Criminal Love

Από LokerStark

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Mais um ano de estudo havia se passado, e o grande sonho Melissa que era entrar na faculdade havia se realiza... Περισσότερα

Dia de má ou boa sorte?
Manter o foco ou quase isso.
Revelações Part.1
Revelações Part.2
Eu só te ligo quando são cinco e meia.
Do i Wanna Know?
I Wanna Be Yours
Ruim no amor.
Criminal Love
O começo de um inicio
Um ponto de esperança
Um Ponto de Esperança Part.2
Angels like you can't fly down hell with me.

Human

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Από LokerStark


Minha cabeça me passa uma sensação estranha, parece um looping infinito, onde eu tenho que reviver a mesma coisa várias vezes. Em um instante Lucas se mostra alguém frio e sem sentimentos, no outro se importa até mesmo com meus medos e dores, sua mudança de humor não me faz bem, eu nunca sei como reagir, e pior o efeito que ele tem em mim, é questionável, não é algo normal, parece que a qualquer momento eu faria qualquer coisa para tê-lo perto de mim, toda a segurança que ele me traz, como na piscina, mesmo com minha fobia eu consegui me sentir bem, só por que ele estava comigo. Eu tenho medo de que tudo que está acontecendo seja apenas algo da minha cabeça onde na cabeça dele é apenas uma brincadeira ou algo passageiro.
Me levanto do chão, rapidamente pego o vestido preto e visto, juntamente com meus sapatos, guardo a roupa do treino na mochila e sigo para fora do banheiro. Lucas e Arthur conversam, Lucas me olha e sorri, não me aproximo dos dois fico a uma distância considerável o esperando, porem dá para escutar Arthur dizer: "Seus olhos brilham ao ver ela." Não sei de quem ele fala, mas imagino que não seja eu e além disso não consigo me concentrar direito na conversa meu coração está mais acelerado que o normal, não consigo respirar, apesar de fazer forças pra isso, minha visão embaça, fico tonta e uma vontade imensa de vomitar, faz muito tempo que eu não sinto isso, solto a mochila e vou caindo no chão, Lucas vem em minha direção, me pega no colo, eu não consigo ouvir muita coisa, apenas ele me perguntando se eu estava bem...
Abro meus olhos com dificuldade, o ambiente não é o mesmo de onde eu me lembro que estava. É a minha casa, estou deitada na cama, olho ao redor e vejo Lucas encostado na parede que fica de frente a cama.
— P-porque estamos aqui? ­ – Falo e me levanto para sentar na cama, ele rapidamente sai de onde está e vem até mim. — Você desmaiou.
– Ele diz e me ajuda a sentar na cama, sentando ao meu lado.
— Desmaiei? Mas por que? — Você disse que era uma crise de ansiedade no caminho para sua casa, estava inconsciente mas disse algumas coisas. – Olho para ele percebo que ele está em minha casa, mas como? — Espera, como você entrou aqui em casa? — Chave na sua bolsa. — Mas minha bolsa está no meu carro. – Em sua mão ele balança a chave do carro. — Você as deixou no meu carro. – Ele diz sério, sua expressão não está normal, me aproximo mais, e ele fica na mesma posição. — O que está sentindo agora? — Meu coração está um pouco acelerado. – Seguro em sua mão direita e a coloco por cima do meu vestido, fazendo ele sentir meu peito propositalmente, segundos depois, enfio sua mão por dentro do decote do vestido, o faço aperta meu seio com força e assim o garoto faz, um gemido sai da minha boca e ele se transforma, me deita na cama e fica entre minhas pernas, com ferocidade começa a me beijar, sua língua quente, se encontra com a minha, seus dentes em meio ao beijo mordiscam meus lábios. Cruzo minhas pernas em sua cintura, encaixando nossos corpos e nesse momento ele nos separa, coloca cada um de seus braços de um lado do meu corpo e faz força para se levantar, me arrependo do movimento que fiz, talvez ele não tenha gostado.
