s ɪ ᴍ ᴘ ʟ ʏ | | Sariette • ADP

De eucacta

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[ ADAPTAÇÃO ] - Ale Certas coisas simplesmente acontecem, sem pedir permissão ou importar-se com o que nós ac... Mai multe

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Dieci Anni Dopo
Fine

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De eucacta

Juliette


Eu não conseguia parar quieta. Andava de um lado para o outro agitada esperando a Sarah retornar. A nossa sala de repente havia ficado pequena demais para o meu desespero. E se ela não voltasse? E se ela estivesse realmente zangada? Não que houvesse motivos lógicos para que Sarah ficasse, mas o jeito que ela me encarava enquanto eu contava o que aconteceu mexeu comigo me deixando totalmente insegura. Minha mente trazia lembranças ruins a todo o momento, de quando brigávamos e ela desaparecia por horas. Quando era mais sério chegava a voltar com um cheiro de bebida e pedindo desculpas toda desengonçada. Geralmente eu a colocava para fora do quarto dizendo que não dormiria com uma pinguça, mas no dia seguinte a atacava por não aguentar de saudades.

Morar com Sarah tem sido um desafio delicioso e irritante. Mas eu não saberia viver sem essa agitação, sem as surpresas bobas e românticas que ela fazia. Éramos cheias de defeitos, mas também tínhamos completa confiança e muito amor. Tanto amor que às vezes chegava a doer dentro do peito por não saber como extravasá-lo. Estava para começar a roer as unhas, algo que eu fazia quando estava realmente no meu extremo, quando Sarah finalmente abriu a porta e apareceu encapuzada por causa do frio que fazia nas ruas de Londres.

–Onde você esteve? – exigi na mesma hora, deixando transparecer toda a minha preocupação – Você nem ao menos levou o celular!

–Desculpe – ela pediu e surpreendentemente me deu um sorriso largo – Tenho uma surpresa para você.

Arqueei as sobrancelhas, ela tinha uma surpresa? O que aquele sorriso significava? Não demorei a notar que ela tinha em suas mãos uma garrafa de vinho tinto, o que eu mais gostava. Ao notar para onde eu olhava ela riu baixo e foi até a prateleira da sala de jantar pegar as nossas taças refinadas.

–Espero que você aceite, ou eu teria de tomar medidas drásticas – Sarah falou enquanto enchia as taças. Aproximou-se com uma em cada mão e ofereceu a de sua mão direita – Primeiro beba um pouco, sempre relaxamos mais com um pouco de vinho, não é para se embebedar nem nada.

Desconfiada ao extremo dei um pequeno gole e senti o liquido doce descer suavemente por minha garganta a aquecendo. Eu realmente estava precisando de um gole daquilo! Sarah sentou no nosso sofá macio e eu prontamente me pus ao seu lado, ela estava evidentemente animada e sem jeito, como sempre ficava quando estava para fazer algo que considerava bobo ou romântico.

–Vai ser uma de nossas maiores loucuras. Mas primeiro eu quero conversar com você mais claramente sobre o emprego em Roma...

–Eu não vou – a cortei firmemente – Já disse isso, eu não vou deixar você.

–Você vai.

A olhei totalmente surpresa, sem conseguir pronunciar nenhum som. Minha expressão deveria ser do tipo “como assim, produção?”, pois logo Sarah estava tentando segurar o riso. Ela deu uma boa golada no vinho e deixou sobre a taça sobre a mesinha de centro. Aproximou-se de mim e segurou minhas mãos assim como eu fiz com ela antes dela fugir.

–São apenas três meses, em comparação ao que a gente já viveu conseguiremos sobreviver – Sarah falou calma – Desculpe a minha reação de mais cedo, mas eu realmente fiquei tremendo de medo e me sentindo culpada. Então precisei de algo que me desse forças e consegui.

–O que você fez? – perguntei em um fio de voz, sem entender muita coisa – Sarah, eu não vou, eu não posso...

