Um Amor Em Meio Ao Caos

By Rebeca_norberto

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É capaz encontrar paz em meio ao caos? Julie encontrou calmaria em John e vice versa e juntos se sentiram mai... More

*Nota da autora*
Epígrafe
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Epilogo

Capítulo 23

42 15 9
By Rebeca_norberto

John

— Ela saiu chorando e me ameaçando, mas pelo menos consegui colocar um ponto final nisso. — Contei enquanto massageava minhas têmporas.

— Posso abrir essa cortina? — Perguntou Tyler apontando para a janela.

— Nem pensar. — O escritório estava escuro, qualquer raio de sol me incomodava.

Ressaca maldita.

— Ela é extremamente mal-educada, arrogante.

— Por que diz isso?

— Primeiro pelo que ela fez com Ana e depois que ontem eu fiz o ensaio fotográfico dela, passamos a manhã inteira e parte da tarde no estúdio, foi o ensaio mais cansativo que já fiz. — Contou irritado. — Ela chegou antes das oito, que foi o horário marcado, gritou com a secretaria porque queria tirar as fotos logo e tivemos que almoçar no estúdio porque não podíamos atrasar as fotos dela, já que ela sempre tem as coisas que ela quer e quando ela quer. — Revirou os olhos.

— Espera aí. — Pedi tentando me lembrar do dia anterior. — Ela disse que me viu com a Julie ontem.

— Não tem como isso ter acontecido. — Falou como se fosse óbvio.

— Ela ficou sabendo da ligação de Ana?

— Não, eu saí do estúdio, foi o momento em que ela foi trocar de roupa.

— Como ela sabe que eu estava com ela? — Perguntei, mas foi uma pergunta retórica e ele pareceu entender isso.

— Alguém deve ter te visto e falado a ela. — Neguei com a cabeça.

— Ela sabia exatamente com quem eu estava.

— Então não sei, cara.

***

Passei o resto do dia tentando descobrir como Hanna sabia com quem estava no dia anterior, queria perguntar, mas isso desencadearia muita coisa, então resolvi ignorar.

Fui para a casa do meu pai, Melanie faria aniversário no final de semana e queria convence-la a fazer algo, a minha mãe tinha me pedido, seria difícil, mas tentaria.

Assim que Dália abriu a porta, Melanie saltou em meus braços.

— Que saudade. — Falou ainda agarrada a mim.

— Parece até que estamos a dias sem nos ver. — Comentei rindo. — Que bom que está animada, vim para conversar com você. — Nos sentamos no sofá.

— Sobre o que? — Perguntou curiosa.

— Seu aniversário.

— Ah, isso? — O desanimo estava claro em sua voz.

— Sim, poderíamos fazer pouca coisa, só para não passar em branco. — Não me respondeu. — Ela quer te ver feliz. — Sorriu fraco.

— Posso pensar? — Ri da forma adulta como ela falou.

— Pode, Mel! — Beijei sua testa.

***

Depois de uma manhã corrida e cansativa, resolvi chamar Julie para almoçar.

"Será que Ana deixaria eu sequestrar você para um almoço hoje?"

Confesso que achei que iria demorar muito para receber uma resposta, mas me enganei.

"Estou autorizada para o sequestro e ela amou o fato de ter todo esse poder sobre mim. "

Ri com sua resposta, poderia facilmente imaginar as palavras saindo de sua boca.

"Agradecido, se ela não autorizasse te sequestraria do mesmo jeito. Te pego daqui a uns vinte minutos. "

Conforme o combinado dentro de vinte minutos estava em frente ao prédio, não precisei esperar muito, logo ela apareceu com um dos vestidos de tecido leve que, caia muito bem em seu corpo, aquele era florido, estava radiante como sempre.

— Está linda. — Sorriu um pouco tímida.

— Obrigada, você está arrumadinho. — Falou em tom de provocação, me fazendo rir.

— Sempre estou radiante. — Soltei uma piscadela e ela revirou os olhos.

Abri a porta do carro e ela entrou.

Durante o percurso achei que não iriamos conversar muito, mas por trás daquela mulher curta e grossa, havia uma tagarela, quando não estava falando dela, estava comentando sobre algo que viu, seu jeito era tão conquistador.

— Como está a Melanie? — Perguntou depois que os nossos pedidos chegaram.

— Está bem. Estou tentando convence-la a fazer algo no seu aniversário, a pedido da minha mãe.

— Quando é?

— No sábado. Ela diz não querer fazer porque não vai ser a mesma coisa sem ela.

— Entendo, porque não faz um vídeo chamada?

— Brilhante, como não pensei nisso? — Perguntei animado.

— Você tem mil e uma coisas para pensar. — Lembrou-me.

— Realmente, mas temos mais um problema.

— Temos? — Perguntou desconfiada.

— Sim.

— Diga-me e darei a solução. — Ri e ela também.

— A minha mãe, não sei se ela iria querer fazer isso.

— Conversa com ela.

— Vem comigo? — Pareceu confusa.

— Para onde?

— Falar com ela. — Ergueu as sobrancelhas surpresa. — Tudo bem se não quiser ir.

— Não. — Falou de forma rápida. — Eu vou sim. — Sorriu. — Quando vamos?

— Amanhã pela tarde. — Assentiu.

Ficamos em um silencio agradável por um curto período de tempo, até ela voltar a falar novamente, elogiou a comida e disse o que mais gostou e o que acrescentaria no mapa do restaurante.

— Seria uma ótima arquiteta. — Sorriu.

— O meu pai sempre me disse isso. — O sorriso sumiu. — Queria ter conseguido ser.

— Você ainda é nova, ainda tem tempo.

— Se eu só precisasse de tempo. — Riu. — Mas quem sabe um dia. — Soltou uma piscadela e sorriu.

***

O momento passou de maneira tão rápida e lá estávamos nós de novo em frente ao prédio naquela rua vazia e feia.

— Obrigada pelo almoço.

— Sou eu quem agradeço por ter aceitado o convite. Ou devo agradecer a Ana? — Gargalhou.

— Eu nem queria ir, foi ela que me obrigou, deve agradecer a ela. — Passei a adorar seu lado provocador.

—Vou pedir para que ela não deixe de te obrigar nas próximas vezes. — Riu revirando os olhos.

— Até amanhã, John. — Abriu a porta do carro.

— Até amanhã, Julie. — Saiu do carro e bateu a porta.

Acenou para mim e depois caminhou até o prédio, esperei que entrasse e então arrastei o carro. 

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