UM SINAL

By auauderabia

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Essa é uma adaptação de uma fic baseada em Crepúsculo. Fanfic escrita por CaraNo, traduzida por Amanda Satu... More

PRÓLOGO
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO IV
Capítulo V
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO XXI
CAPÍTULO XXII
CAPÍTULO XXIII
😁😁
ADAPTACÃO NOVA

CAPÍTULO III

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By auauderabia

PdVR

Meio de Outubro de 2020

A Bianca esteve com Laura já há dois meses e tem sido... difícil.

Ela vem todo dia um pouquinho antes das cinco, e depois de uns cinco ou dez minutos de conversa fiada, a Laura exige sua atenção.

Elas são como unha e carne.

Isso é o que eu descobri da Bianca até agora, e não é muito. Ela tem dezenove anos, bem, agora vinte. Ela odeia ser o centro das atenções. Eu descobri isso no dia 15, seu aniversário, quando a felicitei. Ela contorceu de leve o rosto e saiu com Laura.

Ela mora em Chinatown, onde divide o apartamento com sua amiga Mariana. Ela não só é uma amiga para Laura, como também é uma grande inspiração, especialmente no seu escape criativo, que é a pintura. Bianca a incentiva, ajuda e ensina coisas novas o tempo todo. O que prova que Bianca é uma provedora nata. E sempre presente. A maneira como ela sugere sutilmente algo a Laura sem que com isso ela se sinta inadequada. Ou o jeito dela de encorajar Laura a assistir seus DVDs sobre linguagem de sinais sem que ela se sinta obrigada a fazê-lo.

Ela faz com que aprender seja algo divertido pra minha menina, e é maravilhoso de ver. Sim, eu fico vendo algumas vezes. Me processa, porra.

Por exemplo, na primeira semana de Bianca, eu as peguei na cozinha, conversando sobre os sinais de seus nomes.

Flashback

Eu fiquei junto ao batente da porta, sorrindo feito boba, enquanto minha menina explicava o gesto que eu tinha pra ela - ao invés de soletrar seu nome.

*Eu sou a princesa da mamãe* Laura sorriu orgulhosa, e mostrou como eu faço a letra P de princesa em cima do meu coração. *... Em cima do coração dela porque ela me ama demais.*

Foi bem emocionante vê-la.

E ver Bianca com um sorriso tão largo pra minha menina foi... demais.

"Claro que ela te ama, Laura. Você é uma fofa," Bianca respondeu com um sorriso enorme, e eu podia jurar que sua voz estava embargada com... ãhn... emoção?

"Eu posso ter um gesto pra você também?" Bianca lhe perguntou excitada. E Laura, empolgada também, balançava a cabeça freneticamente de acordo.

Bianca pareceu pensar um pouco, até bateu o indicador no queixo, fazendo com que Laura se acabasse em risadinhas excitadas, e eu não podia desgrudar os olhos por nada.

A morena então se decidiu e sinalizou "Querida" com a letra L de Laura e eu... fiquei boba. Completamente tomada por... algo. Mas eu senti em meu peito.

*Pode ser?* Bianca perguntou, e eu segurei a vontade de rir da pergunta absurda, porque eu sabia que Laura ia adorar. E eu estava certa. Minha menina abriu um sorriso tão grande, que eu achei que seu rosto partiria ao meio.

*Sim!* foi sua resposta. *Eu posso ter um pra você também?*

"Claro," Bianca retrucou, seus olhos brilhando com excitação novamente.

Em segundos Laura gesticulou a letra B.

Sobre o seu coração.

Eu engoli em seco e voltei para o meu quarto.

Fim do Flashback

Então sim, às vezes eu fico vendo as duas.

Mas eu faço parecer casual ou sem querer. Sutil pra caralho, modéstia à parte. Para a Bianca eu devo parecer uma pessoa que gosta muito, muito de café, porque Deus sabe o quanto eu saio da sala de música por causa disso... muito.

Bem, Laura a ama, claro.

E sim, Manu e Gizelly estavam só "passeando aqui por perto"... algumas vezes.

Elas acham que ela é ótima pra Laura.

É eu também acho.

E o que mais eu sei sobre a Bianca?

Nada. É só isso.

Eu sei seu nome, sua idade, onde ela vive, o que ela estuda, e a ótima amiga e provedora que ela é pra Laura.

Se eu tenho perguntas? Ah sim. Um milhão ou dois.

Mas Bianca é uma pessoa aberta. Isso é fácil de ver, e ela está sempre feliz, mas eu não sei como lhe perguntar nada sem parecer... interessada.

Não que eu esteja interessada nela nesse sentido... bem, isso é mentira.

Merda.

Hora de me confessar.

Eu virei uma adolescente com os hormônios à flor da pele. E eu tenho tomado bastante banho. Bem, bem gelados.

Mas eu me recuso a me masturbar pensando nela, porque isso faria de mim uma pervertida mais tarada ainda do que já sou.

Isso quer dizer que eu 'tô sempre com tesão, porque toda vez que eu tento me tocar, a imagem de seu corpo aparece na minha cabeça como mágica, e daí eu desligo a água quente.

Eu estou ficando louca, pra ser bem honesta.

E nem me fale daquelas bochechas coradas dela. Sim, eu reparei, e está de pouquinho em pouquinho me enlouquecendo. Eu não consigo entender porque ela fica corada. Às vezes é quando ela chega, às vezes é um pouquinho antes de ela ir embora, às vezes é quando eu vou pegar a porra do meu café, e às vezes é depois de dizer boa noite pra Laura.

Não consigo mesmo entendê-la.

Mas eu quero. Deus, como eu quero.

E não ajuda em nada o fato de ela saber tudo sobre mim. É, a Manu abriu a matraca e falou tudo, incluindo o fato de eu ser bissexual. Não me incomoda, porque eu não tenho nada do que me envergonhar. Eu só queria também ter alguém que abrisse a matraca pra mim sobre a Bianca

E por último, mas não menos importante.

O jeito que a Bianca se veste.

Normalmente são aquelas calças apertadas de lycra e camisetas justas, já que ela vem direto depois da aula, mas às vezes...ah, às vezes era jeans colado e uma blusa sexy.

Aquela bunda é de outro mundo. Seus seios são... de outro mundo também. É tudo de outro mundo. Seus olhos lindos, seu corpo esguio, seu decote, sua pele, seu sorriso radiante, o jeito que seu rosto todo se ilumina quando ela vê a Laura... sua boca... sua voz... é...

Hora de um banho de água fria.

****

*Quando, mamãe?*

Eu lhe lancei um olhar sério e ela entendeu.

Ela estava ficando preguiçosa e estava deixando de fazer tanto os movimentos de palavra com a boca, como as expressões faciais necessárias pra que ela pudesse aprender mais ainda. E eu sabia que ela sabia disso.

*Quando, mamãe?* ela repetiu, dessa vez movendo sua boca.

*Muito bem, Princesa. Estou muito orgulhosa de você.* disse-lhe sorrindo. *A Vivian e a Katie já estão vindo*

Ela assentiu com a cabeça e correu para o balanço.

Nós nos encontraríamos com Vivian e sua filha aqui no parque como sempre fazíamos toda manhã de Sábado. E eu e ela estávamos necessitadas da nossa seção de fofoca.

Vivian e eu nos conhecemos há alguns anos quando levávamos nossas meninas na mesma creche, e quando as duas fizeram amizade, nós fizemos também.

Ela é tão minha irmã como a Manu e Gizelly são, até mais pelo tanto que temos em comum. Não só com nossas filhas, mas estamos ambas na indústria musical também. Eu como compositora, e ela como produtora e técnica. E na verdade a gente até trabalha junto em alguns projetos, por isso a gente se vê quase todo dia. No entanto, trabalho dá trabalho, por isso nossos sábados são importantes.

Laura e Katie brincam juntas, e eu e Vivian desabafamos.

Ela sabe da Bianca, claro, e ela sabe que eu vou tagarelar sobre ela hoje, e eu sei do problema dela.

Chama-se divórcio.

Vivian está se divorciando de sua esposa, Marcela, e Deus sabe que ela precisa de todo o apoio possível. Eu pude prever no momento em que eu conheci a Marcela.

