Angel

jauregaaays tarafından

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Na qual Lauren é uma alma vagante e começa a perturbar Camila. Daha Fazla

1 - complicated
2 - Ice
3 - idiot
4 - fake life
5 - care
6 - the curiosity not killed the cat
7 - bad boy or sad boy?
8 - shining in the Sun
9 - sweet memories and several boys
Q/A :)
10 - Hi, pleasure.
11 - Hi, pleasure. - Part.2
12 - shit, it had to be you, Keana?
13 - Shit, It Had To Be You, Keana? - Part. 2
14 - Shit, It Had To Be You, Keana? - Part. 3
15 - Shit, It Had To Be You, Keana? Part. 4
16 - Changes
17 - Stay Away From Me
18 - The Mystery Of The Hut
19 - Let's Go
20 - The Story Of Satan
21 - Satan Is Inoccent - End
22 - Death
23 - Camila

24 - Epílogo

921 69 26
jauregaaays tarafından

SEM REVISÃO

Em comemoração aos quatro anos da fic, eu trouxe algo para vocês.

***

Camila limpava o quarto, estavam fazendo faxina aquela manhã. Lauren estava no andar debaixo, limpando a cozinha.
O rádio tocava Taylor Swift – Bad Blood, quando a mais nova passou as costas da mão esquerda na testa, limpando o suor.

Era a casa delas, em Fhort Nox. Mesmo que tivessem se graduado, conseguido ótimos cargos de trabalho e uma ótima renda salarial, ambas decidiram continuar morando na cidade. Foi onde tudo começou, afinal.

Dinah e Normani moravam na cidade vizinha, ficava há 32 km. Allyson mudou-se ainda no fim do ensino médio para Los Angeles, onde conheceu Troy, sua alma gêmea. Embora a distância, todas haviam concordado de se encontrar aquela noite.

Louis e Harry também participariam, estes também continuaram em Fhort Nox. Harry sequer teve ambição de ir para outro lugar quando conheceu o moreno de olhos muito azuis.

E antes que você pergunte sobre todos os acontecimentos:

Lauren foi levada ao pronto socorro assim que Camila retornou do seu subconsciente. Avisaram a família Jauregui que derramou-se em felicidade. Clara não conseguiu parar de chorar por três dias seguidos. Por mais que Lauren tivesse acordado brevemente, ainda na tribo, decaiu em um sono profundo mais uma vez, agora no hospital oficial da cidade. Carson explicou que o avô abrigou-a em segredo por saber que, se a notícia de que ela ainda estava viva se espalhasse, o perigo seria iminente.
Michael e Clara também souberam, logo depois, de todos os acontecimentos nos últimos anos envolvendo Lucy Vives e o pai, e agradeceram pela sabedoria que Tayecó – agora falecido – tivera sobre essa situação.

Lucy Vives havia sido transferida para uma clínica psiquiátrica intensiva em Miami, onde curiosamente Bella Thorne, estudante do curso de Psicologia em Florida International University, servia como estagiária aquele semestre.

Carlos Vives tinha ido à óbito. A única coisa boa que fizera sobre a terra tinha sido deixar todos os seus bens para filha. Ela esperava pelo fim do tratamento para adquirir a posse.

Shawn havia sido preso, sem objeções. A pena havia sido diminuída, pelos dedos do prefeito. Keana pediu incansavelmente para o pai, dizendo que era sua obrigação após ter escondido por tanto tempo a existência do irmão mais velho.

Por falar nesta, Keana havia voltado para Veronica assim que pôde. Iglessias beijou-lhe incansavelmente e quis arrancar a cabeça de Shawn e Lucy por tê-la machucado. Alexa chorou de felicidade ao ver a melhor amiga; e por mais intrigante que fosse, sempre a acompanhava nas visitas ao Mendes.

Louis despertou do coma uma semana antes de Lauren, extasiado ao ver Camila com sua visão humana. Muitos de seus amigos foram visitá-lo em seu período no hospital. Liam, Niall e Zayn estiveram com ele desde que acordara e permaneceram até que ele terminou de fazer todos os exames necessários.

Dinah, Normani e Ally visitam Lauren esporadicamente. Michael, Chris e Sinuhe iam sempre que podiam. Clara não saira do hospital em momento algum e Camila teve uma drástica queda nas notas por fazer o mesmo.

