A Cura

بواسطة azzocle

56.3K 4.4K 3.2K

A cura é muito mais do que o objetivo, é se permitir viver a plenitude do processo. Quando Antônio descobre q... المزيد

Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV 🔞
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítuko XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV 🔞
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXII
Capítulo XIV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVII
Capítulo XXVIII
Capítulo XXIX
Capítulo XXX
Capítulo XXXI - 🔞
Capítulo XXXII
Capítulo XXXIII
Capítulo XXXIV
Capítulo XXXV
Capítulo XXXVI
Capítulo XXXVII
Capítulo XXXVIII
Capítulo XXXIX
Capítulo XL
Capítulo XLI
Capítulo XLII
Capítulo XLIII
Capítulo XLIV
Capítulo XLV
Capítulo XLVI
Capítulo XLVII
Capítulo XLVIII
Capítulo XLIX
Capítulo L
O recomeço depois do fim

Capítulo XXIII

985 96 82
بواسطة azzocle

≈Amanda•

Antônio passa a manhã fazendo exames e monitoramentos, verifico os resultados com Fernando e conseguimos enviar ele para o quarto na hora do almoço. Falo com a mãe dele algumas vezes para tranquiliza-la mas só desço depois da hora do almoço quando a visita é liberada. Encontro dona Wilma aflita caminhando em círculos pela recepção.

— Dona Wilma? - chamo me aproximando.

Ela sorri fraco ao me ver e se aproxima apertando as mãos.

— Amanda...

— Ele dormiu boa parte da manhã e até agora a pouco por causa dos medicamentos. O enviamos para o quarto, mas ele terá que ficar aqui por no mínimo 7 dias, que é o período do remédio. A febre foi alta demais, a infecção está agressiva por causa da baixa imunidade dele.

Ela concorda me olhando.

— Mas ele estava tão bem, não entendo... como isso tudo aconteceu em apenas algumas horas?

— Infelizmente é assim mesmo. Talvez ele já estivesse com a infecção mas o corpo tentou reagir, como os glóbulos brancos dele estão frágeis, quando decaiu, foi rápido demais. Vou levar a senhora até ele.

Caminhamos até o quarto em silêncio e ela se emociona ao entrar e encontrar ele conectado aos aparelhos.

— Filho!

— Mãe, me desculpa pelo susto.

— Ai, filho. - vejo dona Wilma se emocionar e dou privacidade aos dois.

Caminho até a UTI para verificar o plantão, ainda faltavam 2 horas para eu assumir. Quando entro vejo todos correndo e levo alguns segundos para entender que Michelle está tendo uma nova parada cardiorrespiratória.

Corro para auxiliar Alice na massagem cardíaca, trabalhamos por minutos que pareceram horas mas não conseguimos reverter.

— Hora da morte, 16h22.

Encaro a médica por alguns minutos e depois a paciente desacordada.

— De madrugada, próximo da manhã, ela teve episódios de terror noturno, se debateu algumas vezes murmurando algo que parecia o nome "Antônio" "desculpa". Demos um calmante mas mesmo assim ela não parou, quase conseguiu arrancar o acesso. Ela devia estar tendo alguns pesadelos.

Sinto meu corpo balançar e minha pressão cair.

— Amanda? Você está bem? - Alice me segura e me leva até o quarto de descanso médico. - o que houve?

Sinto minhas mãos tremerem levemente.

— Eu ainda não comi, acho que minha pressão caiu. - respiro fundo e sinto Alice me olhar com carinho.

— Quem é a Michelle, Amanda? - Alice me questiona com razão.

— Michelle é a ex do cara com quem eu tô saindo.

— Ele é o Antônio?

Balanço a cabeça e vejo Alice levar a mão a boca.

— Agora entendi o motivo de você querer trocar.

— Não achei certo cuidar dela nessa situação, ela foi extremamente abusiva com ele e eu sei de algumas situações que, por mais que eu tentasse ser extremamente profissional, poderiam impactar no meu julgamento de alguma forma.

Alice balança a cabeça e aperta a minha mão.

— Você fez o certo, foi extremamente ética.

Sorrio de leve.

— Essa tontura aconteceu outras vezes?

Puxo a memória e lembro de dois episódios na vinícola durante a viagem que eu julguei ser pelo calor.

— Durante as minhas férias mas foi pelo calor.

— Ah sim, entendo.

A enfermeira entra no quarto.

— Doutora? Os pais da paciente estão aqui.

— Obrigada, já estou indo.

— Procura algo para comer, você não pode assumir o plantão assim.

Concordo e fico alguns segundos pensando em como contar tudo isso para Antônio. Volto para o quarto depois de alguns momentos e encontro dona Wilma no corredor falando ao telefone, espero ela desligar.

— Oi - ela sorri me olhando - tudo bem?! - ela questiona ao ver meu rosto.

— Na verdade não - ela leva uma mão ao peito - não é nada com o Antônio... a Michelle acabou de falecer.

A senhora leva a mão a boca em um choque momentâneo.

— Meu Deus, então a situação dela era grave mesmo.

— Era sim, dona Wilma.

— Deus me perdoe, eu desejei tanto que ela morresse de uma vez e agora estou aqui com meu filho nessa situação. - os olhos dela parecem assustados e ela começa a chorar.

Abraço ela de uma forma acalentadora e espero ela se acalmar para podermos entrar e dar a notícia ao Antônio.

Quando atravessamos a porta encontro Antônio de olhos fechados em um cochilo tranquilo, como se pudesse ler meus pensamentos ele acorda e olha diretamente pra mim.

— Oi - o sorriso fraco parece cansado.

— Oi... - sorrio de volta me aproximando dele - como você está se sentindo?

— Como se tivesse sido atropelado por um caminhão.

Dou uma risada baixinha e ele me encara.

— Aconteceu alguma coisa, sua cara não está boa.

— Aconteceu, mas não é nada com você.

Dona Wilma volta a chorar e vejo Antônio arrumar a postura.

— Michelle acabou de falecer, Antônio.

Vejo ele se chocar e levar a mão a boca, lágrimas se acumulam nos olhos dele e o puxo para um abraço.

— Meu Deus! - ele suspira - os pais dela?

— Alice está falando com eles.

— Avise eles que eu estou aqui, por favor?

— Claro, aviso sim.

— Obrigado.

Me despeço e procuro os pais dela, encontro Paulo agachado no corredor aos prantos e me aproximo com cuidado.

— Senhor Paulo?

Ele me olha confuso e vejo ele levar alguns segundos para me reconhecer.

— Amanda, né?

Concordo.

— Eu sinto muito pela sua perda.

Ele me encara e concorda.

— Obrigado.

— Senhor Paulo o Antônio está internado aqui, acabei de dar a notícia a ele. Ele gostaria de ver o senhor, se o senhor puder.

— Internado? O que houve?

— Ele passou mal na madrugada e tivemos que interna-lo. O senhor vai entender quando vê-lo.

O homem concorda e pede um segundo para avisar a esposa.

— Ela não quer ir, disse que precisa de um tempo com a Michelle.

Concordo em silêncio e levo o homem até o quarto.

— Antônio! - Paulo exclama ao ver Antônio na cama. - o que? Meu Deus.

— Paulo! - Antônio chama.

Saímos deixando eles dois a sós e vejo pela janela eles se abraçarem e chorarem.

— Você acha que Deus pode me punir levando meu filho porque eu pedi para ele levar a filha do Paulo? - dona Wilma pergunta apreensiva.

— Acho que Deus não trabalha com punições, dona Wilma. Cada pessoa recebe exatamente o fardo que merece.

Ela suspira frustrada e aperto a mão dela. Sinto a tontura me atingir novamente e em segundos perco a consciência.
____________________________________

Vocês me pedem um monte de capítulos, pois então tome 😂🤍

واصل القراءة

ستعجبك أيضاً

1.3M 80.4K 79
De um lado temos Gabriella, filha do renomado técnico do São Paulo, Dorival Júnior. A especialidade da garota com toda certeza é chamar atenção por o...
110K 9.6K 108
Pietro, Ivan e Arina tinham problemas e magoas que não seriam resolvidos com facilidade. Ivan era carente Arina só queria ajudar sua família ...
1M 56.6K 150
Nós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante lo...
7.9K 154 5
Prepare-se para uma viagem pelo mundo erótico. Abra os cintos e aproveite!