Ela não é um Daniel, mas não foge muito disso não. E eu previ isso. Vadia nojenta. A Marcela quer que a Katie faça todos os exames possíveis e imagináveis para ver se "dá um jeito na Katie".

Me dá arrepios só de pensar na Marcela e no Daniel.

A Vivian pensa como eu sobre isso.

É claro que a gente já fez alguns testes, mas eu me recuso a deixar Laura passar por procedimento atrás de procedimento, em que cutucam, puxam e esticam pra no final ela se decepcionar quando não der em nada.

Eu quero que minha filha viva a infância dela sem ficar o tempo todo em consultórios, e se um dia, quando ela crescer, a Laura quiser passar por tudo isso, vai ser com plena consciência das consequências e ramificações. Resumindo, quando tiver maturidade suficiente para entender, ponto final.

Laura e Katie podem ter uma infância maravilhosa do jeito que são, mas se elas passarem por toda aquela putaria e não der certo, nunca mais vão poder ter sua infância de volta.

Se a Laura e a Katie decidirem que elas querem passar por isso quando forem mais velhas, e de fato funcionar, a infância delas ainda assim terá sido maravilhosa.

E há também o problema chamado esperança. Eu e Vivian sabemos que é possível ter esperança mesmo quando as chances são pequenas. Mesmo se eles te dão um mísero por cento de chance de sucesso, como mãe, você facilmente põe toda a sua esperança nesse um por cento. E isso não é algo que você quer nem pra você nem pro seu filho.

Voltando ao assunto.

A Vivian está se divorciando, e a briga sobre a Katie é o motivo.

Então eu sei que hoje ela vai tagarelar sobre isso.

Minha pulseira vibrou, e meus olhos rapidamente buscaram Laura, que estava acenando contente da caixa de areia.

Eu acenei de volta, rindo levemente.

Essa menina me tinha na palma de suas mãos.

O seu cabelo é um pouco mais escuro que o meu, a maior parte de suas feições são minhas. Cabelo loiro – um pouco cacheado - meus olhos verdes e pele clara.

O que ela tem meu completamente aperfeiçoado é meu sorriso torto. E eu tenho que dizer que o dela é muito mais fofo que o meu. E ela até tem covinha.

*Te amo, Princesa* sinalizei pra ela.

Eu escutei sua risadinha enquanto ela sinalizava de volta *Te amo, mamãe*

Momento suspiro contente.

"Rafaella," escutei uma voz arrastada familiar atrás de mim.

Antes que eu pudesse me virar na direção de sua voz, um pequeno corpinho me agarrou. Ou melhor, minha perna.

Olhando pra baixo, eu ri ao ver o sorriso bobo de Katie.

"Oi, pequena," eu ri. "Como vai seu dia?"

*Bom! Cadê a Laura?*

Eu apontei com a cabeça na direção dela. "Perto do balanço. Cuidado, 'tá bom?"

Ela assentiu revirando os olhos e partiu na direção da minha menina.

Katie era um ano mais velha do que Laura, e Deus lhe ajude se você não a tratasse como uma daminha. Adorável e lindíssima, mas petulante como ninguém. E muitas coisas eram óbvias para ela. Ah, e se você tocasse no cabelo dela, mesmo que sem querer, você pagaria por isso.

"Vivian" sorri me virando pra ela, e quando virei "Puta merda, você tá com uma cara horrível"

"E eu não sei" ela suspirou cansada.

Com olheiras e o cabelo todo bagunçado, eu diria que ela não dorme há alguns dias.

"Quer sentar?" Eu perguntei apontando pra uns bancos perto da gente.

Ela assentiu com a cabeça.

Uma vez sentadas, eu comecei a me preocupar um pouco, porque não importa o que houvesse, a Vivian sempre via o lado bom das coisas.

"Eu perguntaria quem morreu, mas acho que foi a Marcela que fez alguma coisa?"

"É, pode-se dizer que ela fez algo" ela bufou revirando os olhos.

Como a Katie.

Suspirando de novo, ela explicou. "Eu acho que ela vai embora"

E meu, eu sabia o que ela queria dizer.

