INDOMÁVEL ✧ HOUSE OF THE DRAG...

jhopiest tarafından

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INDOMÁVEL; a única palavra digna para definir os filhos da fênix ╾ Daenerys Velaryon era certamente a pior de... Daha Fazla

≭ INDOMÁVEL
⸻ graphics : almas indomáveis
ATO UM ⸻ PRIMAVERA DE NARCISO
❦ 01 : ❛Sombras do Passado❜
❦ 02 : ❛Casa do Dragão❜
❦ 03 : ❛Veneno da Safira❜
❦ 04 : ❛Belas Criaturas❜
❦ 05 : ❛Romeu e Julieta❜
❦ 06 : ❛Canto da Sereia❜
❦ 07 : ❛Rainha do Amor e Beleza❜
❦ 08 : ❛Vicissitudes❜
❦ 09 : ❛Câmara dos Sussurros❜
❦ 10 : ❛Conquista Digna❜
❦ 11 : ❛Pequenos Sinais❜
❦ 12 : ❛Eterno Deleite❜
❦ 13 : ❛Marés Ardentes❜
❦ 14 : ❛Inundação Valiriana❜
❦ 15 : ❛Legitimidade❜
❦ 16 : ❛Estilhaçados❜
⚘ EXTRA ▏ ❛Laços de Sangue❜
❦ 17 : ❛Arte do Caos❜
❦ 18 : ❛Língua do Diabo❜
❦ 19 : ❛Pacto da Ruína❜
❦ 20 : ❛Baile das Donzelas❜
❦ 21 : ❛Alma Profanada❜
❦ 22 : ❛Verdades Secretas❜
❦ 23 : ❛Sangue do Dragão❜
❦ 25 : ❛Doce Dissabor❜
❦ 26: ❛A Guarnição dos Dragões❜
❦ 27: ❛Inseguranças❜
❦ 28: ❛Valsa dos Corações❜
❦ 29: ❛Suplício Maternal❜
❦ 30: ❛Vingança Esmeralda❜
❦ 31: ❛Promessas Desfeitas❜
❦ 32: ❛A Bela e a Fera❜
ATO DOIS ⸻ SEMENTES DE ÉRIS

❦ 24: ❛Noite Estrelada❜

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jhopiest tarafından

↳ ❝INDOMÁVEL ¡! ❞

❛CAPÍTULO VINTE E QUATRO❜

. . . . . ╰──╮╭──╯ . . . . .

O manto da escuridão cobria os céus unido a pontos brilhantes estrelados. Durante a chamada Hora do Fantasma nenhum som senão os sopros vindouros das correntes de ar ecoavam os corredores da Fortaleza Vermelhas. 

O cricrilar de insetos noturnos zunia devido a pacificidade após as festividades do Torneio de Cavaleiros e Donzelas. Diz-se, mais um dia turbulento na corte insaciável, alimentados pela ambrosia de um escândalo fervoroso cujo alastrou-se como fogo: o noivo de Lady Diana — uma ex serva — e Príncipe Aragorn Westerling das Terras Médias.

O suficiente para reprimir os boatos desprezíveis rodeando a honra de uma bela donzela.

Sobre a luz crepitante da lareira ardente, ruindo cuidadosamente, devorando a madeira, os vislumbres do fogo alastrando-se das sombras brincavam nos aposentos de Príncipe Aemond. As janelas fechadas revelavam o estado denso, recluso vindouro do residente. Os aposentos do segundo filho de Rei Viserys mais assemelhava-se a uma fortaleza — os servos mais maldosos diriam ser uma cova —, transformada em uma caverna para os hábitos taciturnos do Príncipe Caolho.

As mãos masculinas entre as páginas do livro amarelado seguravam com frouxidão. A figura ameaçadora diluída pelo cansaço e retaguarda baixa repousava sobre a cadeira ao lado da lareira. Ele, a Fera de Porto Real sustentava o corpo em postura, mesmo exausto e sem consciência, a memória muscular o fez permanecer impecável mesmo tendo caído no sono devido a leitura noturna.

Uma batida atrás de si, proveniente das grandes e maciças portas ecoaram. Aemond abriu o olho, por pouco, seu peito não sobressaltou devido a interrupção. Ele travou a mandíbula, apertando-a, ao sentir as bochechas amassarem-se devido ao mau hábito.

— É a quarta vez essa semana — resmungou baixo. Aemond desaprovou o próprio comportamento desmazelado ao cair no sono ao que ele suspeitava ser esgotamento mental e físico.

Deixou de lado o detalhe ao pôr a obra de seu interesse sobre a mesa. Erguendo-se, caminhou em direção a porta, abrindo-a de uma só vez. À sua frente, seus olhos desceram, encontrando uma serva: uma senhora de idade magérrima com bochechas afundadas, de olhos acinzentados, e expressões duras.

