Nosso Segredo

Από thaynamunizabreu

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Ivy Peterson tem um segredo, ou melhor, ela é um segredo. Para muito mais do que sempre acharam e isso não er... Περισσότερα

Personagens
Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
Capítulo Trinta e Sete
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo Vinte e Nove

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Από thaynamunizabreu

P.O.V Ethan Labarra

Eu sorrio de lado e encaro o pequeno pacotinho rosa no colo da minha amiga. Zoé é a bebê mais linda que já vi mas não deixe a Snow saber disso.

Eu não vejo a hora de poder ter a minha, de qualquer maneira. Uma menininha com a cara daquela Sereia que eu tanto amo.

E como eu a amo.

Eu a amei no momento em que coloquei meus olhos nela. No meio daquele bar cheio, com a pior voz que já ouvi na vida cantando um rock meloso e eu só consegui olhar para ela.

Ivy sempre teve essa pose de mulher fatal. Uma mistura impactante de menina e mulher que fudeu meu psicológico muito antes de eu falar com ela. Toda de preto, com a pele brilhando sob a meia luz que havia no bar e os cabelos vermelhos... Eu só me imaginava puxando aqueles cabelos enquanto a fodia ferozmente de quatro.

Eu já estava prestes a enlouquecer vendo de costas para a pista de dança e não se importando nenhum pouco com quem quer que fosse que estivesse esganando um gato no pequeno palco mas, quando ela se virou e eu pude ver ela colocar a garrafa de cerveja entre seus deliciosos lábios, eu perdi a vergonha e fui até ela.

E eu não me arrependo de nenhum milésimo de segundo do que aconteceu depois. Muitos podem imaginar que sim porque, honestamente, eu realmente vivi um inferno ao me colocar no lugar dela no meio da máfia mas eu a conheci e isso valeu a pena.

Ela tinha uma resposta inteligente para cada vez em que eu abria minha boca, ela sabia todas os meus segredos sem nem ao menos eu contar. Ela me via e isso me encantou porque ela foi a primeira em muito tempo a me ver.

Eu estava acostumado a ser ignorado ou a ser visto apenas pelo cargo que meu pai ocupava ou pela quantidade de dinheiro que tinha na conta bancária da minha família. Fazia anos que alguém olhava para mim e apenas para mim, para quem eu sou independente de qualquer outra coisa. E, naquele bar, ela fez isso e imediatamente ganhou meu coração.

Não foi fácil dobrar ela, isso foi até uma surpresa adorável. Todas as mulheres que eu queria, até às que eu não queria, se jogavam sobre mim e eu as tinha fácil demais. Não com a Ivy, ou naquele contexto a Summer. Ela não me queria, estava escrito em seu olhar, ela não queria alguém que tinha tantos segredos como ela, ela queria alguém fácil, superficial e que não a faria pensar sobre nada. Eu não era assim. Eu só queria que ela pensasse sobre tudo, que ela falasse o que pensava, o que escondia. Ela tentava se esquivar de mim, mas toda vez que fazia isso ela se aproximava cada vez mais.

Eu apenas queria sentar em qualquer lugar e ouvir ela me contar seus segredos. A voz dela era uma melodia tão linda que eu, um simples aspirante a músico, amava o som que ela me proporcionava.

Até que eu entendi que a vida dela era bem mais confusa do que eu achei. Eu já tinha visto o quão noscivo o uso de drogas era porque o Harry sempre se metia com pessoas assim, incluindo um amigo em comum que tínhamos e, naquele mesmo ano, acabou indo para a reabilitação. Mas, uma pessoa colocar a sua única família em problemas? Isso sim me deixou louco.

A nossa primeira noite juntos, diga-se de passagem, foi como se eu tivesse voltado a ser um adolescente, que de fato eu era, e tivesse completamente apaixonado por ela naquele segundo. Eu quase disso isso para ela quando estávamos juntos mas conseguir me conter.

O

fato é que me entreguei para ela naquele minuto, achava que podíamos fazer funcionar o que quer que fosse o que tínhamos. Eu poderia muito bem largar Harvard e ficar em Vegas ganhando a vida cantando pelas noites. Seria a porra mais difícil do mundo mas eu faria isso por ela. Mas, quando ela me expulsou de sua casa e percebi que tudo o que tínha sentido foi unilateral, eu apenas fui embora com meu rabo entre as pernas.

