• Buona sera, bebês, buona sera •
• Boa leitura e até os comentários •
- Olha, Tommy, estou aqui - Hope dizia da varanda mais conhecida da literatura, estava tão feliz, seu chapeuzinho em sua cabeça ela o segurava para que o vento não o levasse.
Tom que estava instruindo seus caporegime sobre como ele queria que ficassem espalhados para que nada chegasse perto dela, nem sequer um quilômetro perto dela.
No mesmo instante em que a voz de sua signora toma conta dos seus ouvidos, o homem se volta para ela, respirando fundo ao sorrir para a perfeição.
Ela estava apoiada sobre a varanda o dando um tchauzinho com a mão, seu sorriso aberto o esquentava desde seu coração pulsante à seus pelos eriçados em arrepios comuns ao estar em vossa presença, ele não se importou com os homens atrás de si, simplesmente os despachou com um movimento sútil de sua mão, seus olhos sobre ela, a olhando com deveras atenção, sobre a sua linda e delicada...Julieta.
- Eis minha dama. Oh, sim! é o meu amor. Se ela soubesse disso! Ela fala; contudo, não diz nada. Que importa? Com o olhar está falando. Vou responder-lhe. Não; sou muito ousado; Vede como ela apoia o rosto à mão. Ah! se eu fosse uma luva dessa mão, para poder tocar naquela face! - Tom proclamava debaixo da sacada onde Hope o observava com um sorriso enorme em que seus dentes brancos eram vistos pelo homem, Oh ele sabia as falas de Romeu? Mio Dio esse homem não existe, você está sonhando, Hope, você não pode estar vivendo algo assim...
- Aí de mim! - Hope a interpreta com lágrimas nos olhos, ah seu amor, ele fazia Verona ser pequena demais para o tamanho de sua paixão por ele.
- Oh, falou! Fala de novo, anjo brilhante, porque és tão glorioso para esta noite, sobre a minha
fronte, como o emissário alado das alturas ser poderia para os olhos brancos e revirados dos mortais atônitos, que, para vê-lo, se reviram, quando montado passa nas ociosas nuvens e veleja no seio do ar sereno - Tom sorria com a animação da mulher, forçando sua mente a se lembrar da tragédia juvenil que lera uma vez na vida.
Ela já não estava mais ali, descia correndo para encontrá-lo, no entanto, o que passara despercebido fora o olhar chocado de Theodore Nott e Blaise Zabini, que desacreditavam ao nível em que o seu Don chegava para fazer a doce senhora feliz, qualquer coisa, ele faria qualquer coisa para fazê-la feliz.
- Fofinho - ela se joga nos braços do Riddle, ele que a beija delicadamente em seus lábios - você é...um príncipe, não não, um reizinho, você é um rei, Tommy - Hope se afobava em seus dizeres o divertindo enquanto continuava a abraçá-la - te adoro, te adoro muitão, Tommy, do tamanho do universo - Riddle continuava a sorrir acariciando seu rosto, até grudar seus lábios junto aos dela, em um beijo apaixonado.
Estavam em Verona, a cidade conhecida por ser a terra de Romeo e Julieta, Hope queria conhecê-la e assim ele a levou para um passeio.
- Querido - a morena o chama atenção, assim ele beija sua bochecha, olhando para a mulher - vamos colocar nosso cadeado ali? - ela mostra um pequeno cadeado onde estava costumizado com suas iniciais e cheio de glitter - para que o nosso amor seja eterno - Hope sorria feliz ao segurar seus dedos o conduzindo para perto do portão.
- Podemos colocar mais de um para garantir, pulguinha - Hope o encara divertida e nega com a cabeça - não dá pra garantir que Romeo e Julieta vão conseguir ver o nosso - ele observava atento a multidão de cadeados, não gostando do seu cadeado que era verdadeiramente importante, ser ofuscado por tantos outros.
- Não precisa, Tommy fofinho, tenho a certeza de que vamos ficar juntos em todas as nossas vidas - seu suave beijo no queixo do homem o acalmara, ainda assim o preocupava, ele a queria para si até mesmo se em sua próxima vida ele fosse um animal irracional, ela era dele, apenas dele - vamos, neném - Hope o chama de volta a realidade estendendo sua pequena mãozinha para que ele a pegasse.
Os dois saiam do lugar, Tom segurava o chapeuzinho de sua pequena senhora enquanto a mesma comprava um sorvete para que pudessem dividir, ela queria pagar e ele não se opôs, mesmo que ele pudesse comprar essa cidade inteira unicamente para dar à ela e colocar seu nome na mesma.
- Arranque todos os cadeados menos o com glitter no centro do portão - Tom ditava enquanto seus companheiros o encaravam estupefatos, aquilo era um patrimônio histórico não poderia simplesmente arrancar os cadeados - compre novos e os coloque exatamente como está o cadeado com glitter...não...faça um coração em volta do cadeado deixando no meio unicamente esse cadeado...agora - Tom se afasta dos homens que negavam com a cabeça, essa mulher é uma feiticeira, seu Don estava enfeitiçado, não era possível, ele nunca os mandaria fazer algo tão irracional.