Para Aemond, ela deveria ser a única serva fiel à ele, não importasse o quão rabugenta a mulher pudesse ser com os outros, mesmo sendo uma servente e ciente de seu lugar. O Targaryen apreciava seu trabalho árduo, a dureza e língua afiada de Dona Magnólia — como ele preferia se referir — mostrava-se como um sopro de ar fresco para a natureza de Aemond.

Ela o recordava de alguém. O Targaryen preferia fingir que não sabia.

— Vossa Alteza — cumprimentou a senhora, esta que segurava um castiçal de bronze. Magnólia, direta como de costume, limitou-se a anunciar: — A Princesa Daenerys está sofrendo contratempos.

Aemond arqueou a sobrancelha.

— Contratem...— ele parou de falar. Magnólia meramente assentiu suavemente. O Targaryen não precisou de nenhuma só palavra para compreender.

Um senso de urgência devorou-o. Sua preocupação excedeu os limites em torno da morena. Entendeu o significado sobre a eventualidade. Desde o incidente traumático envolvendo a Velaryon, noites assoladas por fragmentos pútridos arrastavam-se sobre seus sonhos em uma cacofonia amarga de lembranças que atormentavam a Princesa Serpente.

Príncipe Aemond recordava-se do pavor estampado na face de Daenerys ao despertar horrorizada, balbuciando um pedido de socorro, frases incongruentes e tremulando. Não havia sido a única vez. Sem dúvidas, não ocorreu só duas vezes. Então, o Targaryen viu-se em um estado de vigília, por vezes preferia dormir sentado ao lado da lareira dos aposentos de Princesa Daenerys mas, por ser visto como imoral, pois silenciosamente um de seus servos de guarda na porta da Velaryon.

Unindo-se ao próprio impulso, em um lapso, viu-se fora dos seus próprios aposentos. Os pés moviam-se agitados. O seu interior apertou-se. Aemond podia imaginar a dor e agonia pulsando no interior de Daenerys — como ele mesmo experimentava de meramente imaginar.

— Há quanto tempo ela está assim? — perguntou Aemond. Uma inquietação apossando-se de seu interior. A ansiedade em sua voz era palpável. — Os gritos dela já cessaram ou não? Alguém tentou aproximar-se ou você veio até mim imediatamente?

O Targaryen exigia respostas, abruptamente. Um tanto rápido, a serva deveria correr com os passos para o acompanhar. Sua figura atravessou como um trovão o espaço, dirigindo-se aos aposentos reservados à Princesa Serpente. Transpassou por alguns guardas de vigias em suas respectivas posições, recebendo olhares de esguelha. Nenhum deles se atreveria a abrir a boca sobre aquilo.

Gritos femininos interromperam sua mente, dançando sobre o ar. Um eco sobre os corredores, como um fantasma apavorado. Um solavanco palpitou sobre o coração de Aemond. À distância, a relutância e incômodo da Princesa Serpente parecia elevar-se a cada passo dado violentamente rápido e desgovernado vindouro de Aemond, intercalando com o sangue fluindo grosseiramente em seu interior para bombear o suficiente para lidar com sua inquietação.

— Não faz muito tempo, ela...— Magnólia mal pôde completar, interrompida por um ressoar, mais um dos grunhidos abafados do cômodo ao qual Aemond se aproximava.

De guarda, Sor Lorcan — o juramentado da princesa — travou o contato visual com o Príncipe. O próprio homem de cabelos loiros estava consternado. Lorcan viu-o e uma onda de alívio pairou no mais velho, como se Aemond fosse a salvação. Quem sabe, sobre as condições atuais, ele realmente fosse um remédio para o mal súbito de Princesa Daenerys.

— Devo enviar servos para informar Lady Deianyra Velaryon, Princesa Rhaenyra ou Princesa Rhaenyra? — indagou um dos servos lá presente, recebendo um olhar cortante do Targaryen.

— Não — disse semicerrando o olhar. Ele conhecia Daenerys o suficiente para ter noção do quão frustrada ficaria em causar alarde. Aemond poderia cuidar disso. Seu comportamento aos outros, severo estudou-os, com certa frieza: — Não há necessidade. Irei lidar com isso. Como o habitual, conto com a descrição dos presentes. Caso contrário, teremos graves problemas.

— Como desejar, Vossa Alteza.

Sor Lorcan arqueou a sobrancelha. Viu o jovem Príncipe intimidar com mero olhar o pequeno grupo de serventes, sem nem mesmo usar ordens. O guarda juramentado certamente não devia ou direcionava seus informes para Príncipe Aemond ou — tampouco — algum membro da Coroa de Westeros. Ele pertencia a guarda pessoal da Princesa Serpente, a única Princesa das Terras Médias.

Frente à frente, os dois mal trocaram palavras. A mera presença de Aemond causava segurança em torno de Daenerys. Isso, para o guarda juramentado valia — e muito. Estar distante quando a Princesa mais necessitou, causou um estupor impetuoso à seu orgulho e honra como protetor da donzela.