–Pode sim. Como você disse temos de nos desapegar um pouco, sua vida de trabalho vão ser viagens, você quer ser uma diplomata e está trilhando um caminho lindo e cheio de esforços. Não serei eu que vou te atrapalhar porque eu sou a pessoa que mais te admira, que acorda no meio da noite e te vejo estudando algum artigo ou livro de direito. Eu sou aquela que serei a primeira a te ver no alto de sua vida e ficar do seu lado, esperando em casa com um sorriso e dizendo bem vinda de volta. Você não vai recusar essa proposta Juliette, irá ligar pra esse romano e irá usar de todos os seus argumentos para convencê-lo a te aceitar novamente.

–Eu não sei se consigo. Esses últimos anos me acostumei tanto com você! Apesar de todas as nossas brigas e... Eu amo cada uma delas, amo nossos dias agitados, amo o calor de seu corpo quando me abraça nas noites mais frias desse país.

–Sei disso. Eu chorei o caminho todo para cá pensando que teria de te ver partir. Mas não é para sempre. Não vai ser como se não existisse comunicação entre a gente. Eu vou poder ir te ver, você poderá vim para cá. Temos dinheiro para isso Juliette, construímos uma boa base juntas e sei que nos amamos tanto que nada iria nos separar. À distância e o tempo não conseguiram antes, por que iria dessa vez?

–Mas e você? Você vai ficar aqui e...

–Até terminar a Oxford. Depois estou partindo atrás de você como sempre faço. Quando saí daqui fui falar com Leonard, precisava saber se conseguiria algo em Roma e ele disse que poderia me dar uma ótima carta de recomendação e que tenho muito talento. Uma carta de recomendação de um dos sócios da Dodgers é muita coisa, vamos viver juntas lá até que o destino nos provoque mais uma vez.

Eu nunca poderia dizer para ela o quanto me doeu negar aquele pedido para Tony, o italiano que trabalhava na embaixada. Era engolir todos os meus sonhos e deixá-los preso na garganta porque meu coração parecia se despedaçar cruelmente a cada pensamento de que deixaria Sarah sozinha em Londres. Mas ali estava ela dando-me todo o apoio que eu precisava e lidando com todo aquele medo. Deixei a minha taça ao lado da dela e saltei sobre Sarah sem me importar em nada, o que resultou com nossos corpos deitados no sofá, o meu sobre o dela. Eu a abraçava forte, agradecendo sem parar mentalmente a Deus por ter me dado a melhor coisa de minha vida, aquela mulher.

–Vai dar certo meu amor, eu sei que vai – Sarah murmurou confiante, mas me apertava com força contra seu corpo – Mas tem algo a mais.

Quando a encarei quase chorando por termos decidido algo importante juntas notei um sorriso sapeca nela.

–Vamos partir amanhã mesmo para a França – ela explicou animada – E não poderá dizer não. Essa vem a parte da loucura.

–Espere, faça argumentos claros e objetivos, minha mente está processando muita coisa ao mesmo tempo e estou abalada emocionalmente – me defendi prontamente – Por que eu iria negar?

–Como posso dizer isso? – Sarah ficou realmente pensativa, respirou fundo e riu – Não tem como minimizar. Temos de arrumar as nossas malas o quanto antes. Vamos para Paris! Bem, sei que não era assim que a gente estava planejando, mas eu realmente quero fazer isso e sei que você, depois de surtar um pouco, vai aceitar também.

–O que você quer dizer? Diga de uma vez! – exigi sentando sobre a sua cintura.

–Bem... Daqui a dois dias estaremos nos casando em Paris.

Aquela foi a frase que eu menos esperava escutar naquele momento. Casar?! Empalideci e logo Sarah sentou me deixando em seu colo, seus olhos verdes bem próximos de mim.

–Quero casar com você antes que vá para Roma. Quero que vire minha mulher em todos os sentidos antes que me deixe. Quero carregar em meu dedo uma aliança máxima de compromisso. Quero que todas vejam que eu tenho uma dona e que você pertence a alguém. Sei que estou sendo egoísta, que pensei só em mim. Mas é importante para mim, para que eu possa acreditar que vai dar tudo certo, que estaremos juntas para sempre mesmo que esse para sempre termine daqui a muito, muito tempo. Quero que quando esteja sozinha em seu quarto e estiver com saudades me ligue ou então olhe para sua mão e se lembre dessa loucura. E...

