07. O mundo dele continuará girando

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— Realmente — disse Anthony, aproximando-se do companheiro de casa. — Então, quando eu tive a Gripe do Gato Preto durante uma semana, pedi emprestado apenas as transcrições e você disse "não"...

— Eu sou Phineas Borgin — Phineas aproveitou a abertura como uma oportunidade para se apresentar. Phineas, além de ter os traços Alfa de altura, ombros largos e músculos avantajados, tinha também cabelos escuros e oleosos.

Ele deu um passo em direção a Hermione enquanto falava e ela recuou com cuidado para manter a distância.

Ela olhou para ele.

— Seu pai tem uma loja na Travessa do Tranco? — Ela perguntou.

Phineas piscou.

— Sim... — E depois disse devagar: — Somos negociantes de antiguidades.

— Eu conheci seu pai — Hermione disse com um sorriso fino. — Velho amigo de Lucius Malfoy, acredito. Ele ainda tem o Armário Sumidouro?

Phineas ficou visivelmente desconfortável.

— Eu não saberia lhe dizer — disse em uma voz tensa. — Por favor, dê-me licença. Acabei de me lembrar de algo que preciso resolver.

Phineas se virou e correu para longe.

Hermione olhou de volta para Peter e Anthony, que ainda estavam distraídos um com o outro. A discussão seguira em frente e Anthony estava exibindo seu heroísmo na batalha de Hogwarts. Ela revirou os olhos.

Não lhe ocorrera que, ao ler em seu livro disse que Alfas lutariam por ela quando estivesse no cio, isso significaria que eles também estariam inclinados a exibições estranhas de dominação mesmo quando não estivesse. Os dois garotos estavam tão ocupados brigando um com o outro que pareciam ter se esquecido dela.

Aquilo resolveu o problema de como se livrar dos dois. Hermione fugiu e checou o Mapa do Maroto novamente.

Malfoy ainda estava no mesmo lugar quando ela saiu do buraco do retrato; sozinho em uma sala de aula abandonada na Torre Magnus. Hermione seguiu uma rotatória para evitar qualquer um e depois verificou três vezes se Malfoy ainda estava lá antes de dar uma forte batida e abrir a porta.

— Theo, eu não quero falar sobre Granger de novo. Cai fora — Malfoy rosnou por trás de uma pilha de livros enquanto ela o espiava.

Ela piscou. A cabeça de Malfoy levantou de repente e eles se entreolharam. Hermione sentiu seu estômago dar um salto mortal.

— Malfoy — ela disse rigidamente.

— Granger — ele respondeu com um leve aceno de reconhecimento. Sua expressão estava fechada e parecia um pouco ressentida. Hermione mexeu na porta.

— Eu-eu queria falar com você — ela gaguejou nervosamente.

— Obviamente — disse ele.

Hermione entrou na sala de aula e começou a fechar a porta atrás de si.

— Não! — Malfoy vociferou abruptamente.

Hermione olhou para ele bruscamente.

— Não feche a porta — disse ele com a voz tensa e uma mão fechada em punho. — Por favor.

Hermione soltou a maçaneta rapidamente.

Ele provavelmente se preocupava que pudesse esquecer suas diferenças novamente se ficasse em um espaço fechado ao redor dos feromônios dela. Ou talvez pensasse que ela pretendia pular sobre ele. Ela corou e mordeu o lábio inferior.

— Desculpe — disse ela.

— Está tudo bem — disse ele, parecendo relaxar gradualmente.

— Não, quero dizer, é por isso que vim falar com você. Sinto muito, sinto muito pelo que aconteceu — disse ela apressadamente.

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