera violenta da tequila.

- De onde você tirou a violência da tequila?

- É tudo uma questão de interpretação – disse Belize antes de mandar o conteúdo todo para dentro de uma vez só, sem nem chegar perto do artifícios do sal e do limão, pousando o copinho no balcão com uma força absolutamente desnecessária.

Se ela quebrasse alguma coisa ela teria que pagar. Já bastava Sarah ter sido deixada à deriva no procedimento do sal e limão. E a deriva estava apenas começando, Sarah adivinhou seu próprio abandono pelo solo de bateria que a música tinha começado.

- Situação ideal para começar minha dança. Não posso contar que a música permaneça boa assim durante a festa inteira.

- Vai. Eu te encontro lá – disse Sarah tentando equilibrar o sal e o limão numa mão e o copinho de shot na outra.

Belize se afastou fazendo um passinho, deixando Sarah pelas proximidades do balcão, ainda sem beber sua tequila. Aquela foi a primeira de três que ela mandou pra dentro num curto espaço de tempo.

Quando ela deu por si também estava executando um passinho, acompanhando uma música que ela nem sabia. Na companhia de pessoas igualmente desconhecidas. Mesmo assim tinha a sensação de que estava divertido. No momento seguinte ela teve certeza.

- Você está com cara de quem precisa de uma água – uma voz boa falou no seu ouvido.

Sarah concordou. A voz boa também tinha uma altura agradável e um cabelo meio louco, de bônus: olhos azuis. Dava um sorriso amigável que com certeza era a retribuição de algum sorriso bobo que ela estava dando.

Era possível que ela estivesse mesmo com cara de sede antes de ouvir aquela voz. Agora ela estava com cara de outra coisa. O cara foi para algum lugar que ela fez questão de ir junto, independente de onde fosse.

Eles foram parar no bar, de onde ela nunca achou que tivesse saído. Talvez fosse uma boa ideia de verdade tomar alguma coisa.

- Moço, por favor, uma caipirinha?

- Tem certeza? – a voz boa voltou a falar no seu ouvido.

- Você não duvide das minhas capacidades.

Ele não duvidou, na verdade, ele fez outra coisa. O que ela estava esperando que ele fizesse desde o primeiro momento que ele falou no seu ouvido. Ele beijava tão bem quando ela esperava. Então eles voltaram a dançar. Mas tal atividade foi interrompida o tempo inteiro por atividades secundárias. Não demorou muito até ambos concordarem que a melhor coisa a se fazer era procurar seus respectivos amigos para dar a notícia.

Sarah descobriu Belize no centro da pista de dança. Em uns movimentos difíceis de identificar. Dava para ver que tinha outra pessoa envolvida. Um garoto. Mas estava longe de ser compreensível o que eles estavam fazendo. Ficava numa ambiguidade entre uma briga e um agarramento, lembrando que Belize sabia lutar caratê.

Ou quem sabe poderia ser só uma coreografia que Sarah não conhecia. Coisa que era comum. O que não era comum era a manobra que Belize e o garoto estavam tentando fazer. Sarah interrompeu antes que alguém fosse parar no chão. Havia grandes chances de sangue. E chances maiores ainda de Belize gostar do resultado, sendo meio macabra como ela era.

Mas era só o jeitinho dela, não fazia mal a ninguém, a não ser, quem sabe, a ela mesma.

- Beli, você viu Kellen?

- O que é que a gente conversou sobre isso? – Belize puxou o garoto dançante pelo braço enquanto guiava o grupo para um canto menos agitado da pista.

- Mas você viu?

- Pelos cantos, sendo romântica com o branquelo – ela abanou o braço em uma direção.

Sarah julgou desnecessário relembrar a Belize que ela era tão branca quanto quem ela taxava de branquelo. Era melhor dar a notícia primeiro para Kellen. Tinha quase certeza que capacidade de compreensão dela se encontrava dilatada, agora que ela estava sendo romântica. Vai ver ela nem se importaria.

Lá estava ela, mais ou menos na imediação que Belize apontou, assoberbada de tanto romance, amassada entre os braços de Fábio. Até que era bonitinho. Sarah atravessou um tanto de pessoas dançantes para chegar até eles.

- Kel, aproveita! Nos vemos na segunda, tá bom? – Sarah falou no ouvido da amiga enquanto ela ainda estava metida nos braços de Fábio.

Afinal, quem era ela para destruir o clima?

Mas Fábio era alguém. Ele era aquela pessoa que não gostava de ver ninguém de fora. Por essa razão ele passou o braço em volta de Sarah também, incorporando-a ao abraço.

