Assim como o vento
o peito se acalma
como uma folha que cai da arvore
e em ziguezague se instala
no chão firme de raízes
que se espalham
A escrita e a fala
da alma
ainda clamam
mas com calma
Lembramos quem somos
e o vento do peito
agora brisa calma
acalenta o rosto e afaga
As antigas palavras
de dor
são mais uma vez tratadas
com mel
até ficarem doces
mornas e calmas
para serem guardadas
de novo
no peito que sara