Lembrança Of

Saio de meus devaneios do dia que tinha tudo para ser um dia feliz, depois de convencer Elizabeth que ela não iria ficar louca e que ninguém iria ferir Ellen e Geovani, eu a convenci a fugir comigo para uma propriedade que eu tinha em Nova Iorque. No começo ela não queria abandonar Ellen e Geovani, mas a convenci de levá-los junto conosco, pois seu marido estava ficando violento ao ponto de tratar todos incluindo seus filhos de forma horrível. Queria matar seu marido, e eu ia matá-lo enquanto estivéssemos vivendo em Nova Iorque, Elizabeth deveria ficar viúva para podermos viver em paz e conforme meus planos jamais iria saber o que eu iria fazer.
Estava tudo planejado para nossa viagem, Elizabeth estava cuidado do assunto do colégio de Ellen e Geovani enquanto eu estava cuidando da nossa viagem.
Pela primeira vez na vida eu e Elizabeth iriamos ser felizes, mas na hora combinada da viagem para irmos embora de Londres Elizabeth não aparecerá junto de Ellen e Geovani. Pensando que ela mudará de ideia eu fui em busca dela buscando respostas, mas a encontrei chorando em seu quarto.

Lembrança On

-Elizabeth. -A chamo preocupado e rapidamente paro ao seu lado assim que entro em seu quarto. Ela levanta a cabeça de sua cama e me olha com os olhos cheio de lágrimas, mas o que mais chama minha atenção é seu olho roxo deixando evidente que levará uma bofetada de seu marido.
Uma fúria me atinge por aquele humano inútil ter tocado nela. Coloco a mão sobre sua bochecha me segurando para não ir imediatamente matar aquele projeto de humano.
-Vou matá-lo! -Afirmo entre os dentes com raiva. Levanto, mas Elizabeth segura minha mão.
-O Geovani... -Elizabeth não consegue terminar a frase e começa a chorar novamente. Abaixo ficando ao seu lado e ela me abraça chorando. -Ele caiu do cavalo, a culpa foi minha! -Elizabeth afirma em prantos e se afasta o suficiente. Olho em seus olhos azuis e pouso minha mão sobre sua bochecha a encorajando a falar. -Meu filho morreu Tyler! -Elizabeth fala aos prantos sem mais delongas e enfim percebo o que aconteceu.
Fico em silêncio torcendo para ter escutado errado, mas Elizabeth apenas chora.
-Elizabeth a baba não deveria estar cuidando dele? -Pergunto sabendo que a baba fora a culpada e que ela irá pagar por seu erro.
-Ela esta morta. -Elizabeth responde num sussurro. -Se eu estivesse em casa não teria acontecido isso. -Afirma Elizabeth se culpando.
-Isso não foi sua culpa! -Afirmo a olhando nos olhos não aguentando de vê-la dessa forma. Elizabeth fica em silêncio e me olha nos olhos. -Foi por isso que ele te bateu? -Pergunto não suportando segurar minha raiva ao ver seu olho roxo. Elizabeth apenas faz que sim com a cabeça e retorna a chorar. A abraço a consolando sabendo que ela precisa desse abraço agora, mas que depois irei ter uma conversa com seu marido.

[...]

Abro a porta do escritório do babaca do marido de Elizabeth. Ele se assusta ao me ver, e coloca a garrafa de uísque na mesa irritado.
-Quem você pensa que é para entrar em meu escritório assim? -Pergunta ele deixando evidente sua embriaguez pelo tom de sua voz.
Em um piscar de olhos paro ao seu lado. Ele se vira e me olha assustado. Pego em seu pescoço e o tiro do chão aperto devagar seu pescoço.
-Se você ousar encostar mais um dedo em Elizabeth irei fazer com que se arrependa. -O ameaço o olhando nos olhos sem vontade de hipnotiza-lo para não encostar mais em Elizabeth, pois quero que ele me tema em cada sílaba que eu disse.
Quase sem fôlego ele faz que sim com a cabeça e o solto. Ele cai ao chão tossindo e me olha em fúria nos olhos.
Sem me importar com ele no momento pois não posso matá-lo ainda saio de seu escritório nojento.