"Ela disse que se a gente não fizesse todo o possível pra que Katie voltasse a ouvir, ela ia se mandar. Disse que dói demais." Ela respondeu com sarcasmo.

"Vaca filha da puta" eu murmurei. "Isso é chantagem, Vivian."

"Eu sei, e eu não tenho uma porra de ideia do que fazer, porque eu não quero que a Katie passe por aquela merda toda, mas...eu não quero ser o motivo de sua mãe não estar mais aqui" ela gemeu frustrada.

Não precisa nem dizer que a gente ficou conversando sobre toda a merda pela qual ela está passando, porque meus problemas parecem brincadeira de criança comparados ao dela. E divórcio é uma coisa, porque Katie ainda teria as duas mães por perto, mas se Marcela desse no pé... isso eu conheço bem.

Meu pulso vibrou, e de rabo de olho pude ver Vivian reagir à sua pulseira também.

Depois de passar os olhos pelo parque, achei as garotas mais longe, mas elas não estavam sozinhas.

Merda.

"Quem é aquela?" Vivian perguntou e apontou para a morena.

"Aquela é a Bianca." Eu suspirei.

E pelo jeito, ela também é passeadora de cachorros.

Laura e Katie acenavam freneticamente para nós, e eu decidi que estava na hora... "Deixe-me lhe apresentar para o meu pesadelo" murmurei.

"Pesadelo ou fantasia?" Vivian riu enquanto nos levantávamos.

Deus como a quero.

Enquanto nos aproximávamos, não pude deixar de notar que Bianca estava completamente imersa numa conversa sobre se os cachorros podiam ou não falar, e a Katie estava convencida de que eles podiam.

Laura hesitava.

"Ela parece ótima com elas," Vivian comentou, obviamente vendo os gestos também.

"É, ela é perfeitamente perfeita pra caralho" ri sem humor.

Ela realmente era perfeita com Laura, e não hesitou em incluir Katie na conversa. Eu só queria que ela não fosse tão perfeita aos olhos da mãe da Laura. Ou seja, eu.

"Oi, Rafa," Bianca me cumprimentou, com um grande sorriso.

Eu briguei contra a vontade de gemer por causa de como a voz dela me afeta.

"Bia" respondi com um aceno de cabeça... e um maldito sorriso. "Também no parque essa manhã?"

"É" ela riu. "Eu passeio com cachorros dois Sábados por mês" ela acrescentou, sorrindo para três cachorros de porte médio.

"Ah, essa é a Vivian, e você já conheceu a Katie," disse, lembrando da minha educação. "Vivian, essa é a Bianca, babá da Laura."

"Prazer em conhecê-la, Bianca." Vivian disse com a voz arrastada, usando do seu charme sulista ao extremo enquanto beijava a porra da mão dela. "Eu ouvi falar... tanto de você".

Babaca.

"É um prazer conhecer você também, Vivian. Mas eu preciso dizer... sua filha tem todo o charme da família." Ela piscou.

"Jesus," eu ri, chocado com sua rapidez na resposta. "Você ta ficando enferrujada, Vivian."

"Hmph" foi a resposta brilhante dela.

Mas ela se impressionou com a Bia também. Foi fácil de notar pela sua postura relaxada.

"Então, um encontro pra elas brincarem?" a morena perguntou, sorrindo para as meninas, que brincavam há alguns metros.

"Isso aí. " Assenti. Eu não precisava dizer que era meu momento de fofoca com a minha amiga também.

"Todo Sábado de manhã" Vivian acrescentou.

"E quais são os planos pra esse Sábado de sol?" Bianca continuou a conversa.

Eu achava isso perfeito. Conversar isso é.

Talvez eu conseguisse descobrir algo sobre ela.

"Nada demais." Dei de ombros. "A gente normalmente toma sorvete depois, mas acho que isso não vai mais rolar, já que é quase Novembro." Sorri.

Ainda estava agradável, e uma jaqueta fina ou moletom já dava pro gasto, mas não ficaria assim por muito mais tempo.

"E você?" Perguntei.

Por favor, me dá pano pra manga.

"Bem, essa noite uns amigos vão pra balada, e acabaram minhas desculpas, então eu tenho que ir." Ela riu.

