Resumo: O verão inteiro de Sirius foi fodido. ele está preso a quem ele pensa que não é nada além de uma princesa certinha que está ficando em sua casa e arruinando toda a sua diversão. mas quando ele descobre quem ela realmente é, ele não pode negar a conexão entre eles e não pode deixar de se aproximar um pouco mais.
Sirius encara o teto vazio de seu quarto. Ele está olhando para ele há tanto tempo que está começando a ver figuras e formas de diferentes criaturas mágicas e até mesmo utensílios domésticos comuns na superfície plana e austera. Já se passaram alguns dias e agora ele pode até mesmo apontar onde cada um está e diferenciá-los sem realmente ter que apertar os olhos mais.
Ele ouve enquanto seu toca-discos salta uma batida mais uma vez. Provavelmente apenas a poeira que entrou nas ranhuras do disco que ele não se preocupou em limpar. E está muito quente, pelo menos para um dia de verão na Inglaterra. Ele pega sua varinha sentado em sua mesinha de cabeceira direita e lança um feitiço rápido que esfria significativamente o ambiente.
Muito melhor.
Se ao menos pudesse sair de seu quarto e entrar no ar fresco de Londres. Mas ele não quer correr o risco de esbarrar nela . A última vez que aconteceu, ele fugiu dela como um gato assustado assim que ela abriu a boca para cumprimentá-lo. Um movimento meio idiota, claro, mas necessário.
Todo o verão dele foi fodido. Ele não acreditava que seus pais pudessem ser mais cruéis, mas parece que não há fim para o que eles estão dispostos a ir para irritá-lo. Ele não apenas foi proibido de passar o verão com James na casa dos Potter, mas basicamente foi designado para trabalhar como babá cuidando de uma garota. E não qualquer garota também - a filha doida de algum político de alto escalão ou alguma merda de outro país. Quão fodido é isso?
Sirius, você não pode fazer isso, Sirius, você não pode fazer aquilo ... ele não tem permissão para fazer merda nenhuma. E ele é um adulto, pelo amor de Deus. Ele não pode ir para a casa de James, ou sair para Londres sozinho, ele não pode andar de moto, ele não pode tocar música muito alto ... Ele mal pode esperar para sair dessa merda de vez, e, francamente, ele não sabe por que ainda nem partiu ou por que ainda segue as regras de sua mãe.
Toda a sua diversão foi arruinada, e a última coisa que ele quer fazer é tomar conta de uma garota que ele nem conhece. E para quê também? Ela tem idade para se cuidar, pelo que ele sabe, ela também acabou de se formar. Mas sua mãe insistiu que, enquanto os adultos, como ela havia colocado, estavam fazendo negócios - ou melhor, embebedando-se com vinho enquanto discutiam merdas que só pessoas como seus pais se importavam - ele deveria ficar com ela o tempo todo , mostre-a e certifique-se de que ela se sentiu em casa e foi atendida.
Seu sangue ferveu. E ainda o faz toda vez que pensa nisso. Ele não quer ficar preso a uma princesinha mimada perfeita pelo resto do verão. Se ele não pode ir para a casa de James, pelo menos eles podem deixá-lo ficar chateado em algum bar em Londres por conta própria. Mas, é claro, ele também não tem permissão para fazer isso.
Os pais dele e os dela passaram o dia todo em alguma coisa do Ministério e, por mais entediado que ele esteja, não há nada que Sirius queira fazer menos do que passar com ela. Ele sempre pode fugir para a cidade e deixá-la sozinha, mas ele não tem vontade de enfrentar a ira de sua mãe se ela descobrir, então a melhor coisa que ele pode fazer é ficar em casa, se trancar em seu quarto para evitá-la a todo custo, toque um pouco de música e torça para que ela não perturbe sua paz e o incomode por absolutamente nada.
Ele não quer parecer rude porque isso não é quem ele é, mas ele também simplesmente não se importa. Ele não se dá ao trabalho de iniciar uma conversa com ela ou conhecê-la de qualquer forma, e a única coisa que ele pode esperar é que a estadia dela em sua casa termine logo e ela esteja de volta ao seu país de origem para que ele possa finalmente ser livre para faça o que ele quiser.
