Para ter você. ( Degustação)

moncrav tarafından

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Um livro, seis personagens, três histórias... Leonardo é um homem que está passando por um momento muito com... Daha Fazla

Prólogo
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo 03
Capítulo 05
Capítulo 06
hCapítulo 07
Capítulo 08
capítulo 09
Capítulo 10
RETIRADA DO LIVRO
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Capítulo 04

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moncrav tarafından

Rodrigo

Sabia que uma hora teria que enfrentar a Lia de frente e, olhar para ela agora e ver tanta dor em seus olhos está acabando comigo, eu fui um filho de uma puta mesmo! Eu não devia ter deixado ela nas mãos da sua mãe eu deveria ter lutado por ela, devia ter ficado com ela depois daquele dia... Aquele dia acho que nunca vou esquecer...

Anos atrás...

- Oi princesa! Porque não foi ao colégio? – falo com ela pelo telefone.

- Rodrigo. Preciso falar com você e é urgente. – falou com a voz chorosa.

- O que foi princesa? Está doente? – perguntei aflito.

- Eu preciso de você aqui, por favor, amor vem logo. – nesse momento ela já chorava muito.

Pulei da minha cama colocando os tênis apressadamente. Nossas casas não eram tão distante uma da outra e sai correndo como um louco. Quando cheguei ao portão os seguranças liberaram minha entrada, fui recebido pela empregada e perguntei onde a Lia estava e ela me falou que a Lia não tinha saído do quarto o dia todo. Subi as escadas pulando os degraus de dois em dois, bati em seu quarto e ela demorou em responder, abri a porta e entrei, olhei para cama que estava vazia, fui até a sacada e nada, eu chamava pelo seu nome e ela não respondia, fui até seu closet e entrei no banheiro, fiquei arrasado com a forma que eu a encontrei. Ela estava toda encolhida no canto do banheiro, segurava seus joelhos apertando forte e escondendo seu rosto neles, seu choro era angustiado, me abaixei e dei um beijo em sua cabeça.

- O que foi princesa? Você está me assustando. Fala o que aconteceu, foi sua mãe? O que ela fez dessa vez?- falei irritado. – aquela bruxa vivia maltratando a Lia e às vezes chegava a agredi-la, quando não era com palavras era com as mãos mesmo.

Ela soltou os braços e se jogou em meu corpo, como se eu fosse uma tabua de salvação ao meio de um mar revolto.

- Princesa. Fala comigo, para de chorar, por favor. – falei enxugando suas lagrimas.

Ela se soltou de meus braços e apontou para a imensa pia do seu banheiro, olhei para a pia e vi em meio aos seus perfumes e maquiagens dois bastões brancos. Ela se sentou na banqueta que tinha em frente ao espelho e eu peguei os bastões na mão, quando li “positivo” senti um gelo nas minhas costas e um aperto na boca do estomago. Virei para olha-la e a encontrei com os olhos arregalados banhados em lagrimas.

- Gravida princesa? – falei com a voz embargada, porque agora eu entendia o porquê de tanto desespero, pois eu estava começando a sentir o mesmo. – a puxei para os meus braços, e a apertei contra meu peito.

- Nos vamos dar um jeito, fica calma. – eu pedia calma para ela, mas eu estava desesperado, porra! Como isso aconteceu, nós sempre nos cuidamos, mas agora não adianta saber, eu sei que estou fodido, meu pai vai me matar, engravidei minha namorada de 16 anos e eu só tenho 18, não trabalho, estou no primeiro ano da faculdade, vivo da mesada que meu pai me dá. Ele vai me matar! Ouço sua voz sair como um sussurro.

- O que eu vou fazer? Como vou contar para minha mãe, ela vai me matar. Minha mãe sempre falou que me mataria se eu a fizesse passar pela vergonha de ter uma filha gravida sem estar casada. – escutei passos no meu quarto e quando vi minha mãe entrava no banheiro.

- O que está acontecendo aqui? Porque você não foi ao colégio e não desceu o dia todo e essa cara de choro?! – falou alterando seu tom de voz.

- Não é nada mamãe. Eu não me sinto bem e só isso. – Lia respondeu e ela com olhos de águia olhou tudo ao redor e parou seu olhar, sobre a pia. Apertei a Lia em meus braços, pois sabia que agora aquela bruxa iria enlouquecer.