- Bomba de amor, bomba de amor – ele falou sobre a cabeça das duas.

- Não, Sarah, por favor... Tá só começando. Tudo bem que a gente se desencontrou agora no início. Cadê Belize? Vamos começar do começo.

- Eu já achei meu final – Sarah cochichou no ouvido da amiga no meio da bomba de amor. Que explodiu de uma vez só, com cada um indo para um lado, devido a saída meio brusca de Kellen.

- Porra, achei que fosse uma saída de amigas!

- Achou mesmo? – Sarah questionou olhando para Fábio que protagonizava o balançar de cabeça mais sem-jeito do mundo a uma distância segura da conversa das amigas. Coitado, a trilha sonora nem mesmo pedia um balançar de cabeça.

- Ele é diferente. E você é amiga dele.

- E o que te leva a crer que hoje, comigo, não pode ser diferente também? Não tem nada de errado com ele – Sarah apontou para o grupo de homens que se despediam amigavelmente dele.

Ou tão amigáveis quanto despedidas masculinas em lugares que eles precisam afirmar suas respectivas masculinidades podem ser. Repletas de soquinhos e empurrões, mas também de sorrisos. Dava para ver pela luz negra dentes arroxeados expressão aprovação. Por que suas amigas não podiam ser receptivas desse jeito? Não tinha nada errado no que ela estava fazendo, tinha? Ela achava que não. Era liberdade de escolha.

Era final de semana! Cada um fazia o que queria! E ele era tão bonito... Pelo menos vendo ali da sua perspectiva afetada pela combinação de algumas tequilas com vodca. Mas era isso, o importante era viver o momento. YOLO, como dizia uma música que ela gostava.

E sobre a questão de momentos, qual era a probabilidade de Sarah escolher um momento na companhia de Kellen se aninhando no pescoço de Fábio e fazendo cara de poucos amigos para ela ou um (ou mais) momento(s) com o cara de olhos azuis? Poucas, bem poucas.

Ela nem conseguia pensar num motivo plausível para não aproveitar os atrativos desse cara. Durante a semana ela se esforçava tanto... Logo, no final de semana, ela se sentia merecedora de qualquer entretenimento que quisesse. E agora ela queria aquele.

- Primeiro porque você nem sabe o nome dele.

Verdade. E Sarah pularia lindamente a parte de admitir. São apenas detalhes. Tinha certeza que ele tinha dito, ela só esqueceu. Bastava perguntar de novo. Plim, fim do problemas.

- Existe um segundo motivo concreto para as coisas não darem certo?

- Sarah, com você nunca dá.

Depois dessa, Sarah se sentiu livre para virar as costas e ir embora. Ainda que fosse verdade, esse não era o tipo de coisas que se espera ouvir de uma amiga. Não é uma coisa amigável de se dizer.

Só faltava falar com Belize e então daria o fora. Para amenizar o caos, encontrou o cara no meio do caminho, que a surpreendeu com o melhor dos beijos. Antes mesmo de ela poder perguntar o seu nome. Bom, paciência. Haveria outra oportunidade.

Assim que ela conseguiu abrir os olhos, localizou Belize no centro da pista de dança. Lá ia ela.

Fazer esse tipo de anúncio para Belize costumava ser a pior parte, ela era o tipo de pessoas que não hesitava em ser escandalosa caso julgasse que precisava ser. Era comum ela julgar que sim.

E na pista ela estava a pleno vapor. Uma forma simplória de resumir os saltos, chutes e batidas de cabeça que ela protagonizava junto com o garoto. Com certeza tinha mais do que apenas vapor ali no meio.

Sarah se pegou mais uma vez torcendo para que os envolvimentos de suas amigas refletissem na compreensão delas com os seus. Não era bem assim que a banda tocava.

- Não me venha com essa! – Belize se virou de costas quando Sarah nem tinha terminado de dar a notícia.

Ela caminhou de volta em direção ao seu parceiro de dança, pegou impulso nos seus ombros e enrolou as pernas em volta da cintura do rapaz como num passo de lambada, que o garoto participou animadamente, dando rodopios sem fim.

Sarah encarou a coreografia como um sinal de permissão. Se ela não queria conversar sobre a retirada estratégica de Sarah, provavelmente Sarah poderia ir. Cada um interpretava uma resposta atravessada como queria.

- Já vou indo, então... – a cada passo que Sarah dava para trás seu alívio aumentava, sua excitação também.

Era um saco dar explicações sobre as coisas inexplicáveis que ela fazia. Abriu caminho entre a multidão segurando o cara ainda sem nome pela mão.