Ele mal a viu desde que ela chegou, há alguns dias, e a evita como uma praga, apenas tendo alguns vislumbres dela aqui e ali no jantar, quando ele é estritamente obrigado a estar na presença de sua família. A única conversa que compartilharam, quando ela chegou, não foi muito bem. Ele estava chateado, e ele foi rude e amargo com ela sem motivo, respondendo suas perguntas amigáveis com respostas cortantes e revirar os olhos. Ele sabia que ela não merecia nada disso, e para ser justo, ele se sentiu uma merda depois, mas ele não teve a coragem de se desculpar com ela.
Já se passaram algumas horas e ele acha que vai ter que descer e pegar algo para comer, porque seu estômago está roncando desconfortavelmente há algum tempo. Com uma carranca, ele sai da sala e rapidamente dá um tapinha no piso de madeira rangente, descendo as escadas lentamente e o mais silenciosamente que pode, rezando para não esbarrar nela pela casa, apenas para se poupar do constrangimento de fugir dela novamente.
Ele vasculha os armários da cozinha em busca de qualquer coisa em que possa colocar as mãos sob o olhar silencioso e judicioso de Monstro, o elfo doméstico. Enfiando um punhado de biscoitos amanteigados na boca, ele pensa que pode precisar de um pouco de ar fresco e um pouco de luz do sol, pelo menos por alguns minutos, só para não enlouquecer enfiado em seu quarto. Ele caminha com cuidado por todo o andar térreo da casa até a porta dos fundos e entra no pátio sombreado.
"Ei, estranho," uma voz o assusta, fazendo-o virar bruscamente para encontrar ninguém menos que a garota que ele estava tentando evitar, casualmente descansando suas costas na parede de tijolos de cor escura. "Estou na sua casa há uma semana e não tinha visto você à luz do dia até agora. Eu pensei que você poderia ser um vampiro. "
Com licença?
Ele quase ri, mas se segura. Isso soa como algo que ele diria. Mas ele não ri. Ele não consegue fazer isso. Não há nada de divertido nesta situação.
Depois de alguns segundos de silêncio desconfortável onde Sirius está parado ali, com as mãos nos bolsos, ela enfia a mão na jaqueta e tira um maço de Lucky Strikes, colocando um cigarro entre os lábios. Ela enfia a mão no maço mais uma vez e tira um isqueiro e outro cigarro, encaminhando-o para ele. Ele a encara, e ela o encara também, com a sobrancelha levantada e a mão ainda estendida. Uma oferta de paz .
Ele finalmente reage e estende a mão para pegá-lo, tirando-o dela e colocando-o entre os lábios também. Tentando esconder sua surpresa, ele observa enquanto ela acende o cigarro e acena para que acenda o dele também. Ele dá uma tragada profunda quando a ponta fica vermelha brilhante, inalando a fumaça profundamente, saboreando a queimadura enquanto a mantém em seus pulmões por alguns segundos. Ela está olhando para ele novamente.
"Qual é o seu problema comigo?" ela pergunta de repente.
"O que?" Ele tosse, surpreso, quase engasgando com a fumaça.
"Eu sei que você não gosta de mim, mas o que exatamente eu fiz para você? Você não me conhece, e eu não gosto dessa situação mais do que você, sabe? "
E fica claro para ele. Ele não havia parado para pensar em como ela também poderia estar se sentindo: uma hóspede na casa de alguém, alguém que ela nem conhece, que nem se dá ao trabalho de falar com ela; longe de sua família e amigos e sozinha o dia todo enquanto seus pais estão com os dele; em outro país e com menos liberdade quanto ele para fazer o que ela quiser. Ele percebe agora que tem sido um anfitrião de merda e uma pessoa ainda pior.
"Eu não tenho nenhum problema com você", ele confessa constrangido.
"Não me parece."
"Eu não. Bem, eu pensei que sim. Pelo menos, eu queria. Eu apenas pensei que você fosse ... "ele procura a palavra. "Diferente. S'all. "
"Diferente como?"
"Mimado. Malcriado e com direito. "
Ele pensava que se a família dela fosse amiga da família dele, então ela certamente deveria ser igual a eles - criada para ser uma princesa perfeita e rica - mas ele não percebeu que ela poderia muito bem estar na mesma posição que ele, e agora ele se sente envergonhado e idiota.
A verdade é que ela tinha sido tão bem-educada e educada, e quieta cada vez que se sentavam à mesa para jantar com suas famílias, que ele simplesmente presumiu que ela possuía todas aquelas qualidades que ele tanto desprezava. Agora ele não tem tanta certeza. Mas vamos lá, ele estava certo em presumir, certo? Direito?
