Obra do Amor - Série Obras Li...

بواسطة autorakety

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+18| Slow burn| Haters to lovers| Second chance| Aproximação forçada VINÍCIUS nunca escondeu a sua paixão pel... المزيد

Notas da Autora
Personagens
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Cena Bônus
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo 14

1.1K 104 21
بواسطة autorakety

Quem poderia imaginar que logo ele pagaria para ficar com uma mulher.

É o Vinícius, e esta é a questão.

O idiota é bonito caramba! Quem não iria querê-lo apenas por isto?

Mas o que me importa também? Se algo assim aconteceu, significa que ter a companhia dele é tão maçante que sai mais viável cobrar para estar perto. Ou talvez ele não beije bem.

Não, acho isso muito difícil, quando namoramos ele beijava muito bem. Então, por que precisou pagar? Vou precisar manter esse questionamento comigo, pois obviamente não perguntarei.

Segui o ignorando, embora pudesse vê-lo na visão periférica, vestido de forma elegante com seu terno preto, emanando virilidade. O idiota é bonito, não posso negar. Mas me permiti fazer uma inspeção minuciosa e reparei as coxas apertas pela calça social, as mãos fortes que me tocaram. No sonho sujo e na balada.

Por que o estou analisando, afinal? É o Vinícius!

Desviei os olhos para rua, sentindo minhas bochechas esquentarem de repente. O que está acontecendo comigo ultimamente?

Dante começou a rir no banco de trás, e o encarei franzindo o cenho em confusão. Não tem nada de engraçado acontecendo.

Os olhos dele se encontraram com os meus e um sorriso divertido esticou em seus lábios.

— Não é nada, eu só estava lembrando de uma coisa — explicou, fazendo um gesto de desdém com as mãos.

Continuei o encarando sem entender, mas resolvi ignorar por ora, reparando no rosto bem esculpido do homem ao meu lado. Ele estava tão sério e tão concentrado que pareceu não se importar com as coisas a sua volta. Isso me deixou intrigada.

Vinícius geralmente leva tudo na esportiva, como se não o afetasse, então não entendi seu comportamento. Até porque, eu apenas debochei da situação sem dizer nada que pudesse insultá-lo. E olha que tive muita vontade.

— Você poderia disfarçar, não acha? — a voz do meu colega me fez ter um sobressalto, enquanto desviava as írises em sua direção outra vez.

Já não basta ter me enfiado aqui na frente, ele ainda vai zombar de mim?

— O quê? — indaguei, mantendo em meu rosto uma expressão confusa e desentendida. Mesmo que eu soubesse muito bem do que ele estivesse falando.

Eu prefiro fingir ignorância a assumir que olhava para o idiota sentado perto de mim com interesse. Em sua postura estranha, é claro. Não tenho nenhum interesse nele.

— Vai fingir que não sabe? — devolveu rindo.

Sim! Você tem dúvidas?

— Fingir o quê? — Inclinei os ombros, usando um tom de voz mais fino que o de costume.

Ótimo jeito de não ser pega, Juliana...

— Deixa ela fingir — Vinícius se intrometeu, virando o rosto em minha direção para lançar um sorriso confiante e ladino. O idiota. — É o que você faz de melhor. Não é, princesa?

Revirei os olhos, detestando o tom abusado em sua voz grave, que não deveria soar tão bem pronunciando a droga do apelido que já ordenei para não usar.

— Não, não é — rebati, brava de repente. — E para de me chamar assim. Já disse que odeio esse apelido.

O babaca começou a rir, se divertindo com minhas palavras nenhum poucos engraçadas, e Dante o acompanhou, deixando-me ainda mais furiosa e irritada.

— Por que estão rindo? — perguntei quase gritando.

Odeio que comecem a debochar de mim sem mais e nem menos.

Mas você faz isso constantemente — a enxerida soprou.

Cala a boca, eu não faço isso!

Sim, você faz.

Não, eu não faço!

Comecei a fervilhar de raiva e para conter meu intuito de descontar a frustração em outras pessoas — os dois idiotas, no caso —, respirei e respirei, mentalizando que sou uma pessoa civilizada e que não vale a pena me estressar com a intrometida, e muito menos, com os presentes no carro.

Pode ser que talvez eu deboche das pessoas de vez em quando, mas tenho certeza de que essa voz em minha mente não deveria usar este pequeno defeito para me julgar. Eu tenho defeitinhos também. Não muitos, é claro.