Mas ela logo acordou, os olhos verdes desacostumados com a claridade quando se abriram. Camila estava tão, tão, feliz. Não precisava dizer, Lauren conseguia sentir em cada parte do seu corpo.

Os dois recém acordados perderam muito conteúdo acadêmico no tempo em que estiveram dormindo. Tiveram que passar por um curso intensivo como preparatório dos exames que deveriam realizar para alegar aptidão estudantil.

A nota máxima era 1000. Lauren tirou 998,01 e Louis tirou 994,03. O último ano passou rápido também, e tiveram momentos muito marcantes, como quando Harry finalmente conheceu Tomnlinson:

— Ele está vindo!!! — Louis sussurrou ansioso para as duas garotas ao seu lado. — Céus, o que eu faço? Eu estou bonito?

— Relaxe, Lou. — Lauren respondeu, rindo, beijando o topo da cabeça de Camila. Cacau era o cheiro que emanava dela.

— Ele vai gostar de você. — Camila se aninhou mais ainda nos braços dela, sentindo-os circundar sua cintura.

— Certo, tudo bem. — gesticulou com as mãos.

Estavam sentados nas mesas do pátio, esperando o intervalo passar. Normani e Dinah estavam ajudando Ally a terminar o relatório de Química.

— Oi, pessoal. — Harry cumprimentou, cotando ao ver o rapaz. — Ah, oi. Eu sou o Harry... Harry Styles. — levou à mão para cumprimentá-lo.

— Eu sou Louis Tomnlinson. — o mais velho respondeu, respirando fundo.
Quando sentiu o aroma de Kiwi invadindo suas narinas, concordou mentalmente com o que Camila disse alguns segundos antes.

Harry gostaria dele.

Outro momento interessante foi quando Normani, subitamente, percebeu que Dinah era sua soulmate. Faltava um mês para o baile de formatura e a negra simplesmente evitava Dinah a qualquer custo, esta que não entendia e muito menos tinha conhecimento do motivo que poderia causar aquele comportamento.

Normani não deixou de falar com Camila e Ally, mas só o fazia quando não tinha a polinésia por perto; se retirava sempre que ela se aproximava. A loira sempre questionava as amigas, procurando saber se a outra tinha dado alguma explicação sobre o afastamento, mas ela não havia dito nada e as duas realmente não sabiam o que poderia ser.

As consequências disso fora passarem o baile de formatura separadas. Normani uniu-se as amigas do teatro, o que não deixou Ally e Camila chateadas mas certamente feriu Dinah. Harry e Louis dançavam calmamente ao centro da pista, assim como Lauren e Camila. Ally e Dinah ficaram a mesa, discutindo quem estava mais mal vestido.

Quando Dinah sentiu uma mão sobre o ombro, pensou que talvez fosse alguma de suas novas colegas Alexa, Keana ou Veronica, mas ergueu o rosto deparando-se com ninguém mais que Normani, junto de um semblante constrangido.

— Posso falar com você por um minuto? — perguntou, baixo. Dinah analisava suas feições.

— Você passou um mês inteiro sem olhar para mim, e agora está querendo conversar comigo? — havia muita mágoa em sua voz, Normani fez uma careta de dor. — Desculpe, mas eu passo.

— Dinah, por favor... — a negra choramingou.

— Jane, vai falar com ela. Você queria tanto saber a razão de toda essa distância, a chance está aí! — Allyson aconselhou a maior, que muito a contragosto levantou-se e rumou para fora do estádio, sem dizer uma palavra.

— E então? — indagou quando já estavam no pátio, frente a entrada do colégio. — Espero que tenha uma boa explicação para tudo isso porq-

— Você cheira à pêssego. — fora a única coisa que disse.

— O quê?

— Você, o cheiro que emana é de pêssegos. É muito delicado e doce. E eu adorei. Ele sempre estivera presente mas eu estava tão focada em Shawn que não pude notar. Não estava falando com você por vergonha! Vergonha de ter demorado tanto perceber algo que estava bem na minha frente. — Normani encarou os próprios pés.

— Espera, do que está falando? — Dinah se aproximou dela, que encarou-a surpresa com a pergunta.

— O cheiro único, que almas gêmeas emanam... Espera, você não sente nenhum cheiro vindo de mim?! — desesperou-se.

