One More Night

PizzaDuarda

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Na frente das câmeras, uma amizade. Por trás delas, um amor interrompido por um contrato profissional. Caitr... Еще

Capítulo 1: Fúria encoberta
Capítulo 2: Eu pensei que você voltaria
Capítulo 3: Uma noite
Capítulo 4: Retorno a realidade
Capítulo 5: Prova real
Capítulo 6: Inconformado
Capítulo 7: Encarando as consequências
Capítulo 8: Escolhas
Capítulo 9: Revelações
Capítulo 10: Depois de tudo
Capítulo 11: Não faça mais isso!
Capítulo 12: Limites
Capítulo 13: Uma noite - parte II
Capítulo 14: Dia da mudança
Capítulo 15: 1° semana
Capítulo 16: Baby bump
Capítulo 17: IFH
Capítulo 18: Happy birthday Sammy!
Capítulo 19: Momentos
Capítulo 20: Loving and fighting
Capítulo 21: Pesadelos
Capítulo 22: Provocações
Capítulo 23: Efeito colateral
Capítulo 24: Cinema, jantar e...
Capítulo 25: Edimburgo - Parte I
Capítulo 26: Edimburgo - Parte II
Capítulo 27: Edimburgo - Parte III
Capítulo 28: Edimburgo - Parte IV
Capítulo 29: Reconciliação
Capítulo 30: Conexão
Capítulo 31: You broke me first
Capítulo 32: Irlanda - Parte I
Capítulo 33: Irlanda - Parte II
Capítulo 34: Irlanda - Parte III
Capítulo 35: Irlanda - Parte IV
Capítulo 36: E a verdade é contada...
Capítulo 37: It's a...
Capítulo 38: It's a... - Parte II
Capítulo 39: To build a home
Capítulo 40: inseguranças e hormônios
Capítulo 41: Tour de divulgação
Capítulo 42: Tour de divulgação - Parte II
Capítulo 43: volta pra casa
Capítulo 44: Papai tem conversa séria com bebê
Capítulo 45: That's a wrap
Capítulo 46: odeio mudanças
Capítulo 47: a volta dos que não foram
Capítulo 48: concessões
Capítulo 49: tudo desmorona
Capítulo 50: 30 semanas
Capítulo 51: Curso de pais
Capítulo 52: O outro
Capítulo 53: welcome, baby girl!
Capítulo 54: o que a madrugada guarda...
Capítulo 55: Happy Birthday, Cait
Capítulo 56: desentendimento
Capítulo 57: jogo de sedução
Capítulo 58: Surpresa
Capítulo 59: Surpresa - Parte II
Capítulo 60: Hormônios
Capítulo 61: O começo
Capítulo 62: O parto
Capítulo 63: Depois do parto
Capítulo 64: pequenos momentos
Capítulo 65: Natal
Capítulo 66: Pai e filha
Capítulo 67: Primeiro encontro
Capítulo 68: afogar o bico do ganso
Capítulo final: Happy Ending - Parte I
Capítulo final: Happy Ending - Parte II
Capítulo final: Happy Ending - Parte III

Capítulo 69: os finalmentes

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PizzaDuarda

Dedicado a vocês que continuam aqui, obrigada por lutarem tanto por OMN ❤️

BOM CAPÍTULO!
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— Você tá de sacanagem comigo, Heughan? — Cait questionou enquanto Aylla berrava no seu ouvido.

— Você não pediu a fralda dela?

— A DE PANO! — Gritou e a menina berrou mais — Desculpa, ervilhinha. Desculpa! — Pediu nervosa, balançando a filha, tentando acalma-la, mas nada parecia funcionar.

Seu coração doía só de ver a sua filha naquele estado e não conseguia pensar direito ou se acalmar.

— já tentou dar de mamar pra ela?

Cait olhou pra ele com raiva.

— Você acha que essa não foi a primeira coisa que eu tentei?

— Eu tô tentando ajudar, Caitríona.

— Bom, você não tá! — explodiu de novo, se sentindo a beira das lágrimas porque Aylla continuava chorando — Pelo contrário!

— Você quer que eu saia?

— Eu quero que você fique quieto! Não consigo pensar enquanto Aylla berra ou enquanto você se martiriza!

— Não tô me martirizando, Caitríona!

Cait respirou fundo, tentando controlar a sua irritação, mas sua filha chorando daquele jeito a deixava a beira de um colapso.

— Calma, meu amor... — aproximou a bochecha da cabeça loira de sua filha, sentindo lágrimas deslizarem de seus olhos — A mamãe tá aqui, ervilhinha... Por favor, filha... — mais lágrimas deslizaram enquanto ela continuava balançando a menina em seus braços.

Os berros de Aylla continuavam.

— Toma, tenta você. — ela passou a menina para o colo do pai.

Sam enrolou Aylla na mantinha favorita dela e começou a ninar a menininha pelo quarto, do jeitinho que ele fazia quando a colocava para dormir, sabendo que a acalmava. Mas nada adiantou.

— Será que ela está com dor? — Cait questiono,  aflita, vendo a filha berrar no colo do pai. — Sam...

Shiu... Calma, filha. — Pediu. A menina continuava chorando. — Talvez devemos tentar o peito de novo?