Com um nó sob a garganta, mãos agitadas e interior inquieto, Aemond adentrou o espaço. De imediato, o clima diluiu-se, na ausência de uma lareira crepitante. A janela aberta sopra a ventania excruciante noturna unida ao som arrepiante da corrente de ar. Longas cortinas grossas voam, batem com agressividade sobre os arredores, espalhando o horror. O cômodo destoante ao seu era escuro, uma verdadeira caverna obscura: gélida, ameaçadora e solitária.

Aemond viu-a ali, envolta de tudo aquilo, sozinha.

Envolta em lençóis brancos, o corpo feminino embalado pela camisola revirava-se. Gotículas de suor formavam-se sobre sua face. As sobrancelhas uniam-se, dor estampando uma expressão enquanto a própria princesa demonstrava estar inconsciente, imersa no abismo de sua alma aflita. Murmúrios vocalizam-se de seus lábios trêmulos, tornando-se lentamente em sussurros, grunhidos e — mais assustadoramente — choramingos e quiçá gritos.

Ele sentou-se ao seu lado, na beirada da cama. A última de suas intenções era assustar ou causar mais desespero em Daenerys. Aemond esqueceu-se como respirar por segundos. Ele nunca aprenderia a lidar com o sofrimento — não quando vinha dela.

Quando ele a viu abrir os lábios ao encolher-se entre os lençóis, a um sonho que ele poderia presumir ser, no mínimo aterrorizador, escutou: — Ajuda.

O Targaryen tocou-a gentilmente. Ele segurou-a, acordando-a em um sussurro suave, chamando o nome cauteloso para não causar um choque mas, o estado frenético de Daenerys fez-a acordar em um sobressalto e de olhos arregalados, expressivos. Viu-a fixar os olhos no dele, os safira reduziram devido a lágrimas as quais formaram-se, viu-a apertar os lábios, como se contivesse um choro.

Mond — ela chamou-o pelo apelido infantil. Sua voz abafada, contendo a lamúria engasgada sobre a garganta lutando para buscar o ar e conciliar os estímulos entre sonho e realidade.

Aemond por pouco não derrete, destroçado. Ele sentiu-se arrebatado pela gravidade. A luminosidade fraca provinha de um mero castiçal do outro lado do cômodo, a vela tornava-se fraca devido a ventania até apagar-se. Os raios lunares vindouros da ventana brincaram sobre o rosto precioso da Princesa Serpente, tornando os traços etéreos visíveis: a fina camada luminosa de umidez, os olhinhos repletos de lágrimas, os lábios macios inseguros e a mandíbula semicerrada.

Se ele fosse uma Fera, ao menos, Aemond quis ser o suficiente para a proteger.

Aemond nunca poderia dizê-lo em voz alta, tampouco admitir para si mesmo o desejo rastejante em sua mente. Seja qual fosse o sentimento envolvendo seu peito em relação à ela — a conexão e amizade fomentaram um véu eterno de afeto —, permitiu-se zelar por ela no instante.

— Estou aqui — disse Aemond, sua voz calma como um antídoto. Sua mera voz hábil para desencadear uma reação imediata de Daenerys ao sentir suas mão ser envolvida.

Os dois mal podiam vislumbrar apropriadamente suas faces sobre as sombras do cômodo mas, ela confiava nele, mesmo sobre o precipício cegante do cômodo. 

As mãos dela tremiam, frias e ausentes do calor emanando da pele de Aemond. Ele sentiu-as. Aemond decidiu as envolver, em um gesto secreto, cuidadoso e as peles tocaram-se, teceram-se uma contra a outra.

— O gelo destrói o fogo, consome os dragões. As cinzas de uma fênix não podem se unir se estiverem congeladas — proferiu o Príncipe Targaryen, sua voz controlada, como um memorando.

Pelos Deuses. Daenerys soluçou, finalmente aproximando-se. Ela jogou-se sobre os braços de Aemond. Da primeira vez em que ele veio a socorrer durante tais terrores noturnos, ela tremia e mal podia reagir mas, parecia saber confiar nele. Fechando os olhos, encostando a cabeça no ombro do maior, a Princesa Serpente quis estar ali e distante dos demônios de seus pesadelos inexplicáveis.

— Quer me dizer o que aconteceu? — Aemond atreveu-se a perguntar.

Daenerys estremeceu contra ele. Aemond se arrependeu amargamente de ter perguntado. O Targaryen passou sua mão sobre as costas dela, sentindo-a relaxar um pouco mais sobre seu domínio.

— Fraca e frágil — escutou Daenerys proferir. A cabeça tombada no ombro dele. O desagrado na voz era notável. Ela balbucia, para si mesma: — Tornei-me um empecilho e responsabilidade azucrinante.