"Não curte muito balada?" Eu sorri, feliz de poder adicionar isso à minha lista.

"Não, nem um pouco." Ela riu "Barzinhos eu curto, mas balada não."

Devidamente anotado.

"Mas além disso" ela suspirou "Nada demais também.. ah! Eu fiquei de encontrar minha amiga que mora comigo aqui em alguns minutos pra gente tomar um brunch, mas a gente vai ficar de preguiça o resto do dia."

"Nada mal." Eu sorri. "Então é a Mariana?"

"É" ela disse olhando por cima do meu ombro. "E por falar nela..."

Vivian eu viramos e vimos uma mulher - tão pequena quanto a Bianca - andando em nossa direção com um sorriso imenso. Estava vestida como a amiga: jeans apertado, um moletom... mas a Bia usava uma boininha adorável que a deixava... é, eu já disse linda algumas vezes.

"Bianca! Eu sei que você adora criança, mas dando em cima das mães? Já não é demais?" Ela riu enquanto se aproximava.

Mais uma coisa pra minha lista. Bianca adora criança. Aparentemente adora mesmo.

"Até parece." ela respondeu, balançando a cabeça sorrindo. "Mariana, essa é a Vivian e a Rafaella... E essa é a Mariana."

"Pera aí. Rafaella? Mãe da Laura?" Mariana perguntou de olhos arregalados.

"Hmm, sim," Bianca disse... e corou!

"Uau, você não tava exagerando," Mariana murmurou passando os olhos sobre mim.

E o que isso quer dizer? A Bianca falou de mim?

Meu Deus, eu pareço uma adolescente.

"Prazer em conhecê-la, Mariana." Eu disse educadamente, oferecendo minha mão.

"Bom te conhecer também, Rafaella. É bom dar um rosto pra todas aquelas histórias." Ela piscou. "E sua amiga também é uma MILF* deliciosa?" Ela perguntou, olhando pra Vivian como se ela fosse algo de comer.

(*MILF = Mom I'd like to fuck = mãe que eu gostaria de foder)

"Cala essa porra dessa boca, Mariana." Bela disse baixinho, entredentes. "Ela é a mãe da Katie, se é isso que você quer saber."

E então a Vivian acionou seu charme novamente, e Bianca sussurrou algo que parecia com "Rafaella é que é a MILF".

Eu teria que lembrar de procurar mais tarde o que é uma MILF.

Os cachorros se fizeram presentes, provavelmente impacientes, e então, depois da Vivian jogar charme pra caralho na Mariana, ela e Bianca disseram tchau.

E foi aí que os olhos da Vivian saltaram das órbitas. Simplesmente porque a Mariana disse tchau em linguagem de sinais.

Essa era uma das poucas coisas que eu já sabia. Bianca e Mariana cresceram juntas em Washington, e passaram cada minuto juntas, o que fez com que Mariana aprendesse um pouco de linguagem de sinais para se comunicar com a mãe de Bianca

Ela não era fluente, mas gostava de aprender.

"Por que você não olha no Google, idosa?" Vivian tirou um sarro.

"Idosa?" Eu perguntei, erguendo uma única sobrancelha para ela. "Você sabe que é três anos mais velha que eu, né?"

"É, mas eu conheço a gíria, e você não. Entra no Google. Você vai ganhar o dia."

E enquanto a gente voltava aos bancos, eu peguei meu iPhone e abri o Google.

E ganhei o dia.

É, eu gostei imensamente. E aquela parte do meu corpo também.

A Bianca acha que eu sou uma MILF?

Banho quente ou gelado? Banho quente ou gelado.

🗼

Bom diaa meus amorees. Sim!  Oito horas da manhã e eu tô trazendo atualização pra vocês, porque vcs merecem.  Kkkkkk

E aí? O que vocês acham que vai rolar?

Haja banho gelado pra Dona Rafaella, hein?  Hahahahaha EU AMO! 

Volto jajá. 

Mas antes, vocês já foram pedir att. de Personal Contract ??? JULIA E CECÍLIA, EU PRECISO DESSA FIC PRA VIVER! 

Beijinhos 😘😘

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