— Não, Sam. — negou, nervosa — Isso não tá certo, ela não devia tá chorando assim! — O peito de Cait se apertou ao ouvir os berros doloridos da filha, inconsolável. — Vamos levá-la para o hospital! — Decidiu.

Sam olhou para a filha que estava vermelha de tanto chorar. Cait estava certa, isso não era normal! Bebês choravam, mas não desse jeito...

— Vou pegar a bolsa dela. — Ele passou a menina de volta para o colo da mãe e foi atrás da bolsa de sair da bebê e das chaves do carro, assim como um gorro e casaco pra Aylla e um casaco pra Cait.

Eles não demoraram para sair.

-/-

Sam estava exausto.

Ele e Cait tinham virado a noite no hospital com Aylla. No final, a menina estava realmente sentindo dor e precisou ser medicada pela pediatra.

Foi a primeira vez que a menininha deles ficou doente e era como se ele estivesse sentindo a dor dela. Era muito doloroso  para os dois ver a menininha deles naquela situação e saberem que não podiam fazer nada para aliviar a dor da filha.

Quando a enfermeira chegou para aplicar o soro em Aylla, para dissolver o medicamento, Cait não aguentou. Ela se virou de costas, segurando a mãozinha minúscula da filha, chorando baixinho. Sam continuou olhando, acariciando o rostinho gordinho da sua bebê com ternura, enquanto segurava Cait pela cintura, sentindo seu coração se partir ao meio.

O medicamento fez efeito rapidamente e Aylla logou dormiu. A enfermeira disse que demoraria algumas horas e então nos sentamos e esperamos. Ficamos a noite toda apenas olhando Aylla dormir, zelando pelo seu sono.

Quando estava perto de amanhecer, Aylla teve alta e voltamos para casa logo depois.

Exaustos.

E sem rede de apoio.

Nossas mães tinham voltado há alguns dias para suas respectivas casas e estávamos por conta própria agora... Com uma bebê doente e sem dormir durante a noite toda.

Cait subiu com Aylla para dormir um pouco e Sam ficou acordado, pensando no que fazer. Até que sua salvação veio em forma de mensagem: Lauren, César e Sophie.

-/-

Cait acordou algumas horas depois com a cama ao seu lado vazia, mas tinha certeza que tinha adormecido com Aylla ao seu lado e, Sam devia estar tão cansado quanto ela... Ela calçou as pantufas e desceu as escadas depois de checar o quarto da filha e o encontrar vazio. Escutou vozes vindo da sala e seguiu até lá, encontrando uma cena extremamente engraçada.

César estava usando um óculos escuros estranhos, um chapéu que parecia de palhaço e tinha um brinquedinho nas mãos que agitava na frente de Aylla, que encarava o brinquedo curiosa. Sophie a segurava, a balançando de um lado para o outro enquanto Lauren segurava seu paninho, usando-o para limpar a baba que escorria da boquinha da minha filha.

— Cadê o pai dessa menina? — Perguntei entrando na sala e os quatro olharam para mim — E quem contratou o circo como babá? — brinquei com um sorriso.

Ra ra, tão engraçadinha! — Sophie falou sem rir.

— Sam está dormindo ali. — Lauren apontou para o sofá, onde encontrei meu noivo completamente desmaiado deitado sobre a bolsa de Aylla, como se tivesse adormecido sem intenção. Ele devia estar exausto...

— Ela acordou bem? — Perguntei, fazendo careta pra minha menininha que riu balançando as mãozinhas.

— Ela tá ótima, C! — César disse e começou a pular para Aylla, enquanto se escondia atrás de Lauren.

— O que você tá fazendo, seu idiota?

— Brincando de achou!

— Não é assim que brinca, você tem que colocar a fraldinha de pano no rosto dela e...

— Para de ser chata! Eu brinco assim!

— Tá muito cedo pra aguentar vocês brigando — murmurei, sentindo minha cabeça latejar pela noite de sono mal dormida — Vocês ficam de olho nela por mais alguns segundos? Vou beber um café.

Os três nem me responderam, estavam muito entretidos com Aylla que ria de gargalhar agora.

Meu peito se aliviou um pouco. A noite de ontem havia sido só uma noite ruim, ela já estava bem!

Aproveitei que já estava na cozinha e coloquei o café pra fazer enquanto tomava um remédio para dor de cabeça, sentindo que estava prestes a explodir.

Sam e eu brigamos ontem a noite.

Não uma briga qualquer... Brigamos enquanto cuidávamos de Aylla e nos descontrolamos de uma forma que não era costumeira na nossa relação, não desde que voltamos.

Beberiquei um gole do meu café e respirei fundo, precisava resolver essa situação. Não gostava de ficar brigada com Sam... Tínhamos ficado tanto tempo longe um do outro quando terminamos, não queria ficar nem mais um minuto longe.

Sam entrou na cozinha, coçando os olhos e bocejando.

— Bom dia, flor. — Falei seca.

Queria resolver as coisas, mas ainda estava com muita raiva dele por ontem. E a raiva era uma munição mais poderosa do que o amor em muitas ocasiões.

Ele me ignorou completamente, indo direto para a cafeteira e enchendo uma xícara para si. Ele bebericou e pareceu acordar um pouco depois disso, mas seu silêncio prolongado me irritou ainda mais.