Um grunhido negativo esvaiu da garganta de Aemond ao escutar a constatação, em reprovação. Lentamente, a princesa afastou-se do abraço. Sua respiração é regularizada. Frente a ele, os olhos cor de safira fitam o único de Aemond. Há um senso de calmaria no ato de contemplação um ao outro.

— Quer que eu leia um livro ou fique até você dormir? — perguntou Aemond. Poderia não ressoar o mais gentil possível devido seu hábito áspero de usar as palavras como facas mas, indagou suave.

— Estou sem sono — afirmou ela.

Pensava que dormir novamente seria uma provação.

Aemond meramente desvencilhou-se da aproximação. Levantou para fechar as janelas, impedindo a passagem de ar gélida. De contrapartida, acendeu a lareira, iluminando o local ao distribuir as velas do castiçal ao redor do quarto, tornando aconchegante estar ali. Sua figura era seguida pelos olhos atentos da protagonista: ela apreciou a postura e o quão competente Aemond conseguia ser em tudo.

Dizer em voz alta? Nunca. A relação deles estava passando dos limites o suficiente. Ser cuidada e protegida por Príncipe Aemond a deixava envergonhada — uma sensação desconhecida por ela —, distante da imagem cultivada por ela mesma. Em especial, após tantos anos de negação e a fomentação de uma rivalidade devido às opiniões avessas perante o Targaryen.

— Aemond — ela chamou suavemente. Vendo-o sentar-se na poltrona. Daenerys acompanhou-o, sentando no assento da frente. — Estava dormindo?

— Não — mentiu Aemond. Seu orgulho impediu-o de dizer estar de vigília. Tampouco, o senso de realidade afastava-o de assumir a gravidade de sua apreensão.

Daenerys franziu o cenho. Estava de madrugada. Por que ele estaria acordado?

De certa forma, ele fez aquilo para tentar fazê-la sentir-se menos especial. Quem sabe, afastar a ideia de que ele realmente estava disponível sempre que ela precisasse — o próprio Aemond desprezava o impulso em si mesmo porque essa era a mais pura verdade dada as condições atuais.

Ela continuaria sendo seu ponto fraco. 

O notável 'Calcanhar de Aquiles' como diriam as Lendas das Terras Médias. Ou, ao menos, ele via como um. Poderia afogar seus sentimentos e se destruir mas, permitir tornar-se tão visível para Daenerys estaria distante de suas intenções.

— Estava ocupado — um tanto lacônico, Aemond explicou.

Ela tombou a cabeça de lado. Apoiando o rosto na própria mão, o cotovelo descansa no braço da poltrona.

— Sabe...— Daenerys começou, similar a uma criança. As pernas balançando lentamente. Ele viu como estavam desnudas, o calor da lareira aquecendo-as. — Ficar sem dormir, descansar a mente pode deixar a mente comprometida.

A Princesa Serpente não poupou suas próximas palavras:

— Isso explicaria muito em torno de suas faculdades mentais.

Aemond franziu o cenho.

— Dormir em excesso é um mecanismo de fuga — retrucou ele. Aemond e Daenerys travavam contato visual:— Uma fuga da realidade. Creio se encaixar perfeitamente sobre você.

Ela sorriu de lado.

— Uma explicação plausível para nossos temperamentos.

Aemond dedicou seu olhar ao desviar para as obras fixadas sobre as paredes. Reparou algumas serem de autoria da própria princesa. Sua visão não enganou-o ao ver um jardim de rosas azuis ao lado de uma vastidão de vermelhas e uma donzela ao meio delas: as sobrancelhas unidas, o receio estampado e o quão atordoada parecia ao ser afogada em tais flores atraiu a concentração dele.

A Velaryon fitou na direção à qual o príncipe pareceu tão reparador. Deparar-se com um dos seus quadros mais preciosos — pintados em um de seus devaneios noturnos — causou um revirar em seu estômago pois a mensagem dele era precisamente fruto de sua notória falta da amizade ao redor do Príncipe Caolho antes mesmo de pisar em Porto Real e seus sentimentos aflorando por Jacaerys.

Um nó sutil formou-se na garganta da Princesa.

— No que pensa? — Daenerys jamais cogitou perguntar tal coisa para Aemond, mas ela o fez.

O Targaryen fitou-a rapidamente com um sorriso de lado, antes de voltar-se para o quadro.

— Interessada em meus pensamentos? — um ar de provocação pingou de sua fala.

Daenerys revirou os olhos.

— Está aqui para me provocar depois de um momento de fragilidade meu?

Pelos Deuses. Pouco importava a situação, a Velaryon poderia manejar as palavras a seu favor.

— Hm...— Aemond tocou seu próprio queixo, como se estivesse pensativo. — Sua habilidade de retirar forças para me provocar é esplêndida, Princesa Serpente.

Daenerys o empurrou sutilmente. Por pouco, ele não caiu para trás da cadeira. Aemond riu, com as mãos para trás do corpo, fitando-a com uma diversão contida. Certamente, dormir não seria uma opção para ela e a deixar regurgitando as memórias de um sonho desgostoso não seria adequado.