–Eu aceito.

Dessa vez era ela quem estava surpresa. Eu simplesmente estava prestes a surtar, como ela previu. Mas bastou que aquelas palavras penetrassem a mim para que eu entendesse que aquilo era a maior e mais importante loucura que iria fazer. Eu queria tanto a Sarah que poderia me casar com ela naquele momento. Foi quase como quando ela me pediu em noivado, quando não tive dúvidas de que aceitaria o seu pedido de casamento quando fosse feito. Tudo bem que quando aconteceu não foi nada convencional. Por que o nosso casamento deveria ser?

–Está falando sério? – Sarah questionou incerta.

–Vou dizer o que eu quero. Quero me casar com a mulher de minha vida antes de passar os dias mais longos de minha vida longe dela. Quero ter as noites mais loucas e deliciosas para deixar em meu corpo o seu cheiro o máximo possível. Quero ter certeza de que nenhuma Pi..ranha assanhada duvide que você tem dona. Eu quero você, quero com todas as minhas forças, até mesmo aquelas que eu nem pensei existir em mim.

Ela não esperou mais, beijou-me com uma intensidade que logo retribuir. Nossos lábios e línguas se buscavam avidamente, era um daqueles beijos alucinantes que logo acabava com nosso fôlego, mas eram os mais profundos e alucinantes. Podia sentir as mãos de Sarah passeando por minhas costas enquanto a minha se emaranhava por seu cabelo macio. Quando o beijo teve fim respirávamos arfante, ela ria baixo como se não conseguisse conter uma felicidade absurda dentro do peito.

–Espere... Como iremos para lá? E nossos amigos? – indaguei finalmente raciocinando um pouco – E o seu estágio e o meu?

–Eu já providenciei tudo, ou melhor, Leonard e Maggie. Lembra que eu disse que a Maggie era amiga de seu chefe? Ela foi cobrar um favor antigo e conseguiu a sua folga e se prontificou que alguém cuidaria de sua papelada para que pudesse ir para Roma. Mas ela disse que o presente dela seria a passagem e hospedagem de todo mundo. Mandei mensagens de texto para todo mundo antes de chegar aqui.

–Esse casal não existe! – exclamei surpresa – É tão incrível encontrar pessoas boas assim.

–Não foi ao todo de graça. Negociei com Leonard sua casa de férias no Mônaco para a nossa lua-de-mel! – ela quase ria a cada palavra dita – Mônaco! Lá tem as praias mais lindas.

–Mas como assim você negociou?

–Ele tentou me dar isso como presente de casamento, toda a nossa estadia e algumas coisas extras. Mas eu não conseguiria aceitar isso tudo de um casal tão bom. Então negociei alguns projetos meu com ele, vou dá-los sem cobrar nada obviamente. Ainda acho pouco, mas ele foi bastante enfático, por isso demorei mais para voltar.

–Espera, deixe-me processar tudo direito. Vamos nos casar em Paris e depois vamos para Mônaco passar a nossa lua de mel até que eu tenha de ir para Roma começar a realizar o meu sonho?

–Exatamente isso meu amor. Agora admita que você tem a melhor mulher do mundo aos seus pés.

Não respondi. Simplesmente a agarrei e a beijei enquanto ria ao mesmo tempo. Nem que tivéssemos planejado aquilo cuidadosamente sairía tão grandioso quanto estava sendo. O destino costumava pregar peças para nós duas, mas compensava com momentos como este.

–Vamos para o quarto – chamou Sarah com aquele olhar malicioso que eu adorava.

–Vá à frente, posso demorar uns 15 minutos – pedi saindo de cima dela – Vou tentar ser rápida.

–O que vai fazer?

–Ligar para um certo Romano e decidir o rumo de minha vida.

Prontinho :)

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