bel

a girl has no name.
já dizia a pensadora contemporânea arya stark.
cansada de se sentir refém de seus medos e escondida por trás de um pseudônimo, bel publica seus devaneios.

é insegura, vive em um constante estado de adoração ao que escreve e uma vontade louca de excluir tudo e desaparecer, voltando ao princípio, onde ninguém, além de suas páginas, conhecia o conteúdo de sua mente.

ela prefere falar sobre si, em uma biografia, em terceira pessoa porque pode fingir que ela é mais um de seus personagens, tornando o trabalho de se descrever muito mais fácil e menos assustador.

bel é apaixonada pela mente humana e, em busca de conhecê-la, cursa psicologia. mas agora, em seu quarto período, já está sonhando com uma segunda graduação em letras.

ela também tem a memória terrível, então é provável que, nesse exato momento, ela já esteja graduada e já tenha passado há muito dos seus vinte e um anos, mas a biografia permanece atrasada.

carioca da gema, dona de um sotaque caprichado no "s" arrastado. nascida em 1997, se incomoda com o fato de todo mundo dizer que ela parece ser mais nova do que realmente é. ela também é boca suja demais e fala palavrão pra caralho.

apaixonada por seu cachorro, só vive de chamego com o york, que não pode vê-la deitar que já vai correndo dormir em cima dela.

para os loucos dos signos: bel é virginiana, mas não tem nada a ver com o signo. uma prova disso é o seu quarto tão desorganizado quanto sua cabeça.

uma palavra que a define é: textão. ela não sabe escrever, nem falar, pouco.

se bel fosse uma personagem de série seria robin scherbatsky: de durona só tem a pose, não acredita em milagres, nem sonha com uma família. além de ter o famoso ex boy lixo que não cansa de passar vergonha e correr atrás dela.

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