𝕆𝕝𝕪𝕞𝕡𝕦𝕤 // 𝔐𝔢𝔤𝔲𝔪𝔦 𝔉𝔲𝔰𝔥𝔦𝔤𝔲𝔯𝔬

𝚊𝚝 𝚝𝚑𝚎 𝚕𝚒𝚋𝚛𝚊𝚛𝚢

— E então, como estão indo as coisas aí? — Psiquê perguntou esboçando um sorriso alegre por mais que sua expressão visualmente cansada dissesse ao contrário.

— Vão bem. Pelo menos umas três vezes na semana o Gojo-sensei tira um tempo para me treinar e embora só tenha um mês que estou aqui sinto que estou evoluindo bastante. — você respondeu olhando para ela de relance enquanto terminava de alinhar seu uniforme para sair para missão que teria em alguns minutos.

— Fico feliz em escutar isso. — ela afirmou com a mesma expressão de antes — Não conversamos direito desde quando você foi pra aí. Queria manter mais contato, mas estou investigando sobre os possíveis sobreviventes de Mykonos que você comentou comigo na única ligação que fizemos, além de investigar os últimos "atentados" que Eros andou fazendo. — comentou pesarosa.

A cabeça de Psiquê estava trabalhando em tanta coisa ultimamente que ela mal tinha tempo para si mesma, e você sabia disso. Por mais que as vezes ela parecesse uma adolescente rebelde, Psiquê era uma das pessoas mais responsáveis que você já conheceu. Desde que ela te achou quando tinha apenas dez anos, ela assumiu um papel que não era dela. Ela foi sua sensei, mentora e a figura mais próxima de um familiar que teve após o massacre. E acima de tudo, ela sempre se preocupava com o seu bem estar. Não importava se ela ficasse dias os semanas sem lhe contatar, você sabia que uma hora ela iria.

— Está tudo bem, entendo que preocupações em relação as possíveis pessoas sobreviventes do clã e os passos recentes de Eros requerem mais sua atenção. — você disse pegando seu colar que estava em cima da mesinha para colocar no pescoço.

— Sim, mas você também merece. Que tipo de sensei eu sou? — falou um pouco emotiva. Você havia notado que ela estava diferente de um tempo para cá, mas esperaria que ela se sentisse à vontade para te contar o motivo de estar assim, não queria forçar a barra. — De qualquer jeito... — a voz dela atraiu sua atenção de novo — O que você aprendeu?

— Eu posso liberar um pouco mais do meu poder do que o usual. Acho que já cheguei em cinquenta por cento. — você falou antes de suspirar e continuar a contar: — Também desenvolvi uma técnica nova que me permite tirar a dor da pessoa por um tempo caso ela esteja ferida. Consigo fazer isso só de manter os olhos fixos nela. Na verdade, tenho que a ter tocado de alguma forma, mas o contato visual também é importante. Eu consigo transferir minha energia para ela e assim a dor é amenizada. E também me aprimorei em luta corporal.

— Nossa. Isso tudo em um mês? — Psiquê perguntou arqueando as sobrancelhas em surpresa. Ela sabia que você iria evoluir, mas não imaginava que seria com tanta rapidez assim, ainda mais com os receios que tinha consigo mesma.

— Sim. — você suspirou ao tempo em que se sentava na cadeira em frente a sua penteadeira — Porque convenhamos... por mais que Satoru seja metido ele é extraordinamente talentoso, forte e um bom mentor. Merece o título que carrega de melhor feiticeiro jujutsu da atualidade.