— Qual é o problema, Sam? — provoquei, deixando a irritação tomar conta de mim — A nossa filha com dor atrapalhou seu sono de princesa?

— O que foi, Caitríona? — rebateu, se virando em minha direção — Você está querendo arrumar briga comigo?

— Não tô tentando nada, Heughan.

— Ah, não tá? Não é de ontem que você está assim, provocando, atiçando... Está tentando arrumar motivo pra brigar, Caitríona.

— Tentando arrumar? Motivo é o que não me falta! — me irritei de verdade — Se você me ajudasse mais com a Aylla, eu não ia precisar "arrumar briga".

— Te ajudar mais? — ele se irritou também — Eu estou sempre do seu lado! Trocando fralda, dando banho, ninando, contando historinha pra ela! A única coisa que eu não posso fazer é dar de mamar!

— E você acha que está fazendo muito? — retorquiu — Você tem ideia de como está a minha cabeça? De como é para mim, Sam?

— Não, Cait. Porque eu não posso estar na sua cabeça! — explodiu — Eu só sei o que você me diz! Eu só sei o que você me mostra! E não adianta nada usar esse seu comportamento passivo-agressivo comigo, porque eu não tenho a porra de uma bola de cristal!

— Você não grita comigo, Heughan!

— EU NÃO TÔ GRITANDO!

— TÁ SIM, SEU IDIOTA! — Gritei de volta.

— Você tá impossível! Não dá pra conversar com você. — ele largou a xícara e deu meia volta.

— INACREDITÁVEL! Ainda deixa a louça ai pra idiota aqui lavar, como se eu não tivesse mais o que fazer!!!!

Sam se virou, pegou a xícara e lavou a mesma no ódio, antes de voltar a dar as costas pra ela.

— Você é um idiota!

— E você é uma insuportável!

— Vai se foder, Heughan!

— Vai se foder você, Caitriona!

— Meu Deus, que porra está acontecendo aqui? — Perguntou Lauren, olhando feio para nós dois que nos encaravamos com ódio, vermelhos de raiva.

César, Sophie, Lauren e Aylla encaravam os dois.

— Nada. — andei em direção aos quatro, estendendo o braço pra pegar a minha filha — Vou amamentar a minha filha.

Nossa. — Sam corrigiu — Infantil.

Babaca. — Retruquei e então subi com Aylla, sem olhar para mais ninguém.

-/-

Aylla agora dormia, agarrada ao meu peito enquanto mamava. Sua mãozinha minúscula, estava repousada sobre meu coração, como se as batidas dele a acalmasse e ninasse.

— A mamãe ama tanto você, ervilhinha. Tanto, tanto, tanto! — Dei um beijinho em sua cabecinha loira, tão parecida com a do pai. — Seu pai só me irrita!

— Falando mal de mim pra nossa filha, Cait?

Dei um pulo de susto. Aylla fez cara de quem ia começar a chorar, mas eu conseguiu contornar a situação rapidamente, oferecendo o meu peito de volta e minha filha, que não era nada boba, aceitou de bom grado.

— Você tá maluco, Sam? — repreendi aos sussurros. Era muito difícil se fazer de brava sussurrando, mas não podia arriscar acordar a filha. — Quase me matou do coração e acordou a ervilha, seu idiota.

Sam revirou os olhos, mas ficou em silêncio, observando nós duas.

— Perdeu alguma coisa aqui?

— Eu quero conversar, Cait.

— Não tô afim. — respondeu irritada, apesar de ter pensado o mesmo alguns minutos atrás na cozinha. — Estou ocupada com a Aylla,  você não está vendo?

— Ela já está até dormindo, você está me evitando. — ele suspirou — Eu não quero mais brigar.

Suspirei também.

Tirei Aylla do meu peito, colocando meu sutiã no lugar e me levantei da cadeira de amamentação, levando-a com cuidado até o seu bercinho, onde a coloquei.

— A mamãe te ama muito, ervilhinha.

A cobri e dei um beijinho em sua cabecinha, antes de me virar em direção a Sam e mandá-lo me seguir com um gesto.

Em silêncio, fomos até o nosso quarto e eu encostei a porta. Sam colocou a babá eletrônica na mesinha ao lado da nossa cama e voltou para onde eu estava, me puxando para ele em um abraço.

Não queria ceder, mas cedi. Estar nos braços de Sam era como respirar de novo... E eu não conseguia me manter brava com ele dentro do meu porto seguro, nem sabia mais porque estava tão brava. Ambos estávamos no limite na noite anterior e falamos coisas sem pensar mais cedo, mas a nossa briga tinha vindo de outro lugar, um que eu ainda não conseguia decifrar.

— Desculpa, amor. — murmurou ao meu ouvido, dando um beijo terno na lateral do meu rosto. — Não queria ter dito aquelas coisas, eu... Não sei o que deu em mim.

— Tudo bem, eu também fui bem idiota e disse umas coisas sem pensar. — me afastei dele, só o suficiente para olhar em seus olhos — Você é um ótimo pai para a nossa filha, o melhor do mundo! Ela não poderia ter um pai melhor que você.

Ele sorriu e a puxou de volta para os seus braços.

— Precisamos entender o motivo desse estresse todo, do porque estamos brigando assim.

— Eu tenho uma ideia! — Lauren disse, interrompendo nossa conversa.

