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Tudo que Paloma Martínez queria era aproveitar aquele final de semana de folga, pois os jogos não iam acontecer, para dormir; mas morando com uma pessoa como Alejandra Oliveira isso foi impossível e ali estava ela, com um copo de whisky, sentada no bar da boate famosa que a companheira tinha ingressos.

Não é como se a repórter fosse uma pessoa chata, que odiava lugares com barulho e dança; ela só não queria aquilo para hoje, mas não teve escolha por ser o aniversário da espanhola com descendência portuguesa... Que tinha a abandonado nos primeiros cinco minutos em que estavam ali.

A mulher bebeu a sua terceira dose em um gole só, batendo o copo no balcão e fazendo o sinal para o barman a servir novamente. Girou no banco do bar, parando de frente para uma mesa agitada; e foi aí que ela o viu. Isco Alarcón estava a alguns passos dela e puta merda, como ele estava maravilhoso.

O garçom a chamou, colocando o copo no balcão e foi atender outros clientes. Antes de se virar, Paloma prestou atenção que o jogador não estava bebendo nada alcoólico e foi aí que ela teve uma ideia mirabolante; por que não o convidar para uma dança? O máximo que poderia acontecer com ela era receber um não. Então ela chamou o moreno que estava a atendendo e conversou com ele, armando um plano; que logo estava em prática.

A loira voltou a sua posição quando viu o espanhol e ficou esperando a bebida chegar e o aviso do barman, cujo nome ela descobriu ser Tiago, ser dado.


Não demorou para que a espanhola estivesse com os braços do moreno em sua cintura, guiando seu rebolado. Ela já tinha bebido mais que insuficiente para esquecer que se envolver com jogadores não dá certo, então apenas fez o que teve vontade.

Paloma virou o corpo, juntando os lábios, de uma maneira desesperada,  aos de Francisco. Aquele homem virou o maior desejo da repórter desde que chegou ao Real Madrid, mais conhecido por ser o time do coração dela.

Quando separou os lábios dos da mulher com quem dançava Isco sentiu que a conhecia, mas deixou isso para lá e a puxou para mais um beijo. Ela tinha o despertado e agora ele só queria, cada vez mais, contato corporal.

— Alarcón, vamos para a minha casa. Agora.

O jogador apenas concordou com a cabeça e segurou na mão dela, levando-a até o estacionamento. Demorou um pouco para achar seu carro, já que quando chegou não tinha tanta gente como agora. Os dois aproveitaram esse tempo para avisar a quem estava com eles que foram embora. Acompanhados.


Por já ser perto das três da manhã, não teve trânsito e logo o casal estava aos beijos dentro do elevador do prédio em que Paloma morava com Alejandra.

A mulher sentia seu corpo vibrar a cada toque novo do jogador pelo seu corpo. Ela sabia que aquele não era seu verdadeiro eu, mas ele a enlouquecia; sempre foi assim e talvez esse fosse o motivo para nunca tê-lo entrevistado. E graças a Deus que nunca entrevistou.

— Me dá a chave. — ele pediu, separando seus lábios.

Paloma entregou a chave e o sentiu apertar mais seu corpo contra o dele, fazendo-a sentir como ele já estava excitado. Desse jeito ela não aguentaria até o quarto.

E ela, definitivamente, não aguentou.

Não foram só as roupas que ficaram no chão da sala; os corpos suados deles também. Mas não foi só na sala; foi na cozinha, no seu banheiro, no seu quarto e ela nunca agradeceu tanto por uma noite antes de dormir.

Lembrou de agradecer também a Alejandra que nunca voltava para casa antes do amanhecer do sol, deixando o apartamento livre para a amiga.


Quando Paloma dormiu, teve certeza de que tinha um homem, que a abraçava, junto com ela. Mas quando acordou, ele tinha ido embora e deixado um bilhete.

Sem seu número. Só um agradecimento pela noite incrível e desculpas por ter que ir embora.

— Ah, vai se fuder, Francisco! — gritou contra o travesseiro — Me fode a noite toda do melhor jeito, ai chega de manhã e faz essa merda!

E essa foi a história de boate que ela mais amou, porém mais teve raiva de lembrar. Ele foi ótimo, até ir embora.

Pode ter acontecido algo importante, mas ele pode ter apenas fugido dela e não saber a verdade a destruía mais do que a dor de cabeça por causa das várias doses de whisky ontem.

Deitou com a cabeça enterrada no travesseiro que ele usou e ficou ali até sua barriga implorar por comida. Quando chegou na cozinha, Alê comia sua salada de frutas normalmente.

— Como foi ontem? — questionou com a boca cheia.

— Ótimo, uma pena que foi uma merda acordar e ele ter sumido.

E tudo que a amiga fez foi rir. Ela gargalhou, na verdade. Alejandra tinha encontrado com Isco e perguntou o motivo de ele estar indo embora tão cedo. Ele a explicou e só por garantia, pediu o número de Paloma para sua companheira, indo embora depois.

— Pare de rir, sua vadia! — exclamou, irritada.

— Tudo bem, então fica sem saber o que eu sei. — disse, mostrando a língua e começando a sair do apartamento — Fui.

Puta que pariu, o que eu fiz pra merecer isso?

⚽⚽⚽⚽⚽

{26.09.17}
Digam oi para meus novos bebês!

Essa fanfic não vai ser longa, mas não terá só um capítulo, então logo logo Paloma e Isco voltam. Ou só a Paloma né? HAHAHAH

O que vocês acharam? Se gostaram não esqueçam da estrelinha e do comentário. 💛

Tem uma obra original minha sendo postada aqui também, leiam lá "Lar Não Tão Doce lar"!

Até a próxima!

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⏰ Letzte Aktualisierung: Sep 26, 2017 ⏰

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