— Sabe o que você me disse enquanto estava inconsciente? – Ele me pergunta visivelmente irritado. — Não. O que? — "Estou tendo uma crise de ansiedade, Lucas, faz anos que não fico assim, da última vez foi quando meu pai tentou matar minha mãe na minha frente, ficar com você me causa a mesma sensação daquela noite." – Quando essas palavras saem da boca dele, eu sinto meus olhos lacrimejarem, nunca havia contado isso para ninguém, e escutar isso da sua boca me deixa ainda pior. — Seu nariz estava sangrando. – Passo a mão pelo meu rosto. — Eu limpei. – O garoto se levanta e sai andando em direção a porta. Faço o mesmo porem antes de chegar perto dele, ele coloca sua mão em uma ação para que eu mantivesse distância e assim faço. — Eu estava te usando, mas percebi que é frágil demais para que eu continue. Então essa farsa toda acaba aqui. – As palavras do garoto são como uma facada em meu peito, acho que era a primeira vez que eu senti aquilo, eu sinto minha cabeça girar, meus olhos se enchem de lagrimas. — Mas como assim?! Hoje foi tudo tão perfeito, você acabou de me beijar e- — E que eu sei fingir tudo muito bem, eu havia enjoado da minha ficante atual, e te vi aquele dia na festa, tão inocente e diabólica, eu precisava saber quem você é, e então ficamos, queria transar com você, mas percebi que seria um erro terrível ter você loucamente apaixonada por mim, por isso eu sempre negava, eu sentia dó. – E novamente ele diz mais coisas que fodem meu coração, eu não consigo entender, os olhos dele estão cinzas e vazios, como um poço sem fim, eu me vejo perdida como se eu tivesse errado o caminho de casa, ou se o mundo perdesse a cor.
— Lucas, eu sou humana, eu sangro quando caio, eu me arrebento e desmonto, essas palavras em minha cabeça, são como facas no meu coração. Você me colocou lá em cima e depois eu caio. Eu posso fingir se você quiser, posso ligar e ser uma máquina, posso fingir sorrisos, posso fingir um sorriso, posso forçar uma risada, posso dançar e interpretar o papel, se é isso que você me pede, te dar tudo que sou, mas eu sou humana e só quero você, eu preciso de você.
– As lagrimas dos meus olhos descem, e eu começo a chorar, sua expressão não muda, pelo menos eu acho, não consigo focar minha visão, estou desestabilizada, meu peito falta o ar, estou tendo novamente uma crise. — Isso não é o bastante para mim. – Corro em sua direção, e ele me segura com em meus braços, seus olhos encaram os meus. — Você não é o bastante para mim. – Suas mãos me empurram para trás e eu caio sentada no chão, ele sai e bate à porta com bastante força, do mesmo jeito que caio, fico. — Por favor... Não me deixe. – Olho para minhas mãos e fico um tempo paralisada, sem entender o que aconteceu, é um sonho, eu ainda estou desmaiada, mas ai, eu olho meus pulsos roxos, e dali meus braços com cicatrizes de cortes que eu fazia quando tinha problemas com auto mutilação, por uma fração de segundos, minhas unhas já passam com bastante força sobre minha pele, rasgando a carne com toda a força e raiva que eu tenho, a única coisa que eu consigo sentir é alivio, a dor do meu coração por mais forte que seja, nesse momento para, mas depois volta e eu continuo a me rasgar, por um milésimo de segundos eu sinto vontade de estar morta, eu estou caindo, eu estou indo novamente para o abismo. O sangue desce pelo meu colo, molha o vestido preto e pinga no tapete branco que fica abaixo de mim, me levanto e ando até a cozinha pego uma garrafa de Whisky que fica dentro de uma cristaleira cheia de outras bebidas, tiro o lacre e viro a garrafa na boca, bebo parte do liquido, ando novamente para o lugar onde estava, passo pelo espelho que há no caminho e a visão é a pior possível, meus olhos borrados e vermelhos, meus braços pingam a sangue, sento no tapete novamente e bebo mais goles e goles daquela bebida que desce ardendo pela minha garganta. Como fui me deixar levar por sentimentos de novo, ele só queria me usar, mas por que não acredito em suas palavras, ele havia me beijado instantes antes de tudo aquilo, me deu um dia perfeito, e no final, por que? Ele mente tão bem assim a ponto de fingir felicidade e prazer, sobre meus gemidos, meu Deus como eu pude ser tão idiota e não percebi, desde aquele dia que ele estava com outra garota, ele até me bateu, mas mesmo com isso, se nesse instante ele entrasse por essa porta, eu o perdoaria...

Sinto meu corpo ser balançado e meu nome ser chamado, seu rosto me parece conhecido, mas eu não consigo abrir meus olhos.
— Melissaaaa!!! – A voz me chama, mas eu não consigo, vejo o rosto de Lucas, sorrio feliz, ele voltou, ele vai me salvar...