Por ironia do destino Harry e Molly estavam juntos, bem mais do que eu e a Summer, tão juntos que foram parar no meio da máfia por causa disso. Eu não queria acreditar nisso mas era o que era.

Quando eu briguei com aquelas caras não foi para nós meter em mais confusão, eu apenas achei que nos livraria deles e poderíamos ir até a polícia mas eu estava enganado. Bater neles apenas provocou mais o Ivan, capo da máfia, e eu apenas queria me socar por isso.

Até que ele me ofereceu aquela oferta. Lutar pela máfia em troca da liberdade do meu amigo. Eu quase aceitei na mesma hora mas e a minha ruiva? Os planos do Ivan eram de ficar com ela e fazer Deus sabe o que com ela mas eu nunca permitiria isso. Ele percebeu já que quebrei a cara da maioria dos seus homens sem pensar duas vezes.

Tony não sabe mas ter chutado minha bunda por todos os anos da nossa infância me livrou da morte. A minha, a da Summer ou Ivy, e a do Harry. . A Molly... Bom, Ivan não a incluiu no acordo e eu não pude fazer muita coisa.

O fato é que fiquei dez anos naquela máfia, fiz coisas que nunca me imaginei fazendo, tive que me envolver com mulheres que não queria apenas para provar para o Ivan que estava na mesma página que ele. Matei pessoas com meus punhos, com armas e com qualquer coisa que o Ivan mandasse. Eu era apenas um pião nas suas mãos e isso me cansava. Até que a Cat, que até então era apenas alguém que eu fudia ocasionalmente, me ofereceu uma saída.

Eu tinha que ficar cinco anos casada com ela, eu fiquei quase sete anos, e não tínhamos mais nada. Nem mesmo o sexo que era a única coisa que tínhamos em comum, nem mesmo isso tínhamos mais. E eu tinha reencontrado a Ivy. Como eu teria alguma coisa com a Cat se eu apenas queria a Ivy?

Óbvio que sai com outras mulheres desde que nos reencontramos, ela fingia que não me conhecia mas eu sabia que era ela no momento que meus olhos pararam nela. Eu nunca esqueci aqueles olhos.

— Você está distraído. - Lídia me acorda dos meus pensamentos e eu a olho sorrindo

— Estou apenas pensando. - eu levanto do pequeno sofá no quarto da minha amiga e beijo sua testa — Tenho que ir.

— Muito trabalho por lá. - eu afirmo e ela ri — Eu poderia dizer que logo o Noah voltará para lá...

— Mas ambos sabemos que ele nunca mais ficará mais do que algumas poucas horas por lá. - eu a interrompo e ela sorri

— É, isso mesmo. - ela ri e o barulho faz o pacotinho rosa se remexer em seus braços — Isso, filha, concorda com a mamãe. - ela diz baixinho e fico me perguntando porque essa maluca achou que seria uma mãe ruim

— Vou deixar vocês descansarem. - ela nem mesmo me olha, sua atenção é apenas da sua filha — Estou indo. - ela me olha, finalmente

— Volte mais tarde. - eu afirmo antes de beijar sua testa mais uma vez — Diga ao meu noivo para não demorar no escritório. - eu afirmo e saio de seu quarto indo rapidamente para meu trabalho

Tudo está confuso aqui, eu nunca achei que poderia gostar dessa confusão mas ela já me é muito familiar. Eu queria ser músico e não advogado mas com o tempo percebi que viver rodando o mundo era bem mais difícil do que eu pensava. Ter um lar, um lugar de paz, nos braços de quem eu amo, isso sim é a vida que sempre quis.

Billy usa uma moleta para caminhar até a porta do escritório do Noah é a primeira coisa que vejo quando entro no andar do meu escritório. Jacob está com o telefone em seu ouvido e tudo parece agitado como sempre mas tão sem graça que estou sentindo falta da cara linda da minha namorada. Mesmo que aqui ela me ignore totalmente.

