Os pés sangravam conforme ela corria desesperada por galhos, folhas e pedras. O ar estava quente e cheio de fumaça, vindo diretamente do vilarejo que pegava fogo a poucos metros dali. Ela respirava aquele vento que açoitava seu rosto na corrida, entrando e queimando seus pulmões e a garganta. Como haviam feito com eles. Como haviam feito com todos eles. Sua família. Seu povo. As lágrimas corriam pelo branco do rosto traçando fios entre as cinzas pretas que o haviam pintado. Os músculos gritavam, as pernas começavam a tremer perdendo força e ela rezou. Rezou para a Mãe que a ajudasse e a protegesse. Rezou para que a Mãe lhe desse forças o suficiente para conseguir correr por mais algumas horas. Para não parar nunca mais. Para fugir para bem longe dali. Longe do banho de sangue. Longe da guerra e daqueles que queriam proibir a magia. *** A história ainda não foi revisada. Plágio é crime , tenha sua própria criatividade.