- É sobre isso esse seu choro? – falou encarando a Lia e jogando os bastões no chão. – Você é uma qualquer mesmo! Como foi deixar isso acontecer? – Lia se soltou dos meus braços e ficou em frente da mãe tentando argumentar, mas seu choro não deixava que ela completasse as frases, e quando vi ela virava a mão no rosto da Lia que com o impacto perdeu o equilíbrio, quando ela foi dar o segundo tapa eu segurei sua mão no ar, ela tirou sua mão da minha rapidamente e começou a jogar tudo que tinha sobre a pia no chão completamente enlouquecida.

- Eu avisei para você sua menina idiota! Eu avisei! – ela olhou para mim com olhos cheios de raiva.

- E você eu quero fora da minha casa agora! E mais tarde vou falar com seus pais, para eles saberem a grande porcaria que vocês fizeram. – nesse momento a Lia a olhou e entre lagrimas falou:

- Não fale assim mãe.

- Não fale assim? Eu não vou passar por essa vergonha, você vai se livrar disso! Mesmo que eu tenha que te matar para isso.

- Não mãe! Eu não vou fazer isso!

- Você vai sim, eu vou arrancar essa coisa de você, você não vai sujar o nome da minha família.

- Você não vai tocar em nenhum fio de cabelo dela. Ela não está sozinha, ela tem a mim e você não ouse falar que vai fazer a Lia tirar o bebê, eu não vou deixar. – Falei aos gritos.

- Você? Vê se se enxerga garoto! Você acabou de fazer 18 anos vivi às custas do seu pai e você acha que seu pai vai te apoiar? Eu duvido! Seu pai tem planos para você desde que você nasceu e tenho certeza que ele também vai querer que se livre disso.

- Eu não vou permitir! Ninguém vai tocar em você princesa, eu juro! Eu te prometo que não vou deixar ninguém fazer nada. – falei segurando em seu rosto.

- Chega! Fora da minha casa agora! – falou entre os dentes.

- Eu não vou deixar a Lia aqui, ela vai comigo. – falei puxando a Lia para fora do quarto.

Ela pegou o telefone e começou a ligar, quando chegamos ao jardim, fomos cercados pelos seguranças e eles a tiraram de mim a levando para dentro, tentei me desvencilhar de um deles, mas não consegui, acabei sendo colocado para fora da casa dela, sai correndo em direção a minha casa, meu desespero em tirar ela das mãos daquela louca fazia como se o tempo passasse lentamente. Quando cheguei em minha casa, meus pais não estavam, fui para o meu quarto e deitei na cama, estava agitado, sentia uma tensão dentro de mim, um desespero, peguei o celular e tentei ligar para ela, mas só caia na caixa postal, andava pelo quarto, não sabia o que fazer, eu precisava de um apoio, alguém que me mostrasse um caminho, eu estava perdido, desorientado. Eu me lembrava dos seus olhos amedrontados e meu peito doía, eu a amava tanto e era o meu filho que estava ali dentro dela e como aquela louca da mãe dela teria coragem de falar em tirar meu filho, eu preciso do meu pai, ele vai me ajudar eu tenho certeza.

Depois de muito esperar escuto o barulho do carro dos meus pais e corro descer as escadas, vejo meu pai e minha mãe passarem pela porta de entrada e pelas suas caras vejo que já estão sabendo, nem dei tempo que começassem e já fui falando:

- Pai. Preciso da sua ajuda. – Falei desesperado, pois eu tinha que tirar a Lia daquela casa.

- Ajuda! Você quer ajuda? Eu já estou sabendo da gravidez da Liana e já digo que não conte comigo.

- Mas pai! Eu só posso contar com você, a mãe dela quer que ela tire o bebê.

- Eu e sua mãe concordamos com isso. Meu filho pare para pensar, vocês são muito jovens, você está estudando para se tornar um grande advogado assim como eu, e você como meu único filho herdará tudo isso e uma criança agora só atrapalharia sua vida. Como você poderia se dedicar aos estudos, com a responsabilidade de criar uma criança? Você torra toda a sua mesada! Você não sabe o que é ter um filho! Um filho requer dedicação, tempo e dinheiro e outra coisa o filho está na barriga da Liana e ela é menor de idade e seus pais não querem uma filha adolescente grávida, então deixe eles resolverem as coisas, depois vocês voltam a namorar e esquecem esse assunto.

- Como você pode falar assim, como se tirar uma criança fosse à coisa mais natural do mundo, o filho é nosso! Nós decidimos o que fazer e não vocês! – olhei para minha mãe que chorava em silencio – Mãe me ajuda? Por favor!

Meu pai a olhou e ela abaixou a cabeça, minha mãe dificilmente iria contra as vontades do meu pai.

O telefone de casa toca e meu pai atende.

- Oi Val! Sei, hoje ainda? Que bom! Assim podemos resolver isso logo. Faço questão de arcar com todas as despesas. – ele desliga o telefone e olha para mim.

- Calma filho! Tudo vai se resolver. A Val arrumou um médico, ela vai ser atendida em casa, nem vai precisar ir a nenhuma dessas clinicas, amanhã tudo estará de volta nos seus devidos lugares, e um dia você ainda vai me agradecer por isso.

- Pai, por favor! Me ajuda não deixe que façam isso com ela. Mãe? Por favor! Me ajuda! – Meu pai saiu dando as costas como que o que eu estivesse pedindo para ele fosse à coisa mais banal que possa existir.

- Filho, eu acho que seu pai tem razão, uma criança agora iria acabar com todos os seus planos e iria acabar com os sonhos da Lia também, você sabe o quanto ela fala em ser dentista em viajar pelo mundo e como vocês vão fazer tudo isso com um bebê?

- Nós vamos dar um jeito mãe. – senti meu celular vibrar e vi um numero diferente. Quando atendi reconheci que era uma das empregadas da Lia.

- Rodrigo?

- Oi,  é ele que está falando.

- A Lia pediu que eu te ligasse, ela está desesperada e está trancada, eu entrei agora para ajuda-la a se trocar, os médicos estão aqui na sala conversando com a senhora Val e seu marido, eles vão sedar a menina para fazer aquela monstruosidade, vem aqui, vê se consegue impedir de fazerem essa maldade com ela. Estou morrendo de dó, ela está desesperada.

Sai da minha casa e corri para a porta de sua casa e como era esperado não deixaram que eu entrasse, discuti, briguei com os seguranças e nada então liguei para a policia e disse que ali estavam mantendo uma pessoa em cárcere privado, não disse que era filha, pois eles nem viriam e falei que a pessoa seria forçada a fazer um aborto. A atendente falou que iria pedir que averiguassem.

Depois de algum tempo a policia chegou, pediram para falar com os donos da residência e ai eu falei que a moça se tratava da minha namorada. Quando os seguranças abriram o portão passei por baixo do braço de um deles e corri para a porta principal, entrei de supetão vendo “meu sogro” entregar um envelope na mão de um dos dois homens que ali estavam. Passei por eles que me olharam com olhos assustados e segui em direção ao quarto da Lia.

Quando entrei em seu quarto vi que a senhora que me ligou estava arrumando o cobertor em cima da Lia e ela estava com lagrimas nos olhos.

- Eles fizeram? – perguntei, mas não queria ouvir a resposta, pois pelo cheiro de produtos de hospitais e pela palidez que a lia apresentava era visível que eles tinham matado o meu filho.

- Fizeram. E a menina perdeu muito sangue, quase tiveram que leva-la para um hospital.

Ela saiu me deixando ali com os piores sentimentos que alguém pode ter, eu estava com ódio, raiva, com repulsa, com vergonha eram tantos sentimentos misturados. Eu voltei meus olhos para minha princesa que estava apagada e muito abatida dei um beijo em sua testa e sai. Ali foi a ultima vez que a tive como minha, já depois do que fiz fui obrigado a sair do país por um tempo, pois fui até a garagem dos pais dela, peguei um taco de basebol e quebrei inteirinho o porsche cayenne da mãe dela, coloquei todo meu ódio ali arrebentei o carro inteiro, ela amava mais aquele carro que a própria filha, só parei quando senti pessoas me puxando e deitando meu corpo no chão e quando senti o frio do metal rodear meus pulsos tive noção do que tinha feito.

- Você está encrencado garoto. Um dos policiais falou. – A moça está bem ela simplesmente passou mal e teve atendimento em casa e você foi pego em flagrante quebrando esse carro, espero que seu pai tenha dinheiro para te tirar da cadeia.

Nem preciso dizer que meu pai quase me matou por deixar ele “mal” com seus amigos, ele pagou minha fiança e pagou o concerto do carro daquela cobra. Ele deixou que eu passasse uma noite na cadeia para depois ir me tirar e quando cheguei em casa já tinha passagens para eu ir embora para o Canada, é incrível quando se tem dinheiro quantas coisas se pode fazer com ele, fui transferido para a filial da minha faculdade e depois disso passei meses sem conseguir contato com a Lia, sabia de algumas coisas por suas amigas, mas elas falavam que ela não queria mais me ver e me culpava por tudo aquilo, tentei varias vezes contato, mas de nada adiantou então fui deixando o tempo passar. Depois de dois anos, eu a vi pela primeira vez em um jantar das famílias que era realizado no clube do nosso condomínio, nossos pais se tratavam como se nada tivesse acontecido. Neste dia eu vi que ela estava acompanhada de outro cara e Resolvi deixar tudo como estava e fui para casa.