— Quer ajuda? - pergunto ao Billy e o vejo negar mas mesmo assim eu abro a porta do Noah

— Obrigado, doutor Labarra. - eu aceno e encaro o interior do escritório do Noah, ele parece acelerado e eu quase rio

— Noah. - o cumprimento e ele mal levanta o rosto em minha direção — Acabei de vir da sua casa. - isso sim chama sua atenção

— Sério? - eu afirmo e ele bufa — Para de me interromper que eu quero voltar para minhas mulheres. - ele me dispensa com um aceno e eu rio antes de voltar a caminhar para meu próprio escritório

Muitas pessoas me perguntam o por que eu não ir trabalhar na LHouse se lá também é meu. O motivo é simples, eu queria ficar perto da Ivy. Imaturo? Não acho. Já passamos tantos anos longe que qualquer vislumbre dela já me satisfazia. Mesmo agora que eu a tenho para mim não penso em me afastar dela. Já está sendo um sacrilégio ficar essa semana longe dela. Mas nos falamos todos os dias, essa manhã mesmo ela me mandou uma mensagem.

”Estou bastante ocupado por aqui mas sinto sua falta a cada segundo.”

É pouco, eu queria ficar horas e horas falando com ela mas apenas confirmei e a deixei trabalhar. Mas a minha vontade é entrar no jatinho e ir até ela. Merda de distância filha da puta!

Me sento na minha cadeira e foco minha cabeça em meus deveres. É a pior parte de ser advogado, ler papelada não é minha praia mas faço isso com a total concentração que posso e as horas passam que nem mesmo percebo.

Assim se segue a semana. Minha sereia me manda mensagem dizendo que precisam ficar mais alguns dias. Eu tento manter minha cabeça sã mas tudo sempre me faz pensar nela. Eu tento manter minha cabeça focada mas está difícil.

— Eu preciso conversar com você. - eu franzo a testa e fecho a pasta que estava lendo enquanto Noah White entra dentro da minha sala

— Sobre o quê? - eu não deixo de perceber que ele tranca a porta e fecha a cortina, eu só consigo ficar o encarando sem saber que merda está acontecendo — Noah?

— Aperta o botão de bloqueio sonoro. - levo alguns segundos para fazer o que ele pede mas, vendo sua cara, sei bem que é algo sério demais e aperto o botão que fica escondido debaixo da minha mesa

— Você pode falar agora. - ele coloca as mãos no encosto da poltrona a minha frente e respira fundo

— Eu estou quebrando bem mais do que meu juramento sobre a lealdade entre eu e meu cliente aqui. - eu não entendo nada do que ele fala mas minha cara de paisagem já virou uma marca minha — Mas isso envolve bem mais do que alguém infringindo a lei.

— E isso não é ruim? Infringir a lei, quero dizer? - ele bufa

— Não tenta usar essa mania besta de usar o que eu digo contra mim, apenas me escute e seja honesto comigo. - eu me calo porque, ele pode até ser um amigo ou o noivo da minha melhor amiga, mas ele ainda é meu chefe — Desde quando você e a Ivy dividem segredos? - eu engulo em seco

— Do quê...?

— Não tente mentir para mim, Ethan, porque eu descobri algumas coisas sobre esse assunto. - ele me enterrompe quase aos gritos e eu desconheço esse homem aqui já que ele sempre foi descontraído — Ivy é a minha melhor amiga e, se ponha em meu lugar, imagina que você descobriu que eu divida segredos obscuros com sua melhor amiga. - ele me acusa — O que você faria? - eu tento pensar em uma resposta totalmente diferente da que eu tenho e ele parece perceber — Seja honesto, pequeno Labarra.

— Eu iria atrás de você e tentaria entender que merda está acontecendo.

— Assim como você fez quando eu assumi o que sentia para a Lídia, lembra disso? - afirmo e ele levanta aprumando sua coluna e vejo sua careta de dor — Me conta logo que merda está acontecendo porque tudo isso está me estressando e a Lídia vai saber se eu chegar em casa com dor! - ele puxa a cadeira e se senta consertando o terno

Eu me calo. Não tenho nada para dizer, quer dizer, eu tenho. Muito mesmo. São anos e mais anos de segredos. Mas são isso. Segredos e não apenas meus. Da Ivy. Da família Noxx. Do Harry. Do Ryder Savage. Da Summer Toddy. Da Molly. E de tantas outras pessoas que eu apenas me calo. Não posso sair falando sobre isso assim, do nada.

— Não vai me dizer? - ele parece ainda mais puto da vida — Eu sei qual faculdade você fez. - eu levanto minha sobrancelha — Você achou que ninguém descobriria?

— A Lídia...? - ele nega — Então, como?

— Te investiguei. - eu reviro os olhos

— Desde quando eu virei um alvo das suas investigações, Noah? Vamos lá, eu não sou um terrorista!

— Não, mas você lutava por dinheiro! - eu travo meu maxilar e aperto o braço da cadeira branca que me sento

— Não era assim e você não está na posição de me julgar aqui, Noah. - ele fica com o rosto tão fechado quanto eu e eu tento me controlar o máximo que consigo — Você quer saber a verdade? Por que não pergunta a sua amiga então?

— Ela que me disse tudo. - isso é uma surpresa já que ela estão tão enfiada nesse meio quanto eu — Ela está encrencada, Ethan. Me ajude a ajudá-la.

— Encrencada? - ele afirma mas não diz mais nada — Você tem certeza que essa é a única saída para ajudá-la? - ele afirma outra vez e eu bufo — Bom... - eu engulo em seco — Se você quer saber a verdade, ela começou a um pouco mais de dez anos atrás. - eu engulo em seco — Em Vegas, Nevada. - ele afirma e eu fecho meus olhos voltando ao final de semana mais maluco de toda a minha vida e também o que me deixou cheio de segredos e mistérios — Naquela noite de sexta feira eu conheci a Summer. - eu sorrio — Summer Toddy. - eu sorrio lembrando do sorriso dela, a mesma merda de sorriso que me enlouquece até hoje — E, bom, nos metemos em problemas.

Eu conto tudo para ele. Pela sua cara vejo que ele já sabe da maior parte mas não do que aconteceu comigo. Comigo, naquele lugar, especificamente. Noah parece sentir dor quando eu relato tudo que passei mas eu apenas penso na Ivy e em que ela está metida agora.

— Eu sinto muito por tudo que você passou, Ethan, quando a Ivy me contou eu achei que ela estava supervalorizando tudo mas agora...

— Não, Noah, realmente tudo isso nos aconteceu. Parece coisa de filme ou de livro mas aconteceu na nossa vida. - eu me ajeito na cadeira e o encaro — Você disse que a Ivy estava metida em uma encrenca, o que você quis dizer com isso?

— Ela... - ele respira fundo — Ela sumiu, Ethan, a quase uma semana do hotel onde ela e o Boomer estavam hospedados. - eu não entendo

— Ela sumiu? Como assim sumiu? Eu falei com ela essa manhã.

— Você falou com ela? - eu afirmo — E como estava a voz dela?

— Nos falamos por mensagens todos os dias que ela está por lá. - eu fico completamente desconcertado de dizer isso mas apenas continuo com minha cara de paisagem — Ela ligou nos dois primeiros dias mas depois apenas por mensagem.

— Nos dois primeiros dias? - eu afirmo e ele pega o celular discando o número de alguém até que coloca o aparelho em sua orelha — Jack, ela ligou nos dois primeiros dias para o Ethan. Comece a partir de então.

— Espera... - ele levanta o dedo e me cala

— Isso, qualquer mudança me liga. - ele afirma mais uma vez antes de desligar e eu o encaro

— Que porra está acontecendo, Noah?

— Ela sumiu, eu já disse. - eu nego

— Ela não sumiu. - eu repito mas não sinto mais tanta confiança assim — Se ela sumiu quem me manda mensagem todos os dias pelo celular dela?

— Alguém que não quer que você se meta nisso? - eu franzo a testa — Olha, eu iria agora mesmo para onde ela foi sequestrada mas tem a Lídia e a Zoe e eu não contei nada para ninguém além de você e do Jack.