— Melissa, acorda o que você fez? – Abro meus olhos e Manuela me segura em seu colo. dando leves tapinhas em meu rosto, sua lagrimas caem sobre mim, eu estava sonhando e fui acordada pela minha fada madrinha. — Eu só bebi. – Respondo me levantando e me sinto tonta, a garrafa de Whisky está vazia, então eu bebi todo seu liquido, meus braços ardem, o sangue seco causa uma sensação estranha.
— Você se cortou. – Manuela diz afirmando. Sua voz não é de raiva, e sim preocupação, ela está triste e preocupada comigo. — Eu me descontrolei. — O que aconteceu? – Ela me pergunta, me ajudando a levantar, eu me sinto fraca e tonta. — Eu fui usada. — Usada?! - Manu me leva até a cama com cuidado, era algo que eu nunca poderia reclamar é como ela me trata quando passo por qualquer crise. — Lucas.... Ele disse que ficou comigo por que queria esquecer sua ex, disse que sente dó de mim... – Conto para Manuela tudo que aconteceu, ela está com bastante ódio, eu consigo sentir só de olhar seus olhos e como ela respira, com sua ajuda retiro minhas roupas e vou até o banheiro tomar um banho, a garota vem comigo.
Ela liga a agua quente que entra em meus poros como um desintoxicante, o sangue começa a escorrer, passando pelas minhas pernas e pelo ralo do banheiro, não preciso nem me esforçar para tirar as manchas de sangue, a Manuela faz isso por mim com toda delicadeza do mundo, segundo ela, pelo que se parece eu dormi durante umas 6 horas, ou desmaiei, não sei ao certo. Desligo a agua do chuveiro, e ela do lado de fora me espera com uma toalha branca, me enrolo no tecido macio, depois segurando pela minha mão, minha amiga me conduz até a cama, onde me espera um kit de primeiros socorros, sento na cama, e assim o "atendimento começa" com um algodão ensopado de agua oxigenada ela começa a limpar os rasgos que se misturavam entre superficiais e fundos, ardem um pouco, mas eu até gosto da sensação, logo ela termina, finaliza com uma pomada cicatrizante. Sorrio em agradecimento, e sinto que isso basta a ela, vou ao meu guarda roupa, pego um pijama preto e visto, volto para cama novamente e me posiciono no colo da garota, que começa a fazer um cafune em meus cabelos molhados, fecho os olhos e demoro um pouco para dormir, não havia digerido tudo o que aconteceu, e tudo vem na minha cabeça novamente como uma espécie de karma.

— "Isso não é o bastante para mim"

— "Você não é o bastante para mim."

Acordo com um aperto no peito, dando um grito de dor, eu tive um pesadelo?! Faz tanto tempo que isso não acontece. Manuela que está na cozinha vem correndo e me abraça.

— Hey, foi só um pesadelo, fique calma, eu estou aqui. – Ela sempre vai estar aqui, eu sei disso, e saber disso me deixa aliviada. Me arrumo na cama e ela deita ao meu lado, começo a chorar baixinho, não quero que Manuela escute, tento respirar e deixar meu coração bater, mas a cada lagrima que cai, parece que engasgo em minha própria tristeza. Ainda não é hora de ir para faculdade, o relógio digital do criado mudo marca 3 horas da manhã, eu ainda tenho algumas horas de sono, me encolho por debaixo das cobertas e tento novamente dormir, fecho meus olhos, apertando o lençol entre os dedos, quando percebo adormeço. Na manhã seguinte Manuela insiste para que eu fique em casa ela diz que meus braços cortados e minha aparência de ressaca vai chamar muita atenção, no fundo sei que tem razão, então acabo por ficar em casa, na condição dela ir para faculdade, não quero atrapalhar sua vida, depois de muito implorar ela vai e eu fico, acabo por dormir o resto do dia.

