Bem se diz que não se pode construir uma felicidade onde o inicio começa com uma mentira, que mesmo que o passado esteja enterrado, ele existiu e não se pode mudar esse fato
estando finalmente em casa depois de um dia corrido e estressante, nada era mais relaxante do que tomar um bom banho e depois ouvir minhas músicas favoritas, nada de barulhos, interrupções, falatórios, nada, apenas meu precioso e adorado silêncio, pude trabalhar mais no projeto e deixar tudo bem adiantado, não sei como e nem onde mas Lídia conseguiu finalmente achar alguém perfeita que conseguia sempre deixar tudo da mesma forma como eu gostava, nos mesmos lugares e na mesma ordem
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Na medida em que as coisas iam sendo concretizadas, mas corridos eram meus dias, a rede de boates minha e de Gustavo estavam indo muito bem, fora o fato de minha meio irmã ficar sempre no meu pé, posso dizer que as coisas estavam muitíssimo bem pra mim, eu estava indo pra casa quando recebo um telefonema da delegacia me informando que tinham achado meu relógio de ouro, nem eu sabia que tinha perdido, achei estranho porque não costumo usar esse tipo de relógio pra ir a todo lugar, mas mesmo assim fui até a delegacia
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Quando cheguei fui conduzido a uma sala, na porta sentado estava um garotinho que ao me ver começou a me dizer desaforos
policial: a sala fica por aqui
Daniel: minha irmã não é ladra não seu mentiroso, riquinho metido a besta, seu......
policial: pare com isso garoto ou vou te prender
Daniel: não pode me prender sou uma criança e não estou falando nada com o senhor mas com aquele mané
Yan: me chamou de que seu pirralho?
Daniel: melhor pirralho que idiota, um dia eu vou crescer e virar adulto, já você vai ser apenas um velho mais idiota ainda
Yan: tem certeza que isso aí é uma criança? para mim parece um anã disfarçado
Daniel: e para mim você é satã
Yan: que?
o garoto parecia que estava possesso pelo diabo, não parecia ser uma criança pela forma como falava e pelo que falava, de repente a garota sai da sala e puxa ele pelo braço reclamando com ele, foi aí que ficou explicado que a falta de modos era de família