"E você não é? Mimado, malcriado e com direito? "
Cheeky . Ele sorri.
"Nuh-uh, boneca. Cuidado, lá, "ele move o dedo. "Minha família talvez, mas eu não. Não sou nada parecido com eles. Não somos feitos do mesmo tecido, docinho. "
"O que há com os nomes de animais de estimação?" ela pergunta, ignorando tudo o mais que ele disse. "Nenhuma garota disse a você que eles são rudes e nojentos quando desnecessários?"
"Eu não encontrei muitas garotas que não quisessem ouvi-los. E você parece gostar um pouco deles, querida . " Ele pisca, encontrando satisfação em sua expressão irritada.
"Oh, olhe", ela zomba. "Ele também é egocêntrico! Você é o pacote completo, Black. "
Agora isso está ficando divertido.
"Oh, por favor, me diga. O que mais eu sou, boneca? "
"Não apenas egocêntrico e rude, mas francamente irritante, cheio de si e vaidoso."
"Vão? Ai, aquele dói. " Ele coloca a mão no peito em uma ofensa falsa. Ele meio que merece isso, para ser justo. "O resto eu posso ficar para trás, mas em vão? Vamos lá, eu diria que sou bastante humilde ... "
Ela ri com isso, deixando escapar uma risada alta e calorosa, os olhos enrugados e os dentes à mostra. "Você meio que foi um idiota comigo esta semana inteira," ela diz entre risadas. "Humilde não é uma palavra que eu escolheria para descrevê-lo."
"Muito justo", ele concorda. Ele se sente mal agora. "Mas você também não me conhece."
"Eu não? Acho que tenho uma boa ideia de quem você é em apenas uma semana, não acha? "
"Nem um pouco. Você nem arranhou a superfície, boneca. Você quer saber?"
"Sabe o que?"
"Eu", ele diz, para falar a verdade. "O que você disse?"
Ela encolhe os ombros, surpresa com seu novo comportamento amigável e acolhedor.
"Vamos lá."
•••
"E foi assim que fizemos, mas não conte a ninguém, certo? Eu seria esfolado vivo se meus pais descobrissem. "
"Contar a alguém como você e seus amigos fizeram um mapa inteiro encantado para se esgueirar por um castelo e se esconder de seus professores? Isso também diz coisas diferentes, dependendo de quem está tentando fazer funcionar? Não se preocupe, vou guardar isso para mim. Eu gostaria de ter tido um desses na escola. "
Eles haviam pegado o metrô após a curta caminhada de sua casa até a estação, onde ele quase caiu de cara no chão depois de escorregar em uma escada frágil. Ela riu histericamente, segurando o estômago com as mãos enquanto ele tentava se recompor e agir todo frio, mas falhou, rindo junto com ela de sua experiência de quase morte , como ele a chamou.
Sirius decidiu levá-la ao seu pub em Londres, onde ele geralmente vai tomar uma cerveja quando não consegue ficar sob o mesmo teto que sua família por mais tempo e só precisa se afastar um pouco. É um bar pequeno e empoeirado decorado com motivos de clube de futebol que ele nem sabe o nome, mas a cerveja é gostosa e gelada e sempre toca um bom rock.
"Então, eu basicamente contei a história da minha vida, mas você ainda não me contou nada sobre você."
"Achei que fosse uma coisa de 'conhecer você'."
"Vamos," ele a acusa, cutucando suas costelas com o cotovelo. "Não é justo que eu seja o único a falar demais. Você me chamou de vaidosa e eu disse que você estava errado, mas esta não é a maneira de provar meu ponto. "
"O que você quer saber?"
"Uh, tudo? Escola? Namorado? Namorada, talvez? O que te faz continuar? " ele pergunta rapidamente. "E a pergunta mais importante, não é?", Ele para, anunciando suas palavras com clareza. "Como o Black Sabbath? Porque se você não fizer isso, não podemos ser amigos. "
"Oh, somos amigos agora?" Aquele sorriso que ele está começando a achar tão familiar aparece em seu rosto mais uma vez.
"Ou qualquer coisa que você quiser que sejamos, boneca."