— Quer sair um pouco? — Aemond atreveu-se a indagar. — Está de noite. Ninguém além de eu e você. Garanto que ninguém se aproximaria além dos guardas de vigia.

Os olhos de safira tingiram-se de dúvida mas ansiedade.

Ela sentiu um frio na barriga com a mera sugestão. Sair de sua Fortaleza seria inimaginável na semana anterior. Daenerys sentia medo dos meros passos alheios de fora da porta, vozes masculinas dava-lhe arrepios e a mera presença de outras servas deixavam-na com desconfiança mas, aos poucos empurrou-se a tentar sair da sua zona de conforto.

Sobre a companhia de Príncipe Aemond, saiu do quarto poucas vezes durante a noite: na hora do morcego ou dos fantasmas. Um horário em que ninguém a veria. Todas as vezes com ele. Iam para a biblioteca, exploravam a cozinha deixada livre à noite ou até mesmo iam à alta Torre da Mão para observar o mar estrelado sobre suas cabeças contemplando o silêncio confortável.

Não conversavam tanto. Na verdade, eles mal trocavam palavras em tais momentos. Parecia íntimo demais fazê-lo. Os únicos momentos em que trocavam conversas era limitava a segurança de Daenerys ou sobre seu estado. Ultrapassar a linha se tornava quase como um pecado, tornando-os erráticos a certo ponto ao guiar em comportamentos contraditórios.

— Vamos.

O Targaryen viu-a por uma capa azul sobre suas próprias vestes. Decerto, não detinham o intuito de disfarçar ou esconder sua presença mas, servir como uma manta — proteção. Os ventos gélidos noturnos poderiam ser violentos, mesmo em primavera. Na porta, ele aguardava-a. Saindo, os olhos de safira pairavam nos de Sor Lorcan que assentiu ao vê-la na companhia de Aemond.

Nenhum dos dois notou um detalhe em particular.

Daenerys desconhecia o lugar ao qual Aemond a guiava. Caminhando à sua frente, iluminando o caminho mas, confiava o suficiente para nem mesmo perguntar. O Targaryen não reparou no detalhe, os deuses poderiam estar corretos em não dá-los a percepção sobre os próprios comportamentos.

Eles já possuíam olhos atentos o suficiente sobre os outros.

Por entre os largos corredores iluminados por castiçais fixados às paredes de pedras polidas, os dois caminhavam. Entre as curvas vazias, ela reconheceu o caminho vagamente, em direção aos jardins inferiores da Fortaleza Vermelha, uma área raramente frequentada — ou ela acreditava. Sua distração culminou em um desequilibrar entre um vão dentre duas pedras conforme exploravam a área externa mas, antes que caísse, Aemond virou-se por reflexo para segurar em seus braços.

— Quase — ela escutou ele murmurar. Os olhos encontraram-se e Daenerys sorriu, recordando-se vagamente do quão familiar aquilo parecia. — Você nunca aprende o quão perigoso.

Ela revirou os olhos mas, um sorriso pairou no rosto dela ao flagrar como Aemond lembrou-se claramente das vezes em que ela tropeçava ali e era ajudada por ele mesmo.

— É lisonjeador como recordar-se tão claramente desse detalhe sobre nossa infância — observou ela.

— Recordar ter sido a criança mais selvagem com toque primitivo que por pouco não incendiou essa Fortaleza Vermelha lhe soa como um elogio aprazível? — respondeu Aemond, em notória ironia.

— Se fosse tão desagradável assim, você não teria me seguido como uma sombra a todo lugar que eu ia — alfinetou Daenerys sobre a capa, seus olhos brilhantes como safira o atiçou.

— Você teria me deixado em paz? — a resposta de Aemond fez-a arquear a sobrancelha, em indignação. — É uma surpresa ter se tornado tão bem articulada ao invés de se comunicar aos berros.

— Não diga como se eu tivesse gritado alguma vez com você — retrucou ela, mesmo que um sorriso pairasse no rosto, dizendo sem pensar: — Jace certamente se impressionou quando eu conversei com ele sem ter gritado ou insultado.

Um riso soprado saiu da boca de Aemond.

— De fato, é surpreendente que você e ele....— Aemond parou de falar, a dimensão e o peso caindo aos ombros. Daenerys pareceu notado também. Os dois não falavam de certas coisas por justamente tais momentos serem desconcertantes.

O Targaryen meramente virou-se, continuando a caminhar. Dessa vez, o silêncio não havia sido confortável. Sabiam que tudo ficaria bem desde que não citassem suas famílias ou suas relações com outros, políticas e se limitassem a pouco, até mesmo evitavam falar sobre a infância.