Dias atuais...

Depois da nossa discussão ela me pediu que eu a levasse para casa, mas eu a levei para meu apartamento. Quando parei o carro na garagem ela me olhou com muita raiva.

- Eu falei que queria ir para minha casa!

- Não! Nós vamos conversar e esclarecer todas as merdas que aconteceram nas nossas vidas e eu não vou mais deixar você sair sem me escutar.

Subimos até meu apartamento, ela se manteve afastada o tempo todo e com a cabeça baixa. Quando entramos eu apontei o sofá para que ela sentasse e perguntei se ela queria beber alguma coisa, ela pediu água, fui até a  cozinha e peguei o copo com água e foi bom porque consegui respirar pausadamente e busquei me acalmar, voltei e entreguei o copo para ela que tinha as mãos tremulas, vi que ela tirou um comprimido de sua bolsa e o engoliu.

- O que foi isso que você tomou?

- Foi só um calmante, tomo sempre que sinto que vou entrar em pânico.

- Você está com medo de mim? – perguntei me sentando na mesinha de centro e ficando de frente para ela.

- Não, eu não tenho medo de você.

- Então?

- Eu tenho medo dos demônios que você trouxe para a minha vida, eu estava controlada, eu tinha superado tudo, mas ver você fez com que eu revivesse aqueles momentos que a muito custo enterrei dentro de mim.

- Eu queria que você me perdoasse, eu tentei eu juro por Deus que tentei, mas eles foram mais fortes do que eu, eu não era o que sou hoje, eu era um garoto assustado, que achava que o pai poderia ajudar, mas me enganei muito e muitas coisas que eu tinha e sentia pelo meu pai morreram ali naquele dia. Mas eu preciso que me perdoe. – falei da forma mais sincera que pude.

- Acho que nunca vou perdoar ninguém por que para isso acontecer tenho que perdoar a mim primeiro e isso eu ainda não fiz. Eles o arrancaram de mim como se arrancasse uma erva daninha, não tive escolha, eles escolheram por mim e eu me odeio por isso, por que junto com ele foi levado tudo de melhor que existia dentro em mim...

- Você não faz ideia do quanto eu sofro ouvindo você falar tudo isso. Eu fiquei fora de mim depois que te vi apagada naquela cama, você estava tão abatida, tão... – Parei e respirei fundo. Eu, depois de tudo, mantenho um relacionamento muito distante dos meus pais, nunca mais consegui me aproximar e seus pais nem preciso dizer, só continuo a manter contato por cuidar de tudo que é do seu avô. – peguei suas mãos que estavam apoiadas em suas pernas e entrelacei nossos dedos. Olhei bem em seus olhos e disse:

- Eu nunca me esqueci de vocês, eu sempre carreguei vocês aqui em meu peito, você e nosso filho.

- Ela encontrou seu olhar com o meu e eu levei uma de suas mãos até minha boca e beijei. Via que ela começava a ficar assustada com o que eu começava a fazer, botão por botão eu abria minha camisa fiz isso sem desgrudar meus olhos dos dela.

Lia

Meu coração batia descompassado olhando para seu peito agora nu. Ele pegou minha mão e levou até o lado esquerdo de seu peito fazendo eu colocar minha mão sobre sua tatuagem, o nó na minha garganta estava apertado e eu não segurei as lagrimas quando vi, era uma tatuagem no formato de um pé de bebê com meu nome dentro, era pequena e delicada. Quando subi meus olhos e encontrei os dele que agora estavam marejados, não tive duvidas que ali nós compartilhávamos da mesma dor, de uma dor que nos acompanhava mesmo depois de tantos anos, a forma como tudo foi feito destruiu com as nossas vidas,  nós não conseguimos seguir em frente, aquela atrocidade que fizeram comigo, marcou a minha vida e a do Rodrigo para sempre.

Ele me puxa para um abraço e eu permito que ele me abrace, sinto seu corpo tremer, e ali estamos nos dois rodeados dos nossos cacos, tentando olhar para frente e ver se ainda teremos a chance de ser felizes, acho que merecemos isso, mesmo para mim que nunca mais conseguirei ter uma felicidade completa, pois sempre estará faltando um pedaço, um pedaço que me tiraram, mas isso ninguém precisa saber.

Boa noite amores....

 Espero que tenham gostado do Capítulo.

Obrigada pelo carinho!

Okumaya devam et

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