Ela ri de novo, o som começando a se tornar a coisa nova favorita de Sirius. Muito melhor do que a carranca que ele viu seu esporte cada vez que ele a ignorou antes. Ele acha que a partir de agora pode começar a falar merda com o único propósito de fazê-la rir.
"Você nunca para de flertar, não é?"
"Não se eu não estiver sendo repreendido por isso. Se você não gostasse, já teria me contado. "
Ele sabe que ela faria. No pouco tempo que passaram juntos, ele percebeu que ela é uma pessoa muito honesta. Ela parece dizer o que quer que esteja em sua mente o tempo todo, não importa o que seja, mas ela sempre escolhe suas palavras com cuidado e as pronuncia com intenção. Ela está cheia de respostas espirituosas e perguntas ardentes, e ele realmente gosta disso.
"É justo. Ok, "ela faz uma pausa enquanto busca em sua mente as respostas para as perguntas dele. "A escola foi ótima. Acabei de me formar. Eu era monitora-chefe ", diz ela com orgulho.
"Impressionante", diz ele com um tom de provocação que lhe valeu um leve tapinha no braço.
"Você é irritante", ela ri. "Eu não tenho namorado - ou namorada. E não vou te dizer o que me motiva, pelo menos não hoje, mas vou dizer que amo o Black Sabbath pra caralho. Embora eu seja mais o tipo de garota do Led Zep. "
"Você gosta das coisas difíceis, hein?" ele pergunta brincando, as sobrancelhas levantadas em surpresa.
"Às vezes", ela responde com um sorriso atrevido, pela primeira vez retribuindo seu flerte leve, e ele pensa que pode realmente estar fazendo um movimento.
Mas ele está interessado nela? Foda-se.
"Apenas o meu tipo de garota."
Ela olha para baixo, e Sirius acha que pode ver a leve sugestão de constrangimento no rosto dela. Ele a pegou . E ela parece bonita também. Mas assim que chega, ele sai, e ela se recompõe de forma impressionante rápido. Ela toma um último gole de sua cerveja e estreita os olhos. "Agora, para as questões reais, Black. Onde, "ela sussurra, aproximando-se dele para que ele possa ouvi-la claramente por cima da música. "Podemos conseguir um pouco de maconha?"
•••
Sirius exala a fumaça em seus pulmões em tentáculos nebulosos que flutuam em direção ao teto. Ele não pode evitar o sorriso bobo lavando em seu rosto enquanto a observa dançar. Ela parece tão feliz e despreocupada, balançando pela sala e girando, seus sapatos descartados e há muito esquecidos enquanto ela desliza pelo chão com os pés descalços. Ele tem que morder o lábio para não parecer um idiota vertiginoso, completamente apaixonado por ela.
Ele tem certeza de que a erva está tornando tudo muito pior para ele, porque ele nunca se sentiu assim por ninguém antes. Ele nunca olhou para ninguém e pensou que desistiria de tudo apenas para sentir seu toque. Ele não tem certeza se o que está fumando é o responsável pela sensação crescente de calor em seu peito, no entanto. E talvez seja a erva daninha falando, já que ele literalmente acabou de conhecê-la, mas ele não se importa.
Eles decidiram levá-lo de volta para Grimmauld Place depois de passar pelo cara normal de Sirius para pegar maconha, e agora estão descansando em seu quarto, fumando enquanto um de seus discos do Led Zeppelin - a pedido dela - gira em seu toca-discos. Ele está recostado na cama, encostado na cabeceira da cama e observando-a dançar na frente dele com um sorriso bobo enquanto ele dá baforadas esporádicas do baseado. Desnecessário dizer que ele está chapado pra caralho.
Ela volta para se juntar a ele na cama, sentando-se ao lado dele e ofegando ligeiramente por causa de sua sessão de dança intensiva. Ele passa o sem corte para ela, mas em vez de pegá-lo, ela se aproxima e envolve os lábios em torno dele. Sua respiração fica presa na garganta e ele observa surpreso enquanto ela dá uma longa tragada e exala lentamente em uma nuvem de fumaça que paira em torno dela como uma névoa mágica que a faz parecer etérea e fora deste mundo. Sua língua passa por seus lábios para umedecê-los segundos depois e ele descobre que não consegue desviar os olhos dela e de sua boca e de seus lindos olhos de corça que agora estão olhando para ele.