Lembrança Of

Hoje seria o aniversário de Elizabeth, se ela me deixasse transformá-la em vampira certamente estaríamos em algum lugar do mundo.
Até hoje ainda não descobri quem foi o assassino de Geovani. Apesar de investigar de forma incansável eu não descobri nada, nem mesmo o assassino da babá de Geovani.
Fazia um tempo que não vinha com frequência a propriedade Green, a data do aniversário de Elizabeth me incomoda com lembranças, e ver Eduarda contente por estar grávida não ajudava, em cada detalhe de Eduarda eu via Elizabeth então tive que me afastar. Nunca na minha vida eu vi uma gravidez tão estranha de uma humana e um vampiro, já ouvi boatos no século XV de uma escrava que engravidara de um vampiro que era seu dono, segundo os boatos a escrava dera à luz há uma criança prematura e devido às complicações do parto ela e a criança morrerá logo em seguida.
Caso esse boato não seja lenda, Eduarda e está criança irá pelo mesmo caminho. Talvez eu devesse sentir pena, mas desde a morte de Elizabeth faz tempo que não consigo sentir que um dia já fui humano.
-Tyler que susto! -Ellen fala assustada e coloca a mão no coração, mas logo se recompõe. A olho. Neste momento estou na mansão Green pois fiquei de falar de Johnson sobre meu casamento com Evelyn, estava pedido em minhas lembranças olhando um quadro na parede que parecia familiar.
-Boa noite Ellen. -Cumprimento Ellen e sorrio para ela de um jeito forçado.
-Satisfeito? -Pergunta Ellen parecendo irritada e respiro fungo sabendo que tenho que ser um bom ator.
-Não sei do que está falando. -Minto me passando por despercebido. Ellen está indignada por eu ter conseguido a mão de Evelyn e sei que ela me culpa pelo o que houve com Elizabeth.
-Não se finja de tolo. -Ellen fala em um tom ríspido. -Tudo o que você toca você destrói, você tirou tudo de mim na infância e agora está me tirando Evelyn. -Ellen continua falando um tanto frustada. Ellen se aproxima e me olha de forma fria. -Você foi o culpado da morte deles. -Afirma ela com os olhos lagrimejados e noto que ela ainda se lembra da morte de seu pai.
-Seu pai não morreu nas minhas mãos. -Afirmo sério me segurando para não falar a verdade, digamos que Ellen cresceu imaginando que seu pai era um herói, mas quem me dera ter tido a chance de matá-lo, David chegará primeiro.
-Não falo de meu pai, me refiro a Geovani. -Ellen fala de forma rancorosa e não demonstro minha surpresa por ela se lembrar de Geovani sendo que ele morreu quando eles tinha quatro anos e meio.
-Você sabe que não fui eu. -Digo sério deixando evidente que falo a verdade.
-Tyler você foi o culpado, como eu disse tudo que você toca morre, primeiro foi com minha mãe, apesar de ela não ter morrido por fora eu sabia que ela estava morta por dentro há muito tempo, depois foi Geovani e não demorou para meu pai também morrer. -Ellen fala tudo em fúria o que nunca falou em todos esses anos e deduzo que seja por causa do aniversário de Elizabeth. -E agora Evelyn? -Pergunta ela indignada em um tom irônico.
-Ellen pare! -Peço impaciente cansado desse assunto. -Seu pai era um alcoólatra que inclusive já batera em sua mãe, você pode não se lembrar, mas quando Elizabeth a mandou para aquele internato ela estava lhe protegendo de seu pai. -Falo sem conseguir ficar quieto. Ellen me olha boquiaberta sabendo que falo a verdade e não perco tempo para me sentir culpado por ela enfim saber a verdade. -Hoje é o aniversário dela e mesmo que não aceite ela era sua mãe com todos os erros e defeitos. -Digo irritado defendendo Elizabeth.
