𝟏𝟐 | 𝐋𝐈𝐁𝐄𝐑𝐓𝐀𝐃𝐎𝐑𝐄𝐒

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— Também senti sua falta, Sarinha — digo com sinceridade e um sorriso no rosto. Arrastando minha mala até o porta-malas de seu carro e colocando lá. — Cadê o Gustavo?

— CT — ela informa, sentando no banco do motorista ao meu lado. — Mas ele vai pra casa na hora do jogo.

— Hoje é a final da Libertadores, né?

— Sim — Sarah me lança um sorrisinho malicioso antes de ligar o contato e dar partida. — Jogo do amor da sua vida contra os paranaenses.

— Para — peço, mas não consigo conter a risada. — Ele 'tá longe de ser o amor da minha vida.

— Não precisa mentir para mim, Lu. Não vou ficar no seu pé, sendo hipócrita em dizer com quem você deve ou não namorar.

— Mas eu realmente não estou e nem pretendo namorar com o Gabriel.

— Gabriel, hein? — Sarah sorri de novo. — Agora o chama assim? Parece que estão íntimos.

— Ele prefere que eu o chame de Gabriel do que Gabigol.

— Prefere? Para um caso de uma noite só, as preferências dele estão tendo importância para você agora?

Me calo, sem saber como responder e Sarah já começa a entender.

— Não foi um caso de uma noite só, né?

— Claro que foi — minto descaradamente. — Eu disse que não ficaria com ele de novo e não fiquei.

— Você está tentando me enganar? Ou enganar a si mesma?

— Não estou tentando enganar ninguém. É só que... tem coisas que eu preferia esquecer.

— Sua noite maravilhosa com ele? — Sarah ri, diminuindo a velocidade do carro ao passar por um obstáculo. — Me conta outra, Lu.

— É sério. Gabriel é marrento demais. Não faz meu tipo. Você sabe disso. E, aliás, eu estou investindo na minha carreira. Trabalhei a semana toda.

— E você não o viu nenhum desses dias no Rio?

— Por que? — ela sabe. Claro que sabe. Sarah é esperta demais para não ver a verdade estampada na minha cara. — Como você sabe?

— Eu vi um story dele. E olha que eu nem o sigo.

— Que story? — meu coração está batendo muito rápido de nervoso.

— Ele postou um vídeo seu no barzinho, cantando. Marcou você. Veiga mostrou pro Gustavo e seu irmão ficou bem puto, mas eu soube acalmar a fera.

— Mas não teve nada demais naquele story. Ele só estava, coincidentemente, no mesmo lugar do que eu. Ele gravou pra divulgar, só isso.

— Só isso, Luanna? — Sarah para no sinal vermelho e olha para mim com suspeita. — Não teve nada... demais?

— 'Tá bom — eu não vou conseguir mentir mesmo. — A gente ficou de novo.

— Então é o começo de um relacionamento?

— Não — respondo de imediato. — Foi a última vez, não vai acontecer de novo.

— Você disse isso da primeira vez e olha só, aconteceu de novo.

— Mas, olha — ergo uma mão e começo a contar os dias nos dedos —, já faz exatamente quatro dias que eu não o vejo e nem tenho qualquer tipo de contato com ele mesmo morando no Rio. É uma evolução eu diria, não?

— Eu diria que ele está focado pro jogo de hoje e quando a adrenalina passar ele vai te procurar. E vai acontecer tudo — ela enfatiza as próximas palavras como se estivesse as enterrando em meu peito — de novo.

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