No entanto, fora necessário apenas ver a pequena mulher na ponta dos pés levando uma colherada de sorvete aos lábios dele que todos compreendem, não era feitiço algum, ela unicamente estava sendo corajosa suficiente para tocar nele aquilo em que antes todos em sua volta ignoravam, o seu coração.
- Está gostoso? Tem os nossos sabores preferidos, de frutas vermelhas e de chocolate amargo - Hope mostra os dois sabores, o rosa e o marrom escuro quase preto.
- Está bom, deixe-me provar de uma forma em que o deixará delicioso - Hope piscava seus olhos grandes acenando positivamente com a cabeça, o homem passa a colher do sorvete sobre os lábios da mulher, sorrindo ao aproximar sua boca da dela, ele chupa todo o sorvete dando um beijo gelado em que os dois suspiravam em satisfação - melhor, muito melhor - seus lábios se descolam dos de Hope - ficará perfeito se eu pudesse o espalhar pelo seu corpo, tentazione - seu sussurro malicioso em seu ouvido a arrepia de forma em que a Potter cora lindamente escondendo seu rosto no peito do Riddle - tome seu sorvetinho, amore mio, quero te levar em um passeio - Tom a diz dando um beijo sobre seus cabelos, ele estava prestes a continuar em seus passos, um barulho e ele se atenta, segurando Hope contra os seus braços, ele a abraçou fortemente - tenha calma, pequena signora, vou cuidar de você - seu sussurro frio e Hope respirava em dificuldade pela adrenalina, o que estava acontecendo?
Em um segundo tudo muda, seus soldados estavam cercando o casal, de costas todos com suas armas apontadas para o que poderia vir.
- Vai passar, amor meu, apenas fique calma e confie em mim - Tom sussurrou para a morena, acariciando seus cabelos, Hope relaxava se mantendo calada, não sabia o que estava acontecendo, mas, sabia que a abordagem não era boa.
- Vejamos o que temos aqui, Don Riddle, que honra ter tal homem em minhas terras - a voz soa de dentro da sorveteria, os civis já haviam corrido há muito, moradores italianos estavam acostumados com pequenos encontros entre as máfias locais, fugiam no primeiro indício de confusão.
Riddle estava sério ao abraçar a mulher contra seu peito, dando um sinal com a mão para que abaixassem as armas, assim o fazem, enquanto o homem em sua meia idade sorria fazendo o mesmo com os seus soldados.
- Giovanni - Tom toma a palavra observando cautelosamente, rotas - estamos aqui em um passeio, porque tamanha ofensa à minha pessoa? - um sorriso ladino e sua mão acariciava os cabelos de Hope, não o permitindo que a visse.
- Riddle - um sorriso no rosto do homem - veja bem, não é você aquele em que constantemente tenta em tirar cada pedacinho de terra italiana, mesmo sendo...um espanhol - o homem o observa em escárnio.
- Giovanni, mesmo estando com sua signora e eu estando com a minha mulher, você insiste em ofender a minha honra - Tom não estava sendo cordial, estava o ameaçando, ofender um homem em frente à sua signora, ofender um Don em frente à sua senhora não era nada bom, nada perdoável.
- De modo algum, não é isso em que você se glorifica? - perverso e nojento, o observando com atenção, dando um beijo sobre a cabeça de Hope ele a afasta sutilmente de seu corpo.
- Permita que nossas senhoras se vão, creio que nossos negócios não as envolvem - Tom agia com destreza ao impor a regra da máfia, esposas, as signoras nunca devem ser envolvidas, as esposas devem ser respeitadas e tratadas com zelo, assim em um conflito direto, todas devem se retirar, é um ato de respeito à ordem da criação do Deus misericordioso, a esposa é o pilar que rege toda família, sem a esposa, a família se dissipará e será vista como amaldiçoada aos olhos das outras famílias - vá agora, confie em mim, me espere em casa, passione - um beijo em sua testa e um sinal da cruz fora o suficiente para que Hope fosse levada por Nott.
Assim como a esposa do outro Don saia com seu acompanhante, um sorriso de Hope tentando a confortar, ela nega com a cabeça, assim pegando um chapéu preto em que o homem a oferecia, Hope sabia o que significava, luto.
- Entre, signora - Nott a dá passagem para que entre no carro, assim fechando a porta quando a mesma adentra, olhando para onde seu amor estava, Deus, cuide do meu amor que nenhum male o seja feito, proteja o meu anjo da morte.
• Aiai, os anos assistindo e lendo O Poderoso Chefão finalmente estão servindo de algo, não sei vocês, mas, eu sempre imaginei um romance de máfia um pouco diferente das histórias que tem espalhadas pela Wattpad, o que estão achando da história? Está correspondendo as expectativas de vocês? •
• Contem-me tudo, quero ler o que vocês tem a me falar •
• Beijos da mamãe Nicole e até o próximo •