Os dias se passaram rápido, eu estou mais focada nas aulas do que nunca, tento esquecer tudo, algumas vezes me lembro de coisas, por ser colega de sala dele, eu tenho em minha mente que evitaria o contato visual, mas nem precisou, ele não foi um dia se quer para aula, será que algo aconteceu com ele? Bem, que ele morra, eu não tenho que me preocupar com isso. O final de semana chega, e ele é resumido a ficar em casa ainda estudando, depois outra semana de aula e algumas provas e testes práticos, testes que eu me empolguei bastante, foi meu primeiro contato com instrumentos cirúrgicos, faço tudo com bastante fé em minhas notas, e então chega sexta feira, todos na faculdade falam de uma festa fantasia que acontece anualmente um clube quase na saída de Seattle. Ninguém mais fala de outra coisa, apenas nessa festa e o quanto todo ano ela nunca decepciona com bebidas e música. Eu não tenho vontade nenhuma de ir, socializar seria bom? Sim e apesar de gostar de festa fantasia, mesmo que eu nunca tenha ido, vejo apenas em filmes e series, acho que essa não será uma boa opção, Manuela não demonstra nenhum tipo de animação para ir e isso me deixa feliz, quero ficar em casa, e com a companhia dela será perfeito, já penso até em algo para fazer assim que chegar em casa.
Depois da aula vamos para casa, ao chegar lá vou direto para cama tirar uma soneca para começar a estudar. Acordo 10 minutos depois com a Manuela pulando em cima de mim na cama, olho pra ela com uma expressão de paisagem sem acreditar naquele acontecimento.
— Vamos a uma festa. – Ela diz me olhando animada. — Vamos?! Não, tem gente demais nessa frase? – Ela ri e me dá um tapa no ombro. — Vamos, eu e você, lindas e maravilhosas. — Manu, eu não vou, eu quero ficar em casa e estudar. — Estudar? Você está fazendo isso todo dia, você nem se quer mais está assistindo series ou lendo seus livros preferidos, você precisa ficar feliz, e entre nós duas você é a que menos gosta de estudar. — Eu estou feliz estudando, e eu puxei isso de você de te ver empenhada acabei gostando. — Você não gosta de estudar, para de se enganar. Nessa festa vai ser open bar, música eletrônica e é festa fantasia que você gosta muito. — Não temos fantasia e a essa hora não tem nada aberto. – A garota de cabelos claros sorri feliz e se levanta, corre até o guarda roupa onde da parte de cima tira uma caixa preta, a olho em negação, mas mudo minha expressão ela parece tão feliz que não quero acabar com tudo.
— Eu comprei, já faz uns dias que estou sabendo dessa festa, e como eu queria que nos fossemos juntas. Eu comprei a fantasia de duas pessoas que você gosta, talvez você não goste da sua, mas sei que não é motivo para você não vestir. – Fico calada e aceno para que ela abra a caixa, ela abre e tira de dentro uma fantasia verde, que logo deduzo que seria a Hera Venenosa, devido a peruca ruiva e todo o conjunto, sendo assim imagino que eu seria a mulher gato? Bom nada muito pior se fosse. — Tcharam!! – Ela retira a outra fantasia da caixa, quando vejo as cores fico pasma, preto e vermelho, serio? Arlequina? Logo ela? — Serio, Manuela? Arlequina? — Então eu sabia que essa seria sua reação, mas veja pelo lado bom, você ama o coringa e ela também. — Isso não foi convincente. — Quer ir de Hera? Eu visto a sua, deve ficar maior do que ficaria em você por conta da nossa altura mas faço ajustes. – Balanço a cabeça em negação, ela gosta mais da Hera e é egoísmo meu pegar sua fantasia. — Não, eu vou com ela. – Pego a fantasia e estendo, é um vestido sem alças que parece ser curto, com um espartilho no meio, e volumoso em sua saia, de cores preto e vermelho com símbolos de baralho, junto vinha tatuagens para colar no copo com o símbolo do Coringa, uma tiara com alguns pons pons da mesma cor do vestido para colocar entre o cabelo e um colar escrito Puddin. Sorrio feliz, pois aquilo demonstraria meu amor pelo Coringa. A fantasia de Manuela também é um vestido, sua tonalidade é verde e tem aspectos de folhas no tecido, o tecido verde deve ir até a metade de sua coxa, porem tem um tecido transparente que vai muito além, deixando a roupa bem sexy. — Vou tomar banho primeiro. – A garota diz e sai correndo e pulando de felicidade pois aceitei sua proposta de ir à festa, eu apenas me deito na cama, com a roupa sobre meu corpo, e a espero sair de lá.
Respiro fundo e olho para o teto, vai ser a primeira vez que saio para uma festa na cidade, pode ser a chance de me distrair ou conhecer gente nova, não sei se quero conhecer gente nova, mas distrair pode ser uma boa opção.
Alguns minutos se passam e finalmente Manuela sai do banheiro, pego minha toalha e vou fazendo o mesmo trajeto que ela, entro ligo o chuveiro e tomo banho, os cortes não estão cicatrizados, e ainda ardem com a agua quente caindo sobre eles, mas aquilo seria algo que eu tentaria não fazer mais. Desligo a agua e o vapor vai saindo, limpo o espelho embaçado, vejo meus olhos no espelho, não tem mais o brilho que a quase duas semanas atrás, eles estão vazios e frios, uma sensação de pura tristeza, eu voltei a me odiar. 

Συνέχεια Ανάγνωσης

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