Eu e Sam nos separamos e olhamos em direção a porta, encontrando três par de olhos.

— O que vocês estão fazendo aqui? — Perguntei irritada.

Sophie sacudiu a outra babá eletrônica, colocando-a na mesinha próxima a porta.

— A gente tentou não ouvir nada, masss... — se defendeu com as mãos para cima.

— Isso tudo é falta de s-e-x-o.

— Lauren! — Sam, Cait e Sophie repreenderam a menina que sorria.

— Saca só, meus velhos... — começou, se aproximando dos dois — Vocês não transam desde que a nossa anjinho nasceu, certo? — nenhum dos dois respondeu — Não precisam responder, eu sei. A tensão sexual de vocês está GI-GA-NTE.

Sophie e César assentiram, a contra gosto.

— Eu, como a filha mais genial de vocês, sem ofensas — Falou olhando para César e Sophie.

— Não me ofendi/ me ofendi! — Sophie e César responderam ao mesmo tempo.

— Tenho uma sugestão! — continuou e fez um gesto para Sophie se aproximar.

A morena carregava um notebook aberto na mão e se aproximou dos três.

— Uma lua de mel adiantada.

— Lauren... — ia negar, mas ela me interrompeu.

— Escuta! Escuta! É por uma noite, vocês vão descarregam toda essa tensão sexual de vocês e pronto acabou as brigas.

— Não é assim tão fácil.

— Claro que é!

— E com quem a gente deixa nossa filha? — Cait questionou, achando que a jovem tinha enlouquecido de vez.

— Com a gente!

Não. — os dois negaram ao mesmo tempo.

— Ok. Não vou me sentir ofendida por vocês terem negado assim tão rápido! — Lauren falou, se afastando — Mas pense nisso, ok? A Sophie já reservou o lugar! É lindo, paradisíaco e SEM bebês ou pessoas.

— Ei, eu gosto da minha bebê. — Sam protestou.

— Pensem nisso! — Lauren cantarolou, puxando Sophie e César para fora do quarto, fechando a porta atrás deles.

Eu e Sam nos entreolhamos, certos de que aquilo era uma tremenda loucura.

-/-

— Vocês tem certeza que dão conta? — perguntei pela milésima vez, sentindo meu peito apertar na possibilidade de deixar minha filha para trás.

— Absoluta, Cait. Pode deixar comigo. — Sophie garantiu — Vou cuidar direitinho da Aylla e desses dois.

— Ei! — Lauren e César protestaram.

— Não sei, não... — olhei nervosa para Sam que colocava nossa bagagem no carro — E se ela passar mal? E se ela chorar? E se...

— A gente tem todos os contatos de emergência e ligamos pra vocês na mesma hora.

— Sophie...

— Confia em mim, a gente vai cuidar muito bem do mascotinho de Outlander.

Suspirei mais uma vez e assenti, dando um rápido abraço em Sophie.

— O leite está na geladeira, não esquece de ferventar antes e verificar se não está muito quente para ela.

— Pode deixar.

— Está bem. — concordei e sai de casa, encontrando Sam esperando por mim em frente ao seu carro. — Isso é uma loucura.

— Também acho. — Sam me deu um beijo na testa e abriu a porta do carro para mim. — Não se preocupe, amor. Ela vai ficar bem.

Assenti, mesmo morrendo de preocupação e entrei no carro. Não demorou muito para que Sam desse partida.

-/-

— Uau. — Olhei para Sam, que estava logo atrás de mim — Como você conseguiu organizar tudo isso em alguns minutos? — Perguntei realmente chocada.

O quarto de hotel estava repleto de pétalas de flores, havia um buquê de rosas sobre a cama e champanhe.

— Eu já estava organizando tudo antes, Cait. — Admitiu, meio acanhado — Eu queria te trazer pra cá antes, pra gente aproveitar nosso aniversário.

— Aniversário? — Eu olhei pra ele, confusa. De que diabos de aniversário ele estava falando?

— Fez um ano que estamos juntos.

Meu coração disparou e senti lágrimas brotarem no canto dos meus olhos, me sentindo a pior pessoa do mundo ao esquecer uma data tão especial para nós dois, uma data do nosso recomeço.

— O que? — Perguntei, ainda atônita. Como podia ter me esquecido disso? Como podia ter deixado nossa relação se esfriar tanto?

Sam se aproximou com um sorriso triste e me abraçou pela cintura, olhando em meus olhos.

— Está tudo bem, amor. — neguei com a cabeça, mas ele continuou — Sei que a gente tem se perdido um do outro, amor. E sei que isso é perfeitamente normal, apesar do que a gente vê na tv. — sorriu terno para mim — A gente só precisa entrar em sintonia de novo como um casal, como parceiros e amantes.

Passei meus braços ao redor do pescoço dele e deitei minha cabeça em seu peito, sentindo as batidas de seu coração embalar o meu.

— Eu te amo, Sam. Muito.

— Eu também te amo.

— É tão estranho está acanhada com você... A gente nunca teve reserva ou receio um com o outro, sabe? Sempre falamos sobre tudo, sempre brincamos sobre tudo, inclusive sexo. E agora parece que a gente está tão frustrado, que até nossas conversas e convivência como casal está sendo afetada. Eu odeio isso, Sam. Odeio pisar em ovos com você, porque você é a única pessoa do mundo inteiro que sempre me viu e me entendeu por completo.

Senti um beijo no topo da minha cabeça e seus braços me apertaram mais.

— Eu tenho uma sugestão!

Me separei, para olhar em seu rosto e o encarei desconfiada.

— Qual?

— Vamos nos embebedar!

— Essa é a sua solução de adulto?

— É a minha solução como escocês! — ri.

— Escoceses são uns pinguços!

— Como se Irlandeses estivessem atrás, dona Caitríona Balfe. — Debochou, me soltando.

Ao invés de Sam ir até o balde de gelo, onde estava o champanhe, ele caminhou até uma adega que eu nem tinha notado que existia ali e pegou uma garrafa de whisky e dois copos.

— Pronta para uma competição?

— Sempre.

Sam serviu uma dose dupla em cada copo e voltou para perto de mim, me entregando um dos copos.

— Para a mulher mais linda do mundo! — Ergueu o copo em um brinde e eu ri.

— Sabe o que isso está me lembrando, Sammy? — falei, erguendo meu próprio copo em resposta.

— O que?

— A primeira noite de Jamie e Claire! — eles riram juntos, enquanto a nostalgia os invadia.

Não era a primeira cena hot que eles gravaram, já que a do 1x09 foi gravada primeiro, mas era a mais longa e trabalhosa. Era uma sessão de três hots e muitas vezes, mesmo com uma equipe reduzida, havia um certo constrangimento. Os dois já estavam completamente entrosados um com o outro e já eram até amigos que flertavam de vez em quando, mas naquele dia, conseguiram surrupiar algumas doses para se deixarem mais "leves", assim como seus personagens.

— Ela bebeu tanto, que o pobre do homem pensou que ela estava querendo fazer aquilo bêbada!

— Ele é quem não podia beber, não é? O álcool não afeta em nada a líbido das mulheres.

— E nem a de um escocês! — Sam se defendeu, dando uma golada em seu whisky.

— Vamos ver! — Terminei minha dose, mas ao invés de buscar por mais whisky, fui atrás do vinho que tinha junto com o resto da bebida — Hoje estou querendo algo mais afrodisíaco! — Flertei.

Sam riu e eu acabei rindo junto, sabendo que nós ficaríamos bem.

Casais brigavam, era completamente normal, principalmente, com uma criança pequena para cuidar e com os conflitos do dia a dia. O que não podemos deixar acontecer é que as brigas se prolonguem, deixando que se arrastem até que o problema se resolva sozinho, pois isso nunca acontece. O único resultado de empurrar com a barriga é criar uma bola de neve, impossibilitado que possamos criar uma solução e nos afastando. E quando finalmente percebemos nosso erro, já é tarde demais.

— Mais uma dose, querido? — Ofereci, provando meu vinho.

Sam assentiu e foi buscar sua outra dose.

De alguma forma, acabamos sentados na cama do quarto, encostados na cabeceira e rindo de alguma idiotice que Sam tinha contado. Era inevitável pra mim rir de tudo o que Sam falava, afinal, eu estava perdidamente apaixonada por ele e bem falavam que o amor é cego, surdo e mudo, porque as piadas de Sam são simplesmente horríveis e eu achava divertidíssimas.

Amor... — chamei manhosa, sentindo meu corpo esquentar.

Poderia ser consequência do vinho, da atmosfera de tensão quase palpável que o quarto de hotel provocava e que pairava no ar, deixando a nossa química evidente ou simplesmente o tesão acumulado, mas eu já estava molhada e ele nem tinha me tocado.

Estava carente.

Necessitada.

Sentia todos os meus poros implorando pelo toque dele.

Sempre ele.

— Sim? — Perguntou, olhando para a minha boca.

Ele sabia.

Sam tinha um conhecimento invejável do meu corpo e sempre sabia quando eu estava com tesão.

Ao invés de falar com palavras o que eu queria dele, eu mostrei. Em um movimento rápido, eu estava sobre seu colo, com uma perna em cada lado de seus quadris, equilibrando minha terceira ou quarta taça de vinho em uma das minhas mãos.

As mãos imensas de Sam deslizaram pelas minhas costas, fazendo uma carícia deliciosa e perigosa.

Nos encaramos, sentindo o ar entre nós estalar de tanta tensão e dei mais um gole em meu vinho, tentando acalmar meu ritmo cardíaco, mas estava tão nervosa que deixei um pouco do vinho escapar e escorrer pelo meu queixo. Sam acompanhou o caminho daquela gota errante com os olhos famintos e tocou sua língua em minha pele, limpando o caminho que a gota de vinho tinha percorrido.

Um arrepio percorreu todo o meu corpo e precisei friccionar meus quadris contra os seus, sentindo uma necessidade insuportável de me aliviar.

Sam sorriu.

Aquele sorriso cafajeste que acabava com todas as minhas estruturas e antes que eu pudesse pensar, eu estava devorando a sua boca e agarrando sua cabeça pela nuca, tomando tudo o que eu queria dele naquele beijo.

Não era o suficiente.

Eu queria, eu precisava de mais, então comecei a movimentar meus quadris sobre os dele, provocando e arrancando gemidos de nós dois em meio ao beijo.

Separamos o beijo, tocando nossas testas enquanto nossos quadris continuavam se movimentando juntos.

— Coloca essa taça em outro lugar. — Mandou.

Como não tinha uma mesinha de cabeceira, precisei me levantar do colo de Sam para colocar a taça em outro lugar, mas não desperdicei minha viagem.

De pé, no meio do quarto, removi peça por peça de roupa, deixando que Sam, apreciasse cada momento. Vi seu olhar faminto quando ergui minha blusa e a removi, revelando meu sutiã de renda preto (que eu não usava desde que engravidei), vi quando seu olhar se tornou voraz e sua fome tão insaciável, que Sam abriu a própria calça e colocou seu pau para fora, acariciando o lentamente no momento em que abri minha calça jeans e a deslizei por minhas pernas.

Observei sua mão subir e descer em movimentos ritmados, enquanto seus olhos estavam presos em mim. Eu era tudo o que ele via, assim como ele era tudo o que eu via.

Sam me chamou com um gesto de mão, com água na boca, subi na cama e deslizei pelo seu corpo até estar novamente sobre ele, nossos lábios se atacando em um beijo tão voraz quanto nosso desejo. Sam desgrudou nossos lábios e desceu seus beijos pelo meu pescoço, usando sua mão livre para se livrar da alça do meu sutiã e beijar a pele do meu ombro, me contorci em seu colo, querendo mais e Sam me mordeu no ombro em resposta.

— Se controla. — Falou com a voz rouca e tirou sua mão que acariciava seu pau, levando-a para a minha cintura e me mantendo parada.

— Não quero me controlar.

— Se você continuar, vou gozar em segundos.

— Tenho uma ideia melhor, amor. — O dei um último beijo, antes de girar em seu colo.

Ao invés de estar de frente para ele, eu agora estava de costas, com seu peito colado em minha costas. Sam aproveitou a posição para beijar meu pescoço e nuca, causando arrepios gostosos, mas logo me desfiz do toque, deslizando novamente sobre seu corpo e me debruçando sobre ele até que meu rosto estivesse onde eu queria: de frente para o seu pau.

— Caitríona. — Alertou, sua voz soando tão rouca pelo tesão, que me incentivou ainda mais.

Ergui meus quadris, dando a ele a visão perfeita da calcinha minúscula de renda que eu usava enfiada na minha bunda. Antes de começar a provocá-lo, lambendo apenas a cabecinha de seu pau, usando a língua. Contornei toda a extensão, distribui beijinhos ternos que eu sabia que o deixaria puto e continuei a provocar, até sentir suas mãos agarrarem meus cabelos e ele guiou minha cabeça para o seu pau.

— Engole tudinho.

Com prazer.

Abri minha boca, flexionando meu maxilar e abocanhei o máximo que consegui sem engasgar, começando movimentos de sucção de vai e vem, enquanto Sam, puxava meu cabelo com força, tentando conter a sua própria vontade de foder a minha boca da maneira que queria.

Aumentei a velocidade da sucção, forçando Sam a impulsionar seus quadris de acordo com as minhas chupadas.

Senti um tapa em uma das minhas nádegas e quase delirei de tanto tesão, fechando meus olhos para controlar meu corpo ou gozaria ali.

Sam deu outro tapa forte na minha outra nádega e eu gemi com seu pau na boca, quase engasgando, mas consegui contornar a situação.

Eu estava explodindo de tanto tesão.

Sam largou meus cabelos e eu estava prestes a reclamar quando senti suas mãos em meus quadris, erguendo-o mais e então sua boca também estava em mim. Perdi o controle, incapaz de me concentrar enquanto sua língua castigava minha buceta com investidas rápidas e fortes.

Sam... — Gemi.

Sam parou o que fazia e eu protestei, erguendo minh cabeça para olhá-lo por sobre meus ombros. O canalha estava sorrindo com a boca completamente melada com a minha excitação.

— Se você parar, eu paro.

— Não, não para. — choraminguei.

Ele impulsionou seus quadris para cima, fazendo seu pau bater em meu rosto. Virei o rosto de volta para ele e o abocanhei novamente, dei um pulo quando Sam voltou a me chupar, mas de alguma forma, consegui controlar o meu tesão o suficiente para continuar o chupando, mas de uma forma muito mais desleixada.

Sam é quem tinha o controle agora.

Eu estava completamente entregue a ele.

Ele chupou mais rápido, mais forte, encontrando o ponto certo para me fazer convulsionar em sua boca. Tive que largar o seu pau, incapaz de continuar chupando enquanto gozava, mas Sam não gostou nada disso. Ele emaranhou suas mãos gigantes em meu cabelo e me forçou a voltar, fodendo minha boca da maneira que queria, me levando a loucura até ele explodir em minha boca.

Em um movimento, Sam, estava fora da cama e tinha me puxado até a ponta da mesma, erguendo minhas pernas sobre seus ombros. Ele agarrou meus quadris e entrou completamente em mim, enquanto eu delirava de tanto prazer. Suas estocadas eram rápidas e precisas, ele saia de dentro de mim, deixando só a cabecinha e então entrava novamente em uma única estocada, o ângulo das minhas pernas permitiam que ele fosse tão fundo, que eu via estrelas.

SAM... — Gemi alto em uma dessas estocadas, sentindo todo meu corpo tencionar e se erguer da cama e gozei de uma forma que nunca gozei antes.

Sam navegou em meu orgasmo, buscando o seu próprio e mão demorou muito para que eu sentisse seu líquido quente me preencher, antes de Sam desabar em meus braços, enfiando seu rosto em meu pescoço e murmurando o quanto me amava.

— Eu também amo você, Samwise. — Falei entre lufadas de ar, acariciando seus cabelos com os meus dedos.

-/-

— Tem espaço para mais um aí dentro?

Ergui o olhar, encontrando Sam parado no batente da porta do banheiro, usando apenas aquilo que nasceu, com um sorrisinho safado nos lábios e a garrafa de champanhe na mão.

Mordi meu próprio lábio ao apreciar q visão, não disfarçando o olhar que eu lançava ao seu pau e ao seu estado de semi-ereção.

Eu sabia que ele estava me observando enquanto eu me esfregava com a esponja, então tinha feito questão de provocar.

— A gente sempre pode se espremer... — Sugeri com um sorriso, chegando um pouco para frente, abrindo espaço para ele. — Vem cá, amor.

O bom das banheiras escocesas é que elas eram grandes, feitas para comportar homens como Sam.

Sam não hesitou em obedecer, ele caminhou a passos firmes até a banheira, colocando uma perna e depois outra, até se sentar atrás de mim, me acomodando entre suas pernas. Sam me puxou para si com um de seus braços, colando minhas costas em seu peito nu e deu um beijo terno em meu ombro.

— Para que o espumante?

— Estamos comemorando!

— Nosso aniversário?

— Ao melhor sexo das nossas vidas! — bebeu direto no gargalo.

Cai na gargalhada.

Sam não tinha jeito! Era um safado pervertido e eu amava isso.

— E quem disse que foi o melhor sexo da minha vida? — provoquei.

— Com certeza entra no top três, amor. — respondeu, distribuindo beijos em meu ombro e me mandando beber direto da garrafa assim como ele.

Obedeci.

Sam levou a garrafa de volta para os seus próprios lábios.

— Não sei não, Sam. Já tive muitos parceiros sexuais incríveis...

Sam beliscou a minha coxa.

— Aí, seu filho da puta! — protestei, esfregando a pele.

— Cuidado com a boca. — Repreendeu, sorrindo.

— Eu vou te mostrar com o que você tem que ter cuidado, seu desgraçado!

— Tô vendo que o sexo te deixou mais calminha, senhora Heughan.

— Ainda não disse sim, Heughan. Então cuidado com as suas provocações! — ameacei.

Sam riu e me abraçou pela cintura, começando a distribuir beijinhos pelo meu ombro, pescoço e rosto, enquanto eu ria, genuinamente feliz.

— Não é que aqueles pestinhas estavam certos? Eu precisava mesmo dar!

Sam riu alto no meu ouvido e eu ri junto, incapaz de não achar graça de tudo e qualquer coisa agora.

— Agradeço muito pelos nossos pestinhas.

— Eu também, amor! — Falei rindo.

A gente ficou por um tempo assim, presos em nossa própria bolha, rindo, se beijando, trocando carinhos inocentes e bebendo nosso champanhe. Sam entregou a garrafa em minh mão e pegou a esponja que eu estava usando antes, começando a esfregar meu corpo lentamente.

Diferente de quando eu mesma me esfregava, meu corpo reagiu imediatamente ao toque dele. Meus seios, gigantes por conta do leite, se tornaram duros e rígidos. Minha buceta, se contraiu em antecipação e não estava molhada por conta da água.

Os beijos de Sam se tornaram mais ousados e ele esfregou seu rosto no meu, aproveitando para mordiscar meu pescoço e meu ombro.

Sam... — Gemi.

A mão dele desceu para o meio das minhas pernas.

— Abre pra mim, Cait.

Eu abri.

E quando sua mão começou a provocar meu clitóris, fazendo movimentos circulares com o dedo, eu gemi baixinho e comecei a rebolar sobre ele. A boca de Sam começou a fazer um belo estrago em meu pescoço, mordendo e chupando com força, tinha certeza que aquilo deixaria uma marca, mas nesse momento, eu não podia me importar menos.

Os dedos dele se tornaram ainda mais intensos dentro de mim e eu tive que me agarrar em seu braço quando gozei, incapaz de segurar o gemido alto que escapou de minha boca.

Girei em seus braços e ataquei a sua boca com a minha, passei minhas pernas por trás de sua cintura, me posicionando sobre ele e guiei seu pau para dentro de mim em um movimento único, não querendo esperar mais nem um segundo.

Gememos na boca um do outro, quando nossos corpos finalmente se tornaram um só.

As mãos gigantes de Sam cobriram minhas costas, me pressionando mais contra ele, enquanto eu, rebolava sobre seu pau mais e mais rápido, buscando o prazer que estava tão próximo. Precisando da libertação que só o pau dele podia me dar, mas a água tornava nossos movimentos mais escorregadios e erráticos. Podia ouvir o barulho de água entornando, mas estava pouco me fodendo, tudo o que me importava no momento era gozar e que Sam gozasse dentro de mim.

Quando Sam atingiu um ponto delicioso dentro de mim, senti todo meu corpo tencionar. Enfiei meu rosto na dobra entre seu ombro e seu pescoço, mordendo a pele com força enquanto liberava meu gozo em seu pau. Senti um líquido quente me preencher e a boca de Sam se enterrar em meu pescoço da mesma forma que eu tinha feito e sabia que ele também tinha gozado.

Ficamos por alguns segundos ali, abraçados e inertes nos braços um do outro, apenas respirando.

— Isso sim é um banho de qualidade, Cait.

Eu ri.

Saímos da banheira com a água já fria e a garrafa de champanhe vazia.

E enrolados cada um em seu próprio roupão, voltamos para o quarto, onde me surpreendi a encontrar uma mesa toda preparada e olhei para Sam com um olhar acusador.

— Você fez isso?

— Enquanto você se divertia sozinha no banho.

— Eu esperei até você chegar para me divertir de verdade. — ele sorriu, me puxando para o seu colo. — Sam, deixa eu sentar ali...

— Não. — negou, me segurando mais firme e me forçando a abraçar seu pescoço para me equilibrar em seu colo. — Não quero ficar nem um segundo longe! — cheirou meu pescoço.

— Como você é carente, Sammy. — ele esfregou seu nariz na pele do meu pescoço e eu sorri quando ele depositou um beijinho terno.

— Vamos comer!

— Nem só de pau e água vivemos! — Falei, fazendo Sam cair na gargalhada.

— Eu posso viver dentro de você pra sempre!

— Parou! — Mandei, colocando um morango na sua boca ou não íamos comer e eu realmente precisava me alimentar.

Depois de comermos entre risadas, ligamos para ver como ervilhinha estava se saindo com os nossos 'aborrecentes' e pedimos para a nossa babá ir para lá, afinal, eles não estavam acostumados a cuidar de uma bebê e ela precisava de cuidados especiais.

Sam me deixou para tomar um outro banho, enquanto eu tirava leite, já que meu peito estava explodindo e depois me ajudou a armazenar o leite no frigobar do quarto de hotel, antes de voltarmos para a cama.

O pisar em ovos que tínhamos no momento em que chegamos o hotel, não existia mais. Tínhamos voltado a ser Sam e Cait, nossa química, nossa conexão, falava mais alto do que qualquer palavra.

Deitamos de frente um para o outro, Sam sorriu para mim e eu sorri de volta. Ele soltou o nó do meu roupão e o abriu lentamente, me despindo. Fiz o mesmo, revelando primeiro seu peito musculoso, que arranhei levemente com a minha unha e então o resto do seu corpo, até estarmos ambos nus e nos tocando lentamente, como se fosse a primeira vez que fazíamos aquilo.

Sam testou o peso e o formato novo dos meus seios, como se nunca os tivesse visto daquela forma antes, dando beijos carinhosos no mesmo, sabendo que ainda estavam extremamente sensíveis.

— Eu gostava deles antes e gosto deles agora.

— Não estão caídos? — ele riu.

— Amor, estão gigantes!

— E caídos!

— Não estão caídos.

— Espera até o leite secar.

Sam deu um beijo carinhoso em cada um e depois abocanhou um deles com cuidado, enfiei meus dedos entre seus cabelos curtos, sentindo o aspecto de seus fios.

— Sinto falta dos cachinhos, amor.

— Eu também. — murmurou, trocando o seio.

Aí Sam... — Gemi.

Sam dedicou um tempo para cada um dos meus seios, me fazendo contorcer de prazer.

Eu o puxei pelos cabelos, levando seus lábios de volta para os meus.

O tesão desenfreado e o desejo absurdo de alívio tinha se dissipado, deixando que algo mais bonito e mais puro nos guiasse dessa vez, o nosso amor.

Sam passou uma das minhas pernas por cima de seus quadris, colou nossas testas e entrou em mim. Gememos juntos. E, agarrados um ao outro, como se nossas vidas dependessem disso, olhos fixos um no outro, buscavamos o alívio mais uma vez.

— Eu te amo, Cait.

— Eu te amo, Sammy. Amo tanto...

Palavras não eram mais necessárias.

Conversamos pelos olhares, deixando que nossos corpos falassem a mesma língua que as nossas almas entrelaçadas, faziam desde o momento em que nos conhecemos, deixando que nosso amor nos guiasse enquanto mexíamos nossos quadris de encontro um ao outro.

Não existia ninguém mais.

Nunca existiu.

Nunca existiria.

Porque Sam e eu éramos muito mais do que apenas um casal. Éramos melhores amigos apaixonados, éramos parceiros de vida, éramos amantes enamorados. Éramos um do outro, éramos almas destinadas a se encontrar e que escolheram se amar.

Hoje, amanhã, sempre.

Éramos apenas nós.

_______________

Queria pedir desculpas pela minha demora, eu sei que vocês estavam esperando por isso há um tempo... Mas é impossível escrever sem criatividade/inspiração e eu fiquei totalmente sem por um tempo. Volto com esse capítulo GIGANTE com três hots pra fazer vocês extremamente felizes e pra dizer que tô lutando pra continuar mesmo quando a inspiração foge! Eu vou terminar OMN, fiquem tranquilas ❤️

Espero que tenham gostado do capítulo, lutei muito por esses hots akskaksksksks

Um beijão e até a próxima ❤️

Querida autora 🤍💫

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