Ela o pegou olhando , mas ela não disse nada. Ela apenas olha para ele também, e eles ficam sentados lá pelo que parecem minutos inteiros, observando um ao outro em silêncio, segurando o olhar um do outro e esperando que o outro finalmente ceda. A tensão na sala é densa e ambas as respirações estão ficando mais pesadas, um estrondo crescendo no peito de Sirius.
Ela ri de repente, finalmente quebrando seu olhar e desviando o olhar, e com um sorriso e olhos semicerrados, ela diz: "Estou tão chapada".
Ele solta uma gargalhada, o sentimento intenso que estava pairando em torno deles momentos atrás totalmente esquecido agora. "Eu também. Porra, minha mãe vai me matar se ela descobrir sobre isso ", diz ele cobrindo o rosto com as mãos.
O que ele não sabe é que ela também ficou olhando para ele a noite toda, captando pequenos olhares dele aqui e ali; olhando para seus longos dedos adornados com anéis de prata, enquanto ele os batia ritmicamente no joelho ao som da música, uma e outra vez, as veias proeminentes subindo por seus braços. E sua boca, Godric sua boca - envolvendo o cego enquanto ele dá baforada após baforada, passando para ela logo em seguida. E ela acha que o fantasma dos lábios dele não é suficiente, nem de perto, e ela precisa senti-los, realmente senti-los contra os dela, ou em qualquer outro lugar de seu corpo.
Mas foda-se, é agora ou nunca. Ela rasteja em direção a ele para se sentar ao lado dele, um pouco perto demais, e se aninha ao lado dele, com a cabeça apoiada na curva de seu pescoço. Ele pode sentir seu hálito quente sobre ele, fazendo sua pele formigar e seus dedos formigarem com eletricidade com a sensação de sua proximidade.
"Sirius," ela sussurra, e ela está tão perto de seu ouvido que ele pode ouvir perfeitamente a articulação de cada letra de seu nome, o S chiando em sua língua e enviando um arrepio por sua espinha. Ele não pode deixar de pensar em como soa bonito saindo de sua boca e no quanto ele adoraria ouvir de novo, desta vez em um tom mais desesperado. Talvez implorando por ele.
Os pelos de sua nuca se arrepiam. Ele não ousa falar por alguns segundos. Ele está alto pra caralho e tão sensível que parece que está flutuando. Ela o está deixando louco, sem querer. "O que?" ele finalmente consegue engasgar.
Mas ela não responde. Em vez disso, ela lentamente desliza a língua contra o lado de seu pescoço, passando por seu pulso e até sua orelha em uma trilha sensual. Lá, ela fecha os lábios e mordisca levemente o lóbulo da orelha dele, enviando instantaneamente uma onda de choque sobre todo o seu corpo. Ele joga a cabeça para trás, fechando os olhos em êxtase e fazendo o árduo esforço de se abster de tocá-la apenas para ver aonde ela leva isso.
Seus lábios se movem para sua mandíbula, colocando beijos molhados no ponto ideal entre seu pescoço e o queixo. Ela está lentamente se aproximando cada vez mais de seus lábios e, com certeza, ela dá um beijo casto apenas um pouco no lado de sua boca. Ele está tão perto de finalmente conseguir prová-la, que quando ela se afasta um segundo depois, ele está abrindo os olhos, pronto para ter um ataque como uma criança que acaba de perder seu brinquedo favorito.
Ela está olhando para ele com olhos turvos e semicerrados e um leve sorriso malicioso que ele acha irresistível. Não querendo perder mais um segundo, Sirius estende a mão para beijar seus lábios nos dela, mas ela não para de provocá-la e nega o prazer de seus lábios mais uma vez. Em vez disso, ela passa a ponta da língua nos lábios entreabertos dele lentamente, e ele geme de frustração. Os dois estão ofegando pesadamente, olhando nos olhos um do outro em silêncio, a tensão cortante entre eles crescendo lentamente. Ele não consegue se segurar mais, e coloca as duas mãos no rosto dela, puxando-a para si e, finalmente, beijando-a com força.
O beijo é desesperado e desleixado enquanto ele empurra a língua por seus lábios e em sua boca, deslizando sua língua contra a dela. Ela se move para se sentar em seu colo e enterra as mãos em seus cabelos, puxando os cachos escuros enquanto chupa sua língua. Eles estão se alimentando um do outro em uma batalha apaixonada de línguas, as mãos dele se movendo de sua cintura para agarrar sua bunda, apertando e gemendo enquanto ele a pressiona mais perto de seu corpo e ela sente sua ereção crescendo contra ela , quente e pesado.
