Depressão

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ase que instintivamente abracei-o, eu não relutava a ele sentia algo diferente na presença dele algum tipo de conforto estranho, ele retribuiu o abraço com carinho alisando as minhas costas com as mãos , seu carinho me confortou e eu quis ter aquele abraço quando me sentisse sozinha.

- obrigada pelo convite senhor Átilah – sorri sinceramente.

- meu filho também agradeceu bastante minha querida – disse sentando-se – mas não aceito que me chame de senhor , sei que já vivi muito mas o titulo de senhor deixa meus ombros ainda mais pesados, me chame somente de Átilah.

Zaym puxou uma cadeira para mim ao lado direito de seu pai, e sentou-se ao meu lado em frente a Marcus ao lado de seu pai.

- ok – respondi enquanto me acomodava.

- já conhece nosso amigo Marcus creio eu.

- sim nos conhecemos no sábado passado durante a festa- corei- eu meio que desmaiei.

Marcus fez sinal que tinha que sair e recebeu um aceno de cabeça de Átilah.

- sim sim já sabemos foi a primeira vez que você e Zaym se viram – ele juntou as mãos sob a mesa – Zaym também desmaiou.

- ele o que – perguntei atônita virando bruscamente para encarar Zaym – ele não me disse que tinha desmaiado aquele dia.

- não disse – Átilah ergueu uma sobrancelha – com certeza esqueceu-se desse detalhe.

- pensei que não fosse relevante meu pai – Zaym parecia desconfortável com os olhares de questionamento – e ela não me perguntou.

- e havia necessidade de perguntar?– de repente me sentia irritada.

- me desculpe se julguei a informação equivocada incorretamente – ele segurou minha mão que estava sob a mesa me fazendo sentir a corrente de energia dele  e olhou fundo nos meus olhos tão fundo que senti como se ele estivesse dentro de mim– não fiz por mal.

Eu não poderia resistir aquele toque tampouco aquele olhar que desarmava qualquer reação que eu pudesse pensar em ter.

- da próxima vez compartilhe suas experiências comigo. – tirei minha mão delicadamente da dele para cancelar o fluxo.

- quer dizer que haverá próxima vez então. – dessa vez ele me pegou.

- não sei – sorri.

Foi o que consegui responder na hora.

 Mal pude me acostumar a presença de Átilah, e Zaym entraram mais pessoas na sala, uma garota de cabelos vermelhos e pele extremamente branca que carregava uma travessa com arroz e vestia calças jeans e uma camisa de banda de rock, um rapaz negro alto  de músculos saltando sob a camisa de botões branca que carregava uma molheira de louça e Marcus que vinha carregando uma grande assadeira com alguma carne assada nela.

- não ataquem ainda pois faltam as batatas gratinadas – disse Marcus enquanto organizava a mesa – se você tocar no meu  cozido eu te mato Zaym. – ele virou- pra mim – ele tem costume de roubar comida antes da hora sabia.

Eu dei uma gostosa gargalhada quando Zaym corou de vergonha ao meu lado.

- obrigada por acabar com minha reputação Marcus – o sorriso de Zaym era fácil.

Enquanto a garota sentava-se ao lado da cadeira antes ocupada por Marcus o rapaz conversou algo em voz baixa no ouvido de Átilah.

-pode ficar a vontade Trevor – Átilah acenou com a cabeça – creio que nosso jantar não terá a presença de todos da fraternidade, lamento.

LUX MEA o renascimentoWhere stories live. Discover now