Todos sabiam o quanto Príncipe Aemond detestava socializar, o âmbito social o tediava, preferia exercitar-se com uma espada empunhada em mãos ou meramente desfrutar da companhia dos livros de sua biblioteca. Mas, ele viu-se em um estado em que queria escutar qualquer frase vindoura de Princesa Daenerys desde o incidente, tendo em vista o quão vagaroso havia sido fazê-la falar.

Ele continuou a caminhar. Ela seguiu-o, até que, repentinamente, Daenerys por pouco não bateu sua cabeça nas costas largas de Aemond quando ele cessou seus passos. Um tanto confusa, ela semicerrou o olhar.

— Por que parou? — perguntou ela, reparando como Aemond pareceu hesitar.

A Velaryon não mentiria, a curiosidade entranhou-se dentro de seu interior.

— Nada.

O Príncipe Targaryen fingiu desinteresse e frieza. Sua mente inquieta por ter reparado ser uma ideia terrível de levar Daenerys onde cogitou. Embora não tivesse escolha, no meio do caminho. Um misto de sentimentos efervesce no estômago de Aemond. 

Os dois finalmente chegou no local reservado: o Jardim Secreto — uma área construída ao mando de Príncipe Caspian como presente para Princesa Helaena —, esse de acesso exclusivo de pouquíssimos servos jardineiros, da Vossa Majestade e após perder seu olho, Príncipe Aemond havia sido convidado pela irmã mais velha a permanecer ali.

Devido à partida de Princesa Helaena ao casar-se, o único membro real com acesso ao espaço, com conhecimento de sua existência, limitava-se a Príncipe Aemond. Lá, uma majestosa estufa de ouro mostrava-se no centro, rodeada por paredes de flores, macieiras e uma pequena fonte com uma escultura de um casal apaixonado. De noite, iluminado por lampiões — a fonte de luz inovadora vindouras do oeste das Terras Médias — brincavam com um grupo de vagalumes rondando.

Ao redor, a razão do receio do caolho habitava, o motivo pelo qual o coração de Daenerys errou batidas ao lançar seus olhos de safira na extensão noturna: rosas azuis.

Uma porção de rosas azuis cobriam o espaço esverdeado, denunciando o cultivo compulsório — diria que obsessivo — da flor. A área externa detinha pouquíssimas espécies diferentes de rosas, menos ainda de outra cor. O azul manchava a área, o perfume adocicado da fragrância serpenteava os pequenos orvalhos tingidos sobre pétalas, o suficiente para devorar o coração da Princesa.

Um sorriso imediato cobriu seu rosto, o primeiro eufórico depois de tanto tempo. Daenerys sentiu-se como uma criança ao ver o cenário. Aemond não deixou de fitar o rosto dela quando o fez. Seu peito afundou-se: ele deveria ser o único a ver um sorriso no rosto dela, o fascínio tingindo sua expressão.

Daenerys recordou-se de sua própria pintura. Em um impulso, tomou a mão de Aemond junto a sua, correndo na direção das flores, arrastando-o consigo.

— Nunca vi tantas rosas azuis antes, eu pensei que elas só crescessem no sul de Dorne — Daenerys tocou uma delas, encarando o arredor com admiração. A Velaryon notoriamente perdeu-se com a imensidão, sua cor predileta cujo fazia seu interior florescer.

Aemond fitou ela, admitindo:

— De fato, elas só crescem em Dorne.

O sorriso no rosto dela diminuiu. Aos poucos, a realização de uma verdade entranhando dentro dela.

— Helaena as cultivou? Pensei que ela preferia lírios — indagou Daenerys. Lembrava-se de quando havia sido comentada a existência do local durante sua construção, pouco tempo antes do falecimento trágico de seu pai, Príncipe Caspian.

O Targaryen desviou o olhar, dessa vez, encarando os céus.

— Ela prefere. Fui eu que decidi que elas deveriam ser cultivadas — assumiu Aemond.

Qualquer fala fugiu da garganta de Daenerys. Ela entendia o quanto aquilo significava. Aemond cuidou dali, de algo que era tão simbólico para os dois. Aemond lembrava-se dela todos os dias. A rosa à qual ele deu-lhe um dia quando eram crianças e forjaram promessas, um pedido ingênuo para permanecerem lado-a-lado até o fim dos tempos.

O Targaryen lembrava-se, dela e a memória certamente tornou-se sua tortura particular, um suplício sufocante como um memorando de como seus caminhos haviam divergido.

Ali, ela entendeu.

Era o que ele temia que Daenerys visse, descobrisse.

Aemond realmente nunca deixou de pensar nela.

— Eu ainda tenho a rosa que você me deu — a Princesa Serpente admite, como um sussurro mas, ela leva os olhos ao dele. Aemond não aguardava aquilo, nem um pouco. A Velaryon continua: — Está seca e murcha, partindo-se devido ao tempo e também perdeu a cor.

Os dois travaram contato visual, vislumbrando suas almas que tanto escondiam de outros tornar-se tão despida em um mero instante. O único som vinha do sopro das árvores, o cricrilar de um grilo distante, tornando o momento mais do que íntimo com palavras sutis.

