Infelizmente, entretanto, Poppy não apareceu à janela de seu quarto, nem quaisquer luzes foram acesas para indicar que tivesse acordado.

Como sempre, Harry havia escapulido com sucesso.

Louis observou-o consultar o relógio de pulso. Sentiu um nó na garganta. Mais uma vez seu amado olhou na direção em que estava. Embora ele soubesse que não podia ser visto, sentiu o coração pulsar freneticamente.

Harry acreditara que o acompanharia. Sempre que precisou, Louis esteve presente. Não dessa vez, entretanto. Teria de deixá-lo partir sozinho, embora tanto desejasse estar a seu lado.

Era a dura batalha do dever contra o desejo. Lembrou-se da mãe tão frágil e das duas irmãs mais novas. Elas dependiam dele, não tinha o direito de decepcioná-las.

Queria desesperadamente fugir com Harry, ansiava por jogar para o alto todas suas tarefas e responsabilidades, mas simplesmente não poderia agir assim.

E como a confirmar tal fato, sua mãe sofrera mais do que o habitual naquele dia. Parecia saber, de alguma forma, que o filho divagava entre ficar ou partir. Vê-la tão fraca e indefesa fizera com que ele se decidisse. Teria de ficar.

Harry olhou para o relógio novamente, os ombros subindo e descendo. Sempre foi impaciente. Detestava esperar por qualquer coisa ou qualquer pessoa.

O peito de Louis estava dilacerado. Oh, como gostaria de poder dar vazão ao desejo de correr para perto dele e insistir para que ficasse a seu lado em Holmes Chapel.

Queria fazer amor com Harry varias vezes, até que ele se esquecesse do seu desejo maluco de ir embora.

Seu coração parou de bater alguns segundos quando o viu agarrar com força a alça da maleta, endireitar os ombros e fitar o caminho adiante com determinação.

— Louis?

A voz rouca foi levada pelo vento noturno até onde ele estava escondido.

— Louis? Você está aí?

Ele prendeu a respiração, não querendo lhe dar falsas esperanças... e com medo também de que Harry pudesse convencê-lo a mudar de ideia.

Partir era impossível, mas Louis também não havia percebido até aquele momento o quanto ficar na cidade sem Harry seria insuportável.

— Estou indo agora.

Ele hesitou mais um momento, então começou a caminhar.

"Não vá!"

Uma dor muito forte apunhalava o coração de Louis enquanto observava Harry andar e alcançar a estrada que passava em frente à fazenda. Lágrimas queimavam seus olhos e ele soluçou convulsivamente.

O luar a iluminava plenamente enquanto caminhava para longe, os passos firmes e determinados. A cada instante a silhueta se tornava menor, menos visível.

Uma nuvem cobriu a lua naquele momento, transformando tudo, deixando apenas a escuridão. Quando retornou, Harry havia desaparecido de vista.

Durante algum tempo Louis permaneceu estático, incapaz de acreditar que ele realmente tivesse partido. Harry fora embora de Holmes Chapel.

— Harry — sussurrou suavemente, como se o murmúrio tão débil pudesse trazê-lo de volta.

Mas seu coração lhe dizia que era inútil lamentar e chorava o profundo vazio deixado pela partida de seu melhor amigo.

Conhecia-o bem o suficiente para saber que somente retornaria se algo fugisse a seu controle.

Caso contrário, nunca mais voltaria a pôr os pés em Holmes Chapel. Nunca mais!









olha aqui eu!

Bom, como a maioria pediu essa aqui veio de Ltops, e os leitores que queria Harrytops, rsrsrs aguardem pois em breve ele vem  ;) 

ESSA  OBRA É UMA ADAPTAÇÃO, DESSA VEZ  DA CARLA CASSIDY, 

minha capa não é muito bonita como vcs podem ver :/

eu gosto muito dessa história e espero que vcs gostem também!  me avisem sobre os erros por favor, irei corrigi-los na hora.

beijos e obrigado por tudo! 


Um novo amanhã l.sМесто, где живут истории. Откройте их для себя