— Fingir é o seu dom, Juliana, este é o motivo — Vinícius murmurou presunçoso, meu nome saindo como um veneno de seus lábios.

Detesto quando ele usa esse tom comigo.

— Dizer que não gosto de algo é fingimento? — Arqueei as sobrancelhas, virando de lado para focar totalmente em seu rosto enquanto mantinha uma postura defensiva.

Um risinho nasalado escapou dele e o homem me olhou com desdém antes de tocar a ponta do meu nariz e dizer:

— Nós dois sabemos a verdade — então, o idiota piscou e voltou a focar no caminho, deixando-me sem palavras e furiosa.

Ponto para você, ursinho, entretanto, vou recuperar essa.

Quando paramos no restaurante, eu saí do carro emburrada, mas diferente de mim Vinícius parecia andar nas nuvens, caminhando com confiança e mantendo um sorriso triunfante nos lábios.

Babaca. Murmurei baixinho para que ninguém me ouvisse e andei para dentro, sendo acompanhada pelos dois homens. Paramos na mesa em que a cobra nos esperava, e ao me ver a mulher contraiu a mandíbula, furiosa presumo.

Pena que eu não me importo. Que ela chafurde em seu próprio veneno.

No entanto, a faísca no olho claro da megera não durou muito. Aline rapidamente se aproximou do Vinícius, sorrindo tão abertamente que quase paralisou o rosto na posição.

Fiz uma expressão de nojo e deboche, observando a cena, e pude notar o desconforto de Dante também. Infelizmente ele gosta dela, e adivinhem... não é recíproco.

— Que bom que veio, Vini — a voz dela soou mais fina que o normal, fazendo com que meus olhos se revirassem no processo. — Não posso dizer o mesmo de certas pessoas, mas estou feliz mesmo assim. — A cobra o soltou do abraço, revelando o sorriso tenso no rosto do idiota que é meu ex.

Afe, eu detesto essa mulher!

— Em algo concordamos — comentei, sorrindo falsamente para ela.

— Meninas, vamos manter os ânimos acalmados — Dante interveio, parando ao lado de sua amiguinha nojenta.

Continuei sorrindo, embora eu tivesse muita vontade de arrancar os fios de cabelo da mulher, e disse com uma voz aveludada:

— Meus ânimos estão no lugar. Já não podemos dizer o mesmo da nossa amiga.

Os olhos da advogada brilharam raiva, uma que é recíproca, e ela cruzou os braços, bufando de raiva.

— Por que não nos sentamos? Estou com fome, e cansada de certas pessoas.

Engoli o impulso de respondê-la e me movi para perto da cadeira em que iria me sentar, porém, antes mesmo que as minhas mãos tocassem o objeto, o corpo alto e musculoso se pôs atrás de mim, puxando a cadeira como um cavalheiro.

Um suspiro afetado escapou da minha boca, seguido de um estremecimento por toda a pele sensível. Eu podia sentir as rajadas quentes de sua respiração em minha nuca, e a sensação eletrizante mexeu comigo.

Porra, Vinícius, para com isso!

Afastei-me rapidamente, para me sentar, e lancei um sorriso tenso para ele, em agradecimento ao gesto gentil. Precisei chupar uma longa respiração, espantando a névoa imprópria de calor se espalhando por cada poro do meu corpo.

Gustavo. Você precisa se lembrar do Gustavo. Com isso em mente, minha postura confiante voltou ao normal e olhei para os outros mais relaxada. No entanto, eu quase paralisei ao notar o homem alto bem ao meu lado.

Justo aqui?! Gostaria de berrar, mas respirei fundo outra vez e peguei o cardápio. Assim, eu me distrairia com o pedido e esqueceria a presença marcante dele.

Deveria ser desta forma, pelo menos, pois, na realidade, respirar se tornou difícil com o cheiro fresco de lavanda emanando de seu corpo forte. Sem contar que podia sentir aqueles olhos verdes sobre mim, analisando-me minuciosamente e com grande interesse.

Nossos pedidos foram levados pelo garçom, e enquanto esperávamos, comecei a me sentir nervosa, então balancei a perna diversas vezes, observando a conversa privada entre Dante e Aline.

Por que eles não estão nos incluindo? Ou o Vinícius pelo menos?

Ficar em silêncio ao lado dele é tão ruim quanto sentir sua respiração em minha nuca. E bem, eu sinto isso bastante agora, já que trabalhamos bem pertinho. É um teste de sanidade devo confessar.

Que você gosta muito, aliás.

Argh...! Vou mesmo matar essa enxerida. Como ela se atreve.

É claro que eu não gosto!

Alguns pensamentos aqui guardados não dizem isso.

Ah merda! Esqueci que ela tem tudo registrado. Mas não importa também, foram pequenos momentos conflitantes, sei que não gosto, e é isso que importa no fim das contas.

Eu não gosto da proximidade dele!

— Você não concorda, Juju?

Saí do devaneio, ou mais como a discussão com minha mente, e olhei para Dante que sorria abertamente, franzindo o cenho.

— Desculpa, eu não ouvi. Pode repetir, por favor — expliquei super envergonhada.

É constrangedor ficar em situações assim, e graças a pequena intrometida, cenas como essa acontecem sempre.

— Não acha que seria muito legal uma festa na minha casa?

Forcei um sorriso amigável para ele.

— Seria — concordei um pouco insegura, pois não fazia ideia de como o assunto surgiu. — Eu acho — então completei em seguida.

Dante me olhou agradecido, como se minhas palavras o tivessem colocado em um pedestal, e deu aquele olhar de presunção para Vinícius.

— Viu? — disse animado.

O homem ao meu lado bufou, completamente frustrado e revirou os olhos antes de dizer:

— Sinto muito, mas é a festa de aniversário da minha irmã, não vou desmarcar.

Uma compreensão momentânea me tomou e entendi que meu colega de trabalho tinha planos de dar uma festa para mostrar a Vinícius seus dons especiais. Já fui em muitas e ele é bom mesmo no que faz. Usando as mãos e talvez outras partes.

Isso é uma brincadeira, mas Dante é bom mesmo usando as mãos. Foi como ele me mostrou suas facetas enquanto flertávamos, e que bom que aquela fase passou. E meio que o usava como ombro amigo. É por isso que ela sabe tudo sobre mim. Minha língua fica bem solta quando bebo.

— E você, Juju? — Seu foco se voltou para mim, e forcei outro sorriso, encolhendo os ombros.

— Vou sair com o Guto, provavelmente.

Eu espero muito que sim, já que o loiro sumiu final de semana passado com a desculpa de visitar a família que mora no Rio de Janeiro.

— É uma pena. — Dante fez um beicinho engraçado, arrancando uma risada nossa por seu pequeno drama.

Abaixei os olhos para meu colo, percebendo que continuava a balançar a perna, entretanto, parei, assim que a mão grande pousou sobre ela, tão firme e possessiva que meu ar se esvaiu completamente. Subi as írises, até me deparar com as esferas esverdeadas, brilhando e dizendo silenciosamente para eu relaxar.

Aquelas cenas do meu sonho sujo voltaram com tudo e respirei com dificuldade, sentindo uma chama abrasadora se espalhar por minha pele e se concentrar como cachoeira em uma parte muito íntima do meu corpo.

Não passou despercebido aos olhos dele eu pressionando as coxas, ou o suspiro afetado escapando da minha boca, muito menos os pelinhos arrepiados nas regiões expostas do meu corpo.

É o Vinícius, Juliana!

O lampejo me fez agarrar a mão forte e grande, tirando-a com raiva da minha perna. Engoli em seco, recobrando os sentidos enquanto respirava fundo algumas vezes e alinhava meu cabelo já alinhado. Então, projetei os ombros para trás e coloquei em minha mente que estava tudo bem.

Porque está. Embora meu corpo pareça prestes a pegar fogo. Mas eu sei que foi só uma reação natural que qualquer um teria. São os hormônios, nada mais.

— Como sua irmã é, Vini? — a naja perguntou, com aquela voz fina que me irrita, colocando o sorriso mais amplo e forçado em seu rosto.

Ela poderia ser menos óbvia e dizer logo que quer dar para ele.

Não, ela não deveria. Ainda que seja o Vinícius, eu reconheço que o idiota mereça coisa melhor. Aline vai acabar jogando seu veneno sobre ele, isso seria terrível. Digo isto, pois vejo como Dante se comporta, e meu colega, barra amigo, parece bem desolado na verdade.

Como agora, por exemplo, sabendo que a pergunta dela é só um pretexto. Talvez até Vinícius saiba os motivos da megera.

De qualquer forma, não é da minha conta. Se o idiota quiser ficar, ou fazer seja lá o que for, com ela, que fique. Eu já tenho uma pessoa. Uma pessoa muito boa, aliás.

— Ela não vai gostar de você. — Tomei um pouco de água, olhando-a com deboche.

Mas estou sendo sincera. Eu conheço a Tati, ela teria a mesma opinião que eu e Camilla temos sobre a nojenta. Acho que só Dante a suporta, afinal ele gosta dela.

Aline me olhou chocada, antes de tomar sua postura indiferente, revirar os olhos e dizer:

— Isso não é você quem determina — cheia de confiança. Uma que eu não teria se fosse ela, no entanto, a deixarei quebrar a cara.

Vinícius parecia se divertir com a cena, já que um sorriso satisfeito passeava por sua boca rosada enquanto ele mantinha sua atenção todinha sobre mim.

Toma essa, naja!

— Talvez ela não goste de você também, princesa — murmurou, deixando-me indignada.

O quê?!

Fitei o rosto dele cheia de raiva, pronta para o embate se fosse necessário. Como este idiota pode dizer algo assim? Eu tenho certeza de que ela gosta de mim.

— Primeiro, não me chame de princesa — minha voz soou cortante, raivosa, quase um rosnado. — E segundo, como pode ter tanta certeza? Afinal, ela é minha amiga.

Tudo bem que nunca nos vemos e só falo com ela de vez em quando, porém garanto que sua afeição por mim não morreu. Nos primeiros anos, sim, ela foi a pessoa que mais me odiou, só que conversamos e Tati entendeu o meu lado, e junto da Camilla e da minha irmã, é outra que insiste na minha aproximação com o Vinícius.

Uma aproximação que nunca vai acontecer, devo acrescentar.

Odeio este homem, é algo que não mudará. Principalmente com a insistência de todos. Eu sei o que é melhor para mim.

— Por que ela seria amiga de uma mulher que me odeia? — rebateu, arqueando as sobrancelhas grossas. — Sou mais importante que você, princesa.

A ênfase no apelido fez uma raiva destrutiva se espalhar por cada partícula em meu corpo. Minha mandíbula se contraiu com força e meus olhos faiscaram, cheios da sensação ofuscante me preenchendo. Eu estava prestes a estapear o babaca quando nossos pratos chegaram, mas em momento algum deixei de olhar para ele, certa de que o queimaria com a força da mente.

Isso seria incrível.

— Garanto que ela não guarda mágoa de mim — disse entredentes, mordendo a fúria que queria muito tomar seu lugar na superfície.

— Mas eu guardo, Juliana! — seu tom foi venenoso, como adagas prestes a perfurar. — Eu te odeio.

O impacto de suas palavras me deixou sem fala, surpresa e estática. Minhas írises se arregalaram, chocadas, enquanto eu assimilava tudo outra vez.

Ah merda, ele me odeia. Vinícius de fato me odeia!

Isso deveria ser bom, não é? Era tudo o que sempre desejei. Então, por que, agora, sinto o meu coração afundando no peito, como se estivesse sendo esmagado por uma prensa?

Talvez, porque você goste dele.

Não. isso não é verdade. Eu não...

Mas e se eu estiver errada sobre tudo isso? E se...

Não, Juliana, por favor, se lembre de tudo o que ele te causou. Isso é apenas surpresa. Você não esperava que ele pudesse te odiar.

Este é o problema, eu não esperava. E detesto que ele me odeie também.

Talvez esteja na hora de me colocar no lugar dele, porque acho que a sensação é parecida.

3X2 para você, ursinho...

Esse veneno travando a minha garganta está me fazendo rever muitos conceitos. E a culpa é inteiramente dele.

O homem que insiste em possuir os meus pensamentos.

____

Eu preciso dizer que foi bem feito, porque está teimosa merece.

Oremos para ela acorde logo para vida e deixe essa chatice de lado.

Não esqueçam de VOTAR e COMENTAR. Isso me ajuda muito!!!

Instagram: @autorakety (me segue lá, baby)

*Esta não é a versão final, ainda vai melhorar*
*Livro não revisado*

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