- É por isso que a gente não gosta de ir para sua casa – ela e toda a boate for capaz de ouvir o berro que Belize deu do topo do seu passo de lambada. – Você que é a palhaça!

Sarah até perdeu um pouco do equilíbrio, cantou um ligeiro cavaco. Sorte que o cara a segurou antes que o chão ficasse perto demais. Ele tinha braços fortes, por um momento ela se sentiu segura. E não seria por causa de outro escândalo de Belize que ela iria desistir dos seus planos.

***

Uma falta de ar terrível. Ela estava seca. Seca, seca, seca. Como se toda gota de água tivesse sido espremida para fora do seu corpo. Tinha algum caminhão de lixo passando pela rua? Que hora inoportuna! Por um acaso ela tinha se esquecido de fechar a janela? Lá ia ela verificar.

Pelo nível da dor de cabeça que atravessou seu crânio quando ela se levantou, tudo era possível. Inclusive que ela vomitasse. Dirigiu-se ao banheiro sem muita estabilidade e se forçou a colocar para fora algo que ainda não queria sair. Prometeu que nunca mais ia beber, depois rui da própria promessa. Era possível que ainda estivesse um pouco bêbada. Ou só maluca. Afinal, que horas eram?

Ela escovou os dentes em busca de respostas. Um copo enorme de água vinha bem a calhar. Onde foi mesmo que ela deixou o seu celular? Será que tinha sido em algum lugar fora da casa? Ela pediu a toda bondade que há no universo para, por favor, por favor, por favor, para isso não ter acontecido.

Dez e meia da manhã, em posse do maior copo de água que existia na casa, ela fez planos de comprar copos ainda maiores. Aquele não era um plano novo. Mas dessa vez ela pretendia colocá-los em prática. Talvez naquele dia mesmo. Isso foi antes de achar o celular. Ele estava carregando na tomada que pertencia à televisão, coisa que não tinha lógica nenhuma, com tantas tomadas livres na casa. Mas aquele não parecia ser um bom momento para questionar.

Era o momento de conferir as notificações. Ela tinha sido marcada por Belize numa foto. Por um acaso ela tinha tirado alguma foto? A resposta era não. Ao invés dela, apareceu Kellen e Belize na tela, com certeza uma foto tirada por Fábio, dava para ver pelo jeito que Kellen estava sorrindo enquanto Belize chutava um saco de lixo.

Sarah foi marcada no lixo. Até que combinou, ela estava se sentindo um.

Isso a lembrava de retornar até o quarto e fazer umas investigações. O cara ainda estava dormindo e ela mais uma vez não se lembrou qual era o seu nome. Vai ver não era importante. Na verdade, o mais importante era o que ela estava fazendo agora, engatinhando no chão do seu próprio quarto, em busca de vestígios.

E tinha achado! Para seu imenso alívio. Pegou o preservativo usado e voltou ao banheiro para jogá-lo fora. No fim das contas, ele era quase tão bonito quanto ela se lembrava. Nada era perfeito. Ela sabia disso.

Lembrava-se de alguns detalhes da madrugada anterior.

Já era hora de colocar aquele cara pra correr da sua cama. A experiência não tinha compensado. Mas não dava para culpar ninguém por isso. Era uma questão de química, ou falta de. Acontecia o tempo todo.

E mesmo quando esse departamento dava certo, outra coisa sempre estava no caminho para fazer tudo dar errado. Podia ser traição, mentiras, uma gravidez indesejada, casamento... Enfim, uma infinidade de coisas. Até mesmo um casamento cheio de traições e mentiras por conta de uma gravidez indesejada com Heloísa, a menina mais bonita do colégio.

Mas nada disso importava. Ou não deveria mais importar. Com sorte, no final de semana que vem iria ser bem melhor.

_________________________________________________

O que tava falando mesmo era começar o bombardeio de vacilos do Oliver. E aí, deu pra entender melhor porque Sarinha apronta as dela? Então tá bom! Agora chega de mudanças e edições. Tô há três dias só nisso.

A verdade é que eu tinha terminado esse capítulo antes, mas só estou postando agora por motivos de vício em Jessica Jones. ALGUÉM SOFRE DO MESMO MAL QUE EU? Vamos compartilhar experiências! Vamos espalhar estrelas por aí também! Hoje eu não tenho muito o que falar, estou bem enrolada com as coisas da viagem! Me desejem sorte!

Vou voltar pra Jessica.

Beijos mega-ultra-dooper-estralados.
(linguagem de super-heroínas) 

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