Sua respiração era audível.  

— Eu tenho que voltar. —  Ombros tensos combinando com sua voz firme.

 — Por favor. —   Asenath sussurrou, tensa e esperando mais uma rejeição. Lentamente, ela abrindo seu casulo de cobertores em um convite silencioso. 

Os olhos de Klaus se arrastaram para a escuridão.  

— Estou imundo. — Fala.

 — Eu não me importo. —  Ela estava a ponto de implorar.

Outro segundo, então Klaus estava tirando a jaqueta para pendurá-la sobre o banquinho da penteadeira dela.

 Asenath teve que lutar muito para manter o alívio de sua expressão, mas o suspiro poderoso que ela deu provavelmente a denunciou. Ela desviou o olhar quando a camisa dele também foi colocada em sua penteadeira, ignorando o lento rubor que inevitavelmente subiu em suas bochechas. Ela se descobriu muito cansada para se importar. Enquanto Klaus se enfiava sob as várias cobertas,  Asenath fechou os olhos para esconder as lágrimas que ameaçavam vazar. 

Ele não a tocou e ela não o tocou. Nenhum dos dois disse uma palavra, embora  Asenath se abaixasse para se deitar ao lado dele. Seu cheiro estava mais forte agora e o calor que ele expulsou a fez chutar pelo menos cobertores para longe. 

Eles permaneceram assim por longos, longos minutos. 

Então, ela sentiu as pontas dos dedos pressionados contra os dela. Esse toque, esse pequeno toque nunca poderia ser o suficiente.  Asenath se aproximou mais e deixou que ele a aninhou contra o peito, a cabeça aninhada em seu pescoço. 

Era muito, o calor dele e a intensidade do cheiro. Os ecos da dor e do trauma doloroso. Mas pressionada contra ele, ela nunca se sentiu mais segura. As lágrimas caíram livremente, e ele não fez nenhum movimento para detê-las. Nenhuma palavra foi trocada. Não houve mais toques. Até ela quebrar o silêncio.

— Eu fiquei com tanto medo… — Ela murmurou.

— Vou matá-los por aterrorizar você… eu juro. — Sussurrou em seu ouvido.

Asenath se aconchegou a ele mais ainda, Klaus desceu as mãos até o ventre, mas não o tocou, Asenath o olhou sorrindo. Ele exitou um pouco, parecia com medo de machucá-la.

— Pode tocá-la, se quiser… — Ela diz. — Você não vai nos machucar.

O Volume em sua barriga não era tão grande, mas já era perceptível para todos verem que ali crescia uma vida, Ela estava com mais de dois meses. Ela era uma coisinha pequena, Asenath não poderia medir mais de um e sessenta e cinco, mas ela cabia perfeitamente em Seus braços.

Klau olhou para o pequeno volume engolindo seco, sua barriga estava escondida pela tecido fino da camisola. Ele se concentrou e então ele pode ouvir os batimentos. Seu peito inchou de orgulho. Sua companheira estava carregando o filho dele. Uma onda de proteção se apossou de seu ser. Ele mataria que ousasse machucá-las outra vez.

— Eu ouvi o coraçãozinho dela hoje. — A loba murmura se sentindo feliz quando ele de modo protetor acariciou seu ventre.

Os dedos de Klaus subiam e desciam devagar, ele sentia a palma de sua mãos vibrarem com a magia do bebê, ele iria ter uma bruxinha.

Acasalamento ●Klaus Mikaelson Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz