Capítulo 4

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— Bom dia. — Falou Carolina pondo a cabeça para dentro do escritório de Oswaldo.

— Bom dia, Carolina. O que faz aqui a esta hora? Não deveria de estar na faculdade? — Perguntou ele intrigado.

— Hoje não teve aula. Estão fazendo dedetização. Aí, aproveitei para te incomodar um pouco.

— Entre e diga o que deseja. — Respondeu ele fazendo gestos para que ela se aproximasse.

Carolina entrou e fechou a porta e virou-se para ele.

— Vim saber se você pode me dar uma ajudinha com um trabalho. — Falou de frente para ele segurando seu note com as duas mãos na frente do corpo.

Ele não pode deixar de observar aquele jeito dela tão simples, sem maquiagem, os cabelos presos num rabo de cavalo, jeans e uma blusa que de tão leve era quase transparente

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Ele não pode deixar de observar aquele jeito dela tão simples, sem maquiagem, os cabelos presos num rabo de cavalo, jeans e uma blusa que de tão leve era quase transparente. Ela mais parecia uma adolescente e não uma jovem mulher.

Oswaldo pigarreou e disse:

— Mostre o que você tem e diga o que deseja.

— Na verdade eu já fiz o trabalho. Quero saber a sua opinião.

— Então, vamos lá. — Falou estendendo a mão para que ela lhe passasse o note. — Sente-se.

Carolina sentou-se na cadeira em frente a dele e ela abriu o note para que os dois pudessem ver o projeto que ela havia executado.

— Humm, aqui você precisa melhorar. Tem que mostrar ao seu cliente que fechar com você é melhor que fechar com o seu concorrente. Seu concorrente é outro colega ou o professor?

— Colega. Creio que o cliente será o professor.

Enquanto Carolina fazia as anotações seu note travou. Ela tentou destravar, reiniciar, mas ele não dava sinal de que iria colaborar com ela.

— Não estou conseguindo. Não sei o que pode ter acontecido para dar esse pau.

Oswaldo que a observava tentar de todas as formas conhecidas fazer seu note tornar a ligar, não pode deixar de notar seu olhar desanimador,

— Um momento. — Falou para ela tentando tranquiliza-la. E ligou para sua secretária.

— Cristina, por favor, peça para que venha um técnico da TI a minha sala agora mesmo. — E desligou.

— Ainda bem que isto aconteceu aqui. Já pensou se fosse no meio de sua apresentação?

— Nem me fale. Nesse aspecto você está certo. — Respondeu ela reconhecendo a seriedade da situação.

— Com licença, bom dia. — Falou o técnico.

— Bom dia, André. Por favor, veja o que você pode fazer por este aparelho. — E apontou para o note que estava em cima da mesa.

Festa de CasamentoWhere stories live. Discover now