Ele morde levemente o lábio inferior dela, puxando-o levemente, e ela reclama de sua provocação e da virada da mesa. Ele sorri e mergulha de volta para mais, eufórico e com muita fome por ela. Ele ajuda seus quadris a roçarem contra os dele, o material áspero de sua calça jeans criando uma fricção deliciosa contra sua ponta, e em qualquer outro momento ele ficaria com vergonha de tentar gozar com ela assim, transando com ela tão desesperadamente , mas, francamente, ele não se preocupa em manter os padrões, especialmente quando ela está gemendo em sua boca tão docemente.
Seus lábios descem por sua mandíbula, e ele chupa e morde seu pescoço, certamente deixando uma marca que ficará mais do que evidente por alguns dias. Ele provavelmente vai ser repreendido por isso, mas agora ele não se importa, e ela também não parece. Com dedos inquietos, ele desabotoa a blusa dela, ansioso para ver o que está por baixo, e não perde um segundo para colocar seu mamilo em sua boca, chupando a protuberância protuberante. Ele roça os dentes contra ele e passa a língua sobre ele, beijando e lambendo e tirando gemidos de seus lábios.
Ele não sabe o que aconteceu com ele para de repente ficar tão apaixonado por ela, mas ele honestamente não acredita que seja a erva daninha. Sua cabeça está quente e girando pelo quão embriagado ele se sente por ela e seus lábios nele, e tudo para ele parece tão intenso e prazeroso e alucinante, até mesmo o menor toque das pontas dos dedos dela contra sua pele. Suas mãos deslizam por seu corpo, sentindo a forma dela com as palmas, os dedos coçando para tocar e acariciar cada fenda, antes de pousar em sua bunda, apertando levemente e puxando-a para mais perto dele.
"Eu quero que você me monte, boneca," ele sussurra, sua voz baixa e esfumaçada, olhos cinza deslumbrantes olhando-a avidamente de seu lugar entre seus seios. "Deixe-me ver você pulando no meu pau, baby."
Ele certamente a pegou de surpresa, mas ela parece animada com suas palavras, um sorriso grogue aparecendo em seu rosto, e vai direto ao ponto. Ela fica de joelhos, pairando sobre seu colo, e rapidamente descarta sua calcinha e a joga de lado, ansiosa demais para tirar a saia antes de envolver os braços em volta do pescoço dele e mergulhar em seus lábios mais uma vez. Ele já está abrindo o zíper da calça quando ela enfia a mão em sua cueca e o agarra, um silvo deixando seus lábios quando ela finalmente faz contato direto com sua ereção dura como pedra, seu corpo inteiro fluindo com eletricidade, acordando sob seu toque.
Ela se alinha com ele, provocando sua ponta entre suas dobras, uma ação que os faz gemer como alunos ansiosos que acabam de descobrir que isso é incrível. Ela mantém sua doce tortura até que ela decide que já teve o suficiente e lentamente afunda sobre ele, e é tão profundo e intenso que envia um calafrio por todo o seu corpo. "Foda-me", ela deixa escapar quando ele chega ao fundo, seus olhos rolando para trás enquanto ela se acalma em cima dele.
Esta posição permite que ele a preencha até a borda, e é quase como se eles fossem o ajuste perfeito, como se ela fosse feita para ele e ele para ela, e ela é tão calorosa e acolhedora que ele se sente como se estivesse no paraíso. Ela leva alguns segundos para se ajustar ao seu comprimento total - e largura - antes de começar a pular em cima dele, lentamente no início, seu pau deslizando para dentro e para fora dela com facilidade.
E quando ela começa a se mover em cima dele, ele pensa que vai enlouquecer. Ela rola os quadris sobre os dele, lentamente no início, em um movimento contido, para cima e para baixo em seu pênis. Ele se vê desaparecer em suas dobras e não sabe se é a erva que está pregando peças em sua mente, mas ele jura que nunca viu nada mais quente. Ela está na posição perfeita, onde seu peito exposto está bem em seu rosto, e ele não pode deixar de enterrar a cabeça em sua carne mais uma vez e envolver os lábios em torno de um de seus mamilos, afundando os dentes nele e mordiscando-o levemente quando ela atinge um bom ritmo com seus quadris. Ela joga a cabeça para trás enquanto dá um certo giro de quadril e a ponta de seu pênis roça contra um ponto particular dentro dela que a envia em uma espiral.
Suas mãos se fecham em torno de seus quadris, ajudando-a a se mover em cima dele, e seus quadris se movem involuntariamente também, empurrando-se contra ela quando ela salta para cima, apenas para que ele não perca um único segundo sem senti-la. Ele não pode fazer nada além de assistir com espanto enquanto ela se deixa levar, os olhos fechados com força em profundo prazer e a boca aberta em um gemido quebrado. Ela está se divertindo com ele e, francamente, não há nada que ele queira mais do que ver essa garota completamente perdida nele e em seu corpo, assim como ele está nela.
Ela mexe os quadris nos dele quase desesperadamente, o quarto se enchendo de calças pesadas e gemidos altos, quase pornográficos, dos dois. Ela está montando nele como se sua vida dependesse disso, e graças a Deus ninguém está em casa, porque o jeito que ela está balançando seus quadris contra os dele está fazendo com que a cabeceira de sua cama bata repetidamente na parede. Com certeza vai levantar o gesso. Uma pequena risada escapa de seus lábios. Maldito seja ele se sobreviver a este.
"Você está linda pra caralho", diz ele, estendendo a mão e envolvendo-a levemente em volta do pescoço, forçando-a a olhar para ele, e quando ela abre os olhos e seu olhar encontra o dele, ele está acabado. O olhar enlouquecido e faminto em seus olhos, junto com a visão dela em cima dele, com a mão em volta de sua garganta, é o suficiente para quase enviá-lo ao limite. Ele faz o esforço entediante de se conter e não gozar ainda, querendo saborear a sensação um pouco mais e atrasar seu clímax depois de provar o sabor doce do doce que ela é. Ele quase não quer piscar para não perder um único segundo do show que ela está oferecendo para ele, e ele quer gravar cada pedacinho disso em sua memória para sempre.
Ele a puxa em sua direção, o rosto dela a centímetros do dele, e seus narizes esbarram. Sua testa está suada e seu cabelo está grudando em seu rosto, mas não há nada mais que ele queira do que provar sua boca novamente enquanto ela o mexe tão, tão bem. Seus lábios se encontram novamente em um beijo desleixado, sua língua molhada roçando seus lábios, e ela geme em sua boca. Ele engole seus gemidos quando seus movimentos começam a se tornar mais erráticos e ansiosos enquanto ela se aproxima de seu clímax.
"Foda-se, boneca", ele ronrona, com a voz rouca. "Tão bom para mim. Você vai gozar para mim, baby? Juntos?"
Ela acena com a cabeça desesperadamente, suas testas batendo enquanto ela olha para ele nos olhos e envia os dois para a borda com outro de seus reviravoltas de quadril alucinantes. Um brilho branco nebuloso o envolve, as pernas tremendo e a mente girando, os olhos revirando, um gemido surpreendentemente alto saindo de sua boca. É evidente que ela também sentiu, tão quente e intensa e eufórica, porque ela está ofegante, seu corpo coberto por uma fina camada de suor.
E talvez seja seu pós-orgasmo, alto, cérebro confuso falando, mas ela parece etérea sob as luzes fracas de seu quarto, como se ela tivesse acabado de sair de uma linda pintura renascentista quando sai de seu colo e se deita ao lado dele. Como ele conseguiu ter tanta sorte depois de ser um idiota? Ele deveria ter passado menos tempo carrancudo e mais tempo beijando.
"Isso foi fodidamente quente", diz ele, tentando recuperar o fôlego enquanto a encara. Ela está linda assim, deitada na cama dele, a cabeça apoiada no travesseiro dele. Ele engancha o braço em volta da cintura dela e a pressiona mais perto de seu corpo, mordendo o lábio para esconder o sorriso vertiginoso antes de beijá-la mais uma vez, pressionando seus lábios contra os dela em um beijo casto e doce.
"Oh, então somos amigos agora?" ela pergunta com um sorriso satisfeito enquanto ele se afasta de seus lábios, seus olhos semicerrados de exaustão.
E ele não consegue evitar o sorriso idiota e infantil que aparece em seu rosto: " Ou qualquer coisa que você quiser que sejamos. "
Ele acha que ela ficar em sua casa de agora em diante não será um grande pé no saco.
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