— E você a manteve mesmo tendo perdido a beleza, fraca, seca e murcha — observou Aemond. No fundo, não tratava-se da rosa, era como se eles estivessem encapsulados na flor. — Por que?

— É importante para mim — assumiu ela. Daenerys sentiu um nó na sua garganta ao admitir. — As memórias feitas, o tempo dividido. Quando a vejo, eu me lembro. Mais do que isso, tudo passou.

Aemond concordou, ele sentia o mesmo. Ter cultivado tantas flores — com as próprias mãos — anos que seguiam-se, mesmo alegando sentir ódio, nada além de desgosto e irritação perante Daenerys Velaryon era uma atitude tão tola porque a verdade refletia em suas ações. Ele buscou as cultivar, como se isso pudesse trazer tudo de volta, mesmo que para enganar sua mente.

Sentaram-se lado-a-lado em um banco. Limitaram-se a observar estrelas. Daenerys queria escutar uma história mas, não diria e tampouco Aemond mencionaria ter uma na ponta da língua.

— Parece que não querem me ver casada com Aegon — comentou Daenerys. Ela sabia que poderia falar sobre o assunto livremente com Aemond. Embora tenha dito mais em um sussurro do que para o Príncipe Caolho.

Ele arqueou a sobrancelha.

— Ainda com essa ideia? — Aemond não demonstrou agradar-se nem um pouco, adicionando: — Se tiver a oportunidade...

— Não.

O Targaryen notou a mudança. A resposta foi imediata. Vê-la negando tão fácil, ausente de provocação ou uma mera cogitação foi...incomum. Aemond não duvidava de nada vindo de seu irmão mais velho, Aegon. Motivo pelo qual atentou-se às palavras de Daenerys.

— Às vezes, acreditamos mais do que devemos em nossas capacidades — iniciou a Velaryon. Dizia mais sobre si mesma do que para ele. Aemond notou. 

— Um relacionamento meu com seu irmão não seria sustentado por muito tempo. Posso lidar com muito, conquistar e tomar para benefícios particulares mas, pouco adiantará se ninguém confiar em mim, mesmo se eu quisesse, compreendo que não seria considerada alguém aparentemente adequada quanto a certos assuntos.

Aemond escutou cada frase, um genuíno desabafo se fossem crianças. Ele entendeu sobre os benefícios particulares como a notória 'tomar vantagem para a facção dos negros' mas, ignorou o detalhe com a revelação impressionante. Nenhum deles parecia realmente acreditar nas capacidades de Daenerys — não a ponto de contar com ela ou ter fé.

Para ele parecia tão... surreal.

— Você envenenaria meu irmão ou o mataria com almofadas em seu sono — o comentário de Aemond fez-a fitar o rosto dele, um sorriso de lado habitava em notória zombaria. — Eu seria o filho mais velho do rei, não seria um mau negócio para mim.

Ela arqueou a sobrancelha.

— Está sugerindo que eu me case com ele e o matasse para que você se torne o filho mais velho? — perguntou Daenerys. Houve tensão quando ela molhou os lábios. — Sua posição dentro de sua família certamente seria elevada.

A calmaria vindoura da fala de Daenerys tornou tudo mais palpável.

— É astuta o bastante para constatar ser uma decisão imbecil. Presumo ser por isso não ter tentado fazer com que ele se afogasse no vinho — o comentário de Aemond fez-a rir soprado.

Dividiram mais segundos, contemplando as estrelas até uma pergunta impregnar nos lábios da protagonista, atiçando-a desde quando Aemond havia a achado em seu estado mais crítico.

— Como vai ser? — Daenerys indagou, recebendo um olhar duvidoso de Aemond. — Depois disso.

Aemond entendeu. Ela se referia aos dois, ao relacionamento dividido, o suficiente para os deixar desprovido de racionalidade por renegar a conexão — mesmo desprovida de romantismo. A relação inquietante e ardente à qual eles anteriormente dividiam, com amargura entranhada. As confissões feitas, mesmo que aos sussurros certamente revelaram a fragilidade, expondo-as como nervos.

— Como quer que seja? — Aemond atreveu-se a perguntar.

Daenerys fitou-o.

— Você sabe muito bem — existia firmeza.

Ele conhecia o coração de Daenerys. Quem sabe, melhor do que o próprio mas, no momento, ele realmente não soube — ou fingiu não saber — diante a Princesa Serpente.

— Na verdade, não sei.

A Princesa Velaryon sentiu a garganta secar.

— Não torne tudo mais difícil, para nós dois — disse ela, proferiu como uma súplica desesperada.

Atingiu Aemond da cabeça aos pés. Ele entendeu: serem amigos tornaria tudo pior. Se perdoassem um ao outro sofreriam com o futuro — mais do que sentiam ser esfolados vivos pelo passado.

