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Erasmo Carlos – Convite Para Nascer de Novo
          	
          	
          	“Houve um tempo em que eu chorava quase todo dia
          	Dando linha a uma vida extremamente chata
          	Com a vontade disponível de não existir
          	Houve um tempo em que eu morava com minha tristeza
          	Era amigo e confidente das manhãs sem sol
          	Prisioneiro de mim mesmo, sem poder fugir
          	De repente o infinito de uma coisa boa
          	Começou devagarinho a orbitar em mim
          	Como num conto de fadas dos irmãos Grimm
          	Era um universo puro de uma pessoa
          	Que me viu um mundo morto portador de vida
          	Como um beija-flor perdido no próprio jardim
          	
          	Era um momento claro de fazer saudade
          	Um encontro do destino com a felicidade
          	Formidáveis primaveras de estações sem dor
          	Parecia uma chance pra nascer de novo
          	Uma plenitude mansa que acendeu a chama
          	De incontáveis alegrias vindas do amor
          	Foi assim que eu mergulhei no mar daquele afeto
          	Esquecendo a fé sem rosto do meu peito inquieto
          	Vendo os seios sobre a mesa que jorravam mel
          	E ouvindo interjeições de sentimentos puros
          	Investi na sensações de emoções sem juros
          	E ganhei um universo pra chamar de céu
          	Oh oh
          	
          	Parecia uma chance pra nascer de novo
          	Uma plenitude mansa que acendeu a chama
          	De incontáveis alegrias vindas do amor
          	Foi assim que eu mergulhei no mar daquele afeto
          	Esquecendo a fé sem rosto do meu peito inquieto
          	Vendo os seios sobre a mesa que jorravam mel
          	E ouvindo interjeições de sentimentos puros
          	Investi na sensações de emoções sem juros
          	E ganhei um universo pra chamar de céu
          	
          	Oh oh oh
          	Oh oh oh
          	Ganhei um universo pra chamar de céu
          	Ganhei um universo pra chamar de céu
          	Pra chamar de céu
          	Pra chamar de céu
          	Ganhei um universo pra chamar de céu
          	Que jorrava mel”