Ela agora estava em um quarto de hotel, havia se passado alguns dias e ela já havia entendido toda a situação atual, em alguma cidade do qual não sabia o nome, com Klaus e Stefan, o homem de quem se alimentara, no quarto ao lado.

Klaus até tentara se aproximar ou conversar, mas ela se negava a sair do quarto e encarar o irmão.

E dado ao fato de que os outros não estão presentes, significa que estão em seus caixões, sozinhos, na escuridão e a única companhia sendo suas mentes. Depois de passar três séculos em um caixão, ela entendeu porque Kol tinha tanto medo de ir para lá, e sentiu a dor de Finn por passar nove séculos preso, sozinho, na escuridão, abandonado.

Ela queria tanto ajudar seus irmãos.

Ouvira uma batida na porta de seu quarto, e caminhou até a porta, abrindo apenas uma fresta da porta, dando de cara com Stefan.

- Oi.- Ele falou timidamente, ainda tentando lidar com o fato de que deixara aquela garota desconhecida se alimentar dele.- Klaus pediu para lhe entregar isso.- ele mostrou as diversas sacolas nas mãos.

Se conhecesse as marcas atuais, saberia que são todas roupas caras demais para uma pessoa poder comprar.

Chanel, Louis Vitton, entre outras marcas caríssimas, das quais ela desconhecia.

- agradeço-lhe..- Ela agradeceu timidamente, e Stefan percebera que ela ainda usava um dialeto antigo.

Stefan olhou para sua figura, ela parecia tão pequena e inocente, que o fazia duvidar de qualquer parentesco sanguíneo com Klaus. Mas ele não conseguia confiar 100% nela, porque era difícil confiar em alguém ligado ao Klaus, ele havia confiado em Elijah, e no final, ele escolheu proteger o Klaus.

Ele estava pronto para fechar a porta e deixar a garota sozinha, deixá-la se virar sozinha e resolver suas coisas, mas algo dentro dele dizia para dizer algo a ela, tentar conhecer ela melhor, já que aparentemente passariam algum tempo juntos com Klaus.

- Gostaria de ir tomar um café? - ele perguntou e logo se arrependeu quando a viu olhar para ele com um olhar questionador.

Então ele se lembrou que há 300 anos não existia cafeteria e se sentiu um pouco bobo.

- Eu ficaria encantada.- Ela respondeu formalmente, ainda teria que se acostumar com o fato de que as pessoas não falam mais assim.

Stefan esperou do lado de fora de seu quarto enquanto a garota trocava de roupa. Abandonando aquele vestido extravagante e vestindo roupas atuais. No momento em que ela saiu do quarto, ele não pôde evitar olhar, ela estava adorável. Ela usava um suéter branco e um blusa listrada azul clara, uma saia um pouco acima dos joelhos e um saltinho.

Ela estava com suas bochechas levemente coradas, não acostumada em mostrar tanto suas pernas, há 300 anos, mostrar as pernas era algo muito sexual para mulheres, mas não hoje, não mais.

- Me sinto estranha.- Ela revelou.- As garotas se vestem assim? - questionou ainda admirando sua própria roupa.

- Algumas vestem bem menos do que isso.- Stefan riu levemente e ela assentiu.

Ele andaram lado a lado pelas ruas da pequena cidade e logo chegaram a um cafeteria, não estava muito lotada, eles entraram e se sentarem um pouco mais no fundo, não queriam chamar atenção.

𝐀𝐧𝐠𝐞𝐥, Stefan SalvatoreWhere stories live. Discover now