— Prefere que sejamos inimigos? — existia um tom de ironia em sua voz mas, ele dizia sério. A intensidade transbordou de Aemond ao fitar o rosto delicado à sua frente: — Prefere que eu a odeie?

— Já não me odeia por tudo que aconteceu? — Daenerys perguntou. Mais do que ciente de que as palavras cruéis ditas em Driftmark anos atrás fixaram-se junto às cicatrizes carregadas.

O Targaryen não respondeu. Ao invés disso, repetiu a pergunta: — Você não me odeia?

Daenerys sorriu pequeno.

— Ódio é um sentimento extremo. Embora, seja interessante quanto se parece com...— ela parou de falar, controlando a sua própria língua. — Apesar de tudo que você disse, eu não o odeio.

Aemond sentiu seu interior ser devorado. Daenerys estava certa — como de costume. Cultivar ou alimentar afeição, estar ao redor um do outro, de forma não hostil seria o ingrediente perfeito para que os dois meramente se destruíssem por nutrir uma amizade impossível.

— Eu também prefiro o ódio — confessou ele. Aemond fitou-a com cautela. — Mesmo não atribuindo esse sentimento a você.

Ah, ele não a odiava. Os deuses vigiam-os. À espreita. A Bela e a Fera.

Devemos nos esforçar mais — comentou Daenerys. Aemond concordou ao assentir. — Inimigos.

Os dois, quem sabe, um dos mais sóbrios de suas famílias pudessem sentir o peso, a sombra sobre os ombros de uma guerra cujo não ocorria. Uma usurpação não era o que ambos possuíam em mente mas, conflito sobre o Trono de Ferro mostrava-se uma certeza.

Daenerys sentiu seu coração apertar. Ela pensou que talvez houvesse o momento em que a destruição dos verdes deveria ocorrer — sabia que sim. Dentre todos eles, Aemond erguia-se em nome de sua família, o suficiente para fazê-la saber como eles ocupavam lados opostos, pouco importando o passado dividido quando eram crianças, suas escolhas os dividiram.

— Se tornou um homem e tanto — observou Daenerys. Um gracejo em sua voz mas, ela falava sério.

Ele riu, por pouco não revirando seu olho.

— Se tornou uma mulher e tanto — Aemond respondeu em ironia mas, um aparente elogio.

Daenerys revirou os olhos mas riu ao vê-lo de cenho franzido, como se perguntasse a razão do elogio repentino.

— Antes que soubéssemos, nossos caminhos já estavam fadados a serem opostos — a fala de Daenerys atingiu Aemond. Ela levantou-se aproximando de grupo de rosas azuis, atrevendo-se a tomar uma em mãos, fitando-a: — Nós temos opiniões próprias, lados a defendermos com hesitação do futuro, defender o que nós acreditamos ser o correto, embora, em lados opostos.

— Se não fizéssemos isso, não seria parecido com nós dois — Aemond disse. O senso de familiaridade que machucava. De costas para ele, os olhos fecharam-se com força, não poderia explicar como ela queria que tudo fosse diferente. Então, ele disse: — Eu não esperava diferente.

Ela engoliu a realidade, como um remédio amargo.

— Nós somos como elas — Daenerys comentou. Aemond a encarou intrigado. Ela se vira, pouco esperando ele tão perto mas, a rosa em sua mão atrai atenção dele.

— Somos?

— Elas nascem, floresce, belos e atraí, é quase impossível não querer tê-la em mãos mas eventualmente, secará — Daenerys disse. Aemond não se afastou. Ele levou sua mão até a pétala, uma das. Os dois estavam perigosamente perto. A comparação sendo o suficiente para fazê-lo sentir a boca seca, atingindo-o de vez ao escutar por fim: — Eventualmente, elas morrerão, irão se despedaçar, pouco importa nossos esforços, nasceram dessa forma, é o natural, como nós dois.

✧・゚: *✧・゚:* INDOMÁVEL 🐉

[⚜ — 01]: Um capítulo mais voltado para o nosso Aemond e a relação com nossa Daeny no meio de todo o caos do capítulo anterior. Devo dizer que eu acabei dividindo o capítulo em dois, sendo assim, não estranhem ser uma espécie de 'continuação' no próximo capítulo, decidi fazer isso para não ficar muito longo ou pesado. Ou seja, o 25 vem hoje. 

[⚜ — 02]: Inclusive, deixei de falar com vocês porque estou em dúvida: vocês gostam dessa interação nos finais do capítulo ou nem?

[⚜ — 03]: Acho que todos devem ter recebido a notificação mas, há uma galeria arrumada no meu perfil dedicada aos graphics de indomável. Ademais, venho informar que a primeira parte de Indomável está próxima do fim: o capítulo trinta e um, daqui seis capítulos iremos entrar na segunda e muito polêmica segunda parte.

⚜ ATUALIZADO EM — 06/09/2023

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