LIVRO UM DA SÉRIE OUSADAS GG
Vinícius & Mariana
Conteúdo adulto!
Ser professora de ensino fundamental não é fácil. Principalmente pra mim, que tem zero de paciência. Mas fazer o quê se é o que eu amo?
Em um dia comum de trabalho como qualquer outr...
— Sinceramente eu não sei cara. Ela perdeu o nosso... Filho. Ela estava grávida e eu não sabia. — Digo e minha voz embarga sem que eu possa fazer absolutamente nada.
Está doendo tanto.
Ele me abraça forte, passando todo apoio que pode. Eu não sabia da sua existência mas já o amava. Como isso é possível?
— Eu preciso ficar aqui, tenho que vê-la. — Falo.
— Vai lá irmão. Eu vou levar a Sara para casa e me encontrar com o meu irmão. Fica atento ao celular que ainda hoje te mandamos notícia e pegamos o desgraçado que fez isso com a sua melhor e seu filho. — Diz isso com a mão no meu ombro, passando firmeza e sinceridade ao falar.
Pedro é bondoso mas quando o o assunto é família e amigos ele se torna o pior dos inimigos. Com o dinheiro que tem, não teme derrubar ou acabar com qualquer um que seja.
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E hoje eu estou assim.
***
Entrei novamente dentro do hospital. Estava mais calmo porém não sei como vai ser quando eu vê-la. Quando ela souber que perdeu o bebê. Mariana é uma mulher forte, mas ainda assim isso é demais para ela.
Isso é demais para qualquer um.
Quando estou pronto para pedir para chamarem a médica responsável meu celular toca interrompendo.
Minha tia.
— Vinícius meu filho, onde você está? — É a minha tia — Liguei para o colégio e falaram que não apareceu agora a tarde.
— Estou bem tia. Estou no hospital com Mariana. — Minto. Porque nao estou nada bem. Ela faz um barulho de espanto — Ela foi atropelada e estou aqui com ela. Cuida da Alice por favor, não irei para casa hoje.
Peço porém não é preciso.
— Não se preocupa e nem precisa pedir meu filho. Se cuida e manda notícias, vou ficar rezando.
Desliga em seguida.
Apresso meus passos firmes até a médica baixinha que tem o olhar inquisitivo para mim. Ela não vai me impedir de ver Mariana, e acho bom que não tente.
— Eu quero vê-la! — Vocifero e ela fecha os olhos.
— Ela não quer ver ninguém. — Declara me deixando surpreso.
Dou um passo para trás.
— Como assim não quer ver ninguém? — Indago.
— Parece que ela também não sabia sobre a gravidez. — Diz.
Eu imaginei.
MARI
Abro os olhos lentamente e é como se uma faca atravessasse os mesmos. A luz fere e faz arder. Minha cabeça lateja e dói muito. Subitamente as imagens do que aconteceu tomam minha memória.