— Eu vou até lá. - eu me levanto e ajeito o blazer do meu terno — Eu vou vê-la, tirar uma foto dela e te enviar para você parar de repetir que ela sumiu. - eu pego minhas coisas rapidamente enquanto tento garantir para mim mesma que a minha Pequena Sereia está bem

— Ethan... - Noah me chama antes que eu saia do escritório e eu o encaro — Se ela tiver mesmo sido rapitada você sabe quem foi, não sabe?

— A família Noxx, quem mais seria? - ele não me responde e eu corro pela empresa até estar em meu carro indo em direção ao apartamento da minha Sereia

Puppy esta deitadinha em sua cama quando eu chego, verifico se ela tem água, troco o tapete higiênico e abasteço seu pote de comida. Corro até o andar de cima, pego minha pequena mala e coloco as roupas que encontro. Pego meus documentos e só tenho tempo de mandar uma mensagem para o piloto e confirmar meu vôo.

Não aviso a ninguém, já que Noah mesmo disse que não avisou a eles, apenas sigo meu caminho até o aeroporto o mais rápido que consigo.

O vôo é rápido e eu corro até o hotel assim que saio do aeroporto. Não consigo nenhuma informação, piora quando eu não tenho nenhum grau de parentesco com a Ivy mas me preocupo por não encontrar nem mesmo o Boomer.

— Doutor Labarra! - ouço me gritarem ao longe e eu olho encontrando o Jack segurando o Boomer pela gola do terno — Por aqui. - eu corro até eles e os encaro

— Mas que diabos está acontecendo aqui?

— Eu achei esse meliante aqui torrando centenas de milhares de dólares em um stripp club aqui perto.

— Eu... - eu franzo a testa não entendendo muito bem

— Foi o dinheiro que ele ganhou para não falar nada sobre o sumiço da senhorita Peterson. - eu arregalo meus olhos

— Espera, o quê? - tudo em mim parece paralisar — Ela realmente sumiu? - os dois afirmam e eu queria socar algo bem agora — Quanto eles te pagaram? - pergunto diretamente para o Boomer mas ele não me responde — Para onde eles a levaram?

— Ele não quer dizer nada, doutor Labarra. - Jack diz e eu o pego pelo colarinho tão rápido que nenhum dos dois estavam esperando isso

— Se você não tem medo do Jack, bom para você. - minha voz está mortalmente baixa e isso é uma das coisas que aprendi nos meus dias de mafioso — Mas eu não daria o mesmo comigo, Boomer, porque você não me conhece e eu não vou ter misericórdia de você se alguma coisa acontecer com a minha mulher. - meu aperto em seu pescoço aumenta e vejo ele arregalar os olhos assustado — Então, me diga, para onde levaram minha mulher?

— Eu não sei! - ele murmura e tenta se soltar do meu aperto mas eu apenas o imobilizo mais — Eu estava no restaurante do hotel quando aquela gostosa apareceu e me ofereceu uma boa grana para dizer em qual quarto estava a Ivy e para ficar na minha se alguém me perguntasse dela. - Cat, obviamente

— Tinha alguém com ela? - minha voz tem um certo medo porque eu não quero imaginar que merda ela deve estar passando nas mãos deles

— Um homem. - Boomer grita quando eu aperto seu pescoço sem piedade — Alto, cabelos negros e olhos azuis. - Ivan — Ele disse que tinha assuntos pendentes com a Ivy.

— Se eles tocarem em um fio de cabelo dela, eu vou me certificar que você não consiga nem mesmo beber água sem ajuda. - eu aperto mais seu pescoço e depois o solto jogando-o em cima do Jack — Eu preciso de um segundo. - eu falo para o Jack e me afasto pegando meu celular

A pessoa demora a me responder e quando faz fica totalmente em silêncio. Eu espero alguns segu dos para ver se ela fala alguma coisa mas apenas se mantém calada.

— Eu realmente espero que ela esteja bem, Cat, porque você sabe que posso ser bem ruim quando eu quero. - eu ouço a respiração dela ficar irregular então a ligação cair

Eu não faço ideia de onde a minha Sereia esteja mas de uma coisa eu tenho certeza: se eu a encontrei um dia eu vou encontrá-la mais uma vez.

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