Parte 2

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 Ele começou a contar a Thomas, que tudo começou, quando ele tinha 15 anos ( que por acaso é a idade que ele tem agora), ele sempre quis ter um irmão, mas sua mãe não queria ter mais filhos. E foi quando ele começou a estudar sobre paradoxos, e como sempre gostou muito de física; ele meio que começou a tentar construir uma "máquina do tempo" na garagem de seu pai. E foram muitos meses perdidos e frustrantes. Mas Tyler finalmente conseguiu, e voltou para o passado. Mas algo aconteceu, e ele ficou preso no tempo de Thomas.

Thomas estava fascinado com a história que Tyler acabara de contar.

- E porque você não constrói uma máquina do tempo aqui e volta para sua época. Afinal, eu também sempre quis ter um irmão. Eu nunca vou me acostumar com isso, nós somos a mesma pessoa, cara.

- É... que não é tão fácil assim. Eu procurei sobre viagens no tempo quando cheguei aqui, mas tudo que acho são teorias e nada concreto.

- Mas não é assim? Tudo que temos é teoria.

Um tanto estranho com a situação, Tyler assentiu.

- Você tem razão!

- E como eu te chamo? De Tyler ou de Thomas? Disse entusiasmado.

- Acho melhor Tyler. Não seria bom ninguém saber que sou um viajante.

Thomas assentiu, enquanto o fitava.

Os dois então, passaram horas conversando sobre viagem no tempo, e trocando conhecimentos, e quando perceberam já eram onze da noite, e Thomas precisava ir embora, pois tinha aula logo cedo pela manhã. E Tyler também.

Thomas pegou suas chaves, entrou no carro e foi para casa. Quando estava guardando o carro na garagem, ele novamente teve flashs em sua mente de vários relógios girando rapidamente em um vazio; mas dessa vez ele viu algo a mais. Era como se fossem almas, mas elas estavam com o que pareciam ser vestes rasgadas, e em seus pescoços haviam alguns relógios pendurados. E elas murmuravam "tic-tac" repetidamente. E com uma gargalhada alta de uma delas, Thomas saiu do transe, com sua respiração ofegante, e suando.

Thomas se recompôs, e saiu do carro.

Ele então tomou banho, e foi para seu quarto se deitar, pois amanhã era sexta, graças a Deus era o último dia de trabalho da semana, para ele.

Quando estava quase pegando no sono, seu celular apita, com uma notificação em um aplicativo de relacionamento que ele havia instalado há alguns dias. Thomas havia recebido uma curtida em seu perfil, de um cara chamado Luke. Ele então retribuiu a curtida, e mandou um "oi"; Luke o respondeu, e os dois então passaram a noite conversando. E isso fez bem a Thomas, pois ele andava muito estressado e cansado, e tudo que precisava no momento, era aliviar as tensões, e a conversa com Luke, o ajudou.

Já pela manhã, Thomas foi para o trabalho, e não ocorreu nada fora do normal. Sem flashs, e aquelas visões assustadoras que havia tido.

No final do dia, o celular de Thomas apita com uma notificação; era uma mensagem de Luke, o chamando para a sair. Thomas imediatamente o respondeu, e falou que ele poderia ir para sua casa mais tarde, se estivesse afim.

Luke disse que poderia depois da meia noite, pois ele trabalhava das oito e quarenta da manhã às três horas da tarde, em um call center, e das cinco e quarenta da tarde a meia noite, em outro call center, mas esse era em home office.

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