— Sinto! Sempre senti o cheiro de morangos, mas você nunca disse nada à respeito de mim, comecei a achar que fosse só algum perfume que você usava... — a loira arregalou os olhos ao perceber do que se tratava. — Puta merda!

— Bem... — Normani não soube decifrar as expressões dela. — Eu sei que não sou muita coisa mas-

— Você é sim! — abraçou a outra, com força, sentindo-a arfar com o aperto. — Você é tudo de mais incrível! Sempre foi, eu sempre gostei de você. — confessou. — Estou tão feliz!

— Obrigada por ter tido paciência... E me esperar, de certa forma. — murmurou com os lábios no pescoço dela.

— Não precisa agradecer, eu sempre estarei aqui para você.

Naquele dia Dinah voltou para o estádio com os dedos entrelaçados aos de Normani, dizendo à todos pulmões que tinha conhecido sua alma gêmea. Ally e Camila comemoraram por, finalmente, elas perceberem o óbvio.

Ao fim do ensino médio, vieram as cartas para faculdade. Camila decidiu fazer Literatura em Columbia University. Curiosamente, Lauren também tinha o desejo de cursar Artes na mesma universidade.

Embora tivessem ficado nos dormitórios, se viam quase todos os dias. Lauren comprou uma câmera polaroid neste meio tempo, presenteando à si mesma com fotos de Camila.

Ao final dos semestres, para a validação do curso de Literatura os alunos tiveram que, simplesmente, escrever um livro de no mínimo 20 páginas, contendo um início adequado, possuindo um enredo instigante e um final surpreendente. Foi quando Camila teve a ideia de escrever sua própria história, e de como encontrou Lauren, sua alma gêmea.

Fora um sucesso. Não foi surpresa quando os professores a incentivaram à publicá-lo, aconselhando a fazer algumas melhorias, é claro. Fazia um ano desde então, Camila acabara de finalizar a obra e lançá-la em companhia da editora Bancroft Press. O encontro que aconteceria aquele dia era justamente sobre isso. Um jantar em comemoração a grande conquista da latina.

Para os alunos de Artes, a validação do curso seria uma obra completamente original. Lauren então fez um mapa investigativo de si mesma, ligando todos os pontos que a fizera estar hoje com Camila. Do dia em que conheceu Alejandro até o dia em que despertou do coma e encontrou a latina. Os professores adoraram a criatividade e ficaram curiosos sobre toda a história de ambas. Fora aproveitando essa curiosidade que ela comentou para todos que o livro de sua alma gêmea seria lançado futuramente, e responderia todas as perguntas.

Agora, em sua casa, fazendo faxina, Camila pensava no quanto tudo parecia se encaixar de uma maneira mística. Tudo entre elas, de alguma forma, se conectava. Como se estivessem emaranhadas uma na outra. Pensando nisso, o coração dela acelerou, em êxtase. Não demorou muito para que se preocupassem no andar de baixo:

— Amor? — ela chamou, Camila ficou em silêncio, de propósito.  — Amor, tudo bem ai em cima?

Sem obter respostas, ela logo subiu as escadas, abrindo a porta do quarto com um semblante cheio de preocupação.

— Camz, você está bem? Senti seu coração acelerado lá em baixo, fiquei preocupada. — ela dizia, aproximando-se da outra, que a encarava com um sorriso. — O que foi?

— Meu coração acelerou porque pensei em você, e em nós. Não precisa se preocupar tanto. — respondeu, vendo as bochechas da mais velha serem tomadas por um vermelho intenso.

— Não diga coisas românticas assim tão de repente, sem me preparar. Fico com vergonha! — assumiu, abraçando sua cintura, os braços da outra circulando seu pescoço.

— Mas é a verdade! — beijou-lhe os lábios calmamente, recostando suas testas, encarando os olhos verdes.

Sentia-se dentro dela, presente e vibrante, como se estivesse em sua segunda casa. Um lar. Sentia ela dentro de si, viva e feliz, como deveria ser.

— Eu amo você. — a voz dela inundou seus ouvidos, rouca e suave. — Nunca se esqueça disso.

— Eu amo você. — respondeu, abraçando-a de uma vez. — Nunca se esqueça disso.

[...]

— Isso é uma loucura mesmo! — Harry gargalhava. — Mas tem gente pra tudo nesse mundo. Só sei que eu não tatuaria isso, jamais!

Falava sobre as tatuagens malucas que ele e o marido Louis tinham que fazer em seu estúdio profissional. Dinah e Normani riam com as imagens que mostravam. Ally se mantinha entretida conversando com Camila sobre como era em Los Angeles e Troy parecia concentrado em explicar à Lauren como ela poderia sintonizar os canais da tevê sem que precisasse de um técnico.

Já tinham jantado há mais de uma hora, agora conversavam na sala de estar, algumas grades de cerveja sobre a mesa de centro. Dinah, Troy, e Harry não beberam muito, todos estavam dirigindo. Mas Normani começara a fazer carícias ousadas nas pernas da polinésia, Louis cochichava algo para Harry enquanto o mesmo sentia-se corar, Ally chamava Troy para irem para casa de forma maliciosa, e Lauren e Camila compartilhavam de um desejo mútuo em seus interiores.

— Foi muito bom revê-los, vamos fazer isso todo mês! — Dinah disse para todos presentes, enquanto caminhava até o Chevrolet Trailblazer.

— Eu concordo. Podemos tornar isso um hábito. — Louis complementou, já dentro Kia Soul vermelho, com a cabeça para fora.

— Sim, é uma boa. Eu consigo visitá-los uma vez no mês! — Ally falou, entrando no Nissan Sentra.

— Foi muito bom conhecê-los! — Troy disse, recebendo sorrisos em resposta, entrando no carro em seguida.

— Foi um prazer ter todos vocês aqui! — Camila falava da porta.

— Voltem sempre! — Lauren disse para eles.

Camila acabara de trancar a porta quando sentiu a respiração quente e familiar em sua nuca; mãos em sua cintura segurando de maneira possessiva e firme, mostrando que elas não tinham o direito mas iam serpentear todo o corpo da mais nova. Lábios macios foram depositados em seus ombros, o enlaço em sua cintura se tornando mais apertado, unindo os corpos ainda mais.

— Vamos subir... — Camila disse, apoiando as mãos na madeira da porta.

— Não, quero você agora. Não posso esperar. — Lauren disse, levando uma das mãos até a barra da blusa de sua alma gêmea, tirando-a em seguida. Arfou ao ver as costas livres de seu amor, em contraste com o sutiã que, delicadamente, também foi expulso do corpo dela. A maior desceu os beijos dos ombros até a coluna, indo até pouco acima da cintura da outra. Respirou fundo, sentindo o cheiro dela.

Mordeu. Sem aviso e sem cuidado.

Camila sentiu uma onda elétrica percorrer seu corpo, arrepiando-se ao ouvir a risada baixa dela quando seu corpo instintivamente se inclinou. Sentiu seus cabelos serem enrolados nos dedos dela, que os puxou, deixando-a com o rosto escorado na porta junto das mãos.

A outra mão livre dela agora fazia algo que a latina sabia que ela adorava. Massageava, apertava, beslicava o seio esquerdo da outra, roçando o próprio centro na bunda da mesma. Quando ela apertou mais forte, puxou os cabelos com um pouco mais de grosseria, e colou-se ainda mais em seu corpo, um gemido estridente invadiu a sala e atravessou Lauren em um prazer intenso.

A de olhos verdes levou os lábios para o pescoço dela, beijando e lambendo, puxando a carne entre os dentes; a mão massageando o mamilo rígido, ela arqueando enquanto deixava escorregar pela boca todos os sons de dejeso que Lauren queria ouvir.

Desceu a mão até o short jeans, que em instantes já estava no chão, junto da calcinha dela. Sentia a excitação de Camila ferver dentro dela, misturando-se com a sua. O cheiro natural dela ainda mais forte em seus pulmões, deixando-a inebriada. Levou seus dedos até a intimidade dela, mordendo o ombro dela com força ao senti-la tão molhada. A mão que segurava os cabelos castanhos agora circulava a cintura da mais nova, os dedos alvos massageando o clitóris com ferocidade.

As mãos de Camila foram para trás, agarrando-se ao que conseguiam de Lauren, que encaixava seu rosto na curva do ombro e pescoço dela.

— Porra. — murmurou com a voz rouca e baixa. — Porra, Lauren...

Lauren sorriu em sua pele, descendo os dedos do clitóris até a entrada dela. Massageou devagar, sentindo-a abrir as pernas em busca de mais contato. Voltou para o clitóris lentamente, sentindo toda a angústia dentro de Camila ao não aguentar a vontade de tê-la dentro. Fez o caminho de volta até a entrada dela, massageando devagar, estava tão molhada que Lauren tinha que tomar cuidado para simplesmente não escorregar.

— Amor... — ela começou a suplicar, lânguida.

Lauren aumentou o ritmo, sentindo-a perder a postura, segurando-a ainda mais forte. Camila emaranhava os cabelos escuros, em busca de algum suporte, soltando gemidos manhosos. Queria mais, precisava de mais.

— Diga-me... — Lauren sussurrou em seu ouvido. — Diga-me o que você quer, Camila.

Lauren deu um leve tapa em sua intimidade, sendo acertada em cheio pelo frenesi que ambas compartilharam naquele instante.

Eu quero você dentro... Por favor, amor.

Fora o suficiente. Virou-a de frente para si, o braço que circulava o tronco dela agora segurava a coxa dela ao redor de sua cintura, abrindo o caminho para que afundasse dentro da latina, arfando de satisfação ao fazê-lo, ouvindo o gemido esganiçado que saiu da garganta dela. Beijou-lhe enquanto seus dedos estocavam rápido e forte, com ela gostava. Os sons eróticos e aquosos servindo de trilha sonora, os lábios quentes se encontrando em beijos desajeitados. Camila circulou seu pescoço, aproximando seus corpos e aumentando ainda mais o contato. Gemia sem pudor, para que ela ouvisse. Para que tivesse consciência de seu desejo.

Lauren curvou os dedos enquanto entrava, e pela sensação que percorreu os corpo dela, sabia que tinha encontrado o ponto certo. Estocou no mesmo ponto com maestria, os sonhos aquosos ainda mais altos.

— Pa-Pare... Eu vou gozar desse jeito. — disse entre gemidos.

— É exatamente isso que eu quero que você faça. — aumentou ainda mais a força de suas investidas, ouvindo mais exclamações de prazer. Abocanhou o seio esquerdo, chupando e mordiscando da forma que sabia que ela adorava. Sentiu a intimidade de Camila apertá-la, colocou mais um dedo e agiu mais rápido. Só o encontro de seus corpos ressonava no cômodo.

Não demorou até que o ápice dela viesse, vibrante e forte, percorrendo pelo interior de ambas. Camila derramou-se inteira nos dedos dela, entre as coxas, pingando. Lauren abandonou o seio que muito lhe agrava para então ajoelhar-se diante dela e prová-la de outra maneira. Uma de suas pernas descansou no ombro da mais velha, dando-lhe mais espaço para provar toda a carne sensível com sua língua. Beijos breves e sucções que faziam a garota gemer mais um pouco. A língua agora trabalhava avidamente entre os grandes e pequenos lábios, as mãos de Camila em seus cabelos, forçando inconscientemente o rosto da mais velha em sua intimidade. Fez círculos ao redor do clitóris, puxando com extremo cuidado entre os dentes. Só parou suas investidas quando deu a ela o segundo orgasmo, sentindo-a desmanchar em sua boca, levantando-se e beijando-a com finco.

Suas línguas se enroscavam em uma sincronia libidinosa, o sabor estridente de sexo. Camila sorriu em sua boca, resfolegando, o corpo coberto por uma fina camada de suor.

— Você está usando roupas demais. — a latina protestou, mordendo o lábio inferior dela, tirando sua camisa de botões com grosseria, encarando-a com a sobrancelha erguida ao vê-la sem sutiã e, ainda mais, sem calcinha quando tirou o short jeans.

— Eles iriam embora em algum momento... — começou a se explicar. — Eu queria poupar seu trabalho de me tornar sua.

Ela era, com certeza, sua fraqueza.

Camila segurou em sua cintura, tomando-a em um beijo lento e necessitado, caminhando com ela em passos cegos até o sofá. Assim que deitou a mulher de cabelos escuros no estofado, levou os dedos até a intimidade dela, sugando com força o lábio rosado em sua boca ao sentir na ponta de seus dedos a lubrificação presente.

Céus, tão molhada para mim.

As mãos dela se estenderam por suas costas, apertando firme ao tê-la movimentando rápido e forte os dedos sobre seu clitóris, o beijo se tornando uma missão cada vez mais difícil de continuar. Camila passou a beijá-la na bocheca, descendo os lábios por seu pescoço, caminhando até seu colo descoberto, sem perder a frequência que movia sua mão, a outra em baixo da cabeça dela.

Os seios fartos e rosados, de mamilos tumidos, implorando por atenção, tremiam em sua frente com a movimentação. Camila não tardou em fazer o que ela sabia que a outra queria, alternando a língua entre os dois, ouvindo-a chamar seu nome, fincando seus dedos em suas costas.

Colocou dois dedos dentro dela, ganhando uma mordida no ombro em forma de abafar o gemido que a mulher de olhos verdes soltaria. Lauren adorava mordê-la. Investiu lento, deleitando-se da sensação fulminante que era estar dentro dela, apertando-a, esquentando-a.

Mais rápido, Camz- Ah! — Lauren pediu, gemendo em seguida quando a mais nova mordiscou um dos mamilos e circundou com a língua depois.

Ela ergueu-se sobre a outra, levando a mão livre até o seu pescoço, pressionando enquanto aumentava o ritmo. Os gemidos de Lauren se tornavam cada vez mais altos, inundando seus ouvidos, a lubrificação escorrendo por suas pernas, marcando o estofado. Camila acertou um tapa em seu rosto, vendo-a sorrir em seguida, enviando ao interior da latina uma sensação escaldante de prazer e satisfação. Abriu mais suas pernas, deixando-a mais exposta para si, enquanto ainda estocava, levou seus lábios até o clitóris dela. Enquanto lambia, fazia movimentos circulares, beijava, sugava e mordiscava a carne inchada, entrava e saia dela na mesma intensidade.

Segurava as pernas dela com a mão livre, evitando de permitir que ela as fechasse instintivamente. O corpo alvo arqueava a medida que Camila atingia seu ponto de prazer, as próprias mãos massageando os próprios seios. A mais nova acertou-lhe um tapa na coxa, o barulho preenchendo o cômodo junto com o o gemido ávido que escorregou de seus lábios rosados.

Camila aumentou a força e diminuiu a velocidade, girando os dedos enquanto entrava dentro dela,  vendo-a arranhar a própria pele de prazer. Fez isso até que o corpo dela foi tomado por um tremor singelo, as coxas se fecharam com mais força, e as paredes esmagaram Camila dentro dela.

Logo, o líquido banhou os dedos da mais nova, que moveu sua língua por toda a carne sensível, investindo em sua entrada molhada, movimentando em círculos, afundando-se dentro dela.

Ca-Camila... Ah! — arqueou mais ainda o corpo, Camila segurou sua cintura, impedindo-a de movê-la, tornando o contato entre seus corpos maior.

Sentiu mais de seu prazer em sua boca, sorrindo ao saber que ela havia gozado de novo. O corpo de Lauren então relaxou, seu peito subia e descia rapidamente, ofegante. Camila ergueu-se e deitou sobre ela, beijando-a em seguida, mas só depois de ter certeza que havia provado de todo resquício de lubrificação.

Com os lábios melados, corpos suados, e muito calor no ambiente, sorriram uma para outra.

— Nunca vou me cansar disso. — Lauren disse, de olhos fechados, aconchegando Camila em si.

— Muito menos eu. — murmurou, deitando-se no vale de seus seios, enroscando suas pernas. — Estou ser forças para subir para o quarto.

— Eu também.

Riram.

— Boa noite, Camz. Eu amo você. — beijou o topo de sua cabeça, apertando-a mais em seus braços. Respirando fundo e sendo tomada por aquela fragrância ímpar.

Cocoa.

— Boa noite, Lern. Eu amo você. — afundou o rosto em seu pescoço, inalando o forte e conhecido cheiro.

Vanille.

FIM.

***

Desconsiderem todos os erros ortográficos, sou muito perfeccionista e se for corrigir, vou querer mudar o cap todo e demoraria ainda mais e vocês sabem ...

Oi, guys. Faz tempo que eu penso em trazer um epílogo, não sabia como ainda.
Espero que gostem, e a autora tem muita vergonha de escrever hot, então perdoem ok :')

Ah, inclusive, eu sigo atualizando as demais fanfics. Ultimamente tenho escrito Mistérios em Pensilvânia, se quiserem, deem uma olhada nela. Também tem muito suspense e uma pitada de terror.

Obrigada por tudo e por tanto! Amo vocês e abraço! 💖

Okumaya devam et

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