-Tyler por que Evelyn? -Pergunta Ellen me deixando em silêncio. -Primeiro fora Eduarda, mas ainda bem que David estava lá para proteger se você. -Continua Ellen falando ainda pensando que David é um santo. Rio em tom irônico por ela pensar que David continua sendo um santo.
-David? -Pergunto em tom de deboche não me contendo. Ellen me fita raivosa. 
-Pelo menos ele deixou Elizabeth em paz quando ela se casou com meu pai! -Elen fala entre os dente ainda me culpando por tudo. Me contenho para não falar que David matara seu pai. Respiro fundo e a olho nos olhos sem demonstrar nada.
-Ellen se me der licença irei falar com minha noiva. -Falo me referindo a Evelyn apenas para irrita-la mais.
-Você também vai matá-la aos poucos, porque ela? -Pergunta Ellen inconformada pelo noivado meu e de Evelyn.
Lhe dou as costa me negando a escutar mais alguma palavra sua.
Não matei Elizabeth. -Penso irritado pois não seria capaz de fazer tal coisa, mesmo quando soube que ela tinha um caso com David eu não tive forças.
Sigo até o Hall de recepção pensando em ir embora, mas um segurança que eu contratei para vigiar Evelyn se aproxima.
-Diga. -Peço sem paciência querendo ir embora.
-A senhorita Evelyn receberá a visita de dois homens hoje e pelo pouco que escutei eles irão almoçar amanhã. -Conta o segurança com um olhar frio e sinto uma fúria me atingir pelo que escutei. Demoro alguns segundo para processar o que escutei.
Respiro fundo fingindo não estar incomodado.
-Quem eram? -Pergunto querendo saber com quem Evelyn pensa que irá sair amanhã.
-A empregada que abriu a porta disse que eles se chamavam Sam e Sebastian. -Responde o segurança minha pergunta para minha surpresa.
Como isso é possível? Eles não estavam dormindo? Evelyn não fala com eles apenas pelos sonhos, então eles vão levá-la embora amanhã? -Me pergunto em fúria sabendo que os matarei se eles ousarem me tirar Evelyn, apesar de não saber como posso matá-los eu não posso deixar que me tirem ela depois de estar tão próximo de tê-la por completo.
Evelyn já está em minhas mãos, seu sangue é meu, seu corpo é meu, apenas preciso fazê-la entender isso. Sei que ela sente algo por mim, em questão de tempo ela estará entregue à mim por completo.
-Onde está a empregada que os viu? -Pergunto voltando à realidade. Fito sério o segurança.
-Ela pedirá demissão há cerca de meia hora para a governanta. -Responde ele e arqueio uma sobrancelha perguntando porque raios a empregada pediu demissão depois de vê-los? Me pergunto curioso.
-A encontre e a faça vir até minha casa. -Ordeno precisando saber de detalhes de Sam e Sebastian. Digamos que apesar de Sam e Sebastian serem os primeiros vampiros, foram pouco vampiros que os virão, apenas os dez vampiros que eles transformaram é que conheciam a face deles o que é estranho.
Sem mais perguntas sigo até a porta desviando do segurança sabendo que Sam e Sebastian vivos e acordados podem significar um problema.
Raios! Há dois meses atras pensei que Sam e Sebastian não passavam de uma lenda ou que estivessem mortos, e agora eles surgem do nada e podem me tirar Evelyn. -Penso frustrado sabendo que preciso de um bom plano.
Saio pela porta e ando até meu carro que já está onde quero. Quando paro ao seu lado, abro a porta do lado do motorista e entro, dou a partida e sigo ao portão tentando não sair do controle devido às últimas notícias.
O bendito celular toca assim que saio pelo portão principal da propriedade Green. Irritado penso em recusar a ligação, mas atendo após apertar um